Notícias - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

“A arte de parar o tempo” entre os lançamentos da Editora Vozes

22/07/2020

Notícias

A arte de parar o tempo

Quem poderia imaginar que a maneira de ganhar mais tempo é, na verdade, parar, estar presente e dedicar tempo a atividades específicas? Neste livro, A arte de parar o tempo, o autor nos mostra que podemos, de fato, ter tempo para fazer as coisas que amamos – se ao menos fizermos um esforço.

(Trecho da obra)

Resumo:

Se, ao invés de sentir-se faminto de tempo, você conseguisse alcançar a prosperidade de tempo? Esta obra foi escrita para ajudar você a repensar e modificar a forma como lida com a falta de tempo. Com práticas específicas e fáceis de realizar no dia a dia, você aprenderá a transformar, profundamente, a sua relação com o tempo.

A Arte de parar o tempo ajudará você neste momento crítico da história, quando o tempo parece se esvair num instante.

(Trecho da obra)


G.W.F. Hegel

Em que pese a amplamente reconhecida importância do pensamento hegeliano, há ainda muito de confusão a respeito daquilo que o filósofo teria, efetivamente, dito ou afirmado. É de conhecimento geral que sua filosofia é de difícil compreensão; seus escritos, de fato, podem mesmo parecer impenetráveis àqueles não familiarizados com as linhas gerais do seu pensamento, e existem, ao menos, três razões para tal dificuldade. Primeira, Hegel foi um pensador extraordinariamente inova- dor e original, e para evitar o que considerava deficiências dos filósofos que o haviam precedido, achou ser necessário desafiar as suposições que não reconhecia, desenvolvendo assim

uma terminologia singular, capaz de conferir expressão adequada ao seu igualmente singular modo de pensar. Segunda, Hegel foi um pensador bastante abrangente e sistemático, e para compreender o inteiro teor de qualquer parte do seu sistema, necessário se faz apreciar o contexto como um todo; e ainda assim, por ser o conjunto do seu pensamento de tal maneira complexo e abrangente, é amiúde difícil entender o significado completo de qualquer dos seus segmentos. Final- mente,Hegel desenvolveu sua inovadora e sistemática filosofia em um diálogo contínuo com seus contemporâneos, os quais elaboraram, igualmente, seus próprios vocabulários e formas de filosofar, de modo que para entender Hegel há que se compreender o contexto histórico no qual, e em resposta ao qual, ele estava desenvolvendo suas próprias percepções filosóficas.

Muito já foi escrito a respeito de sua vida, filosofia, seus predecessores intelectuais, sua influência sobre outros pensadores e a relevância do seu pensamento para uma ampla variedade de questões contemporâneas. O presente livro não se dispõe a re-fazer o vasto território já explorado pelos estudiosos de Hegel; tampouco retornar aos muitos casos que foram apresentados, em defesa ou condenação do seu trabalho como filósofo. Antes, seu objetivo é oferecer uma introdução geralmente acessível – historicamente sensível e filosoficamente rigorosa – ao pensamento e legado hegelianos. O que o distingue é introduzir a filosofia de Hegel a partir de um conjunto específico de “conceitos-chave” trabalhados tanto no pensamento hegeliano quanto no pós-hegeliano.

(Trecho da obra)

Resumo:

O pensamento de G.W.F. Hegel (1770-1831) tem exercido profunda e duradoura influência em uma vasta gama de movimentos filosóficos, políticos, religiosos, estéticos, culturais e científicos. A despeito de tal importância, contudo, ainda há muito de confusão a respeito do que ele verdadeiramente disse ou acreditava.

G.W.F.Hegel: conceitos fundamentais oferece uma introdução acessível, tanto para o pensamento hegeliano quanto para a filosofia geral nele inspirada,demonstrando  como seus conceitos foram compreendidos, adotados e criticamente transformados por pensadores posteriores. A primeira seção do livro aborda os principais temas filosóficos do sistema hegeliano: epistemologia, metafísica, filosofia da mente, teoria ética, filosofia política, filosofia natural, filosofia da arte, filosofia da religião, filosofia da história e teoria da história da filosofia. A segunda seção se dedica aos principais movimentos filosóficos pós-hegelianos: Marxismo, Existencialismo, Pragmatismo,Filosofia analítica, Hermenêutica e o Pós-estruturalismo francês.

A extensão e a profundidade de G.W.F. Hegel: conceitos-fundamentais fazem dele preciosa introdução para os iniciantes na filosofia, e útil fonte de referência para estudiosos e acadêmicos mais avançados.

(Trecho da obra)


Terapeutas do deserto

“Não há oposição entre o conhecimento de si mesmo que a psicologia propõe e o conhecimento de si mesmo que a espiritualidade propõe. Porque uma psicologia que não se abre a um itinerário espiritual corre o risco de nos enclausurar e, mesmo, nos desesperar. […] Assim, o que impressiona em um ser humano que entrou neste caminho de transformação é, ao mesmo tempo, sua grandeza e humildade. Ele sabe que é pó e que ao pó retornará. Mas sabe também que é luz e que à luz retornará. E o que é o ser humano, senão esta poeira que caminha para a luz e que dança nela? É a este caminhar, a esta marcha que nós somos convidados por Fílon de Alexandria, Francisco de Assis e Graf Dürckheim. E a vocês todos desejo uma boa caminhada, um belo itinerário, com cumes e vales a atravessar. Porque o importante mesmo é caminhar!”

Jean-Yves Leloup

Resumo:

Neste tormentoso início do terceiro milênio,um vigoroso movimento de resgate da consciência de inteireza ergue a sua voz. A abordagem holística integra o pessoal e o transpessoal, nossas raízes e nossas asas. Na sua origem, a palavra terapeuta remete-nos aos sacerdotes do deserto que cuidavam da vastidão do fenômeno humano. Talvez a sinergia mais importante de nosso momento histórico derive do encontro entre a terapia contemporânea com a terapia perene, e este é o foco central da Coleção Unipaz –Colégio Internacional dos Terapeutas.

Este livro testemunha o fecundo diálogo entre dois mestres, reconhecidos internacionalmente pelo brilhantismo de suas obras e de seus feitos. Jean-Yves Leloup lança preciosa luz sobre o itinerário da alma, a experiência numinosa, o confronto com a sombra e o sentido do sofrimento,a partir da antropologia e prática dos terapeutas de Alexandria, segundo Fílon, e da escola de Graf Dürckheim, o criador da terapia iniciática. Leonardo Boff traz o poema e o cântico sublime que ecoa dos passos de Francisco de Assis em seu caminho de realização crística. Uma dança harmoniosa que desvela as múltiplas e complementares dimensões do ser humano como ponte entre a terra e o céu, celebrativas bodas entre a matéria e a luz.

(Trecho da obra)


Enraizamento e abertura

O Centro Internacional de Sainte-Baume, na França, foi um notável e pioneiro espaço de exercício transdisciplinar.

Lá se encontravam representantes das tradições ocidentais e orientais com expressivos representantes da ciência e da filosofia contemporâneas. Dirigido por Jean-Yves Leloup, na década de 1980, foi um Jardim de Encontro que floresceu, com a brisa da ousadia lúcida e da vidência criativa.

Este livro é um registro memorável de algumas conferências de Leloup sobre questões seminais de grande abrangência e pertinência. A já reconhecida e sábia hermenêutica leloupiana lança luzes sobre o tema da transmissão, da informação e do encontro com o inevitável, na ótica do cristianismo; sobre a psicoterapia iniciática de Graf-Durckheim, sobre a liberação interior e a nobreza humana, segundo Mestre Eckhart; sobre o encontro da via cristã com a budista, sobre o Paráclito e o milagre do semblante. Contém, ainda, uma notável entrevista com o Dalai-Lama, um verdadeiro Gandhi de nossos tempos…

Um nutritivo bálsamo para as nossas almas, sementes fecundas de confiança, nesta tormentosa travessia de Portais para uma nova Idade da Consciência. Uma outra pérola, bela e inspiradora, destinada aos dotados de Escuta e de boa disposição para as aventuras nas trilhas da inovação e da evolução.

(Trecho da obra)

Resumo:

As conferências de Jean-Yves Laloup aqui reunidas foram dadas no Centre International de la Sainte-Baume, lugar de uma experiência ecumênica e pluridisciplinar sem precedentes, em meados dos anos de 1980. Tratam de assuntos bem diversos como a transmissão do conhecimento do cristianismo, a tradição contemplativa hesicasta, a psicologia iniciática, o itinerário de libertação interior de Mestre Eckhart, a oração e a meditação, arte do instante e, sobretudo, o possível diálogo entre cristianismo e as outras religiões, especialmente o budismo. Pois é verdade que a abertura ao outro pode fecundar nossa busca espiritual de ocidentais, se soubermos redescobrir as nossas raízes.

(Trecho da obra)


A montanha no oceano

Desvelar o potencial humano, este terreno fértil à espera de ser cultivado, é o maior imperativo do instante. “O ser humano ainda não nasceu”, afirmam os sábios, antigos e contemporâneos. Numa convergência interessante, a neurociência demonstra que utilizamos apenas um mínimo de nosso potencial cerebral. Precisamos reconhecer, para transcender, essa patologia da normalidade, que denominamos normose. Na direção de uma plenitude humana possível, de uma inteligência integral, sumamente necessária para fazer face ao desafio global de nosso momento histórico.

Cristo e Buda são dois ícones, do Ocidente e do Oriente, arquétipos de seres humanos em estado de excelência total. Nobres testemunhas do alcance de uma humanidade em estado de saúde plena, sonhos premonitórios da espécie, a nos indicar que é possível florescer na aliança da terra com o céu, das raízes com as asas, da matéria com a Luz. Também mestres supremos, que nos deixaram o dom de seus ensinamentos e as joias de suas pegadas, por caminhos milenares de despertar.

Neste livro, Buda e Cristo se abraçam, numa vinculação de sinergia e criatividade, cada um mantendo o seu semblante único, a sua face original. Tendo bebido das fontes destas duas tradições, Jean-Yves Leloup nos oferece o testemunho de uma espiritualidade aberta e enraizada, sábia e congruente, evitando o sincretismo que mescla e o sectarismo que exclui, a partir de uma ética da diversidade e da não separatividade. Convidando-nos à celebração da aliança entre a sabedoria e o amor, a serenidade contemplativa da montanha com o ventre materno e compassivo do oceano.

No tumulto ruidoso deste século e milênio que despontam, Jean-Yves Leloup é uma voz lúcida que clama pela consciência de aliança, pelas bodas fecundas da razão com o coração, pela realização plena da utopia humana. Roberto Crema

(Trecho da obra)

Resumo:

No Extremo Oriente, a montanha simboliza tradicionalmente a meditação, e o oceano, a compaixão. Relembrando os princípios da meditação – como recolher-se, rezar, encontrar a paz em si, colocar-se em contato com o silêncio fundador… – e os princípios da compaixão – como ajudar verdadeiramente, amar o outro, ser fraterno, partilhar conscientemente, doar… –, Jean-Yves Leloup constrói aqui uma notável reflexão sobre os eixos essenciais tanto para o budismo quanto para o cristianismo, distinguindo suas divergências, suas semelhanças e suas complementaridades.

Esta obra coloca à disposição aquilo que poderia ser uma espiritualidade ecumênica inscrita numa ética moderna. À luz dos ensinamentos do cristianismo e do budismo, Jean-Yves Leloup propõe-nos uma verdadeira arte de aprofundamento interior para uma ação justa, amorosa e sábia.

(Trecho da obra)


Cuidar do ser

Por iniciativa de Pierre Weil e de Roberto Crema, líderes da Unipaz, a Editora Vozes publica esta pérola de livro que é Cuidar do Ser. Consiste o livro de uma introdução a Os Terapeutas, de Fílon de Alexandria, uma tradução desse livrinho de Fílon e os comentários de Leloup.

Fílon de Alexandria, judeu de cultura helenista, foi contemporâneo de Cristo, é muito representativo dos movimentos espirituais de seu meio em que andam lado a lado os sincretismos mais audaciosos e os sectarismos mais violentos. Precursor de Orígenes, Fílon é conhecido sobretudo por sua “arte de interpretação” dos sonhos e dos textos sagrados, que não deixam de lembrar a interpretação da psicologia das profundezas do século XX.

Em seu livrinho, Fílon faz-se pregoeiro de uma comunidade cuja natureza não conhecemos direito (primeiros cristãos? essênios? criação da imaginação de Fílon?), mas que se caracteriza por sua hospitalidade e sua atenção ao ser em todas as suas dimensões: corpo, alma e espírito. Os Terapeutas, por sua visão global do homem, com suas raízes na antropologia bíblica, prefiguram as psicologias contemporâneas abertas aos domínios do corpo e da espiritualidade.

O presente livro destina-se ao leitor que busca entender melhor a nossa própria história espiritual e mística, pois, como se diz no Prefácio, é interdisciplinar e tem uma visão holista. É muito mais do que um livro de autoajuda. Este livro pode balizar a vida do leitor (JC).

(Trecho da obra)

Resumo:

“A família dos Terapeutas, cujo esforço constante é aprender a ver claro, deve apegar-se à contemplação do Ser, elevar-se acima do sol sensível e nunca abandonar esta regra de vida que conduz à perfeita felicidade Aqueles que se tornam Terapeutas não o fazem por costume nem por exortação ou solicitação de outrem, mas impulsionados pelo amor divino. Como as bacantes e coribantes, são tomados de ‘entusiasmo’ até encontrar o objeto de seu desejo.”

(Trecho da obra)


Carência e plenitude

Mais conhecido na França – e, atualmente, através da Editora Vozes, também no Brasil – por suas traduções e comentários do Evangelho de Tomé, Evangelho de João e Evangelho de Maria – Míriam de Mágdala, além de suas introduções aos grandes textos do cristianismo original, Jean-Yves Leloup é, igualmente, um dos pioneiros da psicologia transpessoal na Europa.

Na esteira de Fílon e dos Terapeutas de Alexandria que cuidavam do homem em sua globalidade – corpo, psiquismo e espírito –, inspirando-se nas pesquisas de Graf Dürckheim e da escola de Todtmoos Rütte, assim como levando em consideração as aquisições de outras escolas contemporâneas de investigação do inconsciente (Freud, Jung, Reich, Lacan), Jean-Yves Leloup propõe neste livro uma teoria e uma prática da “anamnese essencial”: rememoração – através dos momentos privilegiados ou “numinosos” que nos tocaram – da Origem que, incessantemente, nos serve de fundamento.

Em uma época em que o “retorno do religioso” tende a aplicar toda a sua energia – não sem ambigüidades – na esfera da psicologia, este livro de Jean-Yves Leloup torna mais lúcida tal abordagem.

(Trecho da obra)

Resumo:

Carência e plenitude é fruto da familiaridade de Jean-Yves Leloup com a grande tradição mística, tanto a alexandrina quanto a ortodoxa, a medieval e a moderna. Sugere outro caminho para o autoconhecimento e a perfeita autorrealização: ensina a pessoa a fixar o olhar não sobre o que lhe falta (a sensação de carência), e sim sobre os momentos de plenitude e transcendência experimentados ao longo da existência. Anamnese é o processo pelo qual o ser humano se lembra do Ser que É. Nela reencontra os momentos que o autor chama de “numinosos”. Livro importante para psicólogos, terapeutas em geral, mestres de espiritualidade e estudiosos de mística.

(Trecho da obra)