Notícias - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Como acolhemos em nossas Fraternidades?

20/11/2018

Notícias

Agudos (SP) – O penúltimo dia do Capítulo Provincial, nesta terça-feira, 20 de novembro, foi de muitos estudos em grupo, propostas e discussões. Esse dia começou para os 133 capitulares com a Celebração Eucarística, na capela do Seminário Santo Antônio de Agudos (SP), presidida por Frei Germano Guesser, coordenador da Frente das Paróquias, e concelebrada pelo missionário em Angola, Frei Laurindo Lauro da S. Júnior, e Frei Wilson Batista Simão, coordenador da Frente de Solidariedade para com os Empobrecidos (Sefras).

Na sua homilia, narrando a bela história de Zaqueu (Lc 19,1-10), Frei Germano chamou a atenção para temas como acolhimento, misericórdia e perdão. Zaqueu era desprezado por seus concidadãos porque praticava injustiças com o dinheiro e com o poder, e possivelmente também porque era pequeno de estatura. “Mesmo assim, sentia falta de algo: queria ver Jesus, observou o celebrante, que mostrou o passo a passo da aproximação com Jesus. 1º) o desejo de ver Jesus; 2º) Jesus percebe a vontade de Zaqueu e ajuda nessa aproximação; 3º) Zaqueu se alegra e inicia o processo de conversão; 4º) Desejo de mudança desse pecador, arrependimento e vontade de restabelecer a justiça.

Segundo Frei Germano, Deus se aproxima com o Filho do Homem que veio procurar e salvar o que estava perdido. Zaqueu também deu o seu passo: ‘Hoje, a salvação entrou nesta casa!’ “Isso equivale a dizer que Zaqueu entrou na ‘casa de Deus’, exatamente do mesmo modo como Jesus entrou em sua vida”, disse.

A salvação chega a Zaqueu e à sua casa, explica o celebrante, quando ele acolhe Jesus e confessa o desejo de partilhar seus bens com os pobres e indenizar os que, por acaso, tenha enganado. “Zaqueu abre o coração para acolher Jesus e a salvação. Nessa conversão, ele estende as mãos para partilhar seus bens com os pobres. De solitário, torna-se solidário”, ressaltou, acrescentando que o episódio de Zaqueu tem como cenário principal a casa, uma palavra que tem muitos significados. “Podemos pensar hoje na Igreja, a ‘casa de Deus’, onde nos sentimos família maior… A paróquia tem de ser lugar de acolhida, sinal do perdão do Deus que quer “fazer morada em nós”. Ao mesmo tempo, na sua casa ‘há muitas moradas’, para todos os que se abrem a essa partilha”, explicou, fazendo uma provocação: Será que a nossa Fraternidade é assim? Será que nossas comunidades são assim? Será que nossa casa é assim?

O DIA CAPITULAR

Os trabalhos começaram em grupos neste penúltimo dia capitular. Incentivados pelo Instrumento de Trabalho, os relatórios e as discussões, a Comissão do Capítulo elaborara um resumo das principais moções propostas que desde o dia anterior era objeto de estudo, discussão e debate nos grupos. Após o cafezinho, nessa manhã, os capitulares, em plenário, refletiram juntos sobre as contribuições para a Formação Permanente. Havia sido constituída, previamente, uma comissão para recolher e organizar as contribuições que surgissem durante todo o Capítulo. Enquanto isso, os secretários dos grupos se reuniram para elaborar uma síntese dos grupos a ser apresentada em plenário da tarde. 


Equipe de Comunicação do Capítulo: Frei Augusto Gabriel, Frei Clauzemir Makximovitz, Frei Gabriel Dellandrea e Moacir Beggo