Vida Cristã - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Dia da Ecologia e dos Animais

03/10/2014

Frei Luiz Iakovacz

O Dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho, foi estabelecido pela ONU em 1972, durante a Conferência de Estocolmo (Suécia). Alguns anos antes, 1930, o Congresso de Proteção Animal, realizado em Viena (Áustria), criou o Dia Mundial do Animal. Um ano depois, 1931, uma convenção de ecologistas, reunida na cidade de Florença (Itália), também, instituiu o Dia da Ecologia e dos Animais. As duas conferências estabeleceram a data 04 de outubro, pois nesse dia celebramos a festa de São Francisco de Assis, amante da natureza e protetor dos animais.

A palavra “ecologia” significa o “estudo da casa”, isto é, do planeta terra onde vivemos e do nosso relacionamento com a natureza. Por exemplo, precisamos da água para sobreviver, a água depende da preservação dos mananciais que, por sua vez, depende do bom senso do homem em não desmatar. Por isso que o “planeta terra – a nossa casa” fica desarrumada quando a exploramos desenfreadamente. Tal atitude interfere na camada de ozônio, causando o efeito estufa que, por sua vez, provoca chuvas torrenciais num lugar e seca noutro, frio e calor intensos.

Quando falamos do Dia dos Animais, quase que automaticamente, pensamos nos bichos de estimação que vivem em casa, cercados de carinho e acompanhados por veterinários. O mesmo acontece com os animais que ajudam na sobrevivência, como o gado leiteiro e de corte, cavalos, ovelhas, galinhas e outros.

Por outro lado, existem animais abandonados ou que sofrem maus-tratos. Muitos deles vivem presos ou amarrados em corda curta, expostos ao tempo, sem proteção contra o frio, calor, chuva e, quem sabe, mal alimentados. A Declaração Universal dos Direitos dos Animais está em vigor desde 1978. O principal direito é o de existir e ser respeitado, de viver, livremente, no seu habitat natural e se reproduzir. Para garantir esses direitos, existem várias associações de defesa dos animais. Aos infratores, são aplicados vários tipos de pena.

A mesma Declaração lembra, ainda, que o “ser humano, também, é um animal racional” que deve ser respeitado e amado: “Ame teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12,31), ou melhor, “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 13,34), nos ensina Jesus.

Assim como há animais que recebem maus tratos ou estão em extinção, há, também, seres humanos sendo desrespeitados e explorados, não só pelo “capitalismo selvagem”, mas também pelos próprios familiares, pois muitos deles extorquem a aposentadoria dos idosos, ou os abandonam.

Ao concluir, quero voltar a Francisco de Assis. A preservação da natureza e dos animais deve ser feita, não porque nos são úteis e garantem nosso bem-estar, mas, principalmente, por causa deles mesmos. Mesmo que não precisássemos deles, devem ser preservados, pois são obras do nosso Criador. É este o sentimento que Francisco tinha com a natureza e os animais.

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