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O Papa nos 70 anos da CRB: viver o chamado divino no diálogo constante com Jesus

30/05/2024

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Francisco faz votos de que “esse encontro seja um momento de recordar com gratidão o passado – 70 anos de história! –, de viver o presente sustentados pela mística dos carismas específicos de cada família religiosa e comprometidos de maneira profética com o anúncio do Evangelho, e de olhar para o futuro com esperança”.

O Papa Francisco enviou uma carta, nesta quinta-feira (30/05), Solenidade de Corpus Christi, aos participantes do Congresso Nacional dos Religiosos para comemorar os 70 anos de fundação da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB).

“Com o coração repleto de gratidão ao Senhor”, o Papa se dirige aos participantes do congresso promovido pela CRB, assegurando-lhes sua proximidade e orações “pelo bom andamento do encontro e para que produza abundantes frutos na vida de cada comunidade religiosa e da Igreja no Brasil”.

“Sou grato pelo imenso dom da vocação à vida consagrada que, nos seus mais diversos carismas, enriquece a comunhão eclesial e colabora grandemente com a missão da Igreja em todo o mundo. De fato, em muitos lugares do planeta o primeiro anúncio do Evangelho tem a face dos consagrados e consagradas que assumem com grande compromisso, e com a dedicação da própria vida, o mandato do Senhor: ‘Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda criatura'”, escreve Francisco.

Oração diária e fidelidade aos votos

O Pontífice afirma no texto que “o dom da vocação deve ser custodiado e cultivado a cada dia, para que produza bons frutos na vida de cada religioso e de cada religiosa”. “Por isso, muito me alegrou saber que o lema escolhido para esse Congresso foi a recomendação de Jesus aos apóstolos, durante a última ceia: ‘Permanecei no meu amor'”, ressalta.

“Com efeito, para viver bem o chamado divino é necessário permanecer em Seu amor, através do diálogo constante com Jesus na oração diária e da fidelidade aos votos que expressam de maneira belíssima nossa consagração, como recordei há alguns anos: “A vida consagrada, se permanecer firme no amor do Senhor, vê a beleza. Vê que a pobreza não é um esforço titânico, mas uma liberdade superior, que nos presenteia como verdadeiras riquezas Deus e os outros. Vê que a castidade não é uma esterilidade austera, mas o caminho para amar sem se apoderar. Vê que a obediência não é disciplina, mas a vitória, no estilo de Jesus, sobre a nossa anarquia””, escreve o Papa, citando um trecho da homilia da missa para os consagrados celebrada, na Basílica de São Pedro, em 1º de fevereiro de 2020.

Olhar para o Futuro com esperança

Francisco faz votos de que “esse encontro seja um momento de recordar com gratidão o passado – 70 anos de história! –, de viver o presente sustentados pela mística dos carismas específicos de cada família religiosa e comprometidos de maneira profética com o anúncio do Evangelho, e de olhar para o futuro com esperança”.

“Confio estes desejos e preces à intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Mãe dos consagrados e das consagradas do Brasil, a quem concedo de coração a minha bênção, pedindo ainda que não deixem de rezar por mim”, conclui a carta do Pontífice.


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