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Frades de Angola celebram Santa Clara com as Irmãs Clarissas

11/08/2020

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Luanda (Angola) – A solenidade de Santa Clara na Fundação Imaculada Mãe de Deus de Angola (FIMDA) foi celebrada, neste 11 de agosto, com a Santa Missa no Mosteiro do Sagrado Coração de Jesus, das Irmãs Clarissas, que está no ano jubilar, rumo aos 25 anos de presença em Luanda.

A Celebração Eucarística foi presidida por Frei António Boaventura Zovo Baza, presidente da FIMDA, e concelebrada por Frei João Alberto Bunga, mestre dos professos temporários; Frei José Cambolo, guardião da Fraternidade São Francisco; Frei Laurindo Lauro da Silva Júnior, mestre de postulantes; e o guardião da Fraternidade Nossa Senhora dos Anjos, Frei Valdemiro Vastchuk e o pároco de Nossa Senhora de Fátima, Frei João Baptista Canjenjenga. Além das Clarissas, participaram da Missa os postulantes e os frades estudantes, que animaram os diferentes ministérios. Este ano, em decorrência da pandemia Covid-19, a solenidade não foi aberta aos fiéis.

Na sua homilia, Frei António falou da alegria de celebrar esse dia solene e que ela era maior pelos 25 anos de presença clariana na capital de Angola. «Já se veem frutos da vossa presença nessa cidade; inúmeras pessoas recorrendo a vós e ao vosso Santuário para buscar consolo, uma palavra, um conselho. Isso, com certeza, enche de alegria o coração de Clara. O gesto de Clara atraiu e continua a atrair outras mulheres, entre as quais sua irmã e sua mãe. Francisco as chamou ‘Pobres damas’ ou ‘pobres reclusas’ e colocou-lhes à disposição o pequeno mosteiro de São Damião, que acabara de restaurar e onde recebera o convite para reconstruir a igreja”, disse.

É preciso salientar – acrescentou o celebrante – que entre o Pobrezinho de Assis e Clara há plena comunhão: ela é chamada der “sua plantinha” e acompanha a missão dos frades no mundo, mediante sua oração incessante, junto com as suas irmãs. Lembrem-se sempre de rezar pelos frades”, pediu Frei Baza.

Clara foi tão fervorosa na oração que nem a doença a tirou do contato com o Senhor: “Nada é tão grande quanto o coração do homem, no íntimo do qual Deus reside. A incansável devota da Eucaristia, com a píxide nas mãos, afugentou os sarracenos de Assis”, ressaltou.

Na véspera da solenidade (segunda-feira) celebrou-se o trânsito de Santa Clara de Assis, momento em que se recordou, a partir das Fontes Francisclarianas, o seu encontro com a irmã morte. Após a Missa solene, seguiu-se o momento de confraternização, cortou-se o bolo e parabenizou-se as Filhas de Santa Clara.

Festa foi preparada com Novena
A solenidade de Santa Clara foi precedida de uma novena que teve o seu início no dia 1º de agosto, onde em cada dia refletiu-se sobre uma temática da vida da mãe seráfica, e cuja condução foi feita pelos frades da Fraternidade São Francisco de Assis e pelas irmãs do Mosteiro do Sagrado Coração de Jesus. Durante esse período, as Vésperas foram rezadas em comum. Os temas da novena responderam as mais diversas virtudes com que se revestiu Santa Clara e que hoje se espelham na vida de cada irmã. E é com as mesmas virtudes contemplativas que elas inebriam os frades, o clero, os consagrados e o santo povo de Deus.

Durante as reflexões, falou-se da necessidade de salvaguardar o valor da vida, pois este é fruto do dom de Deus.

Os temas da novena refletiram sempre a vida de Clara: 1. Clara e o Dom da vida, 2. Clara e Chamamento, 3. Clara e Francisco, 4. Clara e a Contemplação, 5. Clara e a Pobreza, 6. Clara e a Eucaristia, 7. Clara e a Televisão, 8. Clara e a Vida Nova, e 9. Santa Clara e Sua Bênção.


Frei Abel Nganji e Frei Evaristo S. Joaquim (texto) e Frei Eduardo Kamunha (foto)

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