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Em Nilópolis, Fraternidade Nossa Senhora Aparecida se prepara para celebrar a Padroeira do Brasil

10/10/2025

Notícias

Desde o dia 3 de outubro, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nilópolis (RJ), vive intensamente a Novena em preparação para a Solenidade da Padroeira do Brasil, que será celebrada no próximo domingo, 12 de outubro. Em comunhão com toda a Igreja no país, a comunidade paroquial, conduzida pelos Frades Menores, sempre às 19h, tem se reunido com fé, alegria e profundo senso de pertencimento para expressar o amor à Mãe Aparecida, aquela que revela o rosto compassivo de Deus que caminha com seu povo.

A Festa da Padroeira, tão enraizada na cultura e na espiritualidade brasileiras, é sempre um convite à confiança e à esperança. No coração franciscano, ela ressoa como expressão do amor de Maria pela vida simples, pelos pobres e pela criação. Em Nilópolis, a novena tem sido mais que uma preparação para o grande dia, pois é um verdadeiro itinerário espiritual, vivido com ternura, fraternidade e partilha.

Um caminho de fé e comunhão

Sob o tema central “Com Maria, Mãe da Esperança, conhecer Jesus e cuidar da vida”, a novena tem mobilizado os fiéis e conta com a presença diária dos frades da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil. Cada celebração traz uma reflexão sobre o papel de Maria na vida da Igreja e na missão de cada cristão.

O primeiro dia da novena, em 3 de outubro, foi conduzido pelo subtema “Com Maria, conhecer Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem”, recordando que a Mãe Aparecida nos conduz ao Filho, que armou sua tenda entre nós, sendo presença viva de Deus em nossa humanidade. A preparação para o dia da Padroeira começou no mesmo período das celebrações da Solenidade de São Francisco de Assis. Na ocasião, o pároco, Frei João Fernandes Reinert, expressou sua alegria pela participação do povo:

“Boa noite a todos, paz e bem! Muita expectativa positiva graças a Deus. Muita espiritualidade ontem com a benção do Santíssimo e do envio dos voluntários, momento muito emocionante. O povo aqui já está chegando e participando, com certeza será uma semana muito abençoada, de muita reza e muita festividade. O povo nilopolitano é um povo muito devoto, muito religioso e isso percebemos desde o início, em nossa chegada aqui na paróquia.”

Os outros frades da paróquia também compartilharam sua esperança para os dias de celebração:

“Estou ansioso. Os fiéis estão voltando com intensidade. Muda o clima e a expectativa de celebrar o trânsito de São Francisco como tema da novena, um momento de riqueza, ” disse Frei Carlos Alberto Guimarães. Ele ainda completou: “Minha mensagem para os paroquianos é que vivam na contemplação do Cristo Ressuscitado, com fé e oração inspirados em São Francisco. ”

Já Frei Vinicius de Oliveira Betim demonstrou seu entusiasmo em participar: “Estou animado, com o coração participando pela primeira vez da celebração da novena aqui na Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Que a esperança que brota desse encontro possa sempre animar a nossa vida. Que Maria sempre possa nos ajudar na caminhada. Que seja uma boa novena para todos nós.”

O frade também destacou o papel de Maria em nos guiar: “Maria é aquela que sempre aponta a humildade e a escuta, ela sempre aponta o que Cristo nos tem a apresentar assim como nas bodas de Caná. Ele através dessa humildade, dessa encarnação que ele acolhe neste mistério, ele também nos apresenta o mistério de amor do Pai.” Ele concluiu com um desejo para os fiéis: “Que essa novena seja um verdadeiro encontro pessoal com Cristo que se manifesta através da partilha, acolhida e da vida em comunidade.”

A celebração foi marcada pela procissão de entrada, entronização da imagem de Nossa Senhora Aparecida e pelos cânticos que reacenderam no coração dos fiéis o desejo de viver a fé com esperança e compromisso cristão. O gesto concreto do dia foi a doação de óleo de soja, símbolo de solidariedade e partilha com os que mais necessitam.

O presidente da celebração, Frei João Reinert O.F.M. , destacou a importância de reconhecer em Jesus a plenitude da vida e da salvação, lembrando que, ao lado de Maria, somos chamados a renovar nossa confiança em Deus e a testemunhar sua presença no mundo.

Ele enfatizou a ligação do evento com o tempo litúrgico da Igreja. “Lembrando que nós estamos no Ano do Jubileu da Esperança, Cristo é nossa esperança, estamos aqui por causa d’Ele. Quando Cristo está entre nós todas as dificuldades são superadas. Ele é a nossa esperança. Centrar a vida n’Ele, com certeza, é o caminho para superar todos os contratempos da vida.”

Frei João também ressaltou o papel central da Mãe de Jesus em nossa fé. “Nossa Senhora Aparecida sempre aponta para o Filho. Ela nos conduz ao Filho. Ela é a mistagoga que conduz ao mistério de Jesus Cristo. É a própria mística Mariana: ‘Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra’. Ela sempre nos ajuda a caminhar através de seu Filho, através do serviço, da obediência e, acima de tudo, através da humildade.”

O primeiro dia da Novena reforçou que a fé é caminho de encontro, unidade e esperança. Juntos, como povo da nova Aliança, seguimos guiados por Maria, que nos apresenta Jesus Cristo, fonte de amor e redenção.

E essa união foi muito bem representada no momento de “Louvores a Maria” quando os integrantes das pastorais encenaram o trânsito de São Francisco trazendo uma mensagem de paz, amor e fraternidade, e acima de tudo de superação, através do exemplo de amor de São Francisco que transcende o físico e o acompanha para a vida eterna.

Novena a Nossa Senhora inspirada por São Francisco

O segundo dia da Festa da Padroeira, celebrado em 4 de outubro, data dedicada à Solenidade de São Francisco de Assis, foi marcado por momentos de fé, alegria e profundo cuidado com a criação.

Pela manhã, a tradicional Bênção dos Animais reuniu fiéis e seus companheiros de estimação, em um gesto de amor e respeito por todas as criaturas de Deus.

À noite, durante a novena, a alegria da celebração e o amor da Mãe Aparecida foram destacados pelo Frei Luiz Colossi que, pela primeira vez, celebrou a Novena da Padroeira como Vigário na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nilópolis. Ao ser questionado sobre o sentimento de participar desse momento, ele expressou com ternura. “Ah, igual coração de Mãe! Ainda mais hoje, dia de Festa de São Francisco… é amar aquele que muito nos amou!”

Em sua reflexão, o Frei Luiz convidou os fiéis a viverem a alegria e a unidade no amor de Cristo, lembrando que a novena é um tempo de restauração espiritual:

“Diante do mundo em que vivemos, precisamos estar reunidos e unidos na novena com o objetivo de restaurar a nossa alegria à luz do Espírito Santo, sob o manto e os ensinamentos de fé e humildade que Maria nos deixou.”

Durante a homilia, o Frei João Reinert convidou Frei Diogo Henrique (OFM) e Frei Pedro Isaías Luisa Vitangui (OFM) a partilharem o que mais os inspira na vida de São Francisco.

O “sim” de Maria

O Vigário provincial, Frei Gustavo Wayand Medela, se uniu ao povo de Nilópolis para louvar Nossa Senhora Aparecida e presidir a Celebração Eucarística, no terceiro dia da novena. Fundamentado pelo tema “Com Maria, acolher a Palavra de Deus, presença real de Jesus“, o frade destacou a importância do “sim” de Maria, gesto que fez da Palavra eterna de Deus uma realidade entre nós.

“Que a bondade, a mansidão, a partilha e a generosidade sejam a tônica do nosso coração, assim como Maria nos inspira. Que Deus nos ajude a vencer as atitudes que nos travam neste propósito: egoísmo, vaidade, orgulho e falta de tolerância, e que nos ajude a transformar o nosso coração”, exaltou.

No mesmo dia, a alegria e a motivação que a Casa da Mãe proporciona também foram enfatizadas pelo Frei Cláudio César Broca da Siqueira, que concelebrou a novena e viu a celebração como uma grande dádiva:

“Estar celebrando a Virgem Maria, principalmente Senhora Aparecida, é uma dádiva muito grande a todos que vêm a esta igreja com intuito de rezar, louvar, agradecer e bendizer, e sempre é bom retornar à casa da Mãe, aonde a gente sai sempre cheio de alegria e esperança, motivado a lutar por um mundo melhor. Seja hoje e sempre, todos possam viver, revigorar, restaurar as forças, viver a esperança, pois Maria se torna o canal da graça, sempre apontando para seu Filho, sempre nos conduzindo a viver o amor, a esperança e a caridade. Boas festas para todos! Paz e bem!”

Amor de mãe e o perdão

O quarto dia da Novena destacou que Maria é a mãe que conduz seus filhos a Jesus, fonte de misericórdia e reconciliação, aquele que nos reconstrói com seu amor e nos chama à conversão diária. Os fiéis foram lembrados de que perdoar é condição essencial para viver a verdadeira paz cristã, e que a reconciliação abre caminho para a comunhão entre irmãos.

“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento’ e ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Lucas 10,27

O presidente da celebração, Frei José Francisco de Cassia dos Santos, ressaltou que sem reconciliação não há vida nem paz, pois o perdão é a força que cura as feridas e restaura os laços rompidos.

“Muitas vezes nós temos a tendência de criar divisões entre nós a partir do próprio Deus, a partir da fé. Muitas vezes achamos que Deus é nosso e que todos aqueles que não são iguais a nós, sejam eles estrangeiros, de outra comunidade, de outra cidade, não importa…ou que pensa diferente de nós, temos a tendência de achar que somos nós contra eles e a gente justifica as nossas posições nos contrapondo aos outros. E justificando as nossas divisões com a própria fé e espiritualidade. A gente lança mão do poder de Deus para justificar a nossa mesquinhez e dificuldade de dialogar e de estender a mão e transformar o outro em inimigo”.

O frade também salientou a importância do cuidado. “Nesse ano em que celebramos o Jubileu da Esperança, a grande fonte de esperança para o mundo é que todos nós possamos viver e ter vida plena. E a vida plena só vai acontecer à medida em que nós, cada vez mais, nos reconheçamos irmãos uns dos outros. E se formos irmãos, seremos capazes de cuidar um do outro. E nessa noite em que celebramos o perdão, para nós cristãos, cristãos católicos, devotos a Nossa Senhora, que o perdão seja a chave que abre a porta da paz e de toda a vida que buscamos do mais profundo do nosso coração”, reforçou.

Maria e o Sacramento da Eucaristia

No quinto dia da novena, a comunidade paroquial de Nossa Senhora Aparecida celebrou refletiu a partir do tema “Com Maria, viver a Eucaristia, fonte de comunhão, de participação e de missão!”. Todos foram convidados a mergulhar na centralidade do Sacramento da Eucaristia, guiados pelo exemplo de fé e entrega da Virgem Maria.

O presidente da celebração foi Frei Volney Berkenbrock, salientou que Maria, a primeira a carregar o Cristo em seu ventre, é o modelo perfeito de quem vive a Eucaristia. Segundo o frade, Maria, o Sacrário vivo, nos ensina que receber Jesus é, primeiramente, aceitar a Sua Palavra e levá-Lo ao mundo. Ainda destacou que a Santa Missa não se encerra no “Ide em Paz”, pois é ali que a verdadeira missão começa.

Amor e caridade

“Com Maria, cuidar da vida humana, dom sagrado de Deus!”. Essa foi a inspiração para os frades e fiéis no sexto dia da novena. Nesse dia, o presidente da celebração, Frei Jhones Lucas Martins e o concelebrante da noite, Frei Cid Tadeu Passos.

As reflexões estiveram voltadas para a urgência da caridade, alertando sobre a existência de “Herodes em nossos dias” que desprezam vidas consideradas “pouco produtivas economicamente”.

Solidariedade e esperança

Nesta quinta-feira, 9 de outubro, sétimo dia, o tema “Com Maria, cantar o Magnificat, esperança de uma nova humanidade” foi marcado por momentos de profunda emoção e uma vívida expressão de fé comunitária. Sob o tema central do canto de Maria que exalta a ação de Deus na história, a celebração, presidida pelo Frei Jorge Paulo Schiavini, reafirmou o compromisso dos fiéis com os valores da solidariedade e da esperança.

O frade partilhou a sua profunda experiência e alegria em entrevista concedida ao site, destacando a vitalidade da comunidade e a profundidade espiritual do evento:

“Participar da novena foi uma alegria, de partilhar a fé…um pouco da fé que a gente tem cultivada a partir da tradição da Igreja, mas também beber dessa fé e da devoção a Maria nessa comunidade paroquial – eu senti aqui uma fé viva, uma fé partilhada e celebrada, e também quase que sendo tocado pelo amor de Maria e também por Cristo Salvador. Então foi um momento de muita alegria e de muita profundidade na celebração. Que Deus possa continuar animando e todos aqui possam continuar sendo generosos, fiéis, buscando viver a unidade e viver aqueles valores que Maria viveu e anunciou. Acima de tudo o louvor a Deus e o serviço aos irmãos e irmãs. Que Deus abençoe a todos.”

O rosto franciscano da devoção mariana

A presença constante dos frades na condução das celebrações à Nossa Senhora Aparecida, no território da Província Franciscana da Imaculda Conceição do Brasil dá um tom especial de espiritualidade franciscana às celebrações. A simplicidade, a fraternidade e o amor à Mãe Aparecida se manifestam na liturgia, na música e na participação de toda a comunidade.

Inspirados no exemplo de São Francisco de Assis, os frades ajudam o povo a reconhecer, em Maria, a serva do Senhor que se fez morada do Altíssimo. Cada celebração é um convite a viver o Evangelho com ternura e gratidão, seguindo o caminho da Mãe que gera Cristo no coração da Igreja.

À medida que se aproxima o dia da Padroeira, cresce entre os fiéis o sentimento de alegria e confiança. A devoção a Nossa Senhora Aparecida é um dom que une, renova e fortalece a fé.

Em Nilópolis, as celebrações em louvor a Nossa Senhora Aparecida seguirão até o dia 12 de outubro. A novena será encerrasda no próximo dia 11. No dia 12 de outubro as atividades começarão logo cedo, às 5h15, com o terço, e Celebrações Eucarísticas ao longo do dia, além de outras atividades como o “Almoço dos Romeiros”. As celebrações serão finalizadas às 17h30, com a procissão seguida da Santa Missa.

Um pouco da história

No dia 12 de outubro, os católicos celebram Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rainha e padroeira do Brasil. A capital mariana da fé é a cidade de Aparecida (SP), onde todos os anos mais de 12 milhões de romeiros passam pelo Santuário Nacional dedicado a santa, considerado o maior santuário mariano do mundo, para agradecer ou colocar aos pés de Nossa Senhora um pedido. São pessoas de diferentes localidades, estilos e poder aquisitivo que rezam e se emocionam na Casa da Mãe. O que elas têm em comum? A fé, a devoção e a certeza de que a Mãe do Céu nunca abandona seus filhos e filhas.

Por que o nome Nossa Senhora Aparecida?

Tudo começou quando os pescadores João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia foram encarregados de conseguir peixe para o banquete que a Vila de Santo Antônio de Guaratinguetá, iria oferecer a Dom Pedro de Almeida e Portugal, o Conde de Assumar, que na época também era o Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, e estava visitando a região, no período de 17 a 30 de outubro de 1717.

Foi após várias tentativas que os três pescadores tiraram das águas escuras do Rio Paraíba uma imagem de Nossa Senhora, que veio nas redes em dois pedaços: primeiro o corpo e, em seguida, rio abaixo, a cabeça.

João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia, depois de colocar a imagem dentro do barco, puderam vivenciar a ação da Mãe de Deus. Os pescadores, que antes não tinham conseguido pescar nada, encheram as suas redes com uma quantidade abundante de peixes.

Antes de levarem os peixes para o banquete, entregaram os pedaços da imagem a Silvana da Rocha Alves, esposa de Domingos, irmã de Felipe e mãe de João, que reuniu as duas partes com cera e a colocou num pequeno altar na casa da família, agradecendo a Nossa Senhora pelo milagre dos peixes.

Desse contexto nasceu o nome de Nossa Senhora aparecida nas águas do Rio Paraíba: Nossa Senhora Aparecida.

Ao longo da história, muitos foram os milagres atribuídos à santa, que assumiu uma característica que a uniu ainda mais ao povo brasileiro: Nossa Senhora Aparecida é negra. Essa representação da Mãe de Deus aproxima e faz dela uma figura ainda mais afetiva e próxima de seus filhos e filhas.

Curiosidade sobre a data de celebração de Nossa Senhora Aparecida

Consta no site A12 que a escolha da celebração em outubro foi determinada por causa da aproximação da época do encontro da Imagem. Em 1954, pela primeira vez, a festa foi celebrada nesta importante data. De acordo com a historiadora Tereza Pasin, “a CNBB se reuniu e achou melhor passar para 12 de outubro, por conta da descoberta da América, por ser o mês do Rosário e Dia da Criança, mas também por ser o mês do encontro da Imagem”.

São Francisco e Nossa Senhora

São Francisco tinha grande veneração pela Virgem Mãe de Deus. Texto do site franciscanos.org apresenta que o Seráfico Pai Francisco, por singular devoção à Santíssima Virgem, consagrou especial afeição à capela de Nossa Senhora dos Anjos ou da Porciúncula.

A história conta que uma noite no ano 1216, Francisco estava imerso em oração na pequena igreja dos franciscanos abrigada pela Basílica de Santa Maria dos Anjos, em Assis, na Itália, quando de repente uma luz brilhante inundou a igrejinha e acima do altar o humilde frade viu Cristo e sua Mãe cercados por uma multidão de anjos.

Ali deu início à Ordem dos Frades Menores e preparou a fundação das Clarissas. Naquele local São Francisco completou felizmente o curso de seus dias sobre a terra. Foi também na Capela da Porciúncula que o Santo Pai alcançou a célebre Indulgência, que os Sumos Pontífices confirmaram e estenderam a outras muitas igrejas.


Texto: Adriana Rabelo Rodrigues e Danielle Rocha/ Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Nilópolis (Texto e fotos)