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Sala de Imprensa da Santa Sé tem novo diretor

11/07/2016

Papa Francisco

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Cidade do Vaticano – Após 10 anos à frente da Sala de Imprensa da Santa Sé,  o jesuíta Federico Lombardi deixa o cargo. O novo Diretor nomeado pelo Pontífice é Greg Burke, até agora Vice-Diretor da Sala de Imprensa. Dr. Burke assume o cargo em 1° de agosto. A partir desta data, a Sala de Imprensa terá uma Vice-Diretora, Paloma García Ovejero.

Greg Burke é natural de Saint Louis, nos Estados Unidos e completará 57 anos em novembro. É membro numerário da Opus Dei. Em sua carreira como jornalista, trabalhou em empresas como Reuters, Metropolitan, National Catholic Register, Time e Fox News.

Em 2012 foi chamado pela Secretaria de Estado como consultor de comunicação. Desde 21 de dezembro de 2015 é Vice-Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Paloma García Ovejero nasceu em Madri, na Espanha, em 12 de agosto de 1975. Reside em Roma desde 2012, colaborando com inúmeras emissoras de rádio e tevê. Atualmente, era correspondente do Vaticano para a emissora espanhola Cadena Cope. Trata-se da primeira mulher no cargo.

Pe. Federico Lombardi tem uma longa carreira nos meios de comunicação. Natural de Cuneo, no norte da Itália, completará 74 anos em agosto. Tornou-se membro do Colégio de Escritores da revista Civiltà Cattolica em 1973. Até 1984, foi Vice-Diretor da revista. De 1991 a 2005 foi Diretor de Programas da Rádio Vaticano, assumindo a diretoria da emissora de 2005 a 2016. No mesmo período, acumulou a função de Diretor do Centro Televiso Vaticano de 2001 a 2013. Foi Diretor da Sala de Imprensa por 10 anos, de 2006 a 2016.

Mons. Viganó destaca a “visão eclesial dos acontecimentos” de Pe. Lombardi

Ao saudar o Padre Lombardi na Sala de Imprensa da Santa Sé no final da manhã desta segunda-feira, o Prefeito da Secretaria para a Comunicação, Mons. Edoardo Viganò, sublinhou dois aspectos da “longa lição” que Padre Lombardi deixa como herança aos novos responsáveis pela Sala de Imprensa. Eis o que disse:

“Padre Federico Lombardi nos deixou, como um estilo de sua profissão, a visão eclesial dos acontecimentos: um olhar que sempre uniu as diferentes sensibilidades, as diferentes perspectivas, marcadas também pelas diferentes origens da cultura na Igreja. Porque a Igreja não é uma experiência monolítica, é uma experiência muito diversificada, o Padre Federico sempre buscou fazer este trabalho colocando juntas uma visão da Igreja, que é uma visão ampla, uma visão capaz de manter juntas as diferenças, porque as diferenças não são lugares de inimizade, mas simplesmente o enriquecimento de uma Igreja, que precisamente porque é Igreja, é assim. A segunda grande riqueza de Padre Federico é a de ter vivido aquilo que repetidamente chamou-nos anteriormente o Papa Bento XVI e mais tarde o Papa Francisco, ou seja, uma hermenêutica espiritual da Igreja. A Igreja não é uma parte que escolhe uma posição em vez de outra: a Igreja é católica e não reconhece a ninguém o papel de antagonista. É justamente esta visão, de uma hermenêutica espiritual, que o Padre Lombardi nos ensinou”.