Paróquia do Rosário medita e encena Via-Sacra Franciscana
10/03/2019
Com o início da Quaresma, uma devoção desse tempo foi feita e representada pelos paroquianos (as) da Paróquia do Rosário, de Vila Velha (ES), na sexta-feira à noite (8/3). O local não poderia ser mais propício para rezar e meditar os passos de Jesus: o Morro que sobe ao Convento da Penha, onde os números das estações estão cravados nas árvores da subida.
A concentração dos fiéis se deu às 19 horas no portão principal do Convento da Penha e, às 19h30, teve início a subida do Morro. Foi a primeira vez que a Paróquia celebrou a Via-sacra neste trajeto.
Ao som do mantra Meu Deus e meu tudo, iniciou-se esta devoção. O texto que serviu de base para a reflexão é uma adaptação da Via-Sacra com São Francisco de Assis, do Devocionário Franciscano. Estação por estação, meditou-se sobre os passos de Jesus, tendo como pano de fundo a espiritualidade franciscana e a vida de Francisco de Assis.
O caminho da cruz também contou com uma “atualização” dos passos de Jesus. Todas as pessoas presentes foram convidadas a olhar a Paixão de Cristo com o olhar franciscano e a refletir a própria caminhada como cristãos.
Terminada as estações, que foram dirigidas pelos frades da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, todos os que estavam na Via-Sacra foram surpreendidos por uma encenação preparada pelos paroquianos. “Maria, de braços abertos, recebia Jesus; Francisco de Assis, no meio da cena, abraça Maria e chora a Paixão de Jesus, filho de Deus”.
Ao final de tudo, Frei Matheus Borsoi fez uma pequena exortação a todos os presentes: “Como Francisco de Assis, devemos chorar, mas não por tristeza, mas por amor. Amor este por quem primeiro nos amou”.
“A Quaresma é tempo de conversão, de olharmos para dentro de nossos corações, reconhecer a nossa fragilidade como humanos, mas principalmente reconhecer que Deus é maior que tudo isso. Seu amor nos perdoa e nos salva”, recordou Frei Matheus.
Ao final da celebração, alguns jovens subiram ao palco e, representando Francisco, abraçaram a Cruz. “A cruz não é o fim, mas sim o início da salvação, do amor e da graça. A cruz de Cristo nos abraça, une a nossa humanidade com a divindade de Deus. Nos mostra que caímos, erramos e pecamos, porém somos convidados a levantar e a seguir o Reino de Deus por amor”, completou Frei Matheus.
Pascom da Paróquia do Rosário