Notícias - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Lançamentos da semana

10/11/2016

Notícias

e-bom-crerÉ bom crer em Jesus

José Antonio Pagola

Não são poucos os que hoje estão abandonando a fé, pois, no fundo, nunca experimentaram que Deus podia ser para eles fonte de vida e de alegria. Ao contrário, eles sempre sentiram a religião como um estorvo de vida. Neles restou a lembrança de um cristianismo que tem pouco a ver com a felicidade que buscam do mais profundo de seu ser.

Hoje, afastadas cada vez mais da experiência religiosa, e respirando um ambiente social em que a religião é considerada como algo negativo e molesto, essas pessoas só sentem desafeto e desconfiança para com o cristianismo. Não acreditam que a fé pode lhes trazer algo de importante para se sentirem melhor.

Este livro é um ensaio de renovação do conceito de evangelização, de reconstrução da Boa-nova como algo realmente bom e novo. A partir de quatro experiências básicas, vitais a todas as pessoas: (1) o desejo de felicidade, (2) a crise do sofrimento, (3) a necessidade de esperança e a preocupação por seu sofrimento, (4) a necessidade de esperança e a preocupação pela sua saúde e velhice, podemos proclamar que o Deus de Jesus é Boa Notícia para todos e que é bom crer em Jesus.

José Antonio Pagola cursou Teologia e Ciências Bíblicas na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Pontifício Instituto Bíblico de Roma e na Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém. Foi professor de Cristologia na Faculdade Teológica do Norte da Espanha (Vitoria). É autor de diversas obras de teologia, pastoral e cristologia e diretor do Instituto de Teologia e Pastoral de São Sebastião. Há muitosanos se dedica exclusivamente a pesquisar e tornar conhecida a pessoa de Jesus, em obras como: Jesus – aproximação histórica, O caminho aberto por Jesus; Voltar a Jesus e Grupos de Jesus.

Nº DE PÁGINAS: 224

 

eticaÉtica e subjetividade

Everaldo Cescon (organizador)

A ética está na moda e as questões morais parecem surgir por toda a parte. Todo dia um novo aspecto da vida se abre à problemática do dever e da moral. Entretanto, justamente quando cresce a exigência ética e quando, por toda parte e em todos os ambientes, proliferam as novas morais e os novos imperativos. Paradoxalmente, a nossa sociedade pós-moderna não fixa as próprias normas e valores sobre um terreno realmente fundante. A nossa época vive sob o sinal de uma ética problemática. Assim, vem se formando um fosso entre a exigência e o efetivo trabalho de fundamento, um descompasso entre a necessidade e a constituição efetiva.

Logo, é útil uma nova razão prática que considere as mudanças éticas e morais com objetivos concretos e universais, uma razão na qual esteja a ideia da responsabilidade para consigo mesmos e para com os outros. É neste contexto que podemos situar o pensamento ético fenomenológico husserliano que será tratado nesta obra.

Nº DE PÁGINAS: 320

 

KantCrítica da razão prática

Immanuel Kant

Crítica da razão prática foi publicada em 1788, apenas três anos após a publicação de Fundamentação da metafísica dos costumes, em que Kant havia exposto pela primeira vez o princípio supremo da moral, designado como princípio da autonomia da vontade. Apresentando diferenças importantes com relação à Fundamentação, a segunda Crítica dialoga mais diretamente com a Crítica da razão pura ao assumir como preocupação central a articulação entre os usos teórico e prático da razão a partir do conceito de liberdade que é colocado como pedra angular do sistema da razão pura.

Essa obra mostra-se fundamental para a compreensão da filosofia moral kantiana na medida em que Kant, respondendo às diversas objeções levantadas por seus contemporâneos, oferece uma nova exposição da razão prática pura – com recurso à polêmica noção de “fato da razão” –, apresenta uma concepção mais elaborada do conceito de respeito enquanto sentimento moral e introduz os conceitos de sumo bem e de postulados práticos para dar resposta ao problema da relação entre felicidade e virtude.

Contudo, a importância capital da segunda Crítica também se revela ao considerarmos o debate contemporâneo sobre as questões de ética e justiça. Desde Arendt, Rawls e Habermas, passando mais recentemente por O´Neill e Forst, são diversos os pensadores que procuram atualizar os conceitos kantianos de razão prática e autonomia para defender a possibilidade de princípios morais universalistas.

 Immanuel Kant nasceu aos 22 de abril de 1724 na cidade universitária de Königsberg, pertencente ao então Império da Prússia, hoje Kaliningrado. Ali estudou, aprendeu latim e línguas clássicas, obteve ser doutorado (1755), escreveu, ensinou e passou toda a sua vida. Em 1770, tornou-se professor de Lógica e Metafísica e lecionou durante os 27 anos seguintes, conquistando o afeto e a admiração de seus alunos, que acorriam a Königsberg como a “Meca da Filosofia”. Morreu aos 79 anos de idade, em 12 de fevereiro de 1804. Entre suas principais obras, além da Crítica da Razão pura, estão a Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Crítica da razão prática e a Crítica da faculdade de julgar.

Nº DE PÁGINAS: 240

 

Kant-2Crítica da faculdade de julgar

Immanuel Kant

A presente tradução da Crítica da faculdade de julgar representa, em grande medida, uma continuação do trabalho realizado na tradução da Crítica da razão pura. Embora algumas opções tenham sido modificadas, a maior parte se manteve, bem como o estilo do texto na língua portuguesa.

A faculdade de julgar pode ser considerada ou como mera faculdade de refletir segundo um certo princípio sobre uma dada representação, com vistas a um conceito assim tornado possível, ou como uma faculdade de determinar, através de uma dada representação empírica, um conceito que serve de fundamento. No primeiro caso ela é a faculdade de julgar reflexionante; no segundo, é adeterminante. Mas refletir (ponderar) é: comparar e interconectar dadas representações, em vista de um conceito assim tornado possível, ou com outras representações, ou com a sua faculdade de conhecimento. A faculdade de julgar reflexionante é aquela a que também se costuma chamar faculdade de julgamento (facultas dijudicandi).

Immanuel Kant nasceu aos 22 de abril de 1724 na cidade universitária de Königsberg, pertencente ao então Império da Prússia, hoje Kaliningrado. Ali estudou, aprendeu latim e línguas clássicas, obteve ser doutorado (1755), escreveu, ensinou e passou toda a sua vida. Em 1770, tornou-se professor de Lógica e Metafísica e lecionou durante os 27 anos seguintes, conquistando o afeto e a admiração de seus alunos, que acorriam a Königsberg como a “Meca da Filosofia”. Morreu aos 79 anos de idade, em 12 de fevereiro de 1804. Entre suas principais obras, além da Crítica da Razão pura, estão a Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Crítica da razão prática e a Crítica da faculdade de julgar.

Nº DE PÁGINAS: 392

 

hgelCiência da Lógica
      1. A doutrina do Ser

Georg Wilhelm Friedrich Hegel

A publicação da Doutrina do Ser faz parte de um projeto de tradução de toda a Ciência da Lógica de Hegel. Trata-se de um trabalho realizado por uma equipe de tradução, que incluiu o debate de opiniões, estabeleceu critérios e optou por vocábulos que representam o nível atual da pesquisa hegeliana nacional e internacional.

O público lusófono e, em particular, o brasileiro, terá acesso a uma obra incontornável da filosofia ocidental. Essa tradução marca um novo momento na recepção da filosofia hegeliana no Brasil, pois o acesso à Lógica permitirá novas interpretações, estudos e pesquisas da obra hegeliana.

A Ciência da Lógica constitui o núcleo da filosofia de Hegel, pois explicita o método dialético-especulativo e, ao mesmo tempo, apresenta a rede conceitual, que atravessa todo o sistema e o articula pela contradição como fonte de movimento produtivo de verdade, e sempre aberto a novas figurações.

A equipe de tradução teve o cuidado de ser fiel ao texto original alemão e, ao mesmo tempo, fez as escolhas de conceitos e expressões mais adequadas ao português, mantendo o estilo da língua alemã, porém, fazendo Hegel falar, sempre que possível, na estrutura da língua em português.

Nº DE PÁGINAS: 464

 

belezaBeleza
Uma nova espiritualidade da alegria de viver

Anselm Grün

A beleza do mundo abre nossos olhos para o Criador. Ela é expressão da alegria que podemos sentir a cada novo dia.

Neste livro, Anselm Grün desenvolve uma nova espiritualidade da beleza que é tão íntima quanto alegre. Ele nos mostra caminhos para redescobrir a beleza na força das imagens, para perceber atentamente a beleza do Criador e de cada ser humano e para integrar tudo isso no nosso cotidiano.

Grün nos convida a desenvolver  sete atitudes de uma espiritualidade da beleza que consistem em ver e desfrutar, na curiosidade e na gratidão, na descoberta da própria beleza, na unificação com a beleza em nós e em volta de nós e, por fim, em conferir forma à nossa vida e ao nosso mundo. Ele faz isso para que a beleza possa se tornar efetiva em nós e para que nós encontremos o lugar em que nosso coração se sente em casa.

Autor reconhecido no mundo inteiro por seus inúmeros livros publicados em mais de 28 línguas, o monge beneditino Anselm Grün, da Abadia de Münsterschwarzach (Alemanha), une a capacidade ímpar de falar de coisas profundas com simplicidade e expressar com palavras aquilo que as pessoas experimentam em seu coração. Procurado como palestrante e conselheiro na Alemanha e no estrangeiro, tornou-se ícone da espiritualidade e mestre do autoconhecimento em nossos dias. Tem dezenas de obras publicadas no Brasil.

Nº DE PÁGINAS: 176

 

max-webwrA Sociologia de Max Weber

Catherine Colliot-Thélène

A obra de Max Weber (1864-1920) é de difícil acessibilidade pelo fato de sua composição (artigos e manuscritos inacabados), da diversidade de seus objetos e do caráter desconcertante de um pensamento que escapa às alternativas teóricas fixadas por um século de história das ciências humanas.

Afastando essas alternativas, esta obra propõe uma leitura transversal que esclarece as posições epistemológicas de Weber e de seus estudos concretos.  Este quebra-cabeça permite evidenciar o programa da “sociologia compreensiva”: um comparatismo que combina as escalas de análise, cujo objetivo é distinguir as “condutas de vida” e de pesar a importância relativa das diferentes “potências” que lhes dão forma (economia, política, direito, religião).  Este comparatismo é trabalhado por uma ambivalência que condensa a noção de “racionalização”.  Reconhecer e resolver esta ambivalência nos permite adaptar o projeto weberiano para a abordagem das questões de nossa época.

Catherine Colliot-Thélène é professora de filosofia na universidade Rennes-I, membro da IUF.  Ela publicou vários livros sobre Max Weber e traduziu, sozinha ou com colaboradores, diversas obras deste autor, como Economia e sociedade na Antiguidade (1998) e O Sábio e a Política (2003).  Atualmente ela colabora em uma nova tradução dos textos de Max Weber sobre a comunidade.

Nº DE PÁGINAS: 176

 

ervingA Sociologia de Erving Goffman

Jean Nizet e Natalie Rigaux

Goffman foi o único sociólogo a analisar as interações como um objeto de análise específico; ao contrário dos outros pesquisadores que, para dizê-lo de modo esquemático, tendem a analisar as interações tanto por alto, como por baixo. Por alto, quando analisam as interações na medida em que elas ilustram o funcionamento de uma organização, ou mostram como as pessoas pertencentes a diferentes classes sociais entram em relação, etc. Por baixo, quando se trata de compreender as interações a partir dos interesses, ou das motivações dos atores face a face; ou, ainda, em função das representações que tais atores constroem de seus parceiros na interação.

Apresentada dessa forma, a sociologia de Goffman parece responder a uma intenção clara e, mais do que isso, a um projeto constantemente perseguido ao longo de sua carreira. Trata-se então de uma obra simples, de fácil acesso? De modo algum. Examinando mais de perto, a produção de Goffman é diversificada, e mesmo díspar.

Jean Nizet é professor e pesquisador em Sociologia da Faculdades de Namur e da Universidade de Louvain. Ele é o autor de muitos livros, especialmente no campo da sociologia organizacional e educação de adultos.

Natalie Rigaux é professora de sociologia na faculdadede Namur. Suas pesquisas abordam questões de saúde mental e envelhecimento.

Nº DE PÁGINAS: 168

 

AntonyA Sociologia de Anthony Giddens

Jean Nizet

Giddens ocupa um lugar à parte no campo da sociologia contemporânea: sua produção científica é extremamente abundante e seus conhecimentos em ciências humanas extremamente vastos. Além disso, ele persegue objetivos muito ambiciosos: suas primeiras obras consistem numa crítica ampla à tradição sociológica em vista de revisar as suas bases. Ademais, ele se dedica à sociedade moderna. Procura compreender a identidade do indivíduo contemporâneo, particularmente suas relações íntimas (conjugais, amizades, etc.) e suas práticas corporais (alimentação, sexualidade, etc.). Enfim, seus últimos escritos, mais políticos, buscam definir uma “terceira via” entre a esquerda tradicional e a direita liberal.

Este livro apresenta diferentes facetas dessa obra monumental e discute as inúmeras críticas que ele levantou.

Jean Nizet é professor e pesquisador em Sociologia nasFaculdades de Namur e na Universidade de Louvain. Ele é o autor de muitos livros, especialmente no campo da sociologia organizacional e educação de adultos. Ele escreveu, com Natalie Rigaux, a obra A sociologia de ErvingGoffman.

Nº DE PÁGINAS: 168