Frei Patton celebra o Preciosíssimo Sangue de Cristo no Getsêmani
02/07/2020
Cidade do Vaticano – Na celebração da Festa do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, realizada na quarta-feira (01) em Jerusalém, o Custódio da Terra Santa, Frei Francis Patton presidiu uma Santa Missa na Basílica da Agonia no Getsêmani. Na sua homilia logo recordou que o Preciosíssimo Sangue de Cristo “é um dom que alimenta nossa vida terrena e nos torna capazes de seguir os passos de Jesus”.
“O dom de si que Jesus deu de uma vez por todas é um dom que nos é oferecido continuamente”, explicou o Frei Patton, “é um dom que somos continuamente chamados a acolher e receber (…) ele acompanha toda a nossa existência cristã e não apenas na celebração eucarística”.
Celebração antiga
A celebração, que segundo uma antiga tradição pré-conciliar, foi fixada em 1º de julho de 1849 pelo Papa Pio X, com a reforma do calendário litúrgico em 1970, especifica a Custódia da Terra Santa, foi substituída pela solenidade de Corpus Christi em todos os calendários litúrgicos, exceto o jerosolimita. A liturgia tradicionalmente começava com o derramamento de pétalas de rosas vermelhas na pedra sob o altar da Basílica, em memória da agonia e do sangue derramado por Jesus na Quinta-feira Santa na mesma rocha.
A homilia
Em sua homilia, o Custódio da Terra Santa recordou que “o sangue de Jesus, a sua vida que nos foi doada, é o que transforma a nossa vida”, “o que realiza a verdadeira e plena libertação de cada um de nós e de toda a humanidade”. Recordou também que as diversas vocações presentes na Igreja “só podem ser vividas se nos alimentarmos continuamente do dom de si que Jesus fez e que se manifesta no dom de seu sangue”.
Por fim, Frei Patton afirmou que “receber este presente significa, contudo, estar disposto a fazer de nossas vidas um presente” e que receber o preciosíssimo sangue de Jesus “tem como consequência que também nós estamos dispostos a derramar o nosso sangue por amor”.
Fonte – Vatican News – Custódia Terra Santa