FAE e Bom Jesus investem na inovação e na formação humana
13/02/2019
Temas pautaram o Encontro Docente de abertura do ano letivo de 2019
Entre os dias 4 e 9 de fevereiro, aconteceu o Encontro Docente com os professores de graduação e pós-graduação da FAE, em Curitiba. Com o tema “Experiências e práticas acadêmicas”, a semana foi voltada às diretrizes das atividades de 2019, com oficinas, palestras, apresentação cultural e reuniões, além do foco na importância da capacitação e da inovação dos docentes.
As boas-vindas foram dadas pelo presidente do Grupo Educacional Bom Jesus, Frei João Mannes, que dividiu suas falas em dois subtemas: o programa Servir com amor e alegria e o Encontro de São Francisco com o sultão Malik Al-Kamil. No primeiro subtema, o presidente enfatizou que o programa voltado aos funcionários traz o trabalho institucional franciscano, sendo esse uma graça de Deus. “O serviço é um dom de Deus, associamos a liderança ao exemplo de Jesus. Tem mais autoridade aquele que serve. Trabalhar é liderar, servir é viver. Está aí o propósito da FAE: servir com amor e alegria”, explicou o presidente, que enfatizou a capacitação dos docentes em meio à inovação. “Acreditamos que na FAE temos essa missão no mundo: de educar com qualidade para formar grandes pessoas. Tudo isso alinhado aos nossos valores franciscanos e tendo a inovação como princípio”.
Frei João ainda fez referência a uma passagem de 800 anos atrás, em que São Francisco de Assis foi ao Egito encontrar o sultão Malik Al-Kamil para um diálogo de paz com a comunidade muçulmana. “Precisamos fazer o diálogo entre outras crenças religiosas. Por isso, agradecemos a todos que se colocam nessa missão do ensino de referência, do diálogo e da solidariedade”, enfatizou o presidente, que concluiu sua fala com o seguinte pensamento: “Quem não vive para servir, não serve para viver”.
Em seguida, foi a vez de o reitor da FAE, Jorge Apóstolos Siarcos, dar boas-vindas aos docentes e falar das novidades da Instituição. “Este ano temos: o FAELAB, prédio dedicado aos laboratórios de todas as áreas de nossos cursos; a FAE Araucária, que traz mais um campus com cursos autorizados pelo MEC; o Teatro Bom Jesus, que vem repaginado com o novo logotipo e a reforma do espaço; o novo logo da FAE, mais moderno; bem como algumas mudanças na estrutura organizacional”, contou o reitor. Jorge abordou ainda as melhorias que a Instituição busca constantemente. “Por que mudar? Inovar é preciso, não só em infraestrutura, projetos, mas também em termos profissionais. Precisamos nos atualizar o tempo todo. O mundo mudou, os alunos mudaram, o prédio mudou, mas nós temos que acreditar na nossa mudança: precisamos nos capacitar cada vez mais. Afinal, somos excelência em educação e tudo isso depende da qualidade da formação de nossos professores, algo de que não vamos abrir mão!”, enfatizou Jorge. “E é esse o nosso diferencial: a principal força são vocês, professores, dentro das salas de aula. Vamos inovar com qualidade. Excelente 2019 e que possamos trabalhar com vontade e alegria”.
A palestra ficou por conta de Fábio Reis, diretor de Inovação Acadêmica e Redes de Cooperação do Semesp, com o tema “Inovação acadêmica e o papel do professor”. De acordo com o palestrante, é preciso repensar o ambiente em que atuamos, focar no dia a dia, mas sem esquecer a estratégia de cada área. “As melhores instituições do Brasil e do mundo estão sintonizadas com o propósito da empresa. Qual é a missão da sua instituição? Ter esse olhar no perfil jovem, nas mídias digitais, nos espaços de aprendizagem. Inovação, esse novo processo sistêmico e de mudança, tem que impactar em diversas áreas”, explica o diretor. “Precisamos dialogar entre os professores para construir projetos juntos. Devemos ter um modelo educativo, empreendedorismo, proatividade, pensar em serviços com a sociedade. É o fazer bem feito, ter impacto, engajamento, aprender fazendo. E como engajar? Use as tecnologias para acompanhar essa nova vida acadêmica”.
De acordo com o coordenador do FAE Social, Frei Claudino Gilz, a orientação feita aos professores em relação às atividades do Projeto FAE Social encontra-se alinhada ao tema escolhido para o Encontro Docente. “Foi proposto o desenvolvimento de ações socioeducativas com os alunos no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão durante o ano de 2019 em prol da defesa e da promoção dos direitos humanos, da igualdade étnico-racial, da valorização da diversidade, do cuidado com o meio ambiente, da produção artística, do patrimônio cultural, da inclusão, da melhoria das condições de vida da população e da minimização das desigualdades”.
Para a professora de graduação Maria do Carmo Godoy Ehlke, estar no Encontro Docente faz ressaltar dois aspectos importantes: “O primeiro é o encontro com os professores, os colegas. É colocar aquele bate-papo em dia, uma espécie de confraternização. O segundo aspecto é tomar conhecimento das mudanças e das diretrizes do ano. Ou seja, as novidades e os procedimentos que serão implantados”.
Dante Quadros, professor da Pós-graduação, segue a mesma linha de raciocínio da colega Maria do Carmo. “O Encontro Docente é uma grata e relevante oportunidade para reflexões, encontro e confraternização com os colegas e, sobretudo, preparação para os novos desafios dos semestres. Certamente, os resultados são essenciais para um ótimo período letivo”.
“Servir com amor” é meta para ano letivo no Colégio Bom Jesus
Mais de dois mil professores do Colégio Bom Jesus participaram de encontros de capacitação durante o mês de fevereiro. Os tradicionais encontros pedagógicos para o início de ano letivo foram realizados por regiões, sendo sediados nas Unidades Bom Jesus Centro, em Curitiba (PR), Bom Jesus São José, em Petrópolis (RJ), Bom Jesus Santo Antônio, em Blumenau (SC), Bom Jesus São José, em São Bernardo do Campo (SP), e Bom Jesus Sévigné, em Porto Alegre (RS).
De acordo com o presidente do Grupo Educacional Bom Jesus, Frei João Mannes, uma das principais missões dos professores é formar cidadãos dignos e justos. “Precisamos servir com amor e alegria, refletir sobre o modo franciscano de educar. Segundo São Francisco de Assis, trabalhar é uma graça de Deus e precisamos nos colocar inteiramente naquilo que fazemos, pois trabalhar significa servir”, afirma.
Para que os professores tenham todas as condições necessárias de praticar sua missão educacional com qualidade, o Bom Jesus faz investimentos constantes em infraestrutura e em ferramentas educacionais, mas sem esquecer de capacitar seus profissionais. “Precisamos focar na formação dos professores, pois não adianta ter uma excelente infraestrutura se não tivermos profissionais capacitados, acolhedores, inovadores e receptivos às mudanças provocadas pela constante modernização da educação”, avalia o diretor-geral do Grupo Educacional Bom Jesus, Jorge Apóstolos Siarcos.
Formação humana
Para que o professor tenha condições de efetivar a formação humana, ele também precisa se capacitar. Por isso, o Projeto Bom Jesus Social apresentou neste início de ano letivo novas fundamentações teóricas e também novos encaminhamentos a serem contemplados pelos gestores de cada Unidade, tanto no planejamento como no desenvolvimento de um cronograma de ações socioeducativas ao longo do ano letivo.
“Essas fundamentações e encaminhamentos realçam a importância de se educar as atuais gerações escolares para o humanismo solidário, o cuidado espiritual de si e do meio ambiente, a defesa e a promoção dos direitos humanos, a igualdade étnico-racial, a valorização da diversidade, a produção artística, o patrimônio cultural, a inclusão, a melhoria das condições de vida da população e a minimização das desigualdades socioeconômicas, entre outros aspectos”, explica o coordenador do Projeto Bom Jesus Social, Frei Claudino Gilz.
Para o gerente pedagógico do Bom Jesus, Marcelo Bianchini Favaro, embora os alunos do Colégio tenham obtido muitas aprovações em importantes instituições de ensino superior nacionais e internacionais, “outro fator importante é a experiência sociocultural adquirida durante todos os anos de formação, como participações em ações do Bom Jesus Social, em eventos franciscanos, que certamente contribuirão para que esses jovens iniciem uma nova etapa na vida universitária como seres humanos cada vez melhores”.