Vida Cristã - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Liturgia diária

fevereiro/2025

  • Sábado da 3ª Semana do TC

    • Primeira Leitura
    • Salmo Responsorial
    • Evangelho
    Hebreus 11,1-2.8-19

    Irmãos, 1a fé é um modo de já possuir o que ainda se espera, a convicção acerca de realidades que não se veem. 2Foi a fé que valeu aos antepassados um bom testemunho. 8Foi pela fé que Abraão obedeceu à ordem de partir para uma terra que devia receber como herança, e partiu, sem saber para onde ia. 9Foi pela fé que ele residiu como estrangeiro na terra prometida, morando em tendas com Isaac e Jacó, os coerdeiros da mesma promessa. 10Pois esperava a cidade alicerçada que tem Deus mesmo por arquiteto e construtor. 11Foi pela fé também que Sara, embora estéril e já de idade avançada, se tornou capaz de ter filhos, porque considerou fidedigno o autor da promessa. 12É por isso também que de um só homem, já marcado pela morte, nasceu a multidão “comparável às estrelas do céu e inumerável como a areia das praias do mar”. 13Todos esses morreram na fé. Não receberam a realização da promessa, mas a puderam ver e saudar de longe e se declararam estrangeiros e migrantes nesta terra. 14Os que falam assim demonstram que estão buscando uma pátria, 15e se se lembrassem daquela que deixaram, até teriam tempo de voltar para lá. 16Mas, agora, eles desejam uma pátria melhor, isto é, a pátria celeste. Por isso, Deus não se envergonha deles ao ser chamado o seu Deus. Pois preparou mesmo uma cidade para eles. 17Foi pela fé que Abraão, posto à prova, ofereceu Isaac; ele, o depositário da promessa, sacrificava o seu filho único, 18do qual havia sido dito: “É em Isaac que uma descendência levará o teu nome”. 19Ele estava convencido de que Deus tem poder até de ressuscitar os mortos e assim recuperou o filho – o que é também um símbolo.

    Palavra do Senhor.


    Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos

    Sl Lucas 1
    Bendito seja o Senhor Deus de Israel, / porque a seu povo visitou e libertou!

    Fez surgir um poderoso salvador / na casa de Davi, seu servidor, /
    como falara pela boca de seus santos, / os profetas desde os tempos mais antigos. – R.

    Para salvar-nos do poder dos inimigos / e da mão de todos quantos nos odeiam. /
    Assim mostrou misericórdia a nossos pais, / recordando a sua santa aliança. – R.

    E o juramento a Abraão, o nosso pai, / de conceder-nos que, libertos do inimigo, /
    a ele nós sirvamos sem temor, † em santidade e em justiça diante dele, /
    enquanto perdurarem nossos dias. – R.

    Marcos 4,35-41

    35Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!” 36Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele. 37Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38Jesus estava na parte detrás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” 39Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento cessou e houve uma grande calmaria. 40Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” 41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?”

    Palavra da salvação.

  • Apresentação do Senhor

    • Primeira Leitura
    • Salmo
    • Segunda Leitura
    • Evangelho
    Malaquias 3,1-4

    Assim diz o Senhor: 1Eis que envio meu anjo, e ele há de preparar o caminho para mim; logo chegará ao seu templo o Dominador, que tentais encontrar, e o anjo da aliança, que desejais. Ei-lo que vem, diz o Senhor dos exércitos; 2e quem poderá fazer-lhe frente no dia de sua chegada? E quem poderá resistir-lhe quando ele aparecer? Ele é como o fogo da forja e como a barrela dos lavadeiros; 3e estará a postos, como para fazer derreter e purificar a prata: assim ele purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata, e eles poderão assim fazer oferendas justas ao Senhor. 4Será então aceitável ao Senhor a oblação de Judá e de Jerusalém, como nos primeiros tempos e nos anos antigos

    Palavra do Senhor.


    Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos

    Sl 23(24)
    O rei da glória é o Senhor onipotente!

    “Ó portas, levantai vossos frontões! † Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, /
    a fim de que o rei da glória possa entrar!” – R.

    Dizei-nos: “Quem é este rei da glória?” † “É o Senhor, o valoroso, o onipotente, /
    o Senhor, o poderoso nas batalhas!” – R.

    “Ó portas, levantai vossos frontões! † Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, /
    a fim de que o rei da glória possa entrar!” – R.

    Dizei-nos: “Quem é este rei da glória?” † “O rei da glória é o Senhor onipotente, /
    o rei da glória é o Senhor Deus do universo.” – R.

    Hebreus 2,14-18

    Irmãos, 14visto que os filhos têm em comum a carne e o sangue, também Jesus participou da mesma condição, para assim destruir, com a sua morte, aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo, 15e libertar os que, por medo da morte, estavam a vida toda sujeitos à escravidão. 16Pois, afinal, não veio ocupar-se com os anjos, mas com a descendência de Abraão. 17Por isso, devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e digno de confiança nas coisas referentes a Deus, a fim de expiar os pecados do povo. 18Pois, tendo ele próprio sofrido ao ser tentado, é capaz de socorrer os que agora sofrem a tentação.

    Palavra do Senhor.

    Lucas 2,22-40 ou 22-32

    [A forma breve está entre colchetes.]

    [22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor, 23conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. 24Foram também oferecer o sacrifício – um par de rolas ou dois pombinhos -, como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor. 27Movido pelo Espírito, Simeão veio ao templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel”.]

    33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”. 36Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37Depois ficara viúva e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.

    Palavra da salvação.

  • 2ª-feira da 4ª Semana do TC

    • Primeira Leitura
    • Salmo Responsorial
    • Evangelho
    Hebreus 11,32-40

    Irmãos, 32que mais devo dizer? Não teria tempo de falar mais sobre Gedeão, Barac, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas. 33Estes, pela fé, conquistaram reinos, praticaram a justiça, foram contemplados com promessas, amordaçaram a boca dos leões, 34extinguiram o poder do fogo, escaparam do fio da espada, recobraram saúde na doença, mostraram-se valentes na guerra, repeliram os exércitos estrangeiros. 35Mulheres reencontraram os seus mortos pela ressurreição. Outros foram esquartejados ou recusaram o resgate, para chegar a uma ressurreição melhor. 36Outros ainda sofreram a provação dos escárnios, experimentaram o açoite, as correntes, as prisões. 37Foram apedrejados, foram serrados ou morreram a golpes de espada. Levaram vida errante, vestidos com pele de carneiro ou pelos de cabra; oprimidos e atribulados, sofreram privações. 38Eles, de quem o mundo não era digno, erravam pelos desertos e pelas montanhas, pelas grutas e cavernas da terra. 39E, no entanto, todos eles, se bem que pela fé tenham recebido um bom testemunho, apesar disso não obtiveram a realização da promessa. 40Pois Deus estava prevendo, para nós, algo melhor. Por isso não convinha que eles chegassem à plena realização sem nós

    Palavra do Senhor.


    Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos

    Sl 30(31)
    Fortalecei os corações, / vós que ao Senhor vos confiais!

    Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, / que reservastes para aqueles que vos temem! /
    Para aqueles que em vós se refugiam, / mostrando, assim, o vosso amor perante os homens. – R.

    Na proteção de vossa face os defendeis, / bem longe das intrigas dos mortais. /
    No interior de vossa tenda os escondeis, / protegendo-os contra as línguas maldizentes. – R.

    Seja bendito o Senhor Deus, que me mostrou / seu grande amor numa cidade protegida! – R.

    Eu que dizia quando estava perturbado: / “Fui expulso da presença do Senhor!” /
    Vejo agora que ouvistes minha súplica / quando a vós eu elevei o meu clamor. – R.

    Amai o Senhor Deus, seus santos todos, † ele guarda com carinho seus fiéis, / mas pune os orgulhosos com rigor. – R.

    Marcos 5,1-20

    Naquele tempo, 1Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. 2Logo que saiu da barca, um homem possuído por um espírito impuro, saindo de um cemitério, foi ao seu encontro. 3Esse homem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes. 4Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas. E ninguém era capaz de dominá-lo. 5Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras. 6Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele 7e gritou bem alto: “Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes!” 8Com efeito, Jesus lhe dizia: “Espírito impuro, sai desse homem!” 9Então Jesus perguntou: “Qual é o teu nome?” O homem respondeu: “Meu nome é Legião, porque somos muitos”. 10E pedia com insistência para que Jesus não o expulsasse da região. 11Havia aí perto uma grande manada de porcos, pastando na montanha. 12O espírito impuro suplicou então: “Manda-nos para os porcos, para que entremos neles”. 13Jesus permitiu. Os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. E toda a manada – mais ou menos uns dois mil porcos – atirou-se monte abaixo para dentro do mar, onde se afogou.

    14Os homens que guardavam os porcos saíram correndo e espalharam a notícia na cidade e nos campos. E as pessoas foram ver o que havia acontecido. 15Elas foram até Jesus e viram o endemoninhado sentado, vestido e no seu perfeito juízo, aquele mesmo que antes estava possuído pela Legião. E ficaram com medo. 16Os que tinham presenciado o fato explicaram-lhes o que havia acontecido com o endemoninhado e com os porcos. 17Então começaram a pedir que Jesus fosse embora da região deles. 18Enquanto Jesus entrava de novo na barca, o homem que tinha sido endemoninhado pediu-lhe que o deixasse ficar com ele. 19Jesus, porém, não permitiu. Entretanto, lhe disse: “Vai para casa, para junto dos teus, e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti”. 20Então o homem foi embora e começou a pregar na Decápole tudo o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.

    Palavra da salvação.

  • 3ª-feira da 4ª Semana do TC

    • Primeira Leitura
    • Salmo Responsorial
    • Evangelho

    Hebreus 12,1-4

    Leitura da carta aos Hebreus – Irmãos, 1rodeados como estamos por tamanha multidão de testemunhas, deixemos de lado o que nos pesa e o pecado que nos envolve. Empenhemo-nos com perseverança no combate que nos é proposto, 2com os olhos fixos em Jesus, que em nós começa e completa a obra da fé. Em vista da alegria que lhe foi proposta, suportou a cruz, não se importando com a infâmia, e assentou-se à direita do trono de Deus. 3Pensai, pois, naquele que enfrentou uma tal oposição por parte dos pecadores, para que não vos deixeis abater pelo desânimo. 4Vós ainda não resististes até o sangue na vossa luta contra o pecado.

    Palavra do Senhor.


    Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos

    Sl 21(22)
    Todos aqueles que vos buscam / hão de louvar-vos, ó Senhor.

    Sois meu louvor em meio à grande assembleia; / cumpro meus votos ante aqueles que vos temem! /
    Vossos pobres vão comer e saciar-se, † e os que procuram o Senhor o louvarão; /
    “Seus corações tenham a vida para sempre!” – R.

    Lembrem-se disso os confins de toda a terra, / para que voltem ao Senhor e se convertam, /
    e se prostrem, adorando, diante dele / todos os povos e as famílias das nações. /
    Somente a ele adorarão os poderosos, / e os que voltam para o pó o louvarão. – R.

    Para ele há de viver a minha alma, / toda a minha descendência há de servi-lo; /
    às futuras gerações anunciará / o poder e a justiça do Senhor; /
    ao povo novo que há de vir, ela dirá: / “Eis a obra que o Senhor realizou!” – R.

    Marcos 5,21-43

    Naquele tempo, 21Jesus atravessou de novo, numa barca, para a outra margem. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia. 22Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés 23e pediu com insistência: “Minha filhinha está nas últimas. Vem e põe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!” 24Jesus então o acompanhou. Uma numerosa multidão o seguia e o comprimia. 25Ora, achava-se ali uma mulher que, há doze anos, estava com uma hemorragia; 26tinha sofrido nas mãos de muitos médicos, gastou tudo o que possuía e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais. 27Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se dele por detrás, no meio da multidão, e tocou na sua roupa. 28Ela pensava: “Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada”. 29A hemorragia parou imediatamente, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. 30Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele. E, voltando-se no meio da multidão, perguntou: “Quem tocou na minha roupa?” 31Os discípulos disseram: “Estás vendo a multidão que te comprime e ainda perguntas: ‘Quem me tocou?’” 32Ele, porém, olhava ao redor para ver quem havia feito aquilo. 33A mulher, cheia de medo e tremendo, percebendo o que lhe havia acontecido, veio e caiu aos pés de Jesus, e contou-lhe toda a verdade. 34Ele lhe disse: “Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença”. 35Ele estava ainda falando quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga e disseram a Jairo: “Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o mestre?” 36Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: “Não tenhas medo. Basta ter fé!” 37E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. 38Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão e como estavam chorando e gritando. 39Então, ele entrou e disse: “Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu, mas está dormindo”. 40Começaram então a caçoar dele. Mas ele mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina e os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde estava a criança. 41Jesus pegou na mão da menina e disse: “Talitá cum” – que quer dizer: “Menina, levanta-te!” 42Ela levantou-se imediatamente e começou a andar, pois tinha doze anos. E todos ficaram admirados. 43Ele recomendou com insistência que ninguém ficasse sabendo daquilo. E mandou dar de comer à menina.

    Palavra da salvação.

  • Santa Águeda

    • Primeira Leitura
    • Salmo Responsorial
    • Evangelho
    • Sabor da Palavra
    Hebreus 12,4-7.11-15

    Irmãos, 4vós ainda não resististes até o sangue na vossa luta contra o pecado 5e já esquecestes as palavras de encorajamento que vos foram dirigidas como a filhos: “Meu filho, não desprezes a educação do Senhor, não desanimes quando ele te repreende; 6pois o Senhor corrige a quem ele ama e castiga a quem aceita como filho”. 7É para a vossa educação que sofreis, e é como filhos que Deus vos trata. Pois qual é o filho a quem o pai não corrige? 11No momento mesmo, nenhuma correção parece alegrar, mas causa dor. Depois, porém, produz um fruto de paz e de justiça para aqueles que nela foram exercitados. 12Portanto, “firmai as mãos cansadas e os joelhos enfraquecidos; 13acertai os passos dos vossos pés”, para que não se extravie o que é manco, mas antes seja curado. 14Procurai a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; 15cuidai para que ninguém abandone a graça de Deus. Que nenhuma raiz venenosa cresça no meio de vós, tumultuando e contaminando a comunidade.

    Palavra do Senhor.


    Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos

    Sl102(103)
    O amor do Senhor por quem o respeita / é de sempre e para sempre.

    Bendize, ó minha alma, ao Senhor, / e todo o meu ser, seu santo nome! /
    Bendize, ó minha alma, ao Senhor, / não te esqueças de nenhum de seus favores! – R.

    Como um pai se compadece de seus filhos, / o Senhor tem compaixão dos que o temem. /
    Porque sabe de que barro somos feitos / e se lembra que apenas somos pó. – R.

    Mas o amor do Senhor Deus por quem o teme / é de sempre e perdura para sempre; /
    e também sua justiça se estende † por gerações, até os filhos de seus filhos, /
    aos que guardam fielmente sua aliança. – R.

    Marcos 6,1-6

    Naquele tempo, 1Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. 2Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: “De onde recebeu ele tudo isso? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? 3Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?” E ficaram escandalizados por causa dele. 4Jesus lhes dizia: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”. 5E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.

    Palavra da salvação.

    “E admirou-se da falta de fé deles.”

    Queridos irmãos e irmãs! Paz e bem!

    Na vida de Jesus, conseguimos perceber que todas as vezes que Ele realiza uma cura, diz a “Tua fé te curou” (Cf. Mc. 5,34; Mt. 9,22 e Lc. 8,48-49) ou “Faça conforme a tua fé” (Mt. 9,49). Isso é Jesus nos ensinando que para que a graça do Senhor entre e permaneça em nossa vida precisamos ter fé, pois é ela que deve perpassar as nossas obras (Cf. Tg 2,18).

    E é a falta de fé no Filho do Homem que o Evangelho de hoje vem nos alertar. Pois, assim como Jesus não foi reconhecido entre os seus e pela falta de fé dos mesmos não conseguiu realizar muitos milagres, nós também não O reconhecemos entre os nossos e não intuímos em nossos corações que Deus muitas vezes pode usar de instrumentos que julgamos inferiores para estabelecer a Sua graça e nos curar de nossas fragilidades.

    Reconhecer o Filho do Homem e deixar com que a Sua graça se instale e permaneça em nós é viver uma experiência de fé e requer de nós um despojamento, nos esvaziando de nossos próprios julgamentos e condicionamentos para que as curas e os milagres ajam de acordo com a vontade do Pai.

    Foi vivendo essa experiência de fé, que Santa Águeda se deixou ser conduzida, pela virgindade e o martírio, à vida eterna, reconhecendo e afirmando com a própria vida que Jesus é o Filho de Deus.

    Hoje, dia que a Igreja celebra a sua memória, pedimos a Deus, pela intercessão de Santa Águeda, que também nós saibamos declarar com as nossas próprias vidas que “Jesus Cristo é Senhor para a glória de Deus Pai” (Cf. Fl 2,11) e que cresça sempre em nós a fé e o desejo contínuo de cultivá-la e leva-la aos nossos irmãos e irmãos.

    Reflexão dos Noviços

  • São Paulo Miki e Companheiros

    • Primeira Leitura
    • Salmo Responsorial
    • Evangelho
    • Sabor da Palavra
    Hebreus 12,18-19.21-24

    Irmãos, 18vós não vos aproximastes de uma realidade palpável: “fogo ardente e escuridão, trevas e tempestade, 19som da trombeta e voz poderosa”, que os ouvintes suplicaram não continuasse. 21Eles ficaram tão espantados com esse espetáculo, que Moisés disse: “Estou apavorado e com medo”. 22Mas vós vos aproximastes do monte Sião e da cidade do Deus vivo, a Jerusalém celeste; da reunião festiva de milhões de anjos; 23da assembleia dos primogênitos, cujos nomes estão escritos nos céus; de Deus, o juiz de todos; dos espíritos dos justos, que chegaram à perfeição; 24de Jesus, mediador da Nova Aliança, e da aspersão do sangue mais eloquente que o de Abel.

    Palavra do Senhor.


    Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos

    Sl 47(48)
    Recordamos, ó Senhor, vossa bondade / em meio ao vosso templo.

    Grande é o Senhor e muito digno de louvores / na cidade onde ele mora; /
    seu monte santo, esta colina encantadora / é a alegria do universo. – R.

    Monte Sião, no extremo norte situado, / és a mansão do grande rei! /
    Deus revelou-se em suas fortes cidadelas / um refúgio poderoso. – R.

    Como ouvimos dos antigos, contemplamos: / Deus habita esta cidade, /
    a cidade do Senhor onipotente; / que ele a guarde eternamente! – R.

    Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade / em meio ao vosso templo; /
    com vosso nome vai também vosso louvor / aos confins de toda a terra. – R.

    Marcos 6,7-13

    Naquele tempo, 7Jesus chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. 8Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. 9Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. 11Se em algum lugar não vos receberem nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés como testemunho contra eles!” 12Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. 13Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo.

    Palavra da salvação.

    “Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem.”

    Queridos irmãos e irmãs! Paz e bem!

    Tendo ensinado os seus discípulos, Jesus chama os doze e os envia a anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus, dando-lhes o poder sobre os espíritos malignos. Seguindo as recomendações de Cristo, assim eles fizeram, expulsaram muitos demônios e curaram numerosos doentes, pregando a todos que se convertessem.

    Também nós somos discípulos de Cristo, e assim com os doze, ele também quer nos enviar para anunciar o Seu Reino. Entretanto, precisamos estar abertos para aprender aquilo que Ele quer nos ensinar através de Seu Evangelho e dos diversos instrumentos que Ele utiliza para nos catequizar. Porque só seguindo as Suas recomendações e nos tornando sensíveis aos Seus apelos que seremos capazes de levar a Boa-Nova e a verdadeira conversão a todos os povos.

    Sabendo ouvir os apelos de Deus e sendo enviados a pregar o Evangelho, São Paulo Mike e companheiros, foram levar, por amor, o Evangelho para os povos do oriente, onde com tamanha alegria se associaram à Paixão de Cristo sendo merecedores de receberem a coroa do martírio.

    Hoje, dia em que a Igreja celebra a memória deles, pedimos sua intercessão, para que segundo o exemplo que nos deixaram, saibamos também nos esvaziarmos de nós mesmos e por amor a Deus, nos tornarmos sensíveis aos seus ensinamentos, para termos a coragem e a fé necessária para sermos enviados por Deus a todos os povos, pregando com nossas palavras e obras a conversão do Reino de Deus.

    Reflexão dos Noviços

  • 6ª-feira da 4ª Semana do TC

    • Primeira Leitura
    • Salmo Responsorial
    • Evangelho
    • Sabor da Palavra
    Hebreus 13,1-8

    Irmãos, 1perseverai no amor fraterno. 2Não esqueçais a hospitalidade, pois, graças a ela, alguns hospedaram anjos sem o perceber. 3Lembrai-vos dos prisioneiros, como se estivésseis presos com eles, e dos que são maltratados, pois também vós tendes um corpo! 4O matrimônio seja honrado por todos e o leito conjugal, sem mancha, porque Deus julgará os imorais e adúlteros. 5Que o amor ao dinheiro não inspire a vossa conduta. Contentai-vos com o que tendes, porque ele próprio disse: “Eu nunca te deixarei, jamais te abandonarei”. 6De modo que podemos dizer, com ousadia: “O Senhor é meu auxílio, jamais temerei; que poderá fazer-me o homem?” 7Lembrai-vos de vossos dirigentes, que vos pregaram a Palavra de Deus, e, considerando o fim de sua vida, imitai-lhes a fé. 8Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje e por toda a eternidade.

    Palavra do Senhor.


    Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos

    Sl 26(27)
    O Senhor é minha luz e salvação!

    O Senhor é minha luz e salvação; / de quem eu terei medo? /
    O Senhor é a proteção da minha vida; / perante quem eu tremerei? – R.

    Se contra mim um exército se armar, / não temerá meu coração; /
    se contra mim uma batalha estourar, / mesmo assim confiarei. – R.

    Pois um abrigo me dará sob o seu teto / nos dias da desgraça; /
    no interior de sua tenda há de esconder-me / e proteger-me sobre a rocha. – R.

    Senhor, é vossa face que eu procuro; / não me escondais a vossa face! /
    Não afasteis em vossa ira o vosso servo, † sois vós o meu auxílio! /
    Não me esqueçais nem me deixeis abandonado. – R.

    Marcos 6,14-29

    Naquele tempo, 14 o rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome se tinha tornado muito conhecido. Alguns diziam: “João Batista ressuscitou dos mortos. Por isso os poderes agem nesse homem”. 15Outros diziam: “É Elias”. Outros ainda diziam: “É um profeta como um dos profetas”. 16Ouvindo isso, Herodes disse: “Ele é João Batista. Eu mandei cortar a cabeça dele, mas ele ressuscitou!” 17Herodes tinha mandado prender João e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. 18João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. 20Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava. 21Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. 22A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu to darei”. 23E lhe jurou, dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”. 24Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. 26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. 27Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, degolou-o na prisão, 28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.

    Palavra da salvação.

    Que Ele cresça e eu diminua.”

    Queridos irmãos e irmãs! Paz e bem!

    O Evangelho de hoje narra o episódio em que ouvindo o nome de Jesus, Herodes relembra a forma em que João Batista foi morto. João Batista é o precursor, ele preparou o caminho para o Senhor, entretanto, para que Jesus iniciasse a Sua missão a de João precisava terminar, também é assim em nossas vidas, para que a graça da salvação entre em nossos corações, precisamos primeiro morrer para as coisas que impendem que Jesus faça morada em nós, pois como dizia João Batista: Que Ele cresça e eu diminua.” (Cf. Jo 3,30).

    Por isso, morramos para o mal para que em nós nasça o bem, morramos para o orgulho para que em nós nasça à caridade, morramos para a soberba para que em nós nasça a humildade, morramos para a avareza para em nós nasça a pobreza, morramos para os excessos para que em nós nasça a temperança, morramos para a dúvida para que em nós nasça a fé e morramos para os medos para que em nós nasça a esperança.

    Hoje, primeira sexta-feira do mês, onde a Igreja celebra o Sagrado Coração de Jesus, lembramos também de Santa Coleta, que morrendo para si mesma e deixando que Jesus fizesse morada em seu coração, entrou para as Clarissas, reformando na primitiva forma de vida franciscana muitos mosteiros e conventos da Segunda e da Primeira Ordem Seráfica.

    Que pelo exemplo e intercessão de Santa Coleta, também saibamos reconhecer aquilo que nos afasta de Deus e saibamos morrer para tudo que impede que o Sagrado Coração se faça presente em nosso viver. Unindo-nos ao Apostolado da Oração e a Santa Mãe Igreja, façamos preces nesse mês para que a comunidade eclesial acolha os desejos e as dúvidas dos jovens que sentem o chamado para servir à missão de Cristo na vida sacerdotal e religiosa.

    Reflexão dos Noviços

  • Sábado da 4ª Semana do TC

    • Primeira Leitura
    • Salmo Responsorial
    • Evangelho
    • Sabor da Palavra
    Hebreus 13,15-17.20-21

    Irmãos, 15por meio de Jesus, ofereçamos a Deus um perene sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que celebram o seu nome. 16Não vos esqueçais das boas ações e da comunhão, pois esses são os sacrifícios que agradam a Deus. 17Obedecei aos vossos líderes e segui suas orientações, porque eles cuidam de vós como quem há de prestar contas. Que possam fazê-lo com alegria e não com queixas, que não seriam coisa boa para vós. 20O Deus da paz, que fez subir dentre os mortos aquele que se tornou, pelo sangue de uma aliança eterna, o grande pastor das ovelhas, nosso Senhor Jesus, 21vos torne aptos a todo bem, para fazerdes a sua vontade; que ele realize em nós o que lhe é agradável, por Jesus Cristo, ao qual seja dada a glória pelos séculos dos séculos. Amém!

    Palavra do Senhor.


    Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos

    Sl 22(23)
    O Senhor é o pastor que me conduz, / não me falta coisa alguma.

    O Senhor é o pastor que me conduz; / não me falta coisa alguma. /
    Pelos prados e campinas verdejantes / ele me leva a descansar. /
    Para as águas repousantes me encaminha / e restaura as minhas forças. – R.

    Ele me guia no caminho mais seguro, / pela honra do seu nome. /
    Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, / nenhum mal eu temerei. /
    Estais comigo com bastão e com cajado, / eles me dão a segurança! – R.

    Preparais à minha frente uma mesa, / bem à vista do inimigo; /
    com óleo vós ungis minha cabeça, / e o meu cálice transborda. – R.

    Felicidade e todo bem hão de seguir-me / por toda a minha vida; /
    e na casa do Senhor habitarei / pelos tempos infinitos. – R.

    Marcos 6,30-34

    Naquele tempo, 30os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. 31Ele lhes disse: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco”. Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo, que não tinham tempo nem para comer. 32Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado. 33Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé e chegaram lá antes deles. 34Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.

    Palavra da salvação.

    “Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão.”

    Queridos irmãos e irmãs! Paz e bem!

    Depois de regressarem da missão cujo qual foram enviados, os apóstolos contam a Jesus tudo o que haviam feito, após escutá-los, Jesus vê que uma numerosa multidão parecia como ovelhas sem pastor, sentindo compaixão, começa a ensinar-lhes muitas coisas.

    O Evangelho de hoje nos traz dois momentos, primeiro Jesus com os apóstolos e depois Jesus com a multidão, é interessante percebermos que o Bom Pastor veio para apascentar todos os rebanhos, por isso Jesus da mesma forma que ensina e ouve os seus apóstolos também ensina a multidão que estava dispersa. Jesus sente compaixão, pois veio para todos e não quer ver nenhum de seus filhos desamparados, nas amarras da ignorância e do pecado. Ele quer nos salvar e nos alimentar com o Pão da Palavra e da Eucaristia, o Pão da Verdade e do Amor.

    E assim como Ele, que saiu dos seus para anunciar a Boa-Nova a todos que necessitavam, também somos convidados a partilhar com todos os bens que recebemos de Sua liberalidade, como fizeram Santa Josefina Bakhita, que liberta da mais vil escravidão para à dignidade de ser filha e esposa de Cristo, dedicou a sua vida ao amor pela Eucaristia e a compaixão pelos pobres, e São Jerônimo Emiliani, que convertido depois de uma juventude dissipada, dedicou-se com ardor e compaixão ao serviço dos pobres, enfermos e das crianças a abandonadas.

    Hoje, dia em que a Igreja celebra a memória desses santos, pedimos que pela intercessão deles, também saibamos ter a mesma compaixão que o Nosso Senhor teve pelo povo desamparado e nos colocarmos como instrumentos nas mãos de Deus em auxílio dos mais necessitados.

    Reflexão dos Noviços

  • 5º Domingo do Tempo Comum

    • Primeira Leitura
    • Salmo
    • Segunda Leitura
    • Evangelho
    • Sabor da Palavra
    Isaías 6,1-8

    1No ano da morte do rei Ozias, vi o Senhor sentado num trono de grande altura; o seu manto estendia-se pelo templo. 2Havia serafins de pé a seu lado; cada um tinha seis asas. 3Eles exclamavam uns para os outros: “Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; toda a terra está repleta de sua glória”. 4Ao clamor dessas vozes, começaram a tremer as portas em seus gonzos, e o templo encheu-se de fumaça. 5Disse eu então: “Ai de mim, estou perdido! Sou apenas um homem de lábios impuros, mas eu vi com meus olhos o rei, o Senhor dos exércitos”. 6Nisso, um dos serafins voou para mim, tendo na mão uma brasa, que retirara do altar com uma tenaz, 7e tocou minha boca, dizendo: “Assim que isto tocou teus lábios, desapareceu tua culpa, e teu pecado está perdoado”. 8Ouvi a voz do Senhor que dizia: “Quem enviarei? Quem irá por nós?” Eu respondi: “Aqui estou! Envia-me”.

    Palavra do Senhor.


    Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos

    Sl 137(138)
    Vou cantar-vos ante os anjos, ó Senhor, / e ante o vosso templo vou prostrar-me.

    Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, / porque ouvistes as palavras dos meus lábios! /
    Perante os vossos anjos vou cantar-vos / e ante o vosso templo vou prostrar-me. – R.

    Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, / porque fizestes muito mais que prometestes; /
    naquele dia em que gritei, vós me escutastes / e aumentastes o vigor da minha alma. – R.

    Os reis de toda a terra hão de louvar-vos / quando ouvirem, ó Senhor, vossa promessa. /
    Hão de cantar vossos caminhos e dirão: / “Como a glória do Senhor é grandiosa!” – R.

    Estendereis o vosso braço em meu auxílio / e havereis de me salvar com vossa destra. /
    Completai em mim a obra começada; / ó Senhor, vossa bondade é para sempre! /
    Eu vos peço: não deixeis inacabada / esta obra que fizeram vossas mãos! – R.

    1 Coríntios 15,1-11 ou 3-8.11

    [A forma breve está entre colchetes.]

    1Quero lembrar-vos, [irmãos,] o Evangelho que vos preguei e que recebestes, e no qual estais firmes. 2Por ele sois salvos, se o estais guardando tal qual ele vos foi pregado por mim. De outro modo, teríeis abraçado a fé em vão. 3Com efeito, [transmiti-vos em primeiro lugar aquilo que eu mesmo tinha recebido; a saber: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; 4que foi sepultado; que, ao terceiro dia, ressuscitou, segundo as Escrituras; 5e que apareceu a Cefas e depois aos doze. 6Mais tarde, apareceu a mais de quinhentos irmãos, de uma vez. Destes, a maioria ainda vive e alguns já morreram. 7Depois, apareceu a Tiago e depois apareceu aos apóstolos todos juntos. 8Por último, apareceu também a mim, como a um abortivo.] 9Na verdade, eu sou o menor dos apóstolos, nem mereço o nome de apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus. 10É pela graça de Deus que eu sou o que sou. Sua graça para comigo não foi estéril: a prova é que tenho trabalhado mais do que os outros apóstolos – não propriamente eu, mas a graça de Deus comigo. [11É isso, em resumo, o que eu e eles temos pregado e é isso o que crestes.]

    Palavra do Senhor.

    Lucas 5,1-11

    Naquele tempo, 1Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se ao seu redor para ouvir a Palavra de Deus. 2Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. 3Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois, sentou-se e, da barca, ensinava as multidões. 4Quando acabou de falar, disse a Simão: “Avança para águas mais profundas e lançai vossas redes para a pesca”. 5Simão respondeu: “Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”. 6Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes, que as redes se rompiam. 7Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem. 8Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!” 9É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. 10Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: “Não tenhas medo! De hoje em diante, tu serás pescador de homens”. 11Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus.

    Palavra da salvação.

    “Afasta-te de mim, Senhor, porque sou pecador”.

    No Evangelho de hoje temos o episódio da pesca milagrosa. A multidão se reúne em torno de Jesus e este, pegando o barco de Simão Pedro emprestado, senta-se nele e dali começa a falar com esse povo sobre as coisas do céu. Quando acabou de falar, Jesus disse a Pedro para lançar a rede do outro lado do mar. Pedro disse que ele e seus companheiros trabalharam a noite inteira e nada conseguiram pescar, no entanto sob a Palavra de Jesus, ele lançaria a rede. Fazendo isso, ele pegou uma quantidade enorme de peixe de tal modo que as redes se rompiam. Então Pedro disse a Jesus “Afasta-te de mim, Senhor, porque sou pecador”. Jesus lhe respondeu: “Não temas! A partir de hoje serás pescador de homens”.

    A Palavra nos mostra o seguinte: é uma tendência do homem pecador que se sente culpado por seus pecados achar que Deus, por ser santo, deve se afastar dele. Foi o que aconteceu com Pedro. Ele teve medo de Jesus por ter entendido que ele é santo. Contudo, Jesus faz o contrário: precisamente porque Pedro é pecador é que Ele NÃO irá se afastar dele, mas, ao invés disso, fazendo-se próximo desse pecador, mostrará a ele como ele pode viver uma nova vida, perdoando-o e ensinando-o a perdoar. Jesus investirá em Pedro, revelando ele o Grande Amor de Jesus e, ensinando-o a anunciar esse Amor por sua vida, fará dele pescador de homens, atraindo-os para esse caminho de Amor revelado por Jesus. Que Deus conceda a cada um de nós a graça de confiar nele.

    Reflexão Noviços

  • Santa Escolástica

    • Primeira Leitura
    • Salmo Responsorial
    • Evangelho
    • Sabor da Palavra
    Gênesis 1,1-19

    1No princípio Deus criou o céu e a terra. 2A terra estava deserta e vazia, as trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. 3Deus disse: “Faça-se a luz!” E a luz se fez. 4Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. 5E à luz Deus chamou “dia”, e às trevas, “noite”. Houve uma tarde e uma manhã: primeiro dia. 6Deus disse: “Faça-se um firmamento entre as águas, separando umas das outras”. 7E Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam embaixo das que estavam em cima do firmamento. E assim se fez. 8Ao firmamento Deus chamou “céu”. Houve uma tarde e uma manhã: segundo dia. 9Deus disse: “Juntem-se as águas que estão debaixo do céu num só lugar e apareça o solo enxuto!” E assim se fez. 10Ao solo enxuto Deus chamou “terra”, e ao ajuntamento das águas, “mar”. E Deus viu que era bom. 11Deus disse: “A terra faça brotar vegetação e plantas que deem semente, e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie, que tenham nele sua semente sobre a terra”. E assim se fez. 12E a terra produziu vegetação e plantas que trazem semente segundo a sua espécie e árvores que dão fruto tendo nele a semente da sua espécie. E Deus viu que era bom. 13Houve uma tarde e uma manhã: terceiro dia. 14Deus disse: “Façam-se luzeiros no firmamento do céu, para separar o dia da noite. Que sirvam de sinais para marcar as épocas, os dias e os anos, 15e que resplandeçam no firmamento do céu e iluminem a terra”. E assim se fez. 16Deus fez os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para presidir ao dia e o luzeiro menor para presidir à noite, e as estrelas. 17Deus colocou-os no firmamento do céu para alumiar a terra, 18para presidir ao dia e à noite e separar a luz das trevas. E Deus viu que era bom. 19E houve uma tarde e uma manhã: quarto dia.

    Palavra do Senhor.


    Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos

    Sl 103(104)
    Alegre-se o Senhor em suas obras!

    Bendize, ó minha alma, ao Senhor! / Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! /
    De majestade e esplendor vos revestis / e de luz vos envolveis como num manto. – R.

    A terra vós firmastes em suas bases, / ficará firme pelos séculos sem fim; /
    os mares a cobriam como um manto, / e as águas envolviam as montanhas. – R.

    Fazeis brotar, em meio aos vales, as nascentes / que passam serpeando entre as montanhas; /
    às suas margens vêm morar os passarinhos, / entre os ramos eles erguem o seu canto. – R.

    Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras, / e que sabedoria em todas elas! /
    Encheu-se a terra com as vossas criaturas! / Bendize, ó minha alma, ao Senhor! – R.

    Marcos 6,53-56

    Naquele tempo, 53tendo Jesus e seus discípulos acabado de atravessar o mar da Galileia, chegaram a Genesaré e amarraram a barca. 54Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus. 55Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava. 56E, nos povoados, cidades e campos aonde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados.

    Palavra da salvação.

    “E todos quanto o tocavam ficavam curados”

    Deus criou o mundo pela Palavra. Ele disse “Haja Luz” e houve luz. No entanto a Palavra de Deus NÃO é como a palavra humana. A grande revelação do evangelho é que a Palavra com a qual Deus criou o universo é Uma Pessoa. Essa Pessoa veio na história, fez-se carne e habitou entre nós.

    O Evangelho de hoje nos mostra Jesus sendo reconhecido por muitos os quais por Ele eram curados.  O que podemos tirar disso é o seguinte: a Palavra cura. A Palavra que antes criou o mundo agora vem ao mundo para curá-lo de seu mal maior que é o pecado. Os sinais de cura física que Jesus realizava mostram a todos que, se Ele pode curar fisicamente, pode curar todo homem de sua enfermidade maior e muito mais grave, que é o pecado.

    A alegria de Jesus está em doar-se, em curar suas obras (as obras de Deus), levando-as à plenitude delas mesmas. Sim! Cristo veio ao mundo e sua salvação é muito mais do que simplesmente livrar o homem do inferno: ela consiste em levá-lo à sua plenitude, à sua perfeição. É o que Deus por meio de seu Cristo deseja realizar na vida de cada um de nós. Creiamos nisso!

    Reflexão Noviços

  • 3ª-feira da 5ª Semana do TC

    • Primeira Leitura
    • Salmo Responsorial
    • Evangelho
    • Sabor da Palavra
    Gênesis 1,20-2,4

    20Deus disse: “Fervilhem as águas de seres animados de vida e voem pássaros sobre a terra, debaixo do firmamento do céu”. 21Deus criou os grandes monstros marinhos e todos os seres vivos que nadam, em multidão, nas águas, segundo as suas espécies, e todas as aves, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom. 22E Deus os abençoou, dizendo: “Sede fecundos e multiplicai-vos e enchei as águas do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra”. 23Houve uma tarde e uma manhã: quinto dia. 24Deus disse: “Produza a terra seres vivos, segundo as suas espécies, animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo as suas espécies”. E assim se fez. 25Deus fez os animais selvagens, segundo as suas espécies, os animais domésticos, segundo as suas espécies, e todos os répteis do solo, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom. 26Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra”. 27E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os criou. 28E Deus os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais que se movem sobre a terra”. 29E Deus disse: “Eis que vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a terra e todas as árvores que produzem fruto com sua semente, para vos servirem de alimento. 30E a todos os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento”. E assim se fez. 31E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia. 2,1E assim foram concluídos o céu e a terra com todo o seu exército. 2No sétimo dia, Deus considerou acabada toda a obra que tinha feito; e, no sétimo dia, descansou de toda a obra que fizera. 3Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, porque nesse dia descansou de toda a obra da criação. 4Esta é a história do céu e da terra, quando foram criados.

    Palavra do Senhor.


    Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos

    Sl 8
    Ó Senhor nosso Deus, como é grande / vosso nome por todo o universo!

    Contemplando estes céus que plasmastes / e formastes com dedos de artista; /
    vendo a lua e estrelas brilhantes, / perguntamos: “Senhor, que é o homem /
    para dele assim vos lembrardes / e o tratardes com tanto carinho?” – R.

    Pouco abaixo de Deus o fizestes, / coroando-o de glória e esplendor; /
    vós lhe destes poder sobre tudo, / vossas obras aos pés lhe pusestes. – R.

    As ovelhas, os bois, os rebanhos, / todo o gado e as feras da mata; /
    passarinhos e peixes dos mares, / todo ser que se move nas águas. – R.

    Marcos 7,1-13

    Naquele tempo, 1os fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém e se reuniram em torno de Jesus. 2Eles viam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado. 3Com efeito, os fariseus e todos os judeus só comem depois de lavar bem as mãos, seguindo a tradição recebida dos antigos. 4Ao voltar da praça, eles não comem sem tomar banho. E seguem muitos outros costumes que receberam por tradição: a maneira certa de lavar copos, jarras e vasilhas de cobre. 5Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram então a Jesus: “Por que os teus discípulos não seguem a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?” 6Jesus respondeu: “Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. 7De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos’. 8Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”. 9E dizia-lhes: “Vós sabeis muito bem como anular o mandamento de Deus a fim de guardar as vossas tradições. 10Com efeito, Moisés ordenou: ‘Honra teu pai e tua mãe’. E ainda: ‘Quem amaldiçoa o pai ou a mãe, deve morrer’. 11Mas vós ensinais que é lícito alguém dizer a seu pai e à sua mãe: ‘O sustento que vós poderíeis receber de mim é Corban, isto é, consagrado a Deus’. 12E essa pessoa fica dispensada de ajudar seu pai ou sua mãe. 13Assim vós esvaziais a Palavra de Deus com a tradição que vós transmitis. E vós fazeis muitas outras coisas como estas”.

    Palavra da salvação.

    “Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a vossa tradição”

    A liturgia de hoje nos ajuda a reconhecer Deus como Criador e, portanto, Senhor do céu e da terra. Consequentemente, ele é o Senhor do homem.

    Como Criador de tudo, Ele também conhece todas as leis que regem todas as coisas.  Por isso, somente Ele, o Senhor, tem toda autoridade para dar mandamentos aos homens. Os seres humanos que se atrevem a criar mandamentos estão pecando gravemente, pois estão agindo como se fossem Deus. Eis o pecado gravíssimo que Jesus denuncia na prática dos fariseus e mestres da lei. Eles NÃO só seguem mandamentos de tradições inventadas pelos homens como também, por meio desses falsos mandamentos, invalidam mandamentos de Deus com o de honrar pai e mãe, por exemplo. Entretanto tomemos cuidado!

    O Evangelho de hoje, modo algum, está falando contra a Sagrada Tradição da Igreja como alguns costumam ensinar por aí (até porque nesse tempo nem existia ainda essa Tradição). Muitos desses anticatólicos chegam ao ponto de levarem seus ouvintes a concluírem que uma tradição é algo ruim pelo simples fato de ser tradição. A Sagrada Tradição Oral, irmã da Sagrada Tradição escrita (as Sagradas Escrituras) é uma Tradição apostólica, ou seja, ela vem dos apóstolos até nossos dias e as Sagradas Escrituras dão testemunho dela ao dizer, por exemplo, em 2 Ts 2.15 o seguinte: “Portanto, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós recebestes, seja oralmente ou por escrito”. Por isso a Igreja NÃO só salvaguardou o ensinamento transmitido por escrito como também o fez com o que foi oralmente deixado pelos apóstolos.

    Além do cuidado que devemos ter com os falsos mandamentos, Jesus Cristo também nos alerta contra a religiosidade baseada meramente em ritos e práticas exteriores que desprezam a importância da verdade interior do coração. Isso pode acontecer – como de fato acontece – até mesmo com muitas das práticas legítimas de nossa religião católica, quando se esvazia ou se separa aquilo que se faz externamente da verdade do nosso coração ou quando as coisas são feitas sem mais nenhuma noção ou compreensão do por que se faz ou quando tudo o que é feito é apenas para “ser visto” e louvado pelos outros.

    Que possamos, com a ajuda do Espírito Santo, buscar a verdade com sinceridade e encontrá-la. Deus há de nos ajudar.

    Reflexão Noviços

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