Natália Rocha Moreira Vinholes foi desacreditada pela medicina e teve, por intercessão de Frei Galvão, a cura para um quadro de toxoplasmose, pneumonia e um AVC isquêmico

O final de 2020 vai ficar marcado para a família Vinholes e, principalmente, para Natália, que pode dizer que teve seu “segundo nascimento” no mês de novembro, após um quadro de toxoplasmose, pneumonia e AVC isquêmico. Natália, desacreditada pelos médicos, recebeu a graça da cura por meio de Frei Galvão e de suas famosas pílulas.

Natália tem 46 anos, de família tradicional agudense e que sempre dedicou seus trabalhos para a Paróquia São Paulo Apóstolo de Agudos. Ela conta que conheceu Frei Galvão por meio de sua avó Lúcia Rocha. “Ela sempre distribuiu as pílulas e as orações para as famílias e principalmente para as mulheres que estavam grávidas.  E nos momentos dos meus partos, há 20 anos, as pílulas de Frei Galvão me abençoavam”, conta.

Em meio ao pico da pandemia, em abril de 2020, Natália adoeceu e muitos acreditaram ser mais um caso de Covid, mas não foi. “Fui diagnosticada com pneumonia e então, após 15 dias de UTI tive alta. Voltei para casa ainda que bem debilitada e sem melhoras” relata.

Logo em julho, ela adoeceu novamente e o que lembra daqui em diante são relatos que as próprias irmãs contaram a ela. “Acamada, sem reações nenhuma e desacreditada pelos médicos, passei por mais 40 dias hospitalizada, até que saiu o diagnóstico: Toxoplasmose, pneumonia e um AVC isquêmico”.

Natália conta que Deus foi tão maravilhoso com ela, que as tristes lembranças deste período não estão em sua memória, apenas a seguinte mensagem, que ela leva consigo como meta: “Filha você não precisa lembrar de nada, vire a página e continue a sua missão…”.

As bênçãos de Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro, já se iniciam quando Natália ainda estava em tratamento e, como ela mesmo mencionou, desacreditada pela medicina. “Durante o tratamento minha irmã me banhava com água, que ficavam as pílulas de Frei Galvão e clamava a ele pela minha vida”, diz.

No mês de novembro de 2020, Natália já de alta e na casa da irmã Luciana, inicia a Novena de Frei Galvão, clamando e agradecendo por sua vida. “Mesmo com o raciocínio lento, um pouco atrapalhada, eu queria rezar, queria o Frei Galvão ali comigo. Então ela (Luciana) me trouxe um pacotinho com a novena e eu rezava todo dia, às vezes meio que atrapalhada, pois o raciocínio ainda estava bem confuso, mas eu estava ali firme, conversando com ele. E a minha vontade de cura era tamanha, que tomava as pílulas todos dias. Eu não sabia que eram só 3 dias, eu acho que tomei umas 10, fiquei ‘anestesiada’ de tanta pílula”, relata.

A partir daí a graça foi alcançada e Frei Galvão intercedeu por ela. “Em menos de um mês eu voltei a andar, meu raciocínio foi restaurado e no Natal já estávamos todos juntos. Em fevereiro de 2021, eu voltei a lecionar, como eu amo. Retornei à minha casa, cuidando dos meus filhos, dos meus cachorros, como sentiram a minha falta! Voltei a dirigir, algo que é minha paixão”, comenta emocionada.

Hoje, Natália é testemunho vivo de fé e esperança. “Agradeço a Deus, Jesus Cristo, Nossa Senhora e a Santo Antônio de Sant´Anna Galvão pelo milagre da vida”.

Mais sobre Frei Galvão

Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, mais conhecido como Frei Galvão, nasceu em Guaratinguetá em 10/05/1739.

De família conhecida pela caridade, Frei Galvão foi ordenado padre em 1762 e pertenceu à Ordem Franciscana.

Ficou conhecido por seus milagres devido às famosas pílulas, que são pequeninos papeis, escritos com versículos da Bíblia, dobrados e ingeridos pelos fieis.

Na Paróquia São Paulo Apóstolo de Agudos, os fiéis podem ter acesso às pílulas e realizarem a novena em honra ao santo, basta procurar a Paróquia nos horários habituais de atendimento.

*Testemunho dado por Natália Rocha Moreira Vinholes durante a Missa em honra a são Frei Galvão na Matriz São Paulo Apóstolo, dia 25/10/2021

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Isabela Gaspar, da Pascom da Paróquia São Paulo Apóstolo de Agudos