Notícias - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

“Envolvido pelo amor – A sabedoria de São Francisco para uma vida plena”, lançamento da Vozes

09/09/2021

Notícias

Em Envolvido pelo amor – A sabedoria de São Francisco para uma vida plena, Frei Murray Bodo, OFM, dá vida a sete ensinamentos da vida e escritos de São Francisco de Assis, no estilo lírico e orante que seus leitores reconhecerão. Esses sete ensinamentos são um caminho e um destino; o caminho sendo transformação, e o destino, o amor de Deus. São Francisco nos convida a uma jornada do amor, do amor ao amor.

Os sete ensinamentos – mais um oitavo ensinamento sobre amor, o ensinamento por trás de todos os ensinamentos – definem uma espiritualidade para o nosso próprio tempo que qualquer um pode aprender a praticar em sua própria vida, qualquer um que tenha uma atitude reverente pelos outros e a terra e toda a natureza, que reconhece a existência de um poder superior que está além do que se pode perceber com os sentidos.

Este é um mapa simples para viver por que São Francisco ainda é admirado hoje em nosso mundo fragmentado e dividido. O que ele ensina, se vivido, traz alegria, que é o resultado da união com Deus, que vive conosco e em toda a criação.

Meditar sobre esses ensinamentos de São Francisco lhe dará esperança; porque a esperança é a graça de imaginar um futuro mais positivo, mais amoroso e mais alegre do que o mundo em que agora nos encontramos.

Este livro explora as experiências e escolhas de São Francisco e mostra como estas resultaram em lições que, quando agimos sobre elas hoje, continuam a se desdobrar como contravalências ao negativo e imaturo agir que levou e continua a levar às divisões e ódios que nos separam. Os ensinamentos de São Francisco nos permitem imaginar outro futuro que nos dê esperança; pois esperança é a graça de imaginar um futuro mais positivo, mais amoroso e mais alegre do que o mundo em que ora nos encontramos. Como São Francisco costumava dizer a seus irmãos: “Comecemos, porque até agora pouco ou nada fizemos!”

Murray Bodo é um frade franciscano e membro da Academia Franciscana. Autor premiado de muitos livros, incluindo “Francisco: A jornada e o sonho”, “Francisco e Jesus, Paisagem da oração” e “O caminho simples: Meditações sobre as palavras de São Francisco”, ele escreve e dá palestras sobre a espiritualidade franciscana. Como poeta internacionalmente conhecido, o Frei Bodo já participou de leituras de poesia na Europa e nos Estados Unidos. Ele mora em Cincinnati, Ohio, e viaja anualmente para Roma e Assis, Itália, onde lidera peregrinações franciscanas.


Aos pés do mestre, de Isidoro Mazzarolo

O objetivo desta obra é evidenciar a importância do seguimento a Jesus no estilo de Paulo, o qual, de perseguidor se torna arauto. O ponto de perspectiva é chegar a Jesus juntamente com Paulo, assumindo, arriscando, sofrendo, resistindo, naufragando e emergindo sem vacilar, mesmo que, em momentos críticos, seja necessário perguntar: Senhor que queres de mim?! E quando a voz do alto, do meio da luz fulgurante responder: Eu quero que continues firme na missão sabendo que Eu estou contigo, logo, é preciso retomar o vigor e continuar de modo intrépido e inquebrantável.

Não raro, leitores mais ingênuos interpretam Paulo como uma figura orgulhosa, prepotente ou de forma pejorativa. No entanto, olhando de perto, percebe- se que ele não queria passar essa imagem. Para ele, evangelizar não era uma questão de orgulho, mas um imperativo decorrente da própria vocação (1Cor 9,16). E, depois que ele viu o Senhor (1Cor 9,1-2), entendeu que não podia vacilar, mesmo diante das duras críticas que recebia dos que eram apóstolos antes dele.

Paulo é, provavelmente, a maior referência no entendimento daquilo que é próprio do ser cristão. O cristianismo assumiu o parâmetro paulino como forma de “imitar” Cristo tomando como base os escritos paulinos, sobretudo a Carta aos Filipenses. Na obra Aos pés do Mestre – Paulo como modelo do seguimento de Jesus, Mazzarolo traz uma reflexão sobre o ser cristão em perspectiva paulina.

Isidoro Mazzarolo  possui bacharelado em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do RS (1980), mestrado em Exegese do Antigo Testamento – Pontifício Instituto Bíblico de Roma (1986) e doutorado em Textos seletos dos evangelhos sinóticos pela Pontifícia Universidade Católica – Rio (1992). Pós-doutor pela École Biblique et Archéologique Française de Jerusalém (Israel), 1996. Foi professor da Faculdade Salesiana de Macaé (2000-2008); professor do Instituto Filosófico e Teológico Paulo VI, em Nova Iguaçu, RJ, (1998-2012); professor adjunto da Universidade Santa Úrsula/ RJ, (de 1994-2005); professor da Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana (ESTEF – Porto Alegre/RS, 1987-2004; professor do Instituto de Formação de Agentes de Pastoral (Nova Friburgo/RJ) – 1995-2004; professor horista do Instituto Teológico Franciscano (Petrópolis/RJ – 2007-2016), professor da Escola Redemptoris Mater/Macaé (RJ – 1996-2012), professor adjunto da Pontifícia Universidade Católica – Rio de Janeiro (1993-2017); coordenador do curso de Teologia à Distância da PUC-Rio de (2008-2017). Desde 01/08/2017 é professor na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Leciona na área de Teologia, com ênfase em Exegese Bíblica, atuando principalmente nos seguintes temas: anúncio pregação boa nova conversão, bíblia e multimídia; formação cristã; educação religiosa, introdução à bíblia, evangelhos sinóticos, exegese de textos joaninos, Apocalipse, exegese do Corpus Paulinum, Qumram, arqueologia e geografia da Palestina e Oriente Médio; história de Israel, história da Grécia, teologia de Paulo, relação do judaísmo e helenismo; helenismo e cristianismo, pesquisa sobre Jesus histórico, os essênios e os textos apócrifos gnósticos.


Cristologia, de Benedito Ferraro

A teologia é indispensável para que a Igreja continue sempre arejada, repensando-se e pensando sua ação no mundo para que continue dialogando com as várias situações pelas quais passa o ser humano. Uma coleção de teologia, escrita por autores brasileiros, leva-nos a pensar a função do teólogo no seio da Igreja. Tal função só pode ser entendida como atitude daquele que busca entender a fé que professa, e, por isso, faz teologia. Esse teólogo assume, então, a postura de produzir um pensamento sobre determinados temas, estabelecendo um diálogo entre a realidade vivida e a teologia pensada ao longo da história, e se caracteriza por articular os temas relativos à fé e à vivência cristã a partir de seu contexto. Outra característica que o acompanha é a de ser filho da comunidade eclesial, e, como tal, deve fazer de seu ofício um serviço aos cristãos.

A cristologia exerce a função central de apresentar os elementos necessários para a construção deste processo hermenêutico. Assim o entendimento do Jesus histórico que nos é apresentado pela construção dos textos bíblicos, bem como toda a construção doutrinária dos concílios cristológicos (Niceia, Constantinopla, Éfeso e Calcedônia) e a tradição teológica, são as referências que, no diálogo com o contexto histórico e cultural em que estamos inseridos, nos possibilita a construção de um entendimento de Jesus e, consequentemente, da vivência cristã.

 Benedito Ferraro possui graduação em Filosofia pelo Seminário Central do Ipiranga(1967), graduação em Licenciatura em Filosofia pela Universidade de Mogi das Cruzes(1970), graduação em Bacharelado em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo(1969), graduação em Licenciatura em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo(1971), doutorado em Teologia pela University Fribourg(1975) e ensino-medio-segundo-grau pelo Seminário Imaculada de Campinas(1964). Atualmente é professor titular da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, da Diocese Campinas e Presidente do Centro Ecumênico de Serviços à evangelização e Educação Popular. Tem experiência na área de Teologia, com ênfase em Teologia Sistemática.


Lecionário Místico Ferial, do Diácono Fernando José Bondan

Estimados irmãos. A dimensão mística faz parte intrínseca dos discípulos de Cristo, como já o Apóstolo Paulo pôde dizer: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). Mística é experiência do mistério do Deus, e entre suas múltiplas expressões estão as meditações de vários escritores cristãos.

Já dizia São João Paulo II no ano de 2000: “Há muito trabalho à nossa espera; por isso, devemos pôr mãos para uma eficaz programação pastoral pós-jubilar. Mas é muito importante que tudo o que, com a ajuda de Deus nos propusermos, esteja profundamente radicado na contemplação e na oração” (NMI, 15). É na vida mística do cristão que está a fecundidade para seu apostolado.

Dar continuidade, de certa forma, ao meu livro Lecionário patrístico dominical é o que almejei neste livro, mas agora também com textos medievais e modernos adaptados aos evangelhos da semana (feriais) da Liturgia oficial da Igreja, e que podem servir como subsídio para homilias e palestras, mas também para a leitura orante da Palavra de Deus.

“É preciso, pois, que toda a pregação eclesiástica, assim como a própria religião cristã, seja alimentada e regida pela Sagrada Escritura. Com efeito, nos livros sagrados, o Pai que está nos céus vem amorosamente ao encontro de seus filhos, conversar com eles; e é tão grande a força e a virtude da Palavra de Deus, que se torna o apoio vigoroso da Igreja, solidez da fé para os filhos da Igreja, alimento da alma, fonte pura e perene de vida espiritual.”  Dei Verbum, 25.

Fernando José Bondan, da Diocese de Novo Hamburgo (RS), exerce seu ministério diaconal na Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Novo Hamburgo. É o secretário da Escola Diaconal Santo Estevão, da Diocese de Novo Hamburgo, na qual é professor de Espiritualidade, Ecumenismo e Pneumatologia.

Com alguns livros já lançados, Diácono Fernando acaba de lançar seu novo livro: “Gotas de Sabedoria – A espiritualidade dos Padres do Deserto para o dia a dia”. Editado pela Editora Vozes, é encontrado nas livrarias católicas.

Diácono Fernando é casado há 36 anos e o casal tem 6 filhos. Tem 13 anos de Diaconado Permanente.


Sobre a brevidade da vida e sobre o ócio

Os dois textos reunidos nesta publicação fazem um alerta: não ser dono do próprio tempo é uma miséria existencial. Mas – não se engane – os textos são também, essencialmente, otimistas, pois apontam o convívio com a filosofia como um caminho alternativo à vida atribulada. As pessoas muito ocupadas são vítimas das demandas incessantes de uma sociedade insaciável, porém até que ponto não são elas mesmas responsáveis por isso? Na Roma antiga, esperava-se que os homens da elite atuassem em várias frentes: na esfera judicial, no campo político, na máquina pública, além de cumprirem funções religiosas e atenderem compromissos sociais regulares, como as relações de clientela. O que Sêneca propõe é uma alternativa, uma vida gratificante, que é a prática do ócio. Contudo, é preciso apreender o que era o otium exemplar no mundo latino: de jeito nenhum uma maneira pachorrenta de levar a vida. Pelo contrário, Sêneca traça o perfil do praticante do ócio como o de um ser humano cheio de vigor, que se interessa tanto pela contemplação das maravilhas da natureza como pela investigação dos segredos que ela mantém. (Da introdução)

Os dois textos reunidos nesta publicação fazem um alerta: não ser dono do próprio tempo é uma miséria existencial. Mas – não se engane – os textos são também, essencialmente, otimistas, pois apontam o convívio com a filosofia como um caminho alternativo à vida atribulada.

Sêneca (4 a. C. – 65) foi um filósofo, escritor e político romano. Mestre da retórica foi o principal representante do Estoicismo durante o Império Romano.


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