Notícias - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Grün, Mesters, Harada, Iran Jacob e Aroldo Rodrigues nos lançamentos da Vozes

04/05/2021

Notícias

Desenvolver a autoestima, de Anselm Grün

“O sentimento de autoestima é o conhecimento da própria estima, da própria dignidade, da individualidade como pessoa. É a intuição de meu Eu, de meu ser verdadeiro, da imagem, que Deus fez de mim. A autoconfiança diz mais respeito ao aspecto de que alguém se julga capaz de alguma coisa do que à confiança em seus próprios sentimentos e de que confia em Deus, que o ampara e o aceita. O sentimento de autoestima e o sentimento de autoconfiança estão condicionados um ao outro. Porque eu sei que, como ser humano, possuo um valor divino intocável, posso aceitar-me como sou, posso ter confiança de que sou bom, posso julgar-me capaz de apresentar-me da maneira como sou”, diz o autor.

“O caminho da fé pode nos ajudar a desenvolver um sentimento de autoestima saudável e a conviver com nossa impotência de forma a fazer com que ela se torne uma fonte de fantasia e criatividade. Em nosso caminho de fé nós precisamos trilhar todos os caminhos humanos, sem encurtá-los espiritualmente”, escreve Grün neste novo livro.

Um dos principais autores da Vozes, Grün é reconhecido no mundo inteiro por seus inúmeros livros publicados em 28 línguas, o monge beneditino Anselm Grün, da Abadia de Münsterschwarzach (Alemanha), une a capacidade ímpar de falar de coisas profundas com simplicidade e expressar com palavras aquilo que as pessoas experimentam em seu coração. Procurado como palestrante e conselheiro na Alemanha e no Brasil, tornou-se um ícone da espiritualidade e mestre do autoconhecimento em nossos dias.


Encontros marcados por Deus, de Iran Ibrahim Jacob

“É incrível como Deus coloca as pessoas no lugar e no momento apropriados. Eu estava me sentindo desmotivado e sem energia naquele dia. Precisava me abastecer de fé e entusiasmo, e através da fraqueza e da necessidade de alguém, dispondo-me a ajudá-lo, recebi o que eu também precisava naquele momento”, diz Iran Ibrahim nesta obra.

Encontros marcados por Deus é um verdadeiro retrato de uma realidade que muitas vezes nos passa despercebida. Todas as histórias aqui apresentadas trazem profunda emoção, são verídicas e aconteceram com o autor, que coloca a público seu ponto de vista e argumentação filosófica, embasados na fé de que Deus sempre sabe o que faz. Ele vem costurando nossa vida como um grande tecelão e colocando em cada esquina a oportunidade de aprendermos a sua Palavra.

Iran Ibrahim Jacob é palestrante motivacional, Consultor e Assessor Empresarial. Autor dos Projetos Meu Funcionário- Meu Amigo e Hora H, engenheiro civil, jornalista, escritor, radialista, apresentador de televisão, mestre de cerimônias, apresentador de solenidades e eventos culturais e sociais. É autor do best-seller Momentos a Sós e de outros 7 livros, além do CD Momentos de Luz, da Coleção Luz no Caminho – DVD nº 1 – Família, torna-te o que tu és, DVD nº 2 – Convivendo com o Luto – A dor de uma saudade, da Coleção Momentos de Luz – DVD nº 1. É seu, também, o Programa Semente do Bem – Programa Semanal publicado semanalmente no YouTube – www.youtube.com/iranjacob


Coisas velhas e novas, de Hermógenes Harada

“O título deste livro evoca a parábola de Jesus sobre o Reino dos Céus: “Por isso todo escriba que se torna discípulo do Reino dos Céus é como o pai de família que de seu tesouro retira coisas novas e velhas” (Mt 13,52). As reflexões aqui reunidas, porém, não têm nada a ver nem com o tesouro nem, muito menos, com o Reino dos Céus. Trata-se simplesmente de algo muito banal, a saber, de coisas escritas, ora velhas, ora mais recentes; fruto de reflexões feitas esporadicamente em diversos encontros de espiritualidade franciscana”, escreve Frei Harada.

Na espiritualidade, bem como em qualquer matéria, há diversos temas. Na colocação desses temas entram em jogo muitos aspectos. E um desses aspectos é o filosófico, enquanto ali se usam conceitos e termos que foram tirados da filosofia. Nem as compreensões e pré-compreensões nem os conteúdos desses conceitos são analisados ao se tratar dos temas espirituais, pois, no uso, já são pressupostos como obviamente compreendidos.

Esse caráter do “obviamente compreendido” não diz respeito propriamente aos conceitos e termos filosóficos, mas sim ao processamento que esses conceitos e termos sofreram ao serem assimilados a partir e dentro do uso da espiritualidade. E se perguntarmos a partir e dentro de que foram processados e assimilados, respondemos que é a partir e dentro da dimensão da fé.

Assim, surge o problema de como entender esses conceitos e termos, uma vez que, de um lado, como filosóficos, não são nada claros, ou melhor, são antes uns pontos referenciais, mais implicantes de questões do que de soluções; e, por outro lado, uma vez subsumidos e assimilados sob a experiência viva da fé, devem ter recebido o seu significado próprio enquanto o vir à fala da experiência da fé.

As seguintes coisas, velhas e novas, são reflexões que, ao tratar de temas da espiritualidade, se ressentem constantemente dessa dificuldade de compreensão, embora isso não esteja dito explicitamente. Por causa desse “ressentimento”, tais reflexões não pertencem propriamente à espiritualidade.

Para que fossem próprias da espiritualidade seria necessário mais fé. A partir dessa carência torna-se possível sentir o quanto tais reflexões são marginais, ou melhor, marginalizadas da espiritualidade. Por isso, de um lado, as coisas da espiritualidade, óbvias e conhecidas a quem está por dentro dela, aparecem nestas reflexões de modo muito fragilizado, pálido, enfermo e, talvez, também ingênuo, para não dizer ignorante e ignorado, ao serem interrogadas no seu ser. Assim, quem é da espiritualidade achará que estas reflexões estão expondo banalidades espirituais, como alguém que, ignorante da causa, está “chovendo no molhado” ou “recitando o Pai-nosso ao vigário”. Por outro lado, a quem está afeito à precisão e profundidade da “acribia” filosófica, os arrazoados e descrições destas reflexões são certamente insuficientes e inconvenientes. Por isso, estas reflexões não são nem espirituais nem filosóficas, mas particulares.

Frei Hermógenes Harada, OFM (1928-2009), foi um inovador da filosofia no Brasil. Oriundo da tradição budista, que conhecia em profundidade e formado por, Heinrich Rombach, um dos grandes mestres do pensamento filosófico-fenomenológico, H. Harada soube, com raro êxito, realizar o diálogo de integração e inovação entre o pensamento ocidental e oriental, entre filosofia e existência contemporânea, entre cristianismo e mundo técnico-científico, numa proposta, ao mesmo tempo, ontológica como pedagógica. No rigor do trabalho filosófico e na despretensão de um sempre principiante, inovou a atitude mais provocante e universal da filosofia: a de preparar um questionamento de tal maneira amplo, profundo e originário de tudo, que se inicia na singularidade de cada homem, e se enraíza na complexa estruturação do mundo em que somos.


Flor sem defesa, de Carlos Mesters

Em 1983, a Editora Vozes publicava a obra “Flor sem defesa”, um clássico escrito por Carlos Mesters sobre a leitura popular da Bíblia. A década de 1980 foi cenário que presenciou a chegada da Bíblia nas mãos do povo e Mesters foi um dos biblistas que não apenas defendeu o acesso às Escrituras, como também ofereceu instrumentos para que, sobretudo as Comunidades Eclesiais de Base, pudessem ler os textos bíblicos sem depender de um teólogo mediador. Eram os tempos do Concílio Vaticano II, de uma Igreja que se abria à vivência eclesial do Povo de Deus e que na América Latina pensava a atuação eclesial sobretudo na perspectiva das conferências de Medellín e de Puebla.

A nova edição de “Flor sem defesa” traz o mesmo espírito presente no texto da década de 1980: a de que a Bíblia pode ser um livro acessível a todos. Contudo, vivemos novos tempos e a Bíblia, livro mais traduzido e vendido no mundo, está nas mãos das pessoas. Mesters nos proporciona uma obra revisitada e atualizada, não porque a antiga edição fosse ultrapassada, mas porque faz-se necessário dialogar com novos contextos.

Jacobus Gerardus Hubertus Mesters nasceu na Holanda, no dia 20 de outubro de 1931. Foi este o nome que recebeu na pia batismal. Vinte anos mais tarde, ao receber o hábito da Ordem Carmelita, já no Brasil, foi rebatizado de Carlos: Frei Carlos Mesters. Foi professor de Bíblia no Curso Teológico dos Carmelitas (1963-1966); professor de Bíblia no Colégio Internacional Santo Alberto, em Roma (1967); assessor das Comunidades Eclesiais de Base – CEBs e da CRB;
principal articulador na organização do Centro Ecumênico de Bíblia – CEBI, fundado oficialmente em 20 de julho de 1979. Foi diretor do CEBI de 1979 a 1991. Desde então, continua no Conselho Nacional como assessor; é autor de uma centenas de livros.


Da inutilidade das discussões, de Aroldo Rodrigues

Este livro tem por objetivo familiarizar o leitor com certos conhecimentos psicológicos capazes de nos ajudar a vermos as coisas como elas são, e não como nós somos. Em 1969, George Miller, em seu discurso presidencial para a Associação Americana de Psicologia, recomendou aos psicólogos que se esforçassem por difundir conhecimentos psicológicos entre os leigos. Este livro acata a sugestão de Miller e procura difundir, em linguagem acessível, alguns conhecimentos psicológicos que poderão ser úteis às pessoas para enfrentar o ambiente polarizado do mundo de hoje. A esperança do autor é que os conhecimentos aqui transmitidos ajudem os leitores a privilegiar a honestidade intelectual quando diante de pessoas com pontos de vista opostos ao seu. Só assim será possível desintoxicar o clima de acentuada polarização, tribalismo e intolerância que nos assola no momento.

Aroldo Rodrigues nasceu no dia 14 de novembro de 1933 no Rio de Janeiro. é um psicólogo social. É doutor em Psicologia pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Dedica-se principalmente ao estudo das leis gerais do comportamento social humano, tais como, atitudes, poder social e atribuição de causalidade. Nos últimos anos, suas pesquisas têm-se concentrado em descobrir as atribuições que seguem ao comportamento de obediência resultante de diferentes tipos de influência social. Aroldo Rodrigues é o grande precursor da Psicologia Social Cognitiva neste país.


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