Noviciado em festa com a Primeira Profissão
03/01/2016
Moacir Beggo
O Noviciado de Rodeio estará celebrando, no dia 5 de janeiro, a Primeira Profissão na Ordem dos Frades Menores de treze noviços. Esse momento marcante no início da vida consagrada será feito durante a Celebração Eucarística na Igreja São Francisco de Assis, às 19h30. Depois de um ano de formação intensa no Noviciado da Província da Imaculada Conceição, Frei Alberto Victorino, Frei André dos Santos Mingas, Frei Bruno Araújo dos Santos, Frei Danilo Santos Oliveira, Frei Felipe Carretta, Frei Jean Santos da Silva, Frei José João Ganga, Frei Matheus José Borsoi, Frei Miguel Tchiteculo Filipe, Frei Natanael José Barbosa, Frei Thiago da Silva Soares, Frei Tiago Gomes Elias e Frei Vitor da Silva Amâncio emitirão seus votos nas mãos do Ministro Provincial Frei Fidêncio Vanboemmel.
No total, nove são noviços brasileiros e quatro são noviços angolanos da Fundação Imaculada Mãe de Deus.
Segundo a Ordem dos Frades Menores, o tempo da profissão temporária é o “período durante o qual se completa a formação para viver de modo mais pleno a vida própria da Ordem e melhor cumprir sua missão”.
Nesta Profissão, Frei Samuel Ferreira de Lima completa seis anos como Mestre de Noviços, uma experiência que confessa estar sendo um grande aprendizado, crescimento e fortalecimento de sua vocação.
“O confronto com a busca de Deus na vivência do dia a dia do noviciado e tudo que envolve a formação dos noviços revitaliza em nós o desejo de transcendência, de serviço aos irmãos e de compreensão de nosso próprio ser. Ser frade é ser penitente de Assis, é trilhar o caminho da conversão em tudo o que se faz, é compreender que, em tudo, somos meros instrumentos; Deus é o Autor de todo o bem, de toda ação transformadora. Os desafios que a formação traz nos proporcionam um constante discernimento, amadurecimento e aprendizado. O convívio com os formandos e as demandas que trazem, exigem de nós centralidade em Deus, foco no Ideal apontado por São Francisco em um processo de construção feito nas pequenas coisas, no diálogo aberto e franco, no convívio partilhado em todos os momentos e situações, na simplicidade da vida”, explica Frei Samuel.
Segundo Frei Samuel, os desafios são muitos neste serviço: compreender e trabalhar os dramas humanos que carregam em suas histórias de vida, a fragilidade na visão de fé, o não compreender o sentido da vida fraterna, o equilibrar as demandas e desejos dos confrades focando o que é necessário e essencial, o trabalhar constantemente a paciência e a compreensão.
Mas as alegrias também são muitas, como “o convívio com os irmãos que o Senhor dos dá, o crescimento que se observa nos irmãos depois de um tempo de caminhada, o desejo puro e verdadeiro que alguns trazem com tanto empenho, a criatividade e intensidade dos jovens, o desejo de viver o ideal franciscano, a troca de vivências e saberes, a vida religiosa como busca fundamental da vida. A riqueza que é cada irmão em si”, completa.