Notícias - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Lançamentos da semana

03/02/2017

Notícias

retornar-a-jessRetornar a Jesus de Nazaré
Conhecer a Deus e o ser humano através de Jesus

Rafael Luciani

“Retornar a Jesus” significa em primeiro lugar aceitar a humanidade histórica de Jesus como paradigma de nosso modo de ser humanos: o que nos revela em Jesus é o modo de viver mais humano e humanizador que pode haver.

Em segundo lugar, é necessário colocar em prática essa práxis concreta de Jesus como realidade última e definitiva: ao assim fazê-lo confessamos que Jesus é o Messias, o Cristo da fé, cuja mensagem transcende a condição moral, a crença religiosa e a posição política de cada pessoa, e nos ajuda a viver fraternalmente.

Por último, “retornar a Jesus” exige comprometer-se, como ele, com a causa do Reino de Deus, o Pai bom e compassivo. Este é um compromisso que se concretiza numa atuação firme contra as condições históricas que obstaculizam seu reinado de paz e justiça, e no desenvolvimento de uma prática fraterna a serviço de todas as vítimas.

Deste modo, o Reino de Deus continua acontecendo em nossos dias.

Rafael Luciani é doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma), onde também fez a licenciatura em Teologia Dogmática. É licenciado em Educação, com qualificação em Filosofia, pela Universidade Católica Andrés Bello (Caracas), e estudou Filosofia na Universidade Pontifícia Salesiana, de Roma. Esteve vários anos na Julius MaxililiansUniversität de Würzburg. Foi diretor de estudos de Teologia da Universidade Católica Andrés Bello. É professor de Cristologia bíblica e dogmática, Origens do Cristianismo e Mistério de Deus. Atualmente é professor titular da Universidade Católica Andrés Bello e da Universidade Pontifícia Salesiana.

Nº DE PÁGINAS: 368

 

quem-eQuem é o catequizando?

Paulo Cesar Gil

A catequese está a serviço de todos os homens e do homem todo, em suas diferentes faixas etárias e dimensões. Conhecer os catequizandos, portanto, é essencial para ajudá-los a crescer na fé e caminhar ao encontro de Jesus, tendo os olhos fixos nele.

Nesta obra, o autor contempla as características próprias das diferentes faixas etárias que precisam ser respeitadas e consideradas nos encontros de catequese. Assim, motiva o catequista a acolher e educar na fé crianças, adolescentes, jovens e adultos de sua comunidade, assumindo a sua missão ao fazer com que, a partir dos encontros catequéticos, sintam-se encantados por Jesus Cristo e por seus ensinamentos.

Nº DE PÁGINAS: 64

 

 

ano-liturgicoO Ano Litúrgico
Jogos, artes e dinâmicas para a catequese

Francine Porfirio Ortiz e Viviane Mayer Daldegan

O Ano litúrgico – jogos, artes e dinâmicas para a catequese é um livro que reúne diferentes propostas de atividades para apresentar dinamicamente o tema do Ano Litúrgico, sendo este um conteúdo presente no programa e em muitos manuais de catequese. É um recurso que visa contribuir para explorar junto aos catequizandos alguns aspectos presentes nas celebrações. É, portanto, um subsídio complementar à prática catequética.

Nº DE PÁGINAS: 56

 

 

 

empirismoEmpirismo

Robert G. Meyers

Esta obra traz uma introdução à tradição empirista em filosofia. O livro examina as mais importantes questões filosóficas sobre o tema, mantendo distância suficiente das complexidades acadêmicas acerca de Locke, Berkeley e Hume para permitir aos leitores uma visão geral clara do empirismo, sem se perder em detalhes de disputas exegéticas sobre filósofos específicos.

Robert Meyers começa por distinguir entre as versões epistemológica e psicológica de empirismo, mostrando como a primeira é de interesse primordial para os filósofos. Faz então uma excelente introdução sobre os principais protagonistas da tradição empirista britânica a partir dessa perspectiva, antes de focalizar algumas questões centrais, como o fundacionismo, a noção de a priori, o desafio do ceticismo e a situação da crença religiosa dentro do empirismo. As ideias de filósofos recentes, incluindo Sellars, Goodman e Quine, são examinadas a par dos desdobramentos de Stuart Mill e Peirce e das críticas de Leibniz. As discussões são mantidas em um nível introdutório em toda a obra para ajudar os leitores a situar os princípios do empirismo em relação à filosofia moderna.

Robert G. Meyers é Professor de Filosofia na Universidade do Estado de Nova York, em Albany.

Nº DE PÁGINAS: 280

 

hegenialismoHegelianismo

Robert Sinnerbrink

Este livro pretende introduzir um dos mais ricos movimentos da filosofia moderna. O hegelianismo apresenta um caminho possível para a filosofia moderna europeia ou “continental”, que podemos entender como uma série de respostas complexas a Hegel. O autor mostra como Hegel e as correntes anti-hegelianas de pensamento moldaram alguns dos movimentos mais significativos da filosofia europeia do século XX, do existencialismo, o marxismo e a fenomenologia à Teoria Crítica e o pós-estruturalismo.

Ele ressalta os temas hegelianos da consciência infeliz, da dialética do senhor e do escravo, e da luta pelo reconhecimento, que se têm revelado muito férteis para a Teoria Crítica alemã, assim como para a filosofia francesa do pós-guerra. Sinnerbrink considera o problema da Modernidade, as teorias do reconhecimento e a desconstrução da dialética temas importantes que são todos profundamente devedores do pensamento hegeliano. Por outro lado, Hegel teve um impacto principalmente negativo sobre o desenvolvimento da filosofia analítica; felizmente, isso recentemente começou a mudar com o surgimento do “neo-hegelianismo analítico” (cf. Rockmore 2005).

Juntos, esses textos demonstram que o jovem Hegel era uma voz a ser reconhecida no movimento emergente do idealismo pós-kantiano ou “alemão”. Também antecipam alguns dos elementos básicos do seu sistema filosófico e do intrigante método filosófico conhecido como a “dialética” de Hegel.

Robert Sinnerbrink é professor de Filosofia Europeia na Universidade Macquarie, Sydney

Nº DE PÁGINAS: 336