A questão da representatividade no Capítulo Geral
02/06/2015
Frei Walter de Carvalho Júnior
Santa Maria dos Anjos (Assis) – A parte da manhã do dia 2 de junho foi dedicada à análise de propostas de mudanças nos nossos Estatutos Gerais. O tópico que mais gerou discussão entre os Capitulares foi a representatividade, no Capítulo, de grupos de frades e entidades. Alguns critérios levantados em torno da representatividade: número de frades das entidades; participação dos irmãos leigos; geografia das entidades; entidades florescentes e entidades que definham; conceito de dependência e independência entre as entidades (relativo, até certo ponto); diversidade cultural; tipo de pertença. A título de ilustração, por exemplo: uma custódia dependente, de um país africano, deveria ser representada pela conferência africana ou pela conferência de cuja província ela é dependente?
Os Capitulares, que tinham chegado a um certo impasse metodológico referente à composição de mandatos e proposições finais do Capítulo, voltaram a trabalhar, na tarde do dia 2, nas comissões temáticas, as questões apresentadas até o momento, para serem, mais uma vez, “enxugadas”, e só então serem encaminhadas para a comissão de redação.
Há preocupação com a questão “documento final”. Vários se manifestaram no sentido de que, mais importante que o texto é a experiência que os Capitulares estão vivendo, e que pode servir de inspiração para suas vidas e para a vida das entidades. Ressaltou-se mais de uma vez que mandatos e propostas não mudam as pessoas e não garantem melhoria na qualidade de vida evangélica dos indivíduos e das fraternidades. Pensa-se que a “novidade” deste Capítulo não deveria ser simplesmente o documento final e as decisões operacionais.