“Paz é cada passo” entre os lançamentos da Editora Vozes
08/11/2019
Paz é cada passo
Thich Nhat Hanh
Paz é cada passo – O caminho da atenção plena é um livro de lembretes. Na correria da vida moderna, temos a tendência de perder contato com a paz que está disponível a todo instante. A criatividade de Thich Nhat Hanh se encontra na habilidade que ele tem de tirar proveito das mesmas situações que normalmente nos pressionam e nos antagonizam. Para ele, um telefone tocando é usado como um sinal que nos lembra de retornar ao nosso verdadeiro eu. Pratos sujos, luzes vermelhas e engarrafamentos no trânsito são amigos espirituais no caminho da conscientização. As nossas satisfações mais profundas, os sentimentos de alegria e de completude mais profundos estão tão próximos ao nosso alcance quanto a nossa próxima respiração consciente e o sorriso que podemos esboçar agora.
Thich Nhat Hanh começa ensinando como respirar conscientemente e estar consciente dos pequenos atos em nossas vidas cotidianas, depois nos mostra como usar os benefícios da atenção e concentração para transformar e curar estados psicológicos difíceis. Finalmente ele nos mostra a conexão entre a paz interior, pessoal, e a paz na Terra. Este é um livro de muito valor. Pode mudar a vida dos indivíduos e a vida da nossa sociedade.
Thich Nhat Hanh é um poeta, mestre Zen e ativista da paz. Nasceu no Vietnã, mas vive no exílio desde 1966, numa comunidade de meditação (Plum Village) que ele fundou na França. Foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz por Martin Luther King Jr. É autor de dezenas de livros com o intuito de aproximar os leitores das práticas e ensinamentos budistas. No Brasil, vários desses livros são publicados pela Vozes.
No caminho de Jesus
Álbum Litúrgico-Catequético – Ano A
No caminho de Jesus – Álbum Litúrgico-Catequético é um instrumento de evangelização que contribui no amadurecimento, formação e educação da fé. Seu objetivo maior é fortalecer a experiência de vida e de fé a partir da participação de catequizandos e seus familiares na celebração eucarística, como também pode ser um recurso para complementar os encontros de catequese e sua interação com a liturgia.
Neste álbum é proposto:
Ler o Evangelho de cada domingo em família.
Observar a realidade inspirando-se na leitura do Evangelho.
Realizar atividades que contribuem para construir o entendimento da Palavra de Deus que foi celebrada na comunidade.
Ilustrações com a finalidade de ajudar a unir fé e vida.
A dinâmica deste álbum visa ajudar a família a fazer uma experiência de aproximação com Jesus Cristo e sua mensagem, e ajudar catequizandos e familiares a assumirem o seu compromisso de colaborar com o Reino de Deus.
Ensinando os alunos a se ensinarem
Guy Claxton
O ponto principal do Ensinando os alunos a se ensinarem – O Método do Poder da Aprendizagem é a ideia de que é responsabilidade de todos os professores nutrir o aluno como aprendiz e cultivar aprendizes que tenham a mente “em forma”. A aprendizagem propriamente dita pode ser aprendida! A leitura deste livro ajudará os professores a entender com mais clareza como “todas as lições, todos os dias” modelam gradualmente a forma pela qual os alunos se veem como aprendizes e a sua compreensão do processo de aprendizagem. Essa é a beleza do Método do Poder da Aprendizagem. Não é um programa, uma disciplina, um anexo – é algo que todos os professores podem integrar à própria prática diariamente.
Guy Claxton desafia os métodos tradicionais de aprendizagem que existem em tantas das nossas escolas e apresenta uma estratégia cativante e prática para estimular o pensamento autêntico e a aprendizagem para todos. Ensinando os alunos a se ensinarem – O Método do Poder da Aprendizagem parte da crença de que devemos ultrapassar sistemas que categorizam e julgam as pessoas meramente pela habilidade de tirar boas notas em testes e provas ou aquela aprendizagem que promove o mito da ‘única resposta certa’ – e partir para culturas que se concentrem no ‘cultivo da confiança e capacidade de ser um bom aprendiz’. Claxton identifica e descreve a diversidade de forças essenciais a uma aprendizagem de sucesso e apresenta métodos práticos para transformá-las em prioridade.
Uma leitura essencial para aqueles que entendem a singularidade das capacidades em todos os seus alunos e gostariam de pôr em prática uma cultura de aprendizagem que as faça florescer – uma cultura de aprendizagem inclusiva e pessoal.
Guy Claxton é um cientista cognitivo especialista em expansibilidade da inteligência. É autor de vários livros sobre educação e aprendizagem. Tem formação nas universidades de Cambridge e Oxford, e é professor-visitante de educação do King’sCollege London.
O crisântemo e a espada
Padrões da cultura japonesa
Ruth Benedict
Em junho de 1944, Ruth Benedict recebeu a incumbência de estudar o Japão. América e Japão estavam em guerra. Era importante responder a um sem-número de perguntas sobre o inimigo. Foi-lhe solicitado utilizar todas as técnicas que pudesse, como antropóloga cultural, para esclarecer como os japoneses eram. Sua incumbência era difícil, pois é fácil, em tempo de guerra, condenar, indiscriminadamente, mas, muito mais difícil, tentar ver como seu inimigo vê a vida através dos olhos deles. Todavia, isso tinha de ser feito.
Contudo, o fato de que as duas nações estavam em guerra significava que Ruth tinha de renunciar à mais importante técnica dos antropólogos culturais: uma saída a campo. Não poderia ir ao Japão e viver em seus lares e observar as pressões e estresses de sua vida diária, ver com seus olhos o que era crucial e o que não era.
Como antropóloga cultural, a despeito disso, tinha confiança em certas técnicas e postulados que poderiam ser utilizados. Havia muitos japoneses na América que tinham sido criados no Japão, e ela lhes poderia perguntar sobre fatos concretos de suas experiências, descobrir como as julgaram, preencher com suas descrições muitas lacunas em nosso conhecimento que, como antropóloga, acreditava serem essenciais para compreendermos qualquer cultura. Ela acreditava que muitas das respostas que buscava estavam incrustadas nas regras e valores da cultura japonesa e poderiam ser encontradas, mais satisfatoriamente, por meio da exploração dessa cultura com pessoas que a tivessem realmente vivido.
Ruth Benedict (1887-1948) foi uma das figuras mais eminentes da antropologia do século XX. Seus livros profundamente influentes (Padrões de cultura e O crisântemo e a espada – Padrões da cultura japonesa) foram best-sellers quando da sua publicação e continuam a ser obras indispensáveis nos estudos culturais desde então.
Miséria da filosofia
Respostas à filosofia da miséria de Proudhon
Karl Marx
Miséria da filosofia é, no conjunto da obra de Marx, uma etapa de grande importância. É uma obra ao mesmo tempo de transição e de maturidade. Ela constitui, para ele, a primeira síntese entre uma filosofia metódica e uma economia política, ao mesmo tempo objetiva e concreta. Até então, Marx entendia essas duas disciplinas de forma separada. A experiência adquirida em Paris e Bruxelas, sua participação na organização do movimento operário francês e, além disso, suas primeiras ligações operárias internacionais e, sem dúvida, a reflexão sobre os erros de Proudhon, lhe permitem, pela primeira vez, apreender a realidade de forma mais completa e esclarecer outros aspectos ainda não tratados. O método marxista se revela apto a ser aplicado na vida real e na explicação da vida real.
Karl Heinrich Marx nasceu em Trier, Alemanha, em 1818 e morreu em Londres, Inglaterra, em 1883. Marx foi o último de sete filhos de uma família de origem judaica de classe média. Foi um intelectual atuante nas áreas da economia, filosofia, história, política e jornalismo, e sua obra influenciou todas as ciências humanas e sociais, bem como áreas diversas como a biologia, a arquitetura e o design, entre outras. Foi fundador da doutrina comunista moderna e considerado um dos maiores filósofos de todos os tempos.
Escritos seletos
Martinho Lutero
Lutero contempla a história como história da salvação, e considera os indivíduos sempre do ponto de vista do chamado à salvação. Sob esse enfoque a ordem das coisas humanas é facilmente aceita como a ordem querida por Deus, mas passa a ter um peso secundário dentro das precauções dogmáticas ou éticas do autor. É a partir do chamado à salvação que Lutero vai formar seu juízo sobre os indivíduos, o que o leva a constatações nada lisonjeiras a respeito dos que exercem o poder.
Martinho Lutero cursava a universidade em Erfurt quando, em 1505, decidiu tornar-se agostiniano. Foi ordenado sacerdote em 1507. Em 1512, em Wittenberg, recebeu o título de Doutor em Teologia. Grande biblista e pregador, defendia que a salvação só poderia vir de uma relação pessoal com Deus. Como criticava o abuso que a Igreja fazia das indulgências, foi obrigado a se retratar, em 1520, mas se recusou e foi excomungado. Continuou, porém, a tentar fazer os cristãos viverem mais plenamente a Palavra de Deus. Teve de tomar posições políticas. Aos poucos aglutinou em torno de si pessoas, levando ao que conhecemos pelo nome de protestantismo.
Escritos seletos
João Calvino
O Senhor, em todas as ações da vida, ordena, a cada um de nós, que atentemos para a nossa vocação, pois Ele sabe com quão grande inquietude efervesce o engenho humano, de quanta volubilidade é ele levado de um lado para outro, e de quão ávida é a sua ambição em abraçar diversas coisas ao mesmo tempo. Portanto, para que através de nossa estultícia e temeridade não se misturem todas as coisas de cima para baixo, Deus ordenou a cada um os seus deveres, em diferentes gêneros de vida. E para que ninguém ultrapassasse, temerariamente, os seus limites, Deus chamou de vocações a essas modalidades de viver. Portanto, para que os homens não sejam levados, às cegas, ao léu, por todo o curso de sua vida, o Senhor atribuiu a cada um sua força de viver, como se fora um posto de serviço.
João Calvino nasceu na França. Cursou a universidade de Paris, Orléans e Burges. Formou-se em Direito. Seu livro Instituição da religião cristã marca a sua adesão à Reforma e, na França, é considerado o “chefe do protestantismo francês”. Passa a residir em Genebra, onde, em 1541, organiza uma nova igreja. Reelabora então o seu principal livro e exerce uma influência cada vez maior no protestantismo europeu.