Imagens: captura de tela da transmissão digital

O músico e cantor Frei Florival Mariano de Toledo conduziu a Live Mariana do Convento São Francisco de São Paulo, nesta sexta-feira, às 19 horas. Esse momento de devoção no encerramento do Mês Mariano teve também a participação da Fraternidade do Convento e de músicos convidados para esta celebração. O evento foi transmitido através das mídias digitais do Convento.

Autor do “Perfeita Alegria”, que reúne músicas com temática franciscana, Frei Florival apresentou cantos e hinos dedicados a Maria nesta noite.

Frei Florival, que é natural de Umuarana, no Paraná, e ingressou na Ordem Franciscana em 1994, percorreu o país em shows de lançamento do seu CD, além de ter várias participações como músico e cantor em diversos trabalhos musicais. Frei Florival foi ordenado sacerdote no dia 23 de agosto de 2003, em Sorocaba (SP), onde reside atualmente sua família. Residiu desde 2009 nas Fraternidades do Espírito Santo e atualmente mora no Convento São Francisco.

O guardião do Convento São Francisco, Frei Mário Tagliari, lembrou que, na última segunda-feira, a Igreja celebrou a festa “Mãe, Mãe da Igreja”, que foi instituída pelo Papa Francisco em 2018. Segundo ele, já se rezava na Ladainha ‘Maria, Mãe da Igreja’, mas não havia um dia específico para celebrar esta devoção. “O Papa Francisco escolheu a segunda-feira depois de Pentecostes, porque em Pentecostes nasce a Igreja, fruto do Espírito Santo. Jesus foi ungido pelo Espírito Santo no batismo, iniciou sua pregação do Evangelho e fez o anúncio do Reino de Deus, deixando depois para os discípulos o Espírito Santo. Maria está presente na Festa de Pentecostes quando recebe o Espírito Santo. Por conta disso, rompe-se aquele ‘túmulo de medo’ dos apóstolos e os apóstolos têm coragem de anunciar Jesus e assim a Igreja vai se formando e se chama cristã, como cantou bonito Frei Florival em ‘Maria, mulher primeira cristã’, do Pe. Zezinho”, disse Frei Mário.

O frade lembrou que na igreja do Convento, no Largo São Francisco, viveu por 60 anos o querido Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro. “E ele tinha uma devoção especialíssima por Maria, a Imaculada Conceição, bem antes da proclamação do dogma. Inclusive, com seu próprio sangue assinou um documento se consagrando inteiramente à Imaculada Conceição”, lembrou o guardião.

“Eu queria encerrar lembrando São Francisco de Assis, que busca na ternura, no carinho, no amor e no cuidado de uma mãe a inspiração para conduzir seus filhos. Ele convida os frades a terem esse amor maternal: ‘Se uma mãe nutre e ama seu filho carnal, com quanto mais amor não deveríamos amar, nutrir, o nosso irmão espiritual’, dizia. Em tempo de pandemia fica ainda mais contundente isso. É tempo da cultura do cuidado, da cultura da ternura, da cultura da solidariedade. A pandemia está nos ensinando que nós precisamos cuidar uns dos outros, com a ternura, o amor e o carinho de mãe”, ensinou Frei Mário.

“Coração de mãe pede canção de mãe, abençoando todos nós. Vamos pedir a bênção e a proteção de Nossa Senhora”, convidou Frei Florival no final, cantando o hino “Dai-nos a bênção”. A celebração terminou com a bênção de São Francisco.