“O paradoxo cristão” entre os lançamentos da Editora Vozes
05/12/2023
O paradoxo cristão
Um ser que é o paradoxo encarnado: Yeshua, o verdadeiro homem e o verdadeiro Deus, totalmente carnal e totalmente espiritual, servo de todos e mestre de tudo, humilhado, mas na Presença até o fim. Faz de sua carne o templo do Espírito e de todas as coisas. Convida seus discípulos a levar uma vida tão paradoxal quanto a dele, tão enigmática e luminosa quanto a dele.
Os verdadeiros cristãos atravessam o mundo fazendo o bem. Além do dogmatismo e do fanatismo secular ou religioso, testemunham a grandeza da condição humana. Uma reflexão inovadora e de grande relevância, que será extremamente útil na busca de sentido para a existência atual, uma vez que cada ser é, essencialmente, humano e divino.
Jean-Yves Leloup mergulha nas profundas raízes da tradição cristã, revelando verdades ocultas e ensinamentos que, muitas vezes, são obscurecidos pela superficialidade do discurso contemporâneo. Ao explorar os ensinamentos de Jesus e os mistérios do cristianismo, Leloup nos provoca a confrontar as aparentes contradições que permeiam a fé. Este é um convite para abraçar a sabedoria do paradoxo fundamental do cristianismo como uma porta de entrada para integrar aquilo que a nossa cultura insiste em separar.
Tratado dos escrúpulos
“Podem-se distinguir diversas espécies de escrúpulos: uns são em matéria de fato, e outros em matéria de direito.
Há escrúpulo em matéria de fato quando, por exemplo, a pessoa receia ter consentido num mau pensamento, não haver confessado bem um pecado, ou ter esquecido alguma circunstância etc. Há escrúpulo em matéria de direito quando, por exemplo, acredita-se que há pecado quando não o há; que uma coisa é proibida, quando não o é; que uma ação é culposa, posto que o não seja.
Há escrúpulos em matéria grave quando, por exemplo, receia-se que uma ação que se fez ou que se deve fazer seja pecado mortal; daí vem que, depois de a haver feito, a pessoa se considera como um inimigo de Deus e como objeto de sua aversão. Há escrúpulos em matéria leve quando se receia que uma ação que se fez ou que se quer fazer, mesmo a mais inocente, é desagradável a Deus, e se considera a Deus como um amo severo, sempre irritado e descontente, que só tem para o escrupuloso censuras e ameaças, e que breve deve abandoná-lo para puni-lo das suas infidelidades.”
A miséria do mundo
Nesta obra, Pierre Bourdieu explora as dimensões da desigualdade, poder e cultura que moldam nossas vidas diárias. Um convite à reflexão sobre um dos problemas mais urgentes da sociedade contemporânea. O autor nos ajuda a compreender que a pobreza não é apenas uma questão de falta de recursos, mas também de falta de acesso a oportunidades e de reconhecimento social.
Neste momento crucial, em que as questões sociais e econômicas ocupam o centro do debate global, este livro oferece uma lente perspicaz para compreender os desafios que enfrentamos. Mediante uma análise profunda e abrangente, o autor lança luz sobre as dinâmicas sociais que muitas vezes passam despercebidas.
De um lado os responsáveis políticos, que muitas vezes são alheios à vida comum de seus concidadãos. Do outro, esses homens e essas mulheres que têm tantos problemas na vida e tão poucos meios de se fazer ouvir. Os primeiros têm os olhos fixos nas pesquisas de opinião; os outros protestam fora dos quadros instituídos, quando não se fecham em sua infelicidade. Sob a direção de Pierre Bourdieu, uma equipe de sociólogos se dedicou durante três anos a compreender as condições de produção das formas contemporâneas da miséria social.
O conjunto habitacional, a escola, o subproletariado, o universo dos funcionários, o dos camponeses e dos artesãos, a família etc., tantos espaços onde se desenrolam conflitos específicos, onde se afirma um sofrimento cuja verdade é dita, aqui, pelos que a vivem. Neste livro serão lidas pequenas novelas, crônicas de uma assistente social abandonada num hospital, de um metalúrgico órfão da classe operária, de um direitista extremado dependente da família, de um diretor de escola que foi vítima da violência urbana, de um policial num bairro da periferia e de tantos outros como eles.
Ao ler, compreender-se-á por que as pessoas fazem o que fazem. Ao terminar de ler, ter-se-á compreendido que este livro propõe uma outra maneira de fazer política.
História da filosofia cristã
Embora haja em português algumas excelentes histórias gerais da filosofia, fazia falta um compêndio que desse tratamento adequado à filosofia cristã. A presente obra preencherá esta sensível lacuna da literatura filosófica brasileira.
Nesta história da Filosofia Cristã o leitor verá delinear-se diante de si as figuras mais representativas do pensamento cristão, desde os primórdios até o final da Idade Média.
A obra foi, pois, concebida naquela humilde convicção de que o melhor retrato de um pensador é sempre oferecido por seus próprios escritos. O tradutor, professor Raimundo Vier, falecido em agosto de 1986, era doutorado em Filosofia pela St. Bonaventure University, Nova York, e nome muito conhecido, sobretudo no ambiente universitário de Curitiba. O maior louvor que lhe coube foi o de mestre-filósofo. Mestre que consumiu sua vida no magistério, filósofo que reviveu a significação originária da expressão amante da sabedoria. Brindou seus alunos com esta História da Filosofia Cristã, numa linguagem tão esmerada e criadora, que é de per si uma valiosa contribuição ao vocabulário filosófico da língua portuguesa.
A reprodução
A escola produz ilusões cujos efeitos estão longe de ser ilusórios. Assim, a ilusão da independência e da neutralidade escolares está na base da contribuição mais específica que a escola dá à reprodução da ordem estabelecida.
Consequentemente, tentar pôr em prática as leis que reproduzem a estrutura da distribuição do capital cultural é não somente dar-se os meios de compreender completamente as contradições que afetam, hoje, os sistemas de ensino, mas também contribuir para uma teoria da prática que, constituindo os agentes como produtos e reprodutores das estruturas, escapa tanto do subjetivismo da liberdade criadora quanto do objetivismo pan-estruturalista.
A reprodução do sistema de ensino como instituição relativamente autônoma permite, por sua vez, a reprodução da cultura dominante, e essa reprodução cultural reforça, como poder simbólico, a reprodução contínua das relações de força no seio da sociedade.
Bourdieu e Passeron defendem esta tese com um rigor e um esforço de conceitualização teórica raramente igualados nas pesquisas sociológicas contemporâneas.
A Árvore da Vida
Frei Boaventura explora, nesta obra, Jesus Cristo como o centro de tudo, incluindo a alma humana. O autor se dirige às almas devotas de Cristo, buscando proporcionar uma experiência profunda de oração e um encontro pessoal com o Senhor. Além de conter meditações baseadas nas Sagradas Escrituras, a escrita tem um caráter espiritual num tom reflexivo e exortativo.
O autor descreve seu propósito de inflamar sentimentos, ideias esclarecedoras e reavivar a memória do que o Senhor fez por nós. Ele afirma ter coletado pensamentos relacionados à vida, paixão e glorificação de Jesus no Evangelho e em “bosques sagrados”.
O título da obra, A Árvore da Vida, faz referência à ideia do autor de uma árvore imaginária, onde a origem e a vida do Salvador são representadas na base, a paixão no nível médio e a glorificação na camada superior. Cada galho da árvore produz um único fruto, totalizando doze ramos com doze frutos misteriosamente.
Esta obra é um convite à reflexão espiritual e à contemplação da vida e significado de Jesus Cristo, destinada a enriquecer a fé e a devoção daqueles que a exploram.
Mulheres africanas e feminismo
Nesta obra, com expertise antropológica e perspicácia política, Oyèrónké Oyěwùmí lança uma nova luz sobre a política da sororidade entre mulheres africanas, revelando a riqueza e a diversidade das experiências femininas no continente.
Ela desconstrói estereótipos ocidentais e nos convida a repensar o entendimento convencional sobre feminismo e suas implicações culturais. Ao longo dessas reflexões profundas somos apresentados às vozes e às lutas das mulheres africanas, que há muito tempo têm desafiado e redefinido as narrativas dominantes.
Oyěwùmí nos leva a questionar os conceitos ocidentalizados de gênero e a perceber que o feminismo não pode ser universalizado, mas sim compreendido em seus contextos locais e históricos.
Este livro é um chamado à ação, um convite para uma análise crítica e sensível das relações de poder e da dinâmica política que moldam a vida das mulheres africanas. Com coragem e originalidade, a autora nos incita a repensar o feminismo, respeitando e celebrando as múltiplas formas de resistência e empoderamento encontradas em todo o continente africano.
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