Notícias - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

“A espiritualidade dos Conselhos Evangélicos” entre os lançamentos da Vozes

19/05/2021

Notícias

A espiritualidade dos Conselhos Evangélicos

Dos autores Anselm Grun e Andrea Schwarz na introdução do livro: “A vida não tem sua realização sozinha. Há necessidade de certa habilidade para configurar nossa vida de tal forma a corresponder à nossa verdadeira natureza, à vocação de nossa vida. Muitas pessoas estão hoje ansiosas para aprender a arte cristã a fim de que sua vida seja feliz. Percebo também um novo interesse na tradição dos monges. Os conselhos evangélicos não foram meditados tanto no monacato primitivo como nas Ordens Mendicantes emergentes. O amável São Francisco foi um dos primeiros que se empenharam pelos três conselhos evangélicos. Nele sentiam as pessoas que esses conselhos o transformaram totalmente e o encheram de amor. Gostariam de compreender o segredo de sua vida e o segredo de muitos homens e mulheres que seguiram os conselhos evangélicos. O que Jesus aconselhou a seus discípulos e discípulas para que sua vida fosse feliz quer se tornar fecundo para a própria vida: gostariam de aprender no seguimento de Jesus uma cultura cristã de vida, que é a melhor alternativa para todos os projetos de vida que são recomendados pelos meios de comunicação atuais. Gostaríamos, portanto, de passar para as leitoras e leitores as ideias que os conselhos evangélicos despertaram em nós, para que possam ter suas próprias ideias e encontrar seu caminho concreto de como ensaiar a arte da vida sadia e exitosa e tornar visível neste mundo sua cultura de vida proveniente da fé.”

“O chamado para a vida, que nasce do Evangelho, leva para uma cultura da alegria e da liberdade, do amor e da clareza. Uma tal formação da vida desejam as pessoas hoje. É e continua sendo um desafio para cada qual como vai descobrir a vocação de sua vida e como vai constituir a arte de viver”.


As primeiras comunidades cristãs

O tema deste livro, de Romano Penna,  é crucial para a formação de um quadro, o mais concreto possível, das origens cristãs. O fato é que essas origens, como demonstra uma pesquisa desinteressada, oferecem dados complexos e variados, que resistem a qualquer simplificação generalizante. Naturalmente, o quadro já foi amplamente estudado sob vários pontos de vista, e Blanchetière, Dunn, Fusco, Gnilka, Thiessen (cf. as referências ao final desta obra) são apenas alguns dos que se interessaram especificamente por esse assunto.

A presente investigação aborda o tema não diretamente por temáticas teológicas, mas percorrendo passo a passo e por âmbitos geoculturais diferenciados o itinerário do movimento iniciado na terra de Israel por Jesus de Nazaré e depois continuado por meio de várias etapas, desde a sua primeira expansão em âmbito judaico e, principalmente, greco-romano, encaminhando-se à descoberta das várias comunidades que se constituíram pouco a pouco e tendo como limite extremo os primeiros decênios do século II.

No princípio era a Igreja! Este axioma tem uma intenção provocatória e carece de explicações que, como se verá, distanciam o conceito de Igreja, tanto de uma certa linguagem jornalística quanto de certas impostações dogmáticas; mas, de qualquer modo, exprime uma verdade. Claramente parafraseia o incipit do Evangelho de João (“No princípio era o Logos/Verbo/Palavra”), com uma diferença fundamental pelo menos: que a afirmação exprime uma perspectiva histórica, não pré-temporal. A Igreja, de fato, diferentemente do Logos, não existe desde a eternidade, senão como todas as coisas simplesmente pensadas e queridas por Deus já “antes da fundação do mundo”, entre as quais os próprios cristãos (Ef 1,4).(Do primeiro capítulo)

Pe. Romano Penna dispensa apresentações. Neotestamentarista (ou seja, estudioso do Novo Testamento, particularmente do Corpus paolinum, e das origens cristãs) de fama internacional. Professor emérito na Pontifícia Universidade Lateranense


Cante lá que eu canto cá

As poesias de Patativa do Assaré representam o que há de mais puro na expressão do “mundo do sertão”. Algumas são escritas no que o próprio autor qualifica de linguagem cabocla, o linguajar da rude gente sertaneja, tão crivado de erros, mutilações e acréscimos, de permutas e transposições que os vocábulos, com frequência, parecem desfigurar-se completamente. Mas, no dizer de Arraes de Alencar, tais adulterações constituem uma fonte inesgotável de ensinamentos no estudo do idioma, na apreensão de sua índole, mostrando-lhe o gênio e as tendências, em toda a liberdade, em toda a sua natural desenvoltura. (Trecho da obra)

Patativa do Assaré (1909-2002) foi um poeta e repentista brasileiro, um dos principais representantes da arte popular nordestina do século XX. Com uma linguagem simples, porém poética, retratava a vida sofrida e árida do povo do sertão. Projetou-se nacionalmente com o poema “Triste Partida” em 1964, musicado e gravado por Luiz Gonzaga. Seus livros, traduzidos em vários idiomas, foram tema de estudos na Sorbonne, na cadeira de Literatura Popular Universal. Patativa do Assaré faleceu no dia 8 de julho de 2002.


Projeto de pesquisa em ciência e saúde

O momento de elaboração de um projeto de pesquisa é costumeiramente vivenciado com muita ansiedade por estudantes de graduação e de pós-graduação. Mas como podemos ensiná-los a elaborar um projeto de pesquisa? O livro Projeto de Pesquisa em Ciências da Saúde: Guia Prático para Estudantes, de Fábio Scorsolini Comin foi produzido a partir de um itinerário que passa pela seleção do tema, do objeto de estudo, bem como da escrita dos objetivos e do modo como os mesmos poderão ser alcançados a partir do método. Assim, um dos objetivos centrais da obra é acompanhar o estudante em seu processo de construção do projeto de pesquisa, passo a passo, oferecendo também a possibilidade de realização de exercícios reflexivos para a solidificação da aprendizagem. (Trecho da obra)

Resumo: Este livro visa a acompanhar o estudante em seu percurso de planejamento, elaboração e escrita de um projeto de pesquisa em ciências da saúde, com exercícios reflexivos a cada etapa de construção do projeto e com modelos que podem e devem ser revisitados sempre que necessário. O livro é recomendado para estudantes de graduação e de pós-graduação da área de saúde, como Enfermagem, Medicina, Fisioterapia, Educação Física, Nutrição, Fonoaudiologia, Psicologia e Terapia Ocupacional.

Fábio é doutor em Psicologia pela Universidade de São Paulo. Professor Adjunto do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.


Jesus Cristo, salvação de todos

Os escritos, de Luis F. Ladaria, aqui reunidos são, em grande parte, ocasionais. Três deles (um é o resultado da fusão de dois artigos que, embora não idênticos, desenvolviam temáticas muito parecidas) respondem originalmente a conferências proferidas em várias partes da Espanha e da Itália (Santiago de Compostela, Turim, Madri); os outros dois apareceram em obras coletivas em homenagem a colegas muito estimados. Exceto em um caso, o tema foi-me sugerido pelos editores ou organizadores dos respectivos volumes ou jornadas de estudo. Portanto, o leitor não se depara com um estudo sistemático unitário que desenvolve um tema de forma articulada do começo ao fim.

Mas não significa que não exista certa unidade nos artigos agora reunidos. No debate atual sobre a unicidade e a universalidade da ação salvífica de Jesus Cristo, tenho sido repetidamente solicitado a abordar o tema da salvação. Por que Cristo é o salvador de todos? Por que os cristãos devem manter essa pretensão que não raramente é ininteligível e até mesmo escandalosa para muitos de nossos contemporâneos? Na realidade, tão logo refletimos sobre a soteriologia e a antropologia cristãs, percebemos que é a própria natureza da salvação que o Novo Testamento e o ensinamento da Igreja nos apresentam como a vocação e a perfeição última de todo ser humano que não pode ser explicada sem Cristo. Em sua morte e ressurreição Ele superou o pecado e a morte e comunicou sua própria vida a nós, de tal maneira que a salvação que Ele nos oferece não pode, de forma alguma, separar-se de sua pessoa. Para explicitar esse relacionamento íntimo desde o início, fala-se no título do volume de Jesus Cristo como salvação do ser humano, e não simplesmente como seu salvador. Jesus não nos trouxe bens, por maiores que possamos pensá-los, que sejam alheios à sua pessoa. (Trecho da obra)

Resumo: A universalidade da obra de Cristo centra-se no fato de que Ele morreu por todos; morrendo nos deu a vida, isto é, a vida de sua ressurreição. Mesmo aqueles que não o conhecem são chamados à única vocação divina, isto é, à perfeita filiação em Cristo e por Cristo. Cristãos e não cristãos chegam a essa meta em virtude do dom do Espírito que nos associa ao único mistério pascal de Cristo, ainda que seja por caminhos diversos, que Deus conhece. Santo Irineu já falava da “sinfonia da salvação”, aludindo às várias maneiras pelas quais, nos tempos do Antigo Testamento, o Pai, rico e grande, havia guiado os seres humanos à salvação mediante o Verbo e pelos muitos dons do Espírito. A meta última que é Deus Pai todos podem acessar por meio de seu Filho feito ser humano por nós e no Espírito de Jesus. Esta única via está aberta a todos: Patet ergo uniuersis per coniunctionem carnis aditus in Christo. (Trecho da obra)

Luis F. Ladaria estudou teologia em Comillas (Madri), na Philisophische-Teologische Hochschule Sankt Georgen de Frankfurt e na Gregoriana de Roma, onde se doutorou. Atualmente é professor de Teologia dogmática na Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Gregoriana. Desde 1992 é membro da Comissão Teológica Internacional. Publicou: El Espíritu Santo en San Hilario de Poitiers (Madri, 1977); El Espíritu en Clemente Alejandrino (Madri, 1980); Antropologia teológica (Madri-Roma, 1983); San Hilario de Poitiers-La Trindad (1986).


Aceitação – Viver em paz

Uma vida sem aceitação nos leva a uma constante luta interior que nos desgasta e nos deixa vazios. Contudo, a aceitação é a porta que nos leva para esse espaço interior onde podemos nos ver, sentirmo-nos nós mesmos, reconhecermo-nos a nós mesmos e valorizarmos a nós mesmos como somos. Da mesma maneira, a aceitação nos permite apreciar a grandeza nas outras pessoas ou circunstâncias mesmo com as suas imperfeições aparentes. A vida se torna compassiva e amável, benévola e generosa, porque isso é o que você emana quando está conectado à sua própria aceitação Tenha em mente que a paz não consiste em encontrarmos o bem e evitarmos o mal, mas sim em estarmos conscientes de que ambas as possibilidades coexistem em nós e que elas são o combustível para o nosso crescimento”, diz Julio Bevione, jornalista e autor de onze livros de temáticas espirituais. Nasceu em Villa Santa Rosa, Córdoba, Argentina, em 1972 e desde 1997 reside em Miami, nos EUA. Com seu trabalho, guia as pessoas para que identifiquem seus medos e pensamentos limitantes, convidando a estabelecer relações mais amorosas e a viver com liberdade, maior consciência e compromisso.


Teologia do Novo Testamento

A Bíblia não é um livro de teologia, mas trata-se de um livro teológico. E como seria um livro que sintetiza as questões teológicas do Novo Testamento? Nesta obra de James Dunn busca resolver essa questão, fazendo possíveis leituras acerca da teologia dos livros neotestamentários.

Os livros do Novo Testamento trazem um substrato teológico, mas a diversidade de livros, autores e perspectivas eclesiais fazem com que não seja possível falar de uma única teologia, mas de teologias do Novo Testamento. Haveria algo que faz dessas teologias um pensamento com características comuns? Alguns teóricos poderiam dizer que sim.

Com uma abordagem transversal, realizada a partir das principais temáticas presentes no Novo Testamento, Dunn busca oferecer uma análise teológica dos escritos bíblicos. Fazendo uso de pesquisa documental que extrapola os textos bíblicos, a obra proporciona uma visão do contexto teológico vivido pelos cristãos e autores neotestamentários, constituindo uma verdadeira arqueologia da teologização do Novo Testamento e consequentemente do cristianismo.

Resumo:

“Meu próprio desejo e preferência é entrar no processo pelo qual a teologia do Novo Testamento surgiu, para ver e tratar a teologia dos escritos do Novo Testamento como algo vivo e em movimento, uma luta por questões de fé e vida que vieram a se expressar nesses escritos e foi tanto a razão pela qual eles foram escritos em primeiro lugar como também para que fossem mantidos como recursos vitais para uma vida de fé contínua, e assim serem considerados como Escritura.

Eu descrevo e caracterizo esse processo como teologização e sugiro que ver a teologia do Novo Testamento como teologização do Novo Testamento deve ajudar a apreciar tanto a produção histórica dos escritos do Novo Testamento quanto seu impacto contínuo no subsequente pensamento sobre a fé cristã e sua promulgação.”

James D.G. Dunn morreu no dia 26.06.2020. É pesquisador britânico do Novo Testamento. Professor Emérito da Universidade de Durham, ele se tornou muito conhecido pela “Nova Perspectiva sobre Paulo”. Tinha 80 anos.


Pensamentos desordenados sobre o amor de Deus

Autora: Simone Adolphine Weil

“Creio em Deus, na Trindade, na Encarnação, na Redenção, na Eucaristia, nos ensinamentos do Evangelho.

Creio, ou seja, não devo a mim o que a Igreja diz sobre esses pontos, para afirmá-los, como afirmamos fatos da experiência ou teoremas de geometria; mas eu aquiesço por amor à verdade perfeita, incompreensível, encerrada no interior desses mistérios e tento abrir-lhe a minha alma para deixar a luz penetrar em mim.

Não reconheço à Igreja nenhum direito de limitar as operações da inteligência ou as luminosidades do amor no campo do pensamento.

Reconheço-lhe a missão, como depositária dos sacramentos e guardiã dos textos sagrados, de formular decisões sobre alguns pontos essenciais, mas apenas a título indicativo para os fiéis.

Eu não lhe reconheço o direito de impor os comentários com os quais ela envolve os mistérios da fé como sendo a verdade; muito menos ainda o direito de usar a ameaça e o temor exercendo, para impô-los, seu poder de privar dos sacramentos.

Para mim, no esforço de reflexão, um desacordo aparente ou real com o ensinamento da Igreja é apenas um motivo para suspender durante longo tempo o pensamento, empurrar para tão longe quanto possível o exame, a atenção e o escrúpulo, antes de nada ousar afirmar. Mas isso é tudo.” (Texto conclusivo da obra)

Resumo: “Não depende de nós acreditar em Deus; só o que depende de nós é não dar nosso amor a falsos deuses. Primeiramente, não acreditar que o futuro seja o lugar do bem capaz de nos completar. O futuro é feito da mesma substância que o presente. Sabemos que aquilo que fizemos de bom, riqueza, poder, consideração, conhecimentos, amor daqueles que amamos, prosperidade daqueles que amamos e assim por diante, não basta para nos satisfazer. Acreditamos porque mentimos para nós mesmos. Pois se realmente pensarmos nisso durante alguns instantes, saberemos que é falso.”

Simone Adolphine Weil (Paris, 3 de fevereiro de 1909 – Ashford, 24 de agosto de 1943) foi uma escritora, mística e filósofa francesa, que se tornou operária da Renault para escrever sobre o cotidiano dentro das fábricas. Lutou na Guerra Civil Espanhola, ao lado dos republicanos, e na Resistência Francesa, em Londres; por ser bastante conhecida, foi impedida de retornar à França como pretendia; acometida de tuberculose, não teria sido admitido se alimentar além da ração diária permitida aos soldados, nos campos de batalha, ou aos civis pelos tickets de racionamento. Com a progressiva deterioração de seu estado de saúde, em estado de desnutrição, faleceu poucos dias depois de seu internamento hospitalar.


10 Lições sobre Kierkegaard

Muitas das ideias centrais de Soren Kierkegaard nascem a partir da reflexão sobre si mesmo, da reflexão sobre sua vida e experiências pessoais, dessa tentativa de, com a máxima honestidade, conhecer a si mesmo. É a partir desse pensar sobre si mesmo que ele escreverá sobre angústia, desespero, subjetividade, fé, paradoxo, existência, indivíduo etc., num modo de filosofar que procura unir experiência e conceito. Assim, partindo de sua existência particular, Kierkegaard desenvolve uma filosofia que descobre elementos universais da existência humana.

Soren Kierkegaard (1813-1855) foi um filósofo dinamarquês, considerado o precursor da Filosofia Existencial, que combatia a Filosofia Especulativa e discutia propósitos, causas e consequências das ações humanas no âmbito da realidade do indivíduo.  Kierkegaard nasceu em Copenhague, Dinamarca, no dia 5 de maio de 1813. Seu pai, Michael Kierkegaard, viúvo e sem filhos, casou com a governanta da família, Ana Srensdatter, com quem teve sete filhos. Soren era o mais novo e ao nascer seu pai tinha 56 anos e sua mãe 45, razão que o levou a dizer que era “um filho da velhice”.


Conhecer a Missa que celebramos

Quando participamos da missa, em linhas gerais, retratamos a ceia daquela noite abençoada, quando Jesus, prestes a ser entregue à condenação, celebra a ceia pascal com seus discípulos. Todos se reúnem numa mesma grande mesa, com Jesus ao centro e todos prostrados ao redor. Celebraram uma ceia familiar, como rezava a tradição, e todos certamente falavam entre si, trocavam ideias, contavam histórias e partilhavam os alimentos da ceia, conforme a própria tradição. A ceia é partilha, comunhão fraterna e mesmo confraternização, e se realiza integrando os vários membros ao redor da mesa. Os discípulos se aproximam, se cumprimentam, ouvem as palavras do Senhor, seus ensinamentos e suas exortações. (Trecho retirado da obra)

Resumo: Quando nos aproximamos do altar e partilhamos o Corpo e o Sangue do Senhor, acolhemos em nós seus bens mais elevados: a força, o perdão, a misericórdia, a partilha e a solidariedade. Deus divino nos oferta, nas espécies eucarísticas consagradas, sua vida plena, sua humanidade e sua divindade. Tal mistério contemplamos, celebramos e vivemos. A ceia eucarística é a oferenda divina partilhada entre todos os povos; melhor, com cada irmão. Vamos navegar nas águas profundas desse grande mistério humano-divino que renova nossa vida e transforma a história da humanidade.

Antonio Sagrado Bogaz possui graduação em Filosofia pelo Centro Universitário Assunção (1982), graduação em Pedagogia pela Faculdade Campos Sales (1982), graduação em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1986), mestrado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana – Faculdade de Teologia (1990), mestrado em Teologia pelo Pontifício Ateneo Santo Anselmo (1991), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1992), doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (2003) e doutorado em Teologia pelo Pontifício Ateneo Santo Anselmo (1995). Pós-doutorado no Instituto de Biociências, UNESP, campus Rio Claro, no período 2008-2010, tendo desenvolvido o tema ‘Se Deus quiser: a comunicação nas tradições natalinas do Brasil’. Atua principalmente nas seguintes áreas de conhecimento: Filosofia, Teologia e Liturgia.

João Henrique Hansen possui Licenciatura em Letras Português Inglês, outras graduações, especializações, Mestrado e Doutorado em Letras (Literatura Portuguesa) pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor titular do Centro Universitário São Camilo – Campus Pompeia. Tem experiência no ensino superior, docência, coordenação, gestão universitária, cpa, projetos educacionais e comunicação.


Conhecer o Creio que professamos

Somos cristãos, discípulos de Jesus Cristo; ou seja, pessoas que procuram em sua cotidianidade conhecê-lo melhor para vivê-lo melhor. Embora a nossa religião organizada insista em seus dogmas, rituais, sacramentos e confissões de fé, antes de tudo isso vem uma pessoa que deve ser conhecida e assumida: Jesus Cristo. Ele é o centro da nossa fé, o que precisamos recordar com frequência para não reduzi-lo àquilo que não é; ou seja, um Jesus moralista, formal, feito centro de adoração, e não impulso para assumir a vida no dia a dia com os seus desafios.

Em nossas comunidades professamos a nossa fé repetindo as palavras de homens e mulheres que fizeram a experiência do Senhor ressuscitado. Essa fé herdada nos chega do tempo de Jesus, dos apóstolos e dos primeiros cristãos.  (Trecho retirado da obra)

Resumo: Este pequeno livro se destina a todas as pessoas que desejam aprofundar a sua fé, começando pelo convite: “Conhecer o Creio que professamos”. Trata-se de um itinerário que procura elencar elementos históricos da profissão de fé; aspetos teológicos e, finalmente, indicações práticas. É um convite à reflexão e um auxílio no importante testemunho de vida, uma vez que a fé não pode ser uma tarefa realizada apenas a cada final de semana. Ela deve envolver completamente a vida na comunidade na qual nos encontramos.

Oscar Maldonado é bacharel em Filosofia e Teologia, mestre em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma. Áreas de atuação dentro da Teologia: Introdução à Teologia; Revelação; Antropologia Teológica: Criação, Graça; Cristologia e Pneumatologia. Autor também de romances, contos e poemas.


Conhecer o Ano Litúrgico que vivenciamos

Conhecer o que celebramos nos ajuda a nos encantar ainda mais pela fé que recebemos pelo batismo. Que o conhecimento e a celebração do Ano Litúrgico, por meio das diversas ações litúrgicas da Igreja, nos permitam encontrar com aquele que, assumindo a nossa própria carne, não poupou sequer sua própria vida, para que por meio dele recebêssemos a verdadeira vida. (Trecho retirado da obra)

Resumo: O Mistério Pascal é o que celebramos e atualizamos por meio da liturgia, e a Igreja como mãe nos oferece um caminho para tal atualização que chamamos de Ano Litúrgico. Nesse ano somos convidados a caminhar com o Cristo, a recordar fatos de sua vida, obra e missão. Desse modo, apresentamos neste livro, aos homens e mulheres de fé e àqueles que desejam conhecer o mais profundo da vida litúrgica da Igreja, alguns elementos que nos ajudarão a compreender o que é o Tempo para os cristãos, o que é o Ano Litúrgico e as formas de celebrar esse ano.

Pe. Rodrigo Arnoso nasceu em São Paulo e foi Prefeito de Igreja no Santuário Nacional de Aparecida e, posteriormente, residiu em Roma, onde concluiu o mestrado em Sagrada Liturgia. Retornou ao Brasil este ano e assumiu a função de professor da disciplina de Sacramento da Unção dos Enfermos e Pastoral da Saúde, no Instituto Teológico São Paulo (ITESP).

Pe. Thiago Faccini Paro, pedagogo e mestre em Teologia e Especialista em Liturgia, Ciência e Cultura pela PUC-SP e em Espaço Litúrgico e Arte Sacra pela PUC-RS.


A psicologia na  formação religiosa e presbiteral

O objetivo desta obra de Francisco Antônio Francileudo é descrever as contribuições que a Antropologia e a Análise Existencial de Frankl podem oferecer aos processos de formação para a vida presbiteral e religiosa na Hipermodernidade. Nessa perspectiva, o autor realiza uma descrição hermenêutico- fenomenológica-existencial da teoria de Frankl, exprimindo as contribuições que ela oferece para os formadores em sua função e inter-relação com os seus formandos.

Contempla na reflexão aspectos como a pedagogia, as qualidades e atitudes do formador de jovens que se preparam para a vida religiosa e presbiterado. Descreve a proposta de uma educação para os valores e o sentido da vida, fundamentada nos princípios da Análise Existencial e da Logoterapia de Viktor Frankl. Esse percurso orientou-se pelo enfoque fenomenológico e existencial, indicando que a logoeducação pode reforçar a sensação de que a vida tem sentido. (Trecho retirado da obra)

Resumo: Este livro tem por alicerce o pensamento existencialista de Frankl, que compreende o ser humano como um ser além de si, para fora de si. Em outras palavras, o ser humano tem uma maneira peculiar de existir: ele é, não sendo a si mesmo. Essa base existencialista aborda a crise existencial, a angústia, a solidão, a liberdade, o sentido, a temporalidade no existir do ser humano. Pelo fato de ele ser consciente de que está envolto nessas muitas possibilidades, faz-se necessário lidar com todas essas condições de ser um ser-no-mundo. Com efeito, o observatório descreve as contribuições da Antropologia frankliana mediante os Pilares da Logoterapia e da Análise Existencial: Liberdade de Vontade, Vontade de Sentido e Sentido da Vida. (Trecho retirado da obra)

Francisco Antônio Francileudo é doutor em psicologia (2013) e Mestre em Psicologia (2009) pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Pós-doutorado (2016-2017) realizado na Universidad Kennedy com projeto de pesquisa sobre A Função do Educador de Jovens na Hipermodernidade à luz da Antropologia de Viktor E. Frankl. Especialista em Neuropsicologia pelo Centro Universitário Christus. Professor da graduação e Pós-graduação da Faculdade Católica de Fortaleza (FCF).