Conventuais: Argentino é eleito Ministro Geral
25/05/2019
Assis (Itália) – Em mais de 800 anos de existência, a Ordem dos Frades Menores Conventuais elegeu neste sábado, 25 de maio, o primeiro latino-americano como Ministro Geral. O argentino Frei Carlos Alberto Trovarelli foi eleito durante o 202º Capítulo Geral que está em andamento em Assis e terminará no dia 17 de junho em Collevalenza.
Nascido em Cinco Salto, Rio Negro, na Argentina, em 22 de junho de 1962, Frei Carlos ingressou na Ordem dos Frades Menores Conventuais pela Província Rioplatense de Santo Antônio de Pádua, presente nos países da Argentina e do Uruguai, em 15 de fevereiro 1986. Em 4 de outubro de 1990 fez a sua profissão solene e foi ordenado presbítero em 25 de março de 1995. Nos últimos anos, Frei Carlos atuou como assistente geral da Federação Conventual da América Latina (FALC). E, hoje, após dois mandatos de Frei Marco Tasca à frente dos Conventuais, Frei Carlos assume como novo Ministro Geral.
Frei Carlos será o representante de 3.995 frades – 84 noviços, 480 professos de votos simples, 554 de votos solenes, 76 diáconos (incluindo 9 permanentes), 2.777 sacerdotes, 24 bispos – que vivem em 68 países, em 608 comunidades distribuídas em 28 Províncias, 20 Custódias, 22 Delegações e 7 Missões.
“É uma honra ser o sucessor de São Francisco e pai de uma grande fraternidade”, declarou o novo Ministro Geral. “Pedi ao Santo de Assis a ajuda de seu espírito neste serviço. Peço aos frades que trabalhem e pensem juntos, para sempre olhar o Evangelho e a maneira como São Francisco viveu o Evangelho”, disse. No centro das principais ideis do novo Ministro Geral estão a “fraternidade, a reestruturação da Ordem, atualizações no estilo de vida, um olhar para a sociedade e se perguntar o que esta pede de nós, franciscanos”.
Diante de todos os capitulares e do Custódio do Sagrado Convento de Assis, Frei Mauro Gambetti, o novo Ministro Geral fez a seguinte promessa de fidelidade à Ordem e à Igreja: “Prometo sempre preservar a comunhão com a Igreja Católica, tanto nas minhas palavras como no meu modo de ser. Realizarei com diligência e seriedade os deveres a que tenho direito em relação à Igreja, tanto a Unidade Universal como a Particular, na qual, de acordo com as normas da lei, fui chamado a exercer o meu serviço. Ao exercer o ofício que me foi confiado em nome da igreja, guardarei intacto e fielmente transmitirei o depósito da fé, rejeitando assim qualquer doutrina contrária a ela. Apoiarei a disciplina comum de toda a igreja e promoverei a observância de todas as leis eclesiásticas, em particular as contidas no Código de Direito Canônico. Observarei com obediência cristã o que os Santos Pastores declaram como autênticos Doutores e Professores da Fé e estabelecem-se como Chefes da Igreja e a união com os Bispos diocesanos […] “.