Pároco e vigários são acolhidos na Paróquia Bom Jesus dos Perdões em Curitiba
09/03/2022
O Arcebispo Metropolitano de Curitiba, Dom José Peruso, presidiu a Celebração Eucarística no domingo, 6 de março, às 18 horas, quando acolheu o novo pároco da Paróquia Bom Jesus dos Perdões de Curitiba, Frei José Idair Ferreira Augusto, e os vigários Frei Florival Mariano de Toledo, Frei Vilmar Alves da Silva e Frei Evaldo Ludwig. Entre os concelebrantes, o bispo emérito D. Diamantino Prata de Carvalho, OFM.
Com eles, a Fraternidade Bom Jesus dos Perdões fica assim constituída: Frei Benjamim Berticelli, Frei Cássio Vieira de Lima, Frei Heitor Cela, Frei Camilo Evaristo Martins, Frei José Alamiro Andrade Silva e Frei Henrique Ireno Dell’Olivo.
Natural de Mangueirinha, PR, o filho de Amália e Leopoldo Augusto, nasceu no dia 18 de março de 1965. Vestiu o hábito franciscano no dia 10 de janeiro de 1987 e professou solenemente na Ordem dos Frades Menores no dia 25 de setembro de 1993. Foi ordenado presbítero no dia 21 de janeiro de 1995.
O rito teve início com a leitura do Decreto de Nomeação do novo pároco, feita pelo Definidor da Província, Frei Daniel Dellandrea. O Arcebispo, na sequência, pediu que representantes da comunidade “revestissem os frades com as vestes litúrgicas para o ministério”. Segundo ele, as vestes não servem apenas para cobrir o corpo, mas são a identidade da pessoa. “Na singeleza do gesto há uma densidade de significados que é preciso vivenciar e nossa expressão será o canto ‘reveste-me Senhor'”, disse. Em seguida uma paroquiana entregou as chaves aos frades. Como parte do rito também, o novo pároco proferiu a Palavra de Deus.
Na sua reflexão, tomando o Evangelho do primeiro domingo da Quaresma, disse que “o caminho quaresmal é rico de sentido para quem quer ser discípulo do Senhor Jesus e se transformar nas relações com Ele”.
Dirigindo-se ao pároco e aos vigários paroquiais, fez a seguinte exortação: “Que em todas as decisões que tiverem que tomar, que em todas as iniciativas que quiserem empreender, que em todas as palavras que precisarem pronunciar, que em tudo haja um princípio fundante e inspirador, qual seja apresentar o Senhor, o Filho de Deus, apresentá-Lo ao povo do Senhor e aproximar o povo do seu Senhor. O que fizerem, o que disserem no serviço de pastores, que contemplem sempre esse princípio: aproximar Deus do seu povo e o povo de seu Deus, senão virão outras alternativas, às vezes até com proeminências, muito, muito antropológicas, quem sabe, e de outras genialidades. Mas quem está repleto de Espírito de Deus como foi o caso de Jesus, entre tantas palavras e decisões possíveis, Ele, por todos dias, fez esta opção: que prevaleça as do Pai. Também aqui eu gostaria de lhes recordar do que vi até hoje. Quando o povo percebe que o padre tem carinho, afeição, ternura de Pastor, quando o povo percebe isso, perdoa sempre os padres. Mas quando se perceber que o padre não tem ternura de Pastor pelo seu povo, até as virtudes do padre incomodam. Ou seja, não se trata de agradar por conveniência, mas no que fizerem, nos gestos de bondade do pastor, transpareçam as bondades do Senhor. Concluo com uma frase de Jesus a um dos seus interlocutores: ‘Fazei isso e viverás!'”, disse o Arcebispo aos frades.
Ao povo, lembrou: “Não vieram anjos. Anjos não erram. Vieram pessoas com fragilidades iguais às de todos os frágeis, com tentações como todos nós as temos. Mas se a inspiração for a busca do Senhor, é entre os limitados e os pecadores que Ele se deixa encontrar. Quando houver erros, se houver, perdoem, porque às vezes nós, padres, apanhamos muito. Não quero me queixar, mas por vezes as pancadas chegam antes de quaisquer compreensões”, disse, pedindo em seguida que o pároco fizesse a Profissão de Fé.
Os novos frades foram saudados pela Comunidade e receberam uma sandália como símbolo para que “caminhem conosco como franciscanos”. “Nos façam acreditar que o amor pode tudo mudar”, pediu o representante do Conselho Paroquial e das Pastorais.
Frei Ivair agradeceu aos frades pelo acolhimento, à sua numerosa família pela presença. “Estou feliz e contente pela confiança que depositaram em mim”, disse. Lembrou que D. José é um grande amigo e agradeceu pela confiança. “Que seja profícuo o seu pastoreio”, respondeu o Arcebispo.
Texto: Redação Sede Provincial e fotos de Fabiana Bora, pela Pascom Bom Jesus dos Perdões