Devotos celebram Maria Amida Kammers
23/01/2018
Rancho Queimado (SC) – No último domingo, 14 de janeiro, com início às 10h, foi celebrada missa em ação de graças pelos 77 anos do nascimento e de batismo de Maria Amida Kammers, na igreja São Bonifácio, na localidade de Taquaras, em Rancho Queimado (SC). A Igreja de Taquaras pertence à Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, de Angelina e à Arquidiocese de Florianópolis (SC).
A missa foi presidida pelo Monsenhor Bertolomeu Gorges que, assim como Maria Amida, nasceu na localidade de Santa Filomena, em São Pedro de Alcântara (SC). Participaram da celebração devotos procedentes de Florianópolis, São José, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, São Pedro de Alcântara, Angelina, Rancho Queimado, Bom Retiro entre outras cidades.
Entre familiares, autoridades civis e devotos que lotaram a Igreja para a celebração, a emoção sobressaiu a cada momento. Muitos chegaram cedo para melhor se preparar para este ato de fé e de devoção. Monsenhor Bertolomeu, na homilia, enfatizou a história de Maria Amida que, segundo ele, foi escrita com a cor vermelha de sangue, de martírio, de entrega a Deus. E que ela preferiu a morte, em nome da fé e em observância aos ensinamentos da Pia União das Filhas de Maria, destacando os compromissos do seu batismo realizado há 77 anos. Morreu em nome da castidade e dos valores evangélicos, destacou.
Após a Comunhão, na Ação de Graças, diante dos documentos históricos representados pelas certidões de nascimento e de batismo levados diante do altar, os devotos entoaram o canto “Prometi no meu santo batismo”. E, na sequencia, cantando “Eu confio em nosso Senhor” seguiram, calmamente, em procissão até ao cemitério local onde, diante do túmulo de Maria Amida, rezaram a Oração pedindo graças por sua intercessão, a qual foi recentemente aprovada pelo Arcebispo Metropolitano de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck.
Após a bênção final da missa, muitos devotos aproveitaram a ocasião para, em silêncio, pedir e agradecer a Maria Amida, diante de grande quantidade de velas acesas e flores que ornamentavam sua sepultura e testemunhavam a devoção àquela que há décadas é considerada “Mártir da Castidade”.
Toni Jochem, especial para este site.