Moral cristã e seus fundamentos
Educar em tempo de mudanças

Frei Nilo Agostini

O atual contexto histórico-social passa por grandes transformações. Enquanto pessoas de fé, nossa missão de cristãos é a de acompanhar atentamente as mudanças em curso e buscar respostas à altura dos desafios de nosso tempo. Apresenta-se o desafio de formar sujeitos éticos, capazes de identificar os engajamentos morais nos níveis pessoal e social.

Diante destes e tantos outros desafios, podemos reagir de diferentes formas. Uma é aquela reação, descrita pelo Papa Francisco, de nos “entrincheirarmos em nosso pequeno mundo” (Educareoggi e domani, Roma, 2014), em posição de defesa, quando não é de combate, fechados em nossas pequenas fortificações. Outra postura é aquela que assume a tarefa de “uma grande reflexão crítica e um empenho de relançar a identidade, em termos propositivos e novos” (Ibidem).

Este livro leva-nos a conhecer a riqueza que brota de nossas raízes cristãs, tão bem-guardadas e cultivadas pela Igreja Católica, segundo a experiência percorrida e vivenciada a partir do Concílio Vaticano II.

Frei Nilo Agostini, doutor em Teologia pela Universidade de Ciências Humanas de Strasbourg (França), é religioso franciscano (OFM) e sacerdote.É autor de 15 livros e de dezenas de artigos na área da Ética, da Moral e da Educação. Atualmente, atua como professor e pesquisador do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Educação da USF (Universidade São Francisco), com sede em Bragança Paulista SP, onde também lecionano Curso de Medicina.

Nº DE PÁGINAS: 168

 

Introdução ao profetismo bíblico

José Luis Sicre Díaz

Introdução ao profetismo bíblico pretende ajudar a abrir o caminho nesse mundo tão complexo do profetismo bíblico. A primeira parte é uma abordagem à figura do profeta, em que devemos levar em conta aspectos muito distintos (antropológico, teológico, social). A segunda traça a história do movimento profético em Israel, dando grande importância não somente aos profetas conhecidos por seus nomes (Isaías, Jeremias, etc.), mas também à multidão de autores desconhecidos que transmitiram, completaram e editaram os oráculos de seus predecessores. A terceira ressalta uma série de temas da mensagem dos profetas para percebermos sua atualidade: idolatria, justiça, culto, visão da história, messianismo.

José Luis Sicre Díaz (Cádiz, 1940) é professor emérito da Faculdade de Teologia de Granada, do Pontifício Instituto Bíblico de Roma e da Faculdade de Teologia de San Miguel (Buenos Aires). É autor de inúmeros artigos e de livros relacionados com os estudos bíblicos como Los dioses olvidados – Poder y pobreza en los profetas preexílicos (1979), Josué (2002), e também de obras de divulgação bíblica que tiveram grande difusão como, El cuadrante (3 vols.; 1996-1998), Memorias de Andrónico (2001) e Hasta los confines de la tierra (3 vols.;2005-2007). E, também, publicado pela Vozes, Introdução ao Antigo Testamento (2015 – nova edição).

Nº DE PÁGINAS: 536

 

100 ideias para ensinar Filosofia e Ética

John L. Taylor

Como ensinar uma disciplina que não tem respostas “certas”? Os conceitos filosóficos e éticos podem ser difíceis de compreender para alunos que nunca lidaram com eles, assim como pode ser difícil analisar argumentos de grande complexidade. O novo livro de John L. Taylor lhe ajudará a atrair a sua turma e fazer com que os alunos leiam, escrevam, conversem e pensem filosoficamente.

Começando com ideias introdutórias como “Um passeio guiado na terra da filosofia”, o livro passa a abordar ideias para estimular e gerir discussões e debates dos alunos, orientação para pesquisas eficientes e métodos para auxiliar os alunos na elaboração de ensaios, apresentações e projetos. Há também dicas para obter o melhor resultado dos alunos mais introvertidos, bem como sugestões para estender a filosofia para além da sala de aula. O livro apresenta detalhes de hashtags e páginas de Internet que oferecem recursos para tornar as aulas mais estimulantes.

John L. Taylor é coordenador de filosofia da Rugby School. Anteriormente atuou como tutor de Filosofia da Ciência na Universidade de Oxford.

Nº DE PÁGINAS: 136

 

Macunaíma
O herói sem nenhum caráter

Mário de Andrade

Macunaíma é um dos romances mais importantes do modernismo brasileiro e defende uma valorização da cultura nacional. Mário de Andrade utiliza, nesta obra, provérbios do povo brasileiro e faz uma crítica à língua culta tão valorizada no Brasil ao aproximar a língua escrita do modo de falar.

A obra apresenta humor, criatividade e uma estrutura inovadora, não seguindo uma ordem cronológica e espacial.

A Coleção Vozes de Bolso – Literatura Brasileira se propõe a trazer ao público um novo tipo de trabalho em torno de grandes clássicos da literatura de língua portuguesa. São todos textos já canonizados pela nossa tradição, porém com alguns “aditivos” que agregam valor e força aos mesmos.

Nº DE PÁGINAS: 280

 

Ser escravo no Brasil
Séculos XVI-XIX

Kátia de Queirós Mattoso

Publicada inicialmente na França em 1979, Ser escravo no Brasil teve quatro edições em português e uma em inglês antes de ter sua segunda edição em francês. Tornou-se, de fato, uma obra de referência indispensável para quem deseja compreender o Brasil e a escravidão na América.

As obras de Katia M. de Queirós Mattoso trazem a marca de sua maneira imaginativa de utilizar fontes primárias novas e publicações antigas ou recentes. Colocando-se no ponto de vista do próprio africano, mostrando a evolução de suas adaptações no tempo e no espaço, a autora retira do anonimato cativos, escravos e libertados, apresenta todo um povo hábil e trabalhador que soube fazer do Brasil sua nova pátria, sem nunca esquecer-se de sua África sonhada e recriada.

A presente edição vem acrescida de um importante capítulo historiográfico de atualização das pesquisas sobre a escravidão brasileira: uma história comentada pela grande especialista sobre a escravidão no Brasil, que foi Kátia de Queirós Mattoso.

Kátia de Queirós Mattoso foi titular da disciplina de História Moderna e Contemporânea do Brasil na Universidade de Paris-Sorbonne (Paris IV). Viveu mais de trinta anos no Brasil, onde fez uma brilhante carreira universitária como professora e pesquisadora nos arquivos brasileiros que conhecia perfeitamente. Seus inúmeros artigos – há mais de sessenta deles sempre inovadores – e sete grandes obras, foram publicados tanto na Europa quanto no Brasil e nos Estados Unidos.  Eles dão-lhe uma reputação internacional e a colocam entre as melhores historiadoras  brasileiras.

Nº DE PÁGINAS: 312

 

A sustentabilidade como paradigma
Cultura, ciência e cidadania

Marcílio de Freitas e Marilene Corrêa da Silva Freitas

Este livro é leitura obrigatória para todos que trabalham pela construção de um mundo compromissado com um tipo de desenvolvimento que valorize os atributos humanos, a cultura e a natureza. É um forte testemunho sobre a importância da educação, da ciência e tecnologia para se construir a sustentabilidade ambiental, social e econômica, em todas as escalas, em todos os lugares, e em todos os processos de formação da cidadania. Possibilita compreender os problemas complexos da humanidade tendo o desenvolvimento sustentável como a principal invenção da pós-modernidade.

Marcílio e Marilene discutem a importância da Amazônia a partir dela própria, considerando-a como uma construção cultural de seus povos e uma entidade imprescindível ao futuro do Brasil e do planeta, numa perspectiva socioecológica. Mostram que a sustentabilidade constitui uma ‘ponte’ de passagem da humanidade, do presente ao futuro, rompendo com as formas de alienação e opressão do capitalismo. Apresentam o desenvolvimento sustentável como parte de um novo patamar civilizatório, movimentado pelos verbos: incluir, empreender e preservar, e ponderado pelas culturas e solidariedades mundiais.

Marcílio de Freitas é Professor do Departamento de Física da Universidade Federal do Amazonas, desde 1978. Especialista em física ambiental, história e filosofia da ciência e educação científica tem publicado livros e artigos científicos, com destaque para: “Amazônia e o desenvolvimento sustentável – um diálogo quer todos os brasileiros deveriam conhecer”, Editora Vozes, Petrópolis, RJ, 2004; “Miguel & Sustentabilidade”, Chiado Editora, Lisboa, 2014; e, “Sustainability: Man-Amazonia-World”, America Star Books Publisher, Baltimore, 2013.

Marilene Corrêa da Silva Freitas é Professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Amazonas, desde 1979. Doutora em ciências sociais, Marilene Corrêa tem publicado livros e artigos científicos sobre Amazônia e processos de globalização, com destaque para: “Educação e pauperização”, Editora Valer, Manaus, 2014; “Metamorfoses da Amazônia”, 2^a ed., Editora Valer, 2013; e, Sustainability: Man-Amazonia-World, America Star Books Publisher, Baltimore, 2013 (Coautora).

Nº DE PÁGINAS: 160

 

Afirmação da história como ciência no século XX
De Arlette Farge a Robert Mandrou

Julio Bentivoglio e Alexandre de Sá Avelar (Organizadores)

Este livro é uma continuação do volume Constituição da História como ciência, publicado pela Editora Vozes. Ele reúne análises pontuais sobre a obra de dez historiadores contemporâneos cujo impacto na historiografia é notável. Os especialistas reunidos discutiram a contribuição de nomes como os de Arlette Farge, Edward Palmer Thompson, Hans Ulrich Gumbrecht, Hayden White, Jörn Rüsen, Reinhart Koselleck, Michel de Certeau, Christopher Hill, Robert Mandrou, Reinhart Koselleck e Moses Finley.

Além da avaliação da obra daqueles autores e de sua recepção crítica no Brasil, Afirmação da História como ciência no século XX apresenta, como pano de fundo, uma reflexão acerca do estatuto alcançado pela História em meio aos desafios surgidos no debate com o pós-estruturalismo e com o relativismo latente pós-Segunda Guerra Mundial, que colocaram este campo face a face com os limites das representações narrativas construídas sobre o passado. Nos estudos aqui reunidos patenteia-se esse momento crítico vivido pela História em meio ao impacto da chamada Pós-modernidade. Tanto em seu diálogo com a Antropologia ou a Línguistica como em seu debate com novas doutrinas filosóficas e científicas, os autores explorados dão a ver as estratégias e as respostas que foram produzidas pelos historiadores para superar aqueles desafios.

Os estudos aqui coligidos procuram orientar seus leitores nos principais desafios lançados ao campo que acabaram por definir as bases científicas do conhecimento histórico, ao localizar alguns dos autores seminais de diferentes áreas da pesquisa em História, passando pela História Antiga, História Moderna, História Contemporânea e Teoria e Metodologia da História.

Nº DE PÁGINAS: 168

 

História e narrativa
A ciência e a arte da escrita histórica

Jurandir Malerba (organizador)

História e narrativa reúne textos clássicos do pensamento histórico nacional e internacional, cuja leitura é indispensável à boa compreensão de uma árdua missão: como deve escrever o historiador, para que sua escrita não seja uma prisão sufocante, deturpadora da realidade do passado, tal como entendida no presente.

A narrativa em que a história se exprime é um recurso estilístico de síntese de todo o esforço de pesquisa e entendimento que o historiador faz.

Os textos deste livro apresentam ao leitor a paisagem do debate contemporâneo quanto à filosofia da história, ao papel da linguagem, ao teor empírico da investigação histórica e às relações entre esses e outros aspectos da historiografia.

Autores brasileiros, europeus e americanos, aqui reunidos sob a coordenação de Jurandir Malerba, oferecem ao leitor um precioso horizonte de reflexão sobre a arte de escrever história.

Nº DE PÁGINAS: 312

 

Os conceitos
Seus usos nas ciências humanas

José D’Assunção Barros

Os conceitos são elementos fundamentais para a produção de conhecimento. De campos disciplinares como a Física ou a Astronomia até Ciências Humanas como a Antropologia, Psicologia ou História, os conceitos permitem que realidades que se apresentam de maneira por vezes confusa aos seres humanos se vejam organizadas em construções teóricas inteligíveis e bem-definidas.

Este livro discute este papel primordial dos conceitos e as diversas implicações de seus usos nos vários campos de saber, em especial nas chamadas Ciências Humanas. Veremos que, além de seu potencial generalizador e de sua capacidade de organizar a realidade, os conceitos possuem uma história: são instrumentos teóricos mutáveis e dinâmicos que se transformam conjuntamente com o conhecimento que ajudam a produzir.

José D’Assunção Barros é historiador e professor-adjunto de História na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), além de professor-colaborador no Programa de Pós-Graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e graduado em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), possui ainda graduação em Música (UFRJ), área à qual também se dedica ao lado da pesquisa em História. Além de uma centena de artigos publicados, vinte e oito dos quais em revistas internacionais, publicou os livros O Campo da História; O Projeto de Pesquisa em História; Cidade e História; A Construção Social da Cor; Teoria da História (cinco volumes); Papas, Imperadores e Hereges na Idade Média; A Expansão da História; O Tempo dos Historiadores; História Comparada; Igualdade e diferença todos editados pela Editora Vozes e dois deles traduzidos e publicados no exterior.

Nº DE PÁGINAS: 208