Vida Cristã - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Meditação diária

julho/2025

  • Grande esperança

    Somente na ressurreição de Cristo cada um de nossos destinos encontra o seu lugar no horizonte infinito da eternidade. Somente a sua Páscoa nos dá a certeza de que nada “nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus” (Rm 8,38-39). E dessa “grande esperança” derivam todos os outros raios de luz com os quais podemos enfrentar as provações e obstáculos da vida (cf. Bento XVI, Encíclica Spe salvi, 27.31).

    Papa Francisco – Mensagem para o XXXIII Dia Mundial do Doente

  • Descoberta de si no encontro do outro

    Vemos assim como no coração de cada pessoa se produz esta ligação paradoxal entre a valorização do próprio ser e a abertura aos outros, entre o encontro muito pessoal consigo mesmo e o dom de si aos outros. Só nos tornamos nós próprios quando adquirimos a capacidade de reconhecer o outro, e só encontra o outro quem é capaz de reconhecer e aceitar a própria identidade.

    Papa Francisco Carta Encíclica Dilexit Nos

  • Real vida em fraternidade

    Como pessoas que creem, pensamos que, sem uma abertura ao Pai de todos, não pode haver razões sólidas e estáveis para o apelo à fraternidade. Estamos convencidos de que “só com esta consciência de filhos que não são órfãos, podemos viver em paz entre nós”. Com efeito, “a razão, por si só, é capaz de ver a igualdade entre os homens e estabelecer uma convivência cívica entre eles, mas não consegue fundar a fraternidade”.

    Papa FranciscoCarta encíclica Fratelli tutti

  • Respeito às diferença e opções dos irmãos

    “Se não existe uma verdade transcendente, na obediência à qual o homem adquire a sua plena identidade, então não há qualquer princípio seguro que garanta relações justas entre os homens. Com efeito, o seu interesse de classe, de grupo, de nação contrapõe-nos inevitavelmente uns aos outros. Se não se reconhece a verdade transcendente, triunfa a força do poder, e cada um tende a aproveitar-se ao máximo dos meios à sua disposição para impor o próprio interesse ou opinião, sem atender aos direitos do outro. (…) A raiz do totalitarismo moderno, portanto, deve ser individuada na negação da transcendente dignidade da pessoa humana, imagem visível de Deus invisível, e precisamente por isso, pela sua própria natureza, sujeito de direitos que ninguém pode violar: seja indivíduo, grupo, classe, nação ou Estado. Nem tampouco o pode fazer a maioria de um corpo social, lançando-se contra a minoria”.

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  • Buscar a Deus com coração sincero

    A partir da nossa experiência de fé e da sabedoria que vem se acumulando ao longo dos séculos e aprendendo também com nossas inúmeras fraquezas e quedas, como pessoas que creem pertencentes a diversas religiões, sabemos que tornar Deus presente é um bem para as nossas sociedades. Buscar a Deus com coração sincero, desde que não o ofusquemos com os nossos interesses ideológicos ou instrumentais, ajuda a reconhecer-nos como companheiros de estrada, verdadeiramente irmãos.

    Papa FranciscoCarta encíclica Fratelli tutti

  • Uso do nome Deus para dividir

    Julgamos que, “quando se pretende, em nome de uma ideologia, excluir Deus da sociedade, acaba-se adorando ídolos, e bem depressa o próprio homem se sente perdido, a sua dignidade é pisoteada, os seus direitos violados. Conheceis bem a brutalidade a que pode conduzir a privação da liberdade de consciência e da liberdade religiosa, e como dessa ferida se gera uma humanidade radicalmente empobrecida, porque fica privada de esperança e de ideais”.

    Papa FranciscoCarta encíclica Fratelli tutti

  • Deus e as causas da crise no mundo

    Temos de reconhecer que, “entre as causas mais importantes da crise do mundo moderno, se contam uma consciência humana anestesiada e o afastamento dos valores religiosos, bem como o predomínio do individualismo e das filosofias materialistas, que divinizam o homem e colocam os valores mundanos e materiais no lugar dos princípios supremos e transcendentes”.

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  • Religião e saberes a favor da paz

    Não se pode admitir que, no debate público, só tenham voz os poderosos e os cientistas. Deve haver um lugar para a reflexão que procede de uma formação religiosa que reúne séculos de experiência e sabedoria. “Os textos religiosos clássicos podem oferecer um significado para todas as épocas, possuem uma força motivadora”, mas de fato “são desprezados pela miopia dos racionalismos”.

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  • Ministério religiosos e o olhar para a realidade

    Embora a Igreja respeite a autonomia da política, não relega a sua própria missão para a esfera do privado. Pelo contrário, “não pode nem deve ficar à margem” na construção de um mundo melhor, nem deixar de “despertar as forças espirituais que possam fecundar toda a vida social. É verdade que os ministros religiosos não devem fazer política partidária, própria dos leigos, mas mesmo eles não podem renunciar à dimensão política da existência, que implica uma atenção constante ao bem comum e a preocupação pelo desenvolvimento humano integral.

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  • Papel público da Igreja

    A Igreja “tem um papel público que não se esgota nas suas atividades de assistência ou de educação”, mas busca a “promoção do homem e da fraternidade universal. Não pretende disputar poderes terrenos, mas oferecer-se como “uma família entre as famílias – esta é a Igreja, disponível (…) para testemunhar ao mundo de hoje a fé, a esperança e o amor ao Senhor, mas também àqueles que Ele ama com predileção. Uma casa com as portas abertas…  A Igreja é uma casa com as portas abertas, porque é mãe. E como Maria, a Mãe de Jesus, queremos ser uma Igreja que serve, que sai de casa, que sai dos seus templos, que sai das suas sacristias, para acompanhar a vida, sustentar a esperança, ser sinal de unidade (…) para construir pontes, abater muros, semear reconciliação”.

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  • A identidade crista

    A Igreja valoriza a ação de Deus nas outras religiões e “nada rejeita do que há de verdadeiro e santo nessas religiões. Considera com sincero respeito seus modos de agir e de viver, seus preceitos e suas doutrinas que (…) refletem, todavia, raios daquela verdade que ilumina todos os homens. Todavia, como cristãos, não podemos esconder que, “se a música do Evangelho parar de vibrar nas nossas entranhas, perderemos a alegria que brota da compaixão, a ternura que nasce da confiança, a capacidade da reconciliação que encontra a sua fonte no fato de sabermos que sempre somos perdoados-enviados.

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  • O Evangelho e a luta pela dignidade do povo

    Se a música do Evangelho deixar de tocar nas nossas casas, nas nossas praças, nos postos de trabalho, na política e na economia, teremos extinguido a melodia que nos desafiava a lutar pela dignidade de cada homem e mulher”. Outros bebem de outras fontes. Para nós, essa fonte de dignidade humana e fraternidade está no Evangelho de Jesus Cristo. Dele brota, “para o pensamento cristão e para a ação da Igreja, o primado reservado à relação, ao encontro com o mistério sagrado do outro, à comunhão universal com a humanidade inteira, como vocação de todos”.

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  • Unidade e carisma a favor da paz

    Chamada a encarnar-se em todas as situações e presente através dos séculos em todo lugar da terra isso significa “católica” , a Igreja pode, a partir da sua experiência de graça e pecado, compreender a beleza do convite ao amor universal. Com efeito, “tudo o que é humano nos diz respeito (…); onde quer que as assembleias dos povos se reúnam para determinar os direitos e os deveres do homem, sentimo-nos honrados, quando eles nos permitem, de nos reunirmos.

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  • Maria, o caminho de fraternidade

    Para muitos cristãos, esse caminho de fraternidade tem também uma Mãe, chamada Maria. Ela recebeu junto da Cruz esta maternidade universal (Jo 19,26) e cuida não só de Jesus, mas também do “restante dos filhos dela” (Ap 12,17). Com o poder do Ressuscitado, ela quer dar à luz um mundo novo, onde todos sejamos irmãos, onde haja lugar para todos os rejeitados de nossas sociedades, onde resplandeçam a justiça e a paz.

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  • Liberdade religiosa, um direito fundamental

    Como cristãos, pedimos que, nos países onde somos minoria, nos seja garantida a liberdade, tal como nós a favorecemos para aqueles que não são cristãos onde eles são minoria. Existe um direito humano fundamental que não deve ser esquecido no caminho da fraternidade e da paz: é a liberdade religiosa para as pessoas que creem de todas as religiões. Essa liberdade manifesta que podemos “encontrar um bom acordo entre culturas e religiões diferentes; testemunha que as coisas que temos em comum são tantas e tão importantes que é possível identificar um caminho de convivência serena, ordenada e pacifica, na aceitação das diferenças e na alegria de sermos irmãos porque somos filhos de um único Deus”.

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  • Olhar, ouvir e vigiar

    Ao mesmo tempo, pedimos a Deus que fortaleça a unidade dentro da Igreja, unidade que se enriquece com diferenças que se reconciliam pela ação do Espírito Santo. Com efeito, “fomos batizados num só Espírito, para formarmos um só corpo” (1Cor 12,13), no qual cada um presta a sua contribuição particular. Como dizia Santo Agostinho, “o ouvido vê através do olho, e o olho escuta através dos ouvidos.

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  • Sejamos testemunho comum do amor de Deus

    É urgente continuar a dar testemunho de um caminho de encontro entre as várias confissões cristãs. Não podemos esquecer o desejo expresso por Jesus: “Que todos sejam um” (Jo 17,21). Ao escutar o seu convite, reconhecemos com tristeza que, no processo de globalização, falta ainda a contribuição profética e espiritual da unidade entre todos os cristãos. Todavia, “apesar de estarmos ainda a caminho para a plena comunhão, já temos o dever de oferecer um testemunho comum do amor de Deus por todas as pessoas, trabalhando em conjunto a serviço da humanidade”.

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  • Religiões e os caminhos de paz

    Entre as religiões, é possível um caminho de paz. O ponto de partida deve ser o olhar de Deus. Porque, “Deus não olha com os olhos, Deus olha com o coração. E o amor de Deus é o mesmo para cada pessoa, seja qual for a religião. E se é um ateu, é o mesmo amor. Quando chegar o último dia e houver a luz suficiente na terra para poder ver as coisas como são, não faltarão surpresas!”

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  • Equilíbrio e sensatez a favor do bem comum

    Também “os que creem precisam encontrar espaços para dialogar e atuar juntos pelo bem comum e a promoção dos mais pobres. Não se trata de nos tornarmos todos mais volúveis nem de escondermos as convicções próprias que nos apaixonam, para podermos encontrar-nos com outros que pensam de maneira diferente. (…) Com efeito, quanto mais profunda, sólida e rica for uma identidade, mais enriquecerá os outros com a sua contribuição específica.

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  • Sejamos firmes e convictos em nossa fé

    Como pessoas que creem, somos desafiados a retornar às nossas fontes para nos concentrarmos no essencial: a adoração a Deus e o amor ao próximo, para que alguns aspectos da nossa doutrina, fora do seu contexto, não acabem por alimentar formas de desprezo, ódio, xenofobia, negação do outro. A verdade é que a violência não encontra fundamento algum nas convicções religiosas fundamentais, mas nas suas deformações.

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  • Amor de Deus e por Deus

    O culto sincero e humilde a Deus “leva, não à discriminação, ao ódio e à violência, mas ao respeito pela sacralidade da vida, ao respeito pela dignidade e liberdade dos outros e a um solícito compromisso em prol do bem-estar de todos”. Na realidade, “quem não ama, não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1Jo 4,8).

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  • Terrorismo é diferente de religião

    “O terrorismo execrável que ameaça a segurança das pessoas, tanto no Oriente como no Ocidente, tanto no Norte como no Sul, espalhando pânico, terror e pessimismo não se deve à religião embora os terroristas a instrumentalizem , mas tem origem em interpretações erradas dos textos religiosos, nas políticas de fome, de pobreza, de injustiça, de opressão, de arrogância; por isso, é necessário deixar de apoiar os movimentos terroristas através do fornecimento de dinheiro, de armas, de planos ou justificações e também da cobertura midiática, e considerar tudo isso como crimes internacionais que ameaçam a segurança e a paz mundial. É preciso condenar tal terrorismo em todas as suas formas e manifestações”.

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