Viana (Angola) – A Missão Católica dos Franciscanos, em Angola, cada vez mais se soma às conquistas do povo desta terra. Uma das últimas conquistas dos frades franciscanos que vivem em Viana, próximo à capital Luanda, foi a tão falada energia verde.

 A energia solar é um exemplo disso. Esta produção se dá através de painéis (nanotecnológicos) que captam os raios solares e os transformam em corrente elétrica. Ao contrário da produção de energia do gerador (através de um motor gera energia), que não se pode armazenar, devido ao tipo de tecnologia aplicada, a energia das placas solares é armazenada em baterias.Tais baterias, além da energia solarm podem armazenar a energia da rede pública e do gerador, isso pelo fato de ser nanotecnologia.

A produção de energia elétrica em Angola é suficiente para se abastecer todo o país todo, mas hoje nem todos têm devido à má distribuição. A Fraternidade Franciscana da Porciúncula, que fica em Viana, município vizinho à capital nacional, no ano passado já ficou um mês sem energia da rede. Os frades da missão confessam que a energia da rua, às vezes, vem e logo vai embora.

Frei Ângelo José Luiz, presidente da Fundação Imaculada Mãe de Angola (FIMDA) e da Família Franciscana de Angola, afirma: “Aqui ainda não chegou a energia convencional, da rede pública, mas a energia alternativa, a energia verde já. Isso é um ganho para a missão”.

A energia produzida pelas placas solares não é o suficiente para suprir a necessidade de toda a casa, ela apenas sustentará uma parte. A esta parte estão ligados os 12 computadores do Projeto INZO Digital, que proporciona a inculturação digital, e a cozinha e refeitório. A esta fraternidade, além dos projetos sociais (INZO digital e Bola da Paz), compete a formação dos jovens frades angolanos no período da Filosofia e Teologia.

Até agora a obra foi custeada pela Missão Central Franciscana (Missionszentrale der Franziskaner), com sede na Europa. Para dar prosseguimento, precisa da ajuda de novos benfeitores. “O uso das energias limpas ou energia verde, em pleno aquecimento global, torna-se de extrema exigência. Como franciscanos, a Missão em Angola já está contribuindo e indo ao encontro desta alternativa”, completou Frei Ângelo.