Notícias - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

“A Odisseia do Sagrado” entre os lançamentos da Editora Vozes

07/11/2024

Notícias

A odisseia do sagrado

A grande história das crenças e das espiritualidades

Desde seu surgimento, o homo sapiens sente tanto admiração quanto temor diante da força da natureza e questiona o enigma de sua existência. Desse sentimento do sagrado nasceram todas as grandes correntes espirituais e religiosas do mundo.

Por que o homo sapiens é também spiritus: o único animal que busca dar sentido à sua vida, pratica rituais funerários, cria grandes narrativas coletivas e frequentemente acredita em forças invisíveis?

Frédéric Lenoir responde a essas questões e mostra, ao longo deste percurso temporal, a relação entre as grandes revoluções espirituais e as transformações das sociedades humanas: da sedentarização ao mundo conectado, passando pelo nascimento das cidades, civilizações, impérios e da Modernidade.

Nesta obra, Frédéric Lenoir explora a busca do ser humano por significado e transcendência. O autor analisa como a espiritualidade moldou nossas sociedades e influenciou nossas vidas, desde os primórdios da civilização até os dias atuais.

No contexto contemporâneo, o sagrado é percebido de maneiras variadas e, muitas vezes, conflitantes. O autor aborda questões fundamentais sobre a natureza humana e nossa relação com o sagrado, questionando como a espiritualidade pode se manifestar em um mundo cada vez mais secularizado. Ele nos convida a refletir sobre o papel do sagrado na vida cotidiana, desafiando-nos a reconsiderar nossas crenças e valores à luz das tradições religiosas e das novas formas de espiritualidade emergentes.

Uma obra que propõe um olhar renovado sobre a espiritualidade, destacando sua relevância contínua e sua capacidade de oferecer respostas significativas às inquietações do nosso tempo.


O caldeirão sagrado

Psicoterapia como uma prática espiritual

Num momento em que a psicoterapia parece ser uma busca puramente secular, sem conexão com o sagrado, esta obra faz a surpreendente afirmação de que o trabalho psicoterapêutico é, na verdade, uma disciplina espiritual. Este livro revela como a psique manifesta o sagrado e fornece o campo transpessoal onde a terapia ocorre, demonstrando como uma sensibilidade espiritual pode enriquecer os aspectos técnicos da psicoterapia. Combinando conhecimentos acadêmicos e experiência clínica, Corbett oferece uma visão reflexiva e instrutiva, ressaltando a importância da terapia como um veículo para a cura e o engajamento com o numinoso.

O caldeirão sagrado do título refere-se às analogias entre a psicoterapia e o hexagrama 50 do I Ching, “O caldeirão”, que simboliza remover o velho e aceitar o novo. Esse conceito, baseado nos escritos de Jung, liga a psicoterapia à dimensão espiritual e à renovação. O caldeirão, como recipiente sagrado, simboliza a conexão com nossos ancestrais e o exame profundo de nossa situação, liberando energia transformadora. Assim, a prática psicoterapêutica é vista como uma prática espiritual.


Estoicismo

Uma das escolas filosóficas mais populares da Antiguidade, o estoicismo, floresceu por cerca de 500 anos e continua a influenciar a filosofia ocidental. Suas doutrinas atraíram pessoas de todas as camadas sociais, desde o escravo Epiteto até o Imperador Marco Aurélio.

Este livro oferece uma introdução clara e abrangente a essa grande escola filosófica, cobrindo sua história, filosofia como sistema e os três principais ramos da teoria estoica: lógica, física e ética.

John Sellars inclui informações sobre a vida e as obras dos filósofos estoicos antigos, além de análises de suas principais doutrinas. A obra também apresenta um glossário e uma cronologia, tornando-a a escolha ideal para estudantes, acadêmicos e leitores interessados no significado do estoicismo para a civilização ocidental.

“A filosofia não é uma habilidade para exibir em público, não se destina a servir de espetáculo; a filosofia não consiste em palavras, mas em ações. O seu fim não consiste em nos fazer passar o tempo com alguma distração, nem em libertar o ócio do tédio. O objetivo da filosofia consiste em dar forma e estrutura à nossa alma, em nos ensinar um rumo na vida, em orientar os nossos atos, em nos apontar o que devemos fazer ou pôr de lado […]. Sem ela ninguém pode viver sem temor, ninguém pode viver em segurança.”


Como observar a moral e os costumes

Em 1834, a escritora britânica Harriet Martineau (1802-1876) cruzava o Oceano Atlântico rumo aos Estados Unidos, onde estudaria a democracia daquele jovem país. Sem tempo a perder, ela trabalhou na cabine do navio, esboçando um novo livro. A proposta era modesta: ajudar viajantes a observar outras sociedades de maneira menos anedótica e mais científica. No entanto, Martineau foi além e acabou criando a primeira obra sociológica de metodologia e epistemologia conhecida. Agora, os leitores brasileiros podem se encantar e se surpreender com “Como observar a moral e os costumes” (1838).

Nesta obra, Martineau propõe uma “ciência da moral” baseada na observação empírica e no exercício da empatia. Oferecendo lições atemporais, ela guia os leitores a praticar um olhar sistemático, refletir sobre suas emoções, rejeitar preconceitos, e trabalhar com documentos, artefatos, instituições e discursos. A escrita fácil cria uma impressão ilusória de simplicidade: a autora aborda discussões teóricas sobre os elementos comuns às sociedades humanas, as condições de produção de conhecimento sobre o social, os valores e seu lugar na pesquisa, até as formas mais promissoras de lidar com a diferença e alteridade.


História da transferência da capital federal do Brasil

Igreja e política no Planalto Central (1891-1960)

Sob controvérsias sem fim, na década de 1950 a capital federal do Brasil foi arrancada do Rio de Janeiro e transferida para o Planalto Central. Até um “sonho de Dom Bosco” veio em favor da construção de Brasília: mito fundacional, símbolo psíquico de um místico visionário ou instrumentalização política de uma narrativa onírica?

Em A história da transferência da capital federal do Brasil houve diversos protagonismos; pelo seu ineditismo, sobressaiu-se a Igreja, quando ainda em seu antigo perfil de Cristandade, que militava combativamente para restaurar a sua hegemonia, no novo contexto de instauração do Estado laico e republicano.

Nesta obra, o autor conduz o leitor às tramas e bastidores do poder religioso, político e econômico; leva a visitar aquele interior sertanejo do país, no oeste brasileiro, para onde se dirigia uma imensa onda migratória; apresenta a emblemática biografia de personagens que atuavam na penumbra, para mudar a geografia política do país; situa o imaginário cristão brasileiro, o fenômeno milenarista e até uma ocorrência miraculosa enquanto se construía Brasília; e revela como e por que a Igreja Católica e as demais igrejas e religiões se inseriram no espaço urbano da capital federal e próximas ao centro dos poderes da República.

É uma história fascinante – com informações, narrativas e abordagens inéditas – que ajuda a compreender melhor o projeto de nação e o Brasil que hoje temos!


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