Notícias - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

“Mariologia” entre os lançamentos da Vozes

26/07/2019

Notícias

 

O desenrolar da mariologia pós-conciliar recebeu contornos econômicos, marcados, sobretudo, pelo substrato bíblico e pelo horizonte soteriológico. É esta a perspectiva assumida por Clodovis Boff neste volume da coleção Iniciação à Teologia. O retrato de Maria nos evangelhos se torna base para o entendimento de uma mulher que, assumindo a missão de Cristo em sua vida, e, consequentemente, seu lugar na história da salvação, torna-se exemplo do ser cristão na atualidade. A relação íntima entre Maria e Jesus torna-se o horizonte a ser assumido por cada cristão, visto que como ela foi incluída pelo próprio Jesus, revela-nos um Deus-com, muito mais que um Deus-só. Mesmo não figurando dentre os principais temas do Vaticano II, Maria foi de alguma forma influenciada por vários deles. O Concílio não estabeleceu formulações dogmáticas acerca de Maria, mas a perspectiva pastoral assumida no processo conciliar fez com que ela se tornasse exemplo de atitude cristã a ser assumida pelos membros da Igreja. O novo entendimento acerca da revelação ou mesmo da eclesiologia conciliar, trouxe novos entendimentos da mariologia.


Tratado do amor de Deus

 O Tratado do amor de Deus é a obra-prima de São Francisco de Sales. Quando em 1608 apareceu a Introdução à vida devota, um murmúrio de admiração elevou-se no mundo cristão. Henrique IV, que não era estranho à ideia desse livro, confessou que ele lhe excedera a expectativa. O núncio da Santa Sé em Colônia, que devia vir depois a chamar-se o Papa Alexandre VII, dizia tê-lo lido uma infinidade de vezes, sempre com igual satisfação. O rei da Inglaterra Jaime I, posto que protestante, tomou conhecimento dele e desejou ver o autor. Enfim, o geral dos cartuxos aconselhou o santo bispo a não mais escrever, persuadido de que a sua pena não poderia produzir nada comparável a essa obra. Enganava-se: Francisco de Sales sobrepujou-se dando ao público, no ano de 1616, o Tratado do amor de Deus. Enquanto a primeira obra mostrara como a prática da devoção é conciliável com o comércio da vida exterior, a segunda eleva-se às considerações mais sublimes e mais tocantes. É uma teoria completa das relações íntimas da alma com Deus, uma verdadeira teologia afetiva, capaz de ser igualmente proposta às pessoas que vivem no mundo e às que estão encerradas no claustro.

 


Jesus para todos

 Nem apologético e nem polêmico, mas testemunha de uma simpatia pelo “herói” da história que foi Jesus de Nazaré, este livro traz uma apresentação esclarecedora sobre quem foi Jesus. Ao longo desta exposição são apresentadas também as mais recentes descobertas das pesquisas da área da História e da Teologia, procurando responder de forma clara às questões determinantes relacionadas a essa figura central do cristianismo, inclusive aquelas que provocam críticas, deboche ou incompreensão. O que se sabe, de fato, sobre Jesus e sua existência? Quais são as fontes desse conhecimento? Quem Ele era: um mestre de sabedoria, um profeta, Deus, um semideus? O que se pode entender sob o termo “milagres”? Como entender o amor ao próximo, que Ele pregava? Qual a razão desta fé incrível em sua ressurreição? Um pequeno livro apaixonante que, do Jesus histórico à singularidade de sua mensagem, permite compreender como Ele se tornou o “Cristo” e qual foi seu papel no nascimento do cristianismo.


A Bíblia – Elementos historiográficos e literários

 Esta obra é útil àqueles que querem elementos para um melhor entendimento da historiografia e da literatura bíblica e pode ser utilizada tanto nas disciplinas introdutórias dos cursos de Teologia, mas também pelas comunidades eclesiais e lideranças cristãs. Os autores perpassam temas como a geografia e a história de Israel. Também entendem a constituição da monarquia e o exílio da Babilônia, que se constituem como elementos-chave do processo de elaboração das Escrituras. O contato com a cultura helênica influenciou tanto a redação dos evangelhos como das cartas paulinas, além de parte do Antigo Testamento como os textos sapienciais e apocalípticos. A experiência eclesial dos autores resultou em uma obra didática e acessível, que auxilia no entendimento dos elementos que formam o contexto histórico onde os textos bíblicos foram escritos e aumentam a possibilidade de um diálogo profícuo com as comunidades eclesiais atuais.


Compêndio do Cânon Bíblico

 Com várias Listas dos Catálogos sobre os cânones bíblicos do AT e do NT, desde o mundo antigo, passando pelo renascimento e chegando até ao Vaticano II, este Compêndio apresenta uma ampla e rica gama de textos nas línguas originais e tradução portuguesa, que contempla os Padres Orientais, com seus textos em grego, e os Padres Ocidentais, com seus textos em latim, os Concílios locais e os universais, bem como a divisão histórica que vai do período antigo até a alta Idade Média, para depois irmos da baixa Idade Média até chegar aos nossos dias, mencionando tanto católicos como protestantes. Este Compêndio oferece a todos os interessados na área dos estudos bíblico-teológicos uma vasta gama de textos de Catálogos que contêm alguma Lista dos livros bíblicos do Antigo Testamento e do Novo Testamento (Catálogos das Sagradas Escrituras), sejam eles [proto]canônicos ou [deutero]canônicos, bem como dos livros extrabíblicos, que normalmente são chamados de apócrifos (no meio católico e ortodoxo) ou pseudoepígrafos (no meio protestante).


Afirmar-se com Nietzsche

 A filosofia sempre teve por ambição melhorar nossa vida, nos fazendo compreender quem somos. Mas a maior parte dos livros de filosofia se interessa, sobretudo, pela questão da verdade e se limita a estabelecer fundamentos teóricos, sem se interessar pelas aplicações práticas. Nesta obra, ao contrário, os autores vão se interessar pelo que podemos tirar de uma grande filosofia para mudar nossa vida: a minúcia do quotidiano, como o olhar que lançamos sobre a nossa existência e o sentido que lhe damos. Este livro não é somente um livro para ser lido, mas também um livro para ser praticado. Questões concretas sobre a sua vida se seguem às teses apresentadas em cada capítulo. Não seja passivo, arregace as mangas para interrogar sua experiência e dela extrair respostas honestas e pertinentes.


Ser livre com Sartre

 O existencialismo de Sartre é parte de um projeto de vida: descobrir-se livre e transformar a própria vida; superar as condições sociais, religiosas ou pessoais que nos entravam; identificar o funcionamento conflitante de nossos relacionamentos com os outros para nos superar; lembrar-se que pensar é ter a liberdade de escolher. Em todos os momentos a filosofia de Sartre atua como um estímulo que nos obriga a agir, sem desculpas válidas. Não é complacente porque proíbe pequenos arranjos consigo mesmo, proscreve álibis de todos os tipos e estratégias de escape que às vezes dão boa consciência. Mas, confrontar-se com a realidade é oferecer a si mesmo a oportunidade de finalmente viver em harmonia consigo mesmo e provar a alegria de ser autêntico. Este livro não é um livro apenas para ser lido, mas também para ser posto em prática. Com provocações e exercícios concretos, você será incitado a trazer para dentro de sua vida concreta os ensinamentos da filosofia.


Rostos – Ensaio de antropologia

Investigando, no decorrer dos séculos, os rostos na pintura e nos escritos filosóficos, David Le Breton elabora a história do rosto até a sua negação, a Shoá. Sem negligenciar o face a face nem o mau-olhado, as más- caras, os véus, as caretas, tampouco a cartografia criminal, ele acaba enfatizando os paradoxos da eminência do rosto, encaminhando-nos pelos atalhos opostos do belo e do feio, do desfigurado e do radioso. Ele circunscreve as meias-palavras a respeito do rosto ao apoiar-se na filosofia, na religião e na antropologia para conduzir-nos à derradeira reflexão, segundo a qual uma das características da violência simbólica implementada pelos racistas consiste, em primeiro lugar, na negação do rosto do outro.


Português para provas e concursos

 Apesar da evolução das tecnologias e do grande poder da comunicação por meios eletrônicos, saber redigir, ler e interpretar corretamente um texto continua sendo um desafio não só para estudantes e para quem se prepara para um concurso, mas para todos, pois a comunicação escrita é a principal forma de aquisição de informações e conhecimentos. Este manual de Português para provas e concursos apresenta a Ortografia, a Morfologia, a Sintaxe, a Estilística e a Semântica, abordando as dificuldades gramaticais e propondo exercícios de fixação e compreensão dos elementos centrais da nossa língua. É, assim, um excelente instrumento de consulta para todos que desejam aprimorar seu domínio da Língua Portuguesa e sua comunicação escrita.


Entre a escuridão e a luz do dia

 Há uma parte da alma que se agita à noite, nas horas sombrias e silenciosas do dia, quando nossas defesas estão baixas e as distrações do dia não servem mais para nos proteger de nós mesmos. O que suprimimos à luz do dia surge claramente no crepúsculo. É nesse momento, no silêncio da vida, quando menos esperamos, que as questões emergem da escuridão úmida do nosso submundo interno. Perguntas com toques de alerta que despertam a alma, mas que não trazem resoluções prontas. Perguntas sobre a vida, não sobre as trivialidades do dia a dia. O tipo de pergunta para a qual não há uma resposta, mas que, no entanto, chama insistentemente a nossa atenção quando queremos nos mover em meio à obscuridade das reviravoltas da vida com confiança. Esses pensamentos que surgem do nada em nós entre o escuro e o amanhecer parecem não ter conteúdo, mas não nos deixam descansar. Por que o que é certo em alguns momentos não está certo em todos os momentos? O que é preciso para escolher entre eles? Este pequeno livro é uma excursão para reconhecer, nas convoluções desse processo, as coisas da nossa própria vida do espírito.


Compêndio de Avaliação Psicológica

 A avaliação psicológica (AP) é uma área da psicologia que prima e se fundamenta em princípios científicos e éticos, e que mais cresce no Brasil, auxiliando diversos profissionais em sua prática investigativa sobre o comportamento humano. Há décadas, profissionais, laboratórios especializados e organizações associadas aos psicólogos, tal como o Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (Ibap) vêm gerando conhecimento e aplicações para a área. Nesse sentido, o momento é propício para se compilar o estado da arte de vários construtos, contextos e áreas em uma obra escrita pelos profissionais mais bem-reconhecidos e renomados. Como fruto desse esforço hercúleo, nasce este Compêndio de Avaliação Psicológica, que foi arquitetado para contribuir com a formação continuada e prática qualificada do profissional psicólogo.


Psicanálise junguiana

 Jung se distinguiu de Freud e Adler, os outros dois pioneiros da psicanálise, e fundou um ramo distinto da psicologia profunda (ou psicologia médica, como era chamada nos seus primeiros tempos), chamado de psicologia analítica. Os capítulos do presente volume refletem as mudanças que ocorreram na última década e meia e após a passagem da segunda geração, que em grande parte tinha conhecido e trabalhado com Jung pessoalmente durante os anos de 1930 e 1940. Como uma afirmação do campo, este livro, é muito representativo quanto às várias correntes de pensamento e à rica diversidade de abordagens e de pensamentos que constituem hoje a complexa tapeçaria da escrita e do pensamento analíticos junguianos. O leitor encontrará um entrelaçamento que talvez hoje chegue ao ponto de uma perfeita integração, dos bem-conhecidos ramos clássico, desenvolvimentista e arquetípico da psicologia analítica, bem como uma gama impressionante de empréstimos de pensadores psicanalíticos modernos, para além das fronteiras da psicologia analítica, e cujas ideias e insights não são de modo algum inspiradas por fontes junguianas, mas cujas visões são crescentemente vistas como convergentes e compatíveis.


Questões de sociologia

 São os segredos da profissão, as receitas, as manhas, que Pierre Bourdieu tenta entregar aqui agrupando o conjunto das respostas que ele deu em exposições, intervenções orais ou entrevistas, para as principais questões colocadas pela sociologia. Ele entrega sob a forma ao mesmo tempo direta e nuançada que o discurso oral permite, reflexões sobre o método e sobre os conceitos fundamentais de sua sociologia (campo, habitus, capital, investimento etc.), sobre os problemas epistemológicos e filosóficos que a ciência social suscita, ao mesmo tempo que análises novas sobre a cultura e a política, a greve e o sindicalismo, o esporte e a literatura, a moda e a vida artística, a linguagem e a música.


Evolução e vida social

 A evolução figura entre as mais centrais e mais contestadas ideias na história da antropologia. Este livro acompanha as vicissitudes da ideia de meados do século XIX até recentemente. Comparando abordagens biológicas, históricas e antropológicas do estudo da cultura e da vida social humana, propõe fundamentos para sua síntese eficaz. Bem à frente de seu tempo quando publicado pela primeira vez, o livro antecipa debates na vanguarda do pensamento contemporâneo. Revisitando o trabalho depois de quase trinta anos, Tim Ingold oferece um substancial novo prefácio que descreve como o livro veio a ser escrito, como foi recebido e qual sua influência em desenvolvimentos posteriores. Sem igual em alcance e amplitude de visão teórica, Evolução e vida social transpõe os limites da ciência natural e das humanidades para dar uma maior contribuição tanto à história do pensamento antropológico como do pensamento social, bem como ao debate contemporâneo sobre a relação entre natureza humana, cultura e vida social.


Do que você realmente precisa para liderar

 Liderança é um dos aspectos mais importantes da nossa sociedade. No entanto, há uma tremenda discordância e confusão sobre o que significa liderança e se ela de fato pode ser aprendida. Como explica neste novo e poderoso livro Robert Steven Kaplan, professor da Harvard Business School, as qualidades de liderança não são algo que você tem ou não tem. Liderança não é um fim ou um estado de ser. Liderança tem a ver com o que você faz, ao invés de quem você é, e isso começa com uma atitude de dono. Kaplan conta histórias reais de sua própria experiência de trabalho com vários tipos de líderes que buscam melhorar sua eficiência e tornar suas organizações mais bem-sucedidas. Ele faz perguntas investigativas, propõe exercícios e sugere etapas de acompanhamento objetivas que ajudarão você a desenvolver suas habilidades, criar novos hábitos e levá-lo a alcançar seu potencial ímpar de liderança. “Do que você realmente precisa para liderar” ajudará você a desenvolver sua capacidade de liderar, liberando seu poder de pensar e agir como líder.


Primeiros princípios metafísicos da doutrina do direito

Esta é uma obra bastante referencial no pensamento de Kant e fundamental nos cursos de Direito, sendo a base do conhecimento teórico do direito e da lei. Trata-se da primeira parte do livro “Metafísica dos Costumes”. A Doutrina do Direito tem como objeto os princípios de todas as leis que são passíveis de promulgação pela legislação externa. Kant examina no texto uma ampla gama de questões, incluindo a teoria dos contratos sociais, propriedade privada, direitos humanos, bem-estar e igualdade, desobediência civil, perdão e punição, e igualdade no casamento.


Defensor menor

 Marsílio de Pádua, controvertido pensador político do século XIV, distanciou-se por suas ideias dos padrões da época. É considerado por alguns críticos como um dos precursores da concepção de “Estado Totalitário”. Expôs seu pensamento em diversas obras, dentre as quais “Defensor menor” é uma das últimas e síntese de todas. Nela o autor combate a teoria curialista da Plenitudo Potestatis, que acrescia ao poder e à autoridade religiosa do papa a excelência do poder civil.


Tratado sobre o regime e o governo da cidade de Florença

 O Tratado, publicado pouco antes da morte de Savonarola, concentra o projeto político que defendeu. Obra de grande consistência teórica, revela o caráter de um mártir na defesa dos direitos civis e da democracia.