Paróquia São Francisco de Assis faz 80 anos e reforça sua “vocação hospitalar”
22/06/2021
Há oitenta anos, a Vila Clementino não tinha a fama que hoje a coloca no topo da lista entre as regiões mais buscadas para se morar. Ficava na periferia de São Paulo, em meio a mato e riachos, como o antigo córrego Itororó, que foi canalizado para receber a famosa avenida Rubem Berta (avenida 23 de maio), inaugurada em 25 de janeiro de 1969. Nessa vila, distante do centro da capital, um grande empreendimento foi inaugurado em 1940: o Hospital São Paulo. Às suas atividades se juntou a assistência espiritual dos frades do Convento São Francisco, da região central da cidade. Eles vinham, como conta a história, diariamente de bonde ou de ônibus para atender aos doentes do novo hospital.
Essa assistência dos frades começou a mudar quando, por decisão de Dom José Gaspar da Fonseca e Silva, foi criada a Paróquia de São Francisco de Assis, tendo como limites a Rua Sena Madureira, Napoleão de Barros, Luís Góis, Indianópolis, França Pinto e Tangará. O terreno escolhido ficava na Rua Borges Lagoa. Um prédio particular da Família Cruz foi transformado em igreja provisória, inaugurada no dia 29 de junho de 1941, exatamente na Solenidade de São Pedro e São Paulo.
Esse momento histórico para os fiéis e frades da Paróquia São Francisco de Assis será celebrado na Missa de Ação de Graças deste domingo, 27 de junho, às 9 horas, presidida por Dom Ângelo Ademir Mezzari, RCJ, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, Região Ipiranga.
O primeiro pároco, Frei Afonso Junges, ficou apenas três meses e uma doença o obrigou a retornar para o Convento São Francisco. O auxiliar, Frei Honório Nacke, que também era capelão do Hospital São Paulo e professor de Ética Profissional, Psicologia e Religião da Escola de Enfermagem e da Escola Paulista de Medicina, assumiu no seu lugar.
Graças à doação de uma casa com três salas pelo sr. Abílio de Araújo Vieira, os frades puderam organizar as atividades paroquiais. A Residência Franciscana foi, então, oficialmente erigida no dia 24 de agosto de 1942, sendo Frei Honório Nacke o primeiro guardião. “Convento simples, sem móveis nem cozinha, início alegre e cheio de esperança”, como registrou o livro-tombo da Paróquia. O diretor da Escola Paulista de Medicina, Dr. Guimarães Filho, ofereceu nesse dia aos frades o almoço e o jantar. Em 1942, Frei Honório ganhou a companhia do seu confrade Frei Efrém Morosek para ajudar na assistência aos doentes do Hospital São Paulo e também na portaria do convento.
“A história de nossa Paróquia, como tudo que é incipiente, vai evoluindo aos poucos. Cremos que ao celebrar estes 80 anos, muito mais do que visitar um passado, precisamos, sim, olhar com gratidão para os confrades que nos antecederam ao longo de tantas décadas, mas olhar com um carinho e gratidão muito especiais a todos os paroquianos e paroquianas que ajudaram a construir a rica e bela história desta comunidade”, avalia o pároco atual, Frei Valdecir Schwambach.
Segundo ele, este momento jubilar também será celebrado em outubro, junto com as festividades do Padroeiro. “Cremos e esperamos que até lá estaremos vivendo um momento mais tranquilo nesta pandemia que mudou o ritmo de vida das pessoas e das instituições. Achamos por bem não celebrar agora, mas fazer uma grande festa nas festividades de São Francisco de Assis”, adianta o pároco.
Frei Valdecir, lembra, contudo, que esse momento é oportuno para uma reflexão: “Julgamos ser bastante procedente a necessidade de nos perguntarmos, ao celebrar um aniversário de tamanho significado, qual a nossa vocação enquanto paróquia para os próximos anos?”
O pároco recordou que a assembleia paroquial, realizada no final de 2019, cunhou uma expressão bastante apropriada e que, de certa forma, exprime muito bem ao que sempre se propôs à Paróquia São Francisco: ser uma paróquia com “vocação hospitalar”. “Em 2014, o Papa Francisco lembrava que a Igreja deve ser como um ‘hospital de campanha’, pois há necessidade de se curar as feridas, muitas delas estão ocultas. Lembra o Pontífice que oferecer misericórdia é sinônimo de curar feridas”, refletiu Frei Valdecir.
Segundo ele, o Papa Francisco diz que a paróquia não é uma “estrutura caduca”, precisamente porque possui uma grande plasticidade, pode assumir formas muito diferentes que requerem a docilidade e a criatividade missionária do pastor e da comunidade. “É presença eclesial no território, âmbito para escuta da Palavra, para o crescimento da vida cristã, o diálogo, o anúncio, a caridade, a adoração e a celebração. Através de todas as suas atividades, a paróquia incentiva e forma seus membros para serem agentes da evangelização. É comunidade de comunidades, santuário onde os sedentos vão beber para continuarem a caminhar, e centro de constante envio missionário”, diz, ao citar a “Evangelium Gaudium, 28”.
Frei Valdecir conta que a comunidade acolhe pessoas vindas de diversas partes da cidade de São Paulo, mas também, pela proximidade dos hospitais, está aberta a pessoas de diferentes lugares do Brasil. “Temos aí uma grande adequação àquilo que requer a cultura urbana, com seus desafios à evangelização: uma paróquia que não fique delimitada por questões geográficas e territoriais, pois sabemos que na grande cidade, a territorialidade nem sempre serve como parâmetro de referência para a participação. Cada vez mais participamos por adesão, uma espécie de identificação”, avalia o pároco.
“Que a celebração dos 80 anos nos ajude a percorrermos um caminho de fé, de encontro e adesão à mensagem pregada pelo Cristo”, celebra o frade!
O EXTERNATO E A CONSTRUÇÃO DA MATRIZ
Coube ao Frei Honório, em 1942, fundar o Externato São Francisco de Assis, em uma construção adaptada e cedida pelo paroquiano Abílio Araujo Vieira, “em ato de bondade e de convicção religiosa”, que também cedeu a casa paroquial.
O Externato São Francisco de Assis funcionou quase por 40 anos, ministrando o primário e o jardim de infância para as crianças do bairro.
No pouco tempo que Frei Afonso esteve à frente da Paróquia, criou a Pia União das Filhas de Maria e o Apostolado da Oração, bem como conseguiu muitas doações para a capela. “Pelo seu trabalho piedoso obteve por doação da família Nogueira de Sá o sino da Igreja. Por uma subscrição entre seus paroquianos foram adquiridos 24 bancos para a Matriz. Por doações espontâneas foram introduzidas na Igreja as seguintes imagens: São Francisco de Assis, Santo Antônio de Pádua e Nossa Senhora de Fátima”, como consta do livro-tombo.
A Igreja que, durante muitos anos se destacava no bairro por suas torres, teve como construtor Frei Felisberto Imhorst. Ele deu a bênção da pedra fundamental da nova Igreja Matriz no dia 5 de junho de 1949, na Festa do Espírito Santo. Esteve presente nesse dia, marcado por uma chuva torrencial, Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, Cardeal Arcebispo de São Paulo.
Apontado na Província como o “Pe. Construtor”, a Frei Felisberto se deve a construção de várias igrejas e conventos. Nascido Carlos Frederico Imhorst, em Moers, na Alemanha, aos 16 de agosto de 1894, veio ao Brasil em 1910, já como aluno, recebendo o hábito franciscano e o nome de Frei Felisberto em 1916. Foi ordenado presbítero em 17 de dezembro de 1921, em Petrópolis (RJ).
No dia 1º de março de 1951 começaram os trabalhos de construção, com a conclusão da primeira torre somente em maio de 1957. Essa etapa teve a bênção da cruz (de 2,60 metros de altura) que foi amarrada e levada ao cume da torre. Já no mês seguinte, para a solenidade do Sagrado Coração de Jesus, foi benzida a imagem desta antiga devoção franciscana, esculpida em madeira (2 metros de altura) pelo artista Joaquim de Souza, do Rio de Janeiro, oferecida pelo Sr. José Augusto Mattos. Também se colocou o altar de mármore, oferecido pelo Sr. Manoel Carvalho.
Para a festa do Padroeiro, no dia 6 de outubro foi feita a bênção solene e entronização da imagem de São Francisco de Assis, que tem 3 metros de altura (com a Cruz, 4,30 m). A imagem foi feita no Liceu de Artes e Ofícios e doada pelo Sr. Mario Aguiar de Abreu. Um mês depois, no dia 2 de novembro, mesmo inacabada, a nova Matriz foi abençoada e inaugurada oficialmente por Dom Paulo Rolim Loureiro, em visita pastoral à Paróquia.
A segunda torre, contudo, foi concluída no dia 9 de março de 1958. Nesse ano, alguns altares foram inaugurados, com a imagem de Santo Antônio, no dia de sua festa, 13 de junho. Ela foi trazida de Portugal, feita pelo escultor Tedim, e ofertada pelo Sr. Julio Eça e Sra. Também este casal ofereceu, em 15 de agosto de 1959, a imagem de Nossa Senhora de Fátima, também vinda de Portugal.
Neste ano, em 30 de novembro, foi solenemente inaugurado o altar dos 26 mártires japoneses de Nagasaki. A missa e a bênção do altar foram feitas por Frei Bonifácio Dux, OFM, missionário da Colônia Japonesa. A partir desta data começam as missas em japonês.
Em 1960 foram encomendados, na “Fundição Artística Paulistana”, três sinos e foram comprados os motores. No dia 18 de junho de 1961 houve a bênção dos sinos, sendo o maior, dedicado a São Francisco, o segundo a Nossa Senhora de Fátima, e o terceiro a Santo Antônio.
No mês de agosto seguinte, foi realizada a bênção da imagem de São Benedito, esculpida em madeira e oferecida pelo Sr. Sant’Ana. No último mês deste ano foram dadas por encerradas as obras da Matriz.
Antes, no dia 17 de maio de 1960 saiu o alvará para a construção da Casa Paroquial. Com dois pisos, ele ficou pronta em dezembro de 1962. Frei Felisberto continuou morando na casinha antiga e só se mudou para a casa nova na Páscoa de 1964.
PARÓQUIA E SEDE PROVINCIAL
A Casa Paroquial foi demolida em 2002 para a construção de um empreendimento imobiliário de 26 andares, que cedeu parte dos andares térreos para a estrutura paroquial e residência dos frades. Mais tarde passou a abrigar a Sede Provincial da Província da Imaculada Conceição do Brasil, uma entidade franciscana de 345 anos. Depois de 58 anos funcionando no Convento São Francisco, no Centro de São Paulo, o Capítulo Provincial de 2003 aprovou por unanimidade a transferência para a Vila Clementino. Em 2004, o Governo Provincial se mudou para a rua Borges Lagoa.
A Paróquia foi recebendo melhoramentos no correr dos anos. Possui amplo salão, onde são feitos bazares beneficentes e conta com um serviço de prestação de apoio social, ajudando os paroquianos carentes.
A última restauração da Igreja São Francisco de Assis, na Vila Clementino, foi realizada para festejar os 70 anos de sua fundação pelo então pároco Frei Djalmo Fuck. No dia 24 de junho de 2011, solenidade do Nascimento de São João Batista, o bispo auxiliar de São Paulo, da região episcopal do Ipiranga, Dom Tomé Ferreira da Silva, presidiu a Missa de Ação de Graças pela conclusão das obras da igreja. Esta reforma tirou o sono de Frei Djalmo. No meio da obra, ele se viu diante da necessidade de ampliar a reforma com a troca total dos telhados, já que estavam todos comprometidos. Não havia dinheiro para tanto e toda a campanha feita visava uma reforma de custo inicial de R$ 350 mil. Mas aí o povo deu uma demonstração de generosidade, partilha e comprometimento com a Paróquia e o resultado foi alcançado.
Fonte: informações do Livro Tombo de Igreja São Francisco de Assis
DEPOIMENTOS
Comunhão de vida
O paroquiano Luiz Fernando Ribeiro mora no Campo Belo, mas adotou a Paróquia São Francisco quando estava hospedado no bairro e conheceu a igreja. Além do trabalho pastoral da comunicação, ajuda na pastoral com a população de rua.
Quando “encontrei”, pela primeira vez, a Paróquia São Francisco espremida entre os prédios do bairro, quase escondida mesmo, tive uma surpresa. Nunca a tinha visto. Entrando, senti meu primeiro impacto. Uma igreja imponente, espaçosa, pé direito altíssimo, quase majestosa. Andando pelas capelas laterais comecei a perceber a simplicidade quase espartana da Igreja. No altar, quase ao nível da assembleia, uma enorme mesa em madeira, minimalista, com apenas 2 velas, mais nada.
Mas foi aqui na São Francisco que encontrei algo que há muito procurava, sem saber: comunhão de vida. Descobri aqui, ou melhor, percebi aqui que a fé é algo a ser nutrido diariamente. É um hábito que deve ser frequente e permanente. Mas a fé, sem comunhão, não vale muito. Tenho aprendido aqui a comungar com os outros, buscando diálogo, entendimento e a repartir humildemente. Orgulho-me de pertencer a uma comunidade que busca ser verdadeiramente fraterna, atenta aos mais humildes, que não se deixa seduzir pelo material, que encoraja o respeito pela natureza, tudo isto imbuído da compreensão da humanidade de Deus.
Encontrei acolhimento e aprendi a acolher
A paroquiana Regina Oyamaguchi é pura alegria na comunidade. Não há quem não a conheça e nutra por ela carinho. Regina reside no bairro do Jaguaré, 18 quilômetros distantes da Paróquia.
Minha história com a Paróquia São Francisco de Assis começa há mais de 25 anos, quando necessitei de uma orientação espiritual e fui acolhida com muito carinho pelo Frei Anacleto Gaspski. Percebendo minha vontade de integrar-me à comunidade, fui apresentada à Rita, que coordenava um grupo de oração e ao grupo de jovens, que já assumia a missa das 11h30.
A ligação com os jovens seguramente teve seu início nesse momento. O amor transbordou meu coração de uma forma tão plena, que me entreguei de corpo e alma ao trabalho voluntário e logo fui trabalhar com os jovens na catequese de Crisma. Depois disso, passei por outras pastorais: Liturgia, Comunicação e, mais recentemente, Dízimo (sem nunca abandonar o espírito jovem!).
Minha devoção a São Francisco de Assis se deve, principalmente, à Claudete da OFS. Ela, pacientemente, foi me nutrindo com livros, textos e músicas sobre São Francisco. Hoje continuo a frequentar a missa das 11h30 e tenho ainda ao meu lado dois daqueles jovens que me acolheram e muitos outros que chegaram depois. Vez ou outra, jovens que fizeram a Crisma ou participaram do grupo de jovens, retornam para nos visitar, sabendo que lá estaremos para os receber. Se a memória falha ao recordar os nomes, o coração nunca apaga os rostos, os momentos, as histórias vividas e as preces elevadas.
Nesta Paróquia encontrei acolhimento e aprendi a acolher; aprendi o valor da entrega, da amizade e do amor. Aqui encontrei uma família e entendi o sentido de pertença!
Afeto franciscano
A paroquiana Wilma Deléo Pessoa, casada com Valdevir F. Pessoa, reside mais perto da Paróquia do Santíssimo, na rua Tutóia, mas sua proximidade e identificação com o carisma franciscano a trouxe, há 40 anos, para a Paróquia São Francisco de Assis na Vila Clementino. Segundo ela, conheceu o carisma franciscano quando fez o curso de noivos com os Frades Capuchinhos da Paróquia da Imaculada Conceição, na avenida Brigadeiro, e continuou por um tempo no grupo de casais. Seus filhos – José Fabrício e Maria Beatriz – frequentaram esta igreja até se casarem. Voltaram à Vila para batizar os netos de Wilma.
“Eu sempre me identifiquei com a proposta franciscana e com os trabalhos pastorais desta Paróquia. Fui bastante atuante na catequese, primeiro com a formação para a Primeira Eucaristia, depois para a Crisma. Hoje, estou na pastoral do Dízimo, na pastoral da Liturgia, onde atuo muito na Missa das 11h30 aos domingos, e no grupo do bazar. Qualquer coisa que precisar, pode me chamar que eu vou. Não sei explicar, mas há uma relação de afeto com a comunidade, com os frades, com os Santos franciscanos: São Francisco, Santo Antônio e Santa Clara. Acho que tem a ver com a espiritualidade franciscana, onde a fraternidade é a base do carisma. Isso faz com que sejamos próximos desses santos e das causas ligadas a eles. Por exemplo, São Francisco protetor dos animais; Santo Antônio protetor das famílias.
Quando vim para cá, o bairro era outro. Não havia esses prédios. Nós tínhamos uma visão de comunidade muito boa. Nós tínhamos um Salão Paroquial em outro formato. As festas juninas e a de São Francisco eram muito boas, mas totalmente diferentes de hoje porque a cidade vivia outro perfil. Aqui era um bairro de residências que depois foi se verticalizando como outros. Mudou-se o perfil do bairro, do morador, que agora fica restrito aos apartamentos e menos comprometido com a sua comunidade. O perfil do paroquiano também mudou e hoje os devotos vêm de todos os cantos do país. Os hospitais neste bairro e região atraem uma população volátil, seja de doentes ou acompanhantes. Por exemplo, muitas pessoas que frequentam a Paróquia são estudantes. Vêm fazer mestrado, doutorado na Unifesp e residência em outros hospitais. Esse movimento temporário não existia antigamente.
Quando vou a Santos, frequento outra igreja, mas sinto que falta algo. Acho que é afeto que os freis demonstram com a comunidade, o que gera a sensação de acolhimento e de pertença à Paróquia. É ele, o afeto, que nutre o carinho dos paroquianos pela sua Casa de Oração.
Eterna gratidão
Maria Thereza Vita Roso Medeiros é organista:
Existem momentos que ficam na nossa memória. Quando viemos morar aqui na Vila foi um descortinar de anos em que pude encontrar as pessoas que, pela mesma fé, me conduziram a um amadurecimento espiritual marcante. Saí de uma fé de tradição para uma fé mais consciente e madura. Quem abriu essas portas para mim foi Frei João Bosco com toda a sua capacidade de transmitir o verdadeiro sentido da vida. Foi aqui que eu realizei um grande sonho de participar da santa Missa com a música. E consegui com Frei Silvio conhecer melhor a música litúrgica. Toquei em diferentes horários, porém a minha dedicação maior tem sido nas celebrações no Hospital São Paulo onde, através da Pastoral da Saúde, levamos a mensagem de Jesus que é a paz e a salvação.
Minha devoção a Frei Galvão pude demonstrar nas celebrações mensais nas primeiras sextas-feiras do mês em que fazemos memória ao coração de Jesus e a Santo Frei Galvão. Devo muito aos franciscanos, cuja opção maior é a fraternidade. Nesta Paróquia celebrei minhas bodas de ouro, foram batizadas as minhas netas e recentemente o batizado de meus dois bisnetos. Minha eterna gratidão aos frades de hoje e aos que por aqui passaram pelo acolhimento e também pelas amizades que foram feitas.
Moacir Beggo