Notícias - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Editora Vozes: Lançamentos da semana

09/07/2020

Notícias

Os reis taumaturgos

Marc Bloch

O discurso de um diplomata um tanto tagarela vem oportunamente lembrar-nos que nossos ancestrais, na Idade Média e até no coração da Idade Moderna, fizeram da realeza uma imagem muito diferente da nossa. Em todos os países, os reis foram considerados personagens sagrados; pelo menos em certos países, eles foram considerados como taumaturgos. Durante longos séculos, os reis da França e os reis da Inglaterra pretendiam curar, somente com o contato de suas mãos, os doentes; em torno deles, acreditava-se normalmente em sua virtude medicinal.

A cura das escrófulas ou da epilepsia pelas mãos régias foi, de fato, como lembrava aos venezianos o bispo de Bisaccia, um “milagre”; na verdade, um grande milagre, que deve sem dúvida ser contado entre os mais ilustres, em todo caso entre os mais contínuos que o passado apresenta; inumeráveis testemunhas o atestaram; seu brilho apenas se apagou ao fim de aproximadamente sete séculos de uma popularidade constante e de uma glória quase sem perturbações.

Durante um período apenas um pouco menos extenso, viu-se os reis da Inglaterra distribuírem a seus súditos, e mesmo para além dos limites de seus estados, anéis (os cramp-rings) que, por terem sido consagrados por eles, receberam, pensava-se, o poder de restabelecer a saúde dos epiléticos e de acalmar as dores musculares.

Esses fatos, ao menos em suas linhas gerais, são bem conhecidos dos eruditos e dos curiosos. Todavia, devemos admitir que eles repugnam particularmente nosso espírito, pois frequentemente passaram em silêncio. Os historiadores escreveram enormes livros sobre as ideias monárquicas sem nunca os mencionar.

O principal objetivo desta obra é preencher essa lacuna.

Marc Bloch é considerado um dos maiores historiadores do século XIX. Foi professor na Universidade de Estrasburgo após a Grande Guerra, e posteriormente assumiu a cadeira de História Econômica na Sorbonne (Paris). Junto a Lucien Febvre fundou a revista Annales d’Histoire Économique et Sociale, tida como um divisor de águas para a história francesa. Atuou nas duas guerras mundiais junto ao exército francês. Alguns anos após a derrota da França em 1940, aderiu à Resistência Francesa (junto ao grupo Franc-Tireur), por conta da qual foi preso, torturado e morto por membros da Gestapo.

Nº DE PÁGINAS: 512

 

Morte e renascimento da ancestralidade indígena na alma brasileira
Psicologia junguiana e inconsciente cultural

Humbertho Oliveira (org.)

Este livro traz a exposição dos trabalhos sobre a alma brasileira apresentados no último congresso promovido pela Associação Junguiana do Brasil, em Bento Gonçalves/RS.

Diversos especialistas falam aqui sobre a espiritualidade indígena do Brasil e o quanto a alma ancestral foi golpeada. Esta obra apresenta um roteiro temático do que aflige, do que enobrece, do que é possível, do que se passou, de como se pode pensar, de quão erroneamente já se pensou.

O objetivo é tornar possível a utopia de manter intacta, digna, pulsante e criativa essa essência ancestral de nossa alma.

Nº DE PÁGINAS: 264

 

Meditações para o dia a dia 2021

Edrian Josue Pasini

Um livro feito com a colaboração de católicos e protestantes destinada a leigos, religiosos, agentes de pastoral e a todos os que buscam uma leitura reconfortante e iluminadora. Diariamente, a partir de um ou dois versículos bíblicos, são apresentadas uma reflexão e uma breve oração capazes de realimentar nossa fé em Deus, a fim de vivermos com maior amor e coragem o seu Reino, que já está entre nós.

Nº DE PÁGINAS: 376