Notícias - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Como animar a vocação franciscana?

19/11/2013

Notícias

Frei Estêvão Ottenbreit

Varsóvia (Polônia) – Depois da Missa de abertura, da instalação da assembleia e da fala do Ministro Geral, nesta terça-feira (19/11), o Conselho Plenário da Ordem dos Frades Menores (OFM), reunido em Varsóvia, na Polônia, apresentou o instrumento de trabalho deste encontro. O texto, fruto de um longo trabalho de uma comissão especial, tem o sugestivo título: “Vinho novo em odres novos” ((Mt 9,17).

Frei José Maria Arregui, presidente da Comissão para a redação do mesmo, apresentou o documento explicando seu processo de elaboração e os objetivos que almeja. Ele é dividido em três capítulos:

1. O caminho percorrido em preparação
2. Reflexão sobre a problemática geral referente ao governo geral da Ordem
3. Definição específica do número e do modo de eleição dos Definidores Gerais.

Este último ponto, a pedido do Capítulo Geral de 2009, transferiu ao Conselho Plenário da Ordem a decisão para entrar em vigor já no próximo Capítulo Geral de 2015.

Nas primeiras reflexões nos grupos linguísticos (italiano, inglês e espanhol ) ficou claro que se discute sobre as estruturas de animação e não tanto de administração. Animação no sentido de dar vida, elã, entusiasmo e alegria à vocação dos Frades Menores. Logo, logo surgiu também a importância de buscar o equilíbrio entre descentralização e centralização na dita animação.

Enfim, a grande questão é como animar de maneira eficaz a vocação franciscana. A demasiada clericalização durante a formação inicial e também ao longo do dia a dia da vida e do trabalho dos frades foi identificado como fator complicador. Houve quem falasse do perigo da diluição do carisma específico da Ordem. Outros falaram até da urgente necessidade de uma nova reforma da Ordem (não seria a primeira na história da Ordem). Problemas, obstáculos, dificuldades, desafios….

O segundo dia de reflexão não teve problemas em encontrá-los e dar-lhes nomes. Tudo isso, certamente, necessário para poder descobrir e buscar o “mais” na qualidade de nossa vocação franciscana.