Leitura do Tao

Marc Halévy

A corrente taoísta irrigou a história da cultura e da mentalidade chinesa preparando um solo fértil não apenas para os desenvolvimentos filosóficos que lhe sucederam, como também para experiências artísticas variadas, dentre as quais a poesia e caligrafia são as mais famosas. É também um elemento central das práticas chinesas no campo das artes marciais (cujas versões suaves são o tai-chi-chuan e o chi-gong), da dialética e da gastronomia, da medicina chinesa e da acupuntura.

Ao longo do tempo, o Tao tornou-se, também – talvez principalmente – uma arte de viver. Uma arte feliz de viver. Quem nunca viu esses personagens divertidos, barrigudos, ostentados nos restaurantes chineses? São monges errantes, taoístas, amantes do riso e do vinho, grandes desbaratadores das vaidades humanas, cavaleiros maltrapilhos das causas filosóficas e libertárias.

O objetivo deste livro é ensinar a ler a unidade do Tao, a interdependência de tudo com tudo, a impermanência de tudo, e tirar daí todas as consequências práticas. Alguns dos ensinamentos são: Produzir todas as obras fecundas, mas não prender-se a elas. Fazer tudo o que é possível fazer e deixar fluir. Prestar atenção ao real presente e vivê-lo plenamente, com plena atenção. Viver presente no presente. Estar todo inteiro naquilo que se faz, aqui e agora. Não pensar em outra coisa a não ser naquilo que se faz. Não dissociar, por conseguinte, o pensamento do ato. Nunca se deixar distrair, ou seja, nunca se deixar desviar do real presente.

Marc Halévy é estudioso de ciências da complexidade e pesquisador das teorias fundamentais sobre a física dos processos. Analisa a evolução do mundo humano e as mudanças de paradigmas que se anunciam. Estudou Filosofia e História das Religiões e especializou-se na Kabala e no Tao-chia. Estuda a conexão entre a Física, a Evolução humana, a Espiritualidade, a Filosofia e a Metafísica.

Nº DE PÁGINAS: 144

 

A brincadeira
A criança em desenvolvimento

Catherine Garvey

Desde sua publicação original na década de 80, mudanças dramáticas econômicas e sociais impuseram novas rotinas familiares e levaram a uma melhor compreensão da brincadeira e de sua significância para a criança em desenvolvimento. Ao longo deste período, pesquisadores estudaram melhor o desenvolvimento infantil e ficaram ainda mais interessados na relação entre a brincadeira e o bem-estar da criança.

Nesta obra Catherine Garvey explora algumas das novas e promissoras direções no estudo da brincadeira e resume as conclusões da pesquisa recente.

O objetivo deste livro é mostrar o brincar da criança de uma nova maneira, mostrar sua natureza sistemática e governada por regras, que é, de uma só vez, o produto e o resquício da herança biológica do ser humano e de sua capacidade de criar cultura. O brincar é mais frequente em um período de uma expansão dramática do autoconhecimento, do conhecimento do mundo físico e social e dos sistemas de comunicação: assim podemos ter a expectativa de que o brincar esteja complexamente relacionado com essas áreas de desenvolvimento.

Catherine Garvey é docente de Psicologia na Universidade de Maine, Orono.

Nº DE PÁGINAS: 304

 

Do eterno no homem

Max Scheler

Esta obra contém ensaios e estudos dedicados em sua dimensão essencial aos problemas da ética e da filosofia da religião. Esses ensaios mostram como é possível satisfazer a exigência da hora a partir das fontes do espírito no homem nas quais correm juntos o divino e o somente-humano, de modo que uma “vita nuova” se torne possível para aqueles que padeceram e adoeceram da maneira mais profunda desse tempo. Como questão, esse é o elo espiritual que reúne os ensaios aqui publicados.

O primeiro tomo da obra, dedicado ao movimento filosófico e religioso de pensamento, começa com uma tentativa de analisar de maneira mais penetrante do que aconteceu até aqui o grande fenômeno de consciência que é o arrependimento.

O segundo e o terceiro volumes da obra continuarão sendo impressos de forma constante e os dois próximos volumes – como esperamos – aparecerão em breve. Em sua parte principal, o segundo fornecerá um ensaio que está determinado a completar a Ética do autor. O terceiro tratará antes de tudo de maneira puramente objetiva e sistemática da relação entre amor e conhecimento, devendo fornecer um fundamento derradeiro para uma “sociologia do conhecimento” que o autor tem a intenção de apresentar mais tarde.

Max Scheler nasceu em Munique a 22 de agosto de 1874 e morreu em Frankfurt a 19 de maio de 1928. Iniciou sua carreira de professor em Jena, ocasião em que conheceu a fenomenologia de Husserl. Em 1919 foi nomeado professor de filosofia em Colônia. Inspirado em Husserl, Schele procura aplicar o método fenomenológico ao mundo dos valores.

Nº DE PÁGINAS: 680

 

Novo léxico da teologia dogmática católica

Wolfgang Beinert e Bertram Stubenrauch

Em 1987, fora publicada a primeira edição do “Léxico da teologia dogmática católica”, que teve uma recepção ampla e positiva, fato que se manifestou nas suas numerosas traduções.

Mas, para dar conta dos conhecimentos advindos das pesquisas dos últimos vinte anos, uma edição revisada tornou-se imprescindível. Wolfgang Beinert, o primeiro editor do “Léxico”, e Bertram Stubenrauch, como novo co-editor, optaram por uma revisão completa, que justifica também o título “Novo léxico da teologia dogmática católica”, com uma referência clara e consciente ao título antigo.

Este “Novo léxico da teologia dogmática católica”, além de conservar o propósito da obra inicial, adota também a mesma estrutura básica da construção original. Nesta, as desvantagens de um dicionário (informações isoladas, sem contexto) são compensadas pelas vantagens do manual (informações contextualizadas).  Traz novos autoras e autores pertencentes à atual geração normativa de professores da teologia. Novo é também o conjunto de verbetes, a redação completa do texto e as referências bibliográficas. É uma obra indispensável para o estudo da Teologia e para todos aqueles que buscam adquirir e aperfeiçoar sua competência teológica.

Nº DE PÁGINAS: 600

 

Uma história do coração

Ole Martin HØystad

Apesar de o coração ser o principal símbolo do que significa ser um ser humano, há poucos livros especializados sobre este tema na literatura universal. Ole Martin Høystad, com esta obra, preenche habilmente esta lacuna com uma investigação fascinante sobre este lugar de tristeza, alegria e poder. Ao situar o coração no centro metafórico e literal da história e da cultura humana, Høystad tece história, mito e ciência em uma narrativa envolvente.

Segundo Prof. Drd. Arthur Meucci, que fez uma resenha sobre o livro:

– “A linguagem dá testemunho de como o coração é importante na nossa autocompreensão e na história cultural. Dificilmente há qualquer outra palavra nas línguas germânicas que faça tanto parte de um conjunto de expressões como a palavra coração”. Na difícil tarefa de entender a importância cultural do coração, o historiador Ole Martin Høystad utilizou uma abordagem interdisciplinar que incluiu literatura, teologia e filosofia para realizar uma gênese deste órgão que já foi considerado responsável pelas paixões e pensamentos. O autor percorreu as primeiras descrições sobre o coração feitos pelas antigas civilizações suméria, egípcia, hebraica e grega em um percurso histórico que termina em dois expoentes da cultura germânica: o romântico Goethe e o desiludido Nietzsche. Um ponto negativo é ser eurocêntrico, problema muito comum nos livros de história. Porém, sua abordagem interdisciplinar do tema e sua linguagem sedutora fazem desta obra uma referência em ciências humanas.

Arthur Meucci é Psicanalista, Bacharel e Mestre em Filosofia pela USP e Doutorando em Educação e História da Cultura pelo Mackenzie. Editor da Revista Espaço Ética.
Ole Martin HØystad é professor de estudos culturais e de literatura na Telemark University College (TUC), Noruega. É autor de diversos livros na área.

Nº DE PÁGINAS: 344

 

Orações ao Sagrado Coração de Jesus

Antônio Francisco Bohn

Orações ao Sagrado Coração de Jesus é uma coletânea de preces: agradecimento, confiança, consagração, cura, oferecimento e petição. Destina-se aos devotos do Coração misericordioso de Jesus e aos que n’Ele buscam alívio, consolo e descanso.

Antônio Francisco Bohn é presbítero da Diocese de Blumenau e vigário paroquial em Luís Alves (SC). Autor de Formação de ministérios – Chamados para evangelizar e servir (2007), Devocionário do Sagrado Coração de Jesus (2007), Orações ao Espírito Santo (2011), Os jovens rezam (2012), Manual de formação de ministros da Eucaristia (2012), Manual de formação de equipes de liturgia (2012) e Manual de formação de coroinhas (2012), publicados pela Editora Vozes.

Nº DE PÁGINAS: 72