Notícias - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Dom Evaristo é o novo presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica

10/06/2022

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Os três bispos franciscanos da nova diretoria da Repam são frades franciscanos desta Província da Imaculada Conceição: Dom Johannes (à esq.), D. Leonardo e Dom Evaristo

Encerrou-se nesta quinta-feira 9 de junho, o IV Encontro da Igreja católica na Amazônia Legal, um momento de ação de graças por 50 anos de inserção e de uma evangelização libertadora, segundo a irmã Maria Inês Vieira Ribeiro. Dentro de um processo de continuidade, o encontro foi uma oportunidade para pautar a caminhada dos próximos anos na Amazônia, segundo a presidente da Vida Consagrada no Brasil.

Após o encerramento do IV Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal, – momento em que bispos, presbíteros, religiosos, religiosas se reuniram para celebrar os 50 anos do Documento de Santarém e atualizá-lo à luz do Evangelho e das linhas de ação evangelizadora propostas pela própria Declaração de 50 anos atrás, para continuar na defesa dos povos amazônicos e da floresta -, a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil) elegeu sua nova diretoria, durante a Assembleia Ordinária Eletiva.

A nova direção ficou assim constituída: Presidente: Dom Evaristo Pascoal Spengler, OFM – Prelazia do Marajó (PA); Vice-presidente: Dom Pedro Brito Guimarães – Arcebispo de Palmas – TO; Secretário: Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, SDV – Prelazia de Itacoatiara – Am

Conselho Fiscal: Dom Bernardo Johannes Bahlmann, OFM, Dom Edson Tasquetto Damian; Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM. Suplentes: Dom Roque Paloschi; e Dom Canísio Klaus.

“Uma oportunidade de revisitar o passado, fazer memória, não como saudade, mas de perceber a ousadia e uma palavra de esperança de uma Igreja que buscava realmente onde ela se encontrava e como levar o Evangelho às realidades de então”. Assim vê dom Leonardo Steiner o que foi vivido no encontro, que é momento de gratidão e pensarmos o futuro, a presença da nossa Igreja na região da Amazônia. Isso de maneira sinodal, com a presença de todas as vocações e ministérios, reconhecendo que a presença dos povos indígenas deveria ter sido mais significativa.

Em relação ao Documento Final, que está em processo de revisão final, “é um documento que sabe ler a realidade, mas é um Documento que pensa o futuro da nossa Igreja”. O arcebispo de Manaus reconhece que “muitas das ações propostas levarão tempo, mas é um texto positivo e é um texto de esperança”. Ele também ressaltou a importância da mensagem do Papa Francisco, que ajudou a construir “um documento que dê mais ânimo, mais coragem”.


REPAM-Brasil (com informações de Padre Modino – CELAM e Por Rosa M. Martins)