“A nossa fé” entre os lançamentos da Editora Vozes
30/06/2023
A NOSSA FÉ – O CREDO MEDITADO E VIVIDO
O Credo, professado a cada celebração eucarística dominical, está no coração da fé cristã. “Quando você quer atravessar um trecho de mar”, disse Santo Agostinho, “o mais importante é não ficar na praia e olhar o que está na margem oposta, mas subir no barco que leva a essa costa. Barco para nós é a fé da Igreja na qual ascendemos no momento do batismo e que nestas páginas aprenderemos a conhecer melhor”.
Esta obra vem de uma experiência de pregação e é voltada tanto para a meditação pessoal quanto para cursos de exercícios espirituais, escolas da fé, missões populares e como subsídio para a nova evangelização.
A BUSCA DA JUSTA MEDIDA
O presente livro dá continuidade à obra “O pescador ambicioso e o peixe encantado – A busca pela justa medida. Nela utilizamos a narrativa, entremeada de contos e mitos que, não raro, tornam mais compreensíveis os temas tratados conceitualmente, como a falta de medida e de moderação, o excesso, a cobiça, próprios de nosso sistema de produção e de consumo.
Neste segundo texto retomamos a temática da busca da justa medida em vários campos da existência humana, pessoal e coletiva. Porém, nós lhe conferiremos um caráter mais reflexivo no sentido de tentar ir à raiz dos problemas em tela.
A busca da justa medida – Como equilibrar o Planeta Terra faz uma severa crítica à nossa civilização planetizada, urdida pelo excesso em todos os âmbitos, a ponto de desequilibrar perigosamente todo o planeta. Mas, ao mesmo tempo, sustenta a esperança de que a justa medida poderá nos salvar. A característica principal da justa medida reside no autocontrole, no autolimite, no equilíbrio dinâmico e na temperança.
A justa medida lança suas raízes na razão intelectual e principalmente na inteligência cordial. É nesse tipo de inteligência sensível que se hospedam o fogo interior, o amor, a paixão, a empatia, a ética e a espiritualidade. Serão tais energias, assumidas pela razão intelectual feita cordial, que garantirão o equilíbrio de nossa Casa Comum e um futuro bem-aventurado para a nossa vida, em toda a sua diversidade.
A QUEDA PARA O ALTO
Dificilmente alguém lerá este livro sem, vez por outra, encher os olhos de lágrimas. Trata-se do relato dolorido de um menor entregue à rua ou despejado em instituições como a Febem e ainda discriminado por, sendo biologicamente menina, assumir a identidade psicológica de menino.
O surpreendente do relato é a profunda humanidade que cresce no meio de tantas violências e lágrimas. Herzer intuiu muito bem que existe solução para o menor carente e abandonado sempre que houver a disposição de entender, de perdoar e de estender a mão a estes menores. Herzer encontrou no então deputado estadual e hoje senador Eduardo Matarazzo Suplicy o pai que nunca teve e a compreensão que sempre lhe foi negada.
O livro tem algo de genial: a capacidade poética de Herzer. Praticamente sem cultura escolar, consegue produzir uma prosa de grande fluidez e emoção e especialmente uma pequena obra poética de um humanismo comovedor.
COMO MEDITAR COMO UM BUDISTA
Este livro vai lhe ensinar o que você precisa saber para começar a meditar agora mesmo, hoje. Na verdade, ao longo destas páginas, pedirei que você largue o livro e medite comigo. Afinal, você pode ler sobre essa prática – e isso é importante para estar preparado e aprender o que fazer –, mas a única maneira de realmente experimentar os benefícios da meditação é meditando. Quando chegar ao fim deste livro, você saberá o que é e o que não é meditação, as ferramentas bem simples que precisa para praticar, os muitos tipos de meditações para escolher, alguns dos obstáculos que encontrará ao praticar, e como incorporar a meditação em sua vida com uma postura contemplativa.
NA LIBERDADE DA SOLIDAO
“É um extraordinário tratado sobre a meditação, com que nos presenteou o grande mestre do silêncio e da contemplação, Thomas Merton”, disse Tristão de Athayde em comentário ao livro original, no jornal Diário de Notícias de 21 de junho de 1959.
Este livro foi publicado em inglês pela primeira vez em 1956. Em 1961 a Vozes já o estava lançando no Brasil. O presente volume é a reedição desse texto de 1961. Quatro décadas depois, Merton está mais atual do que em meados do século passado.
Em prosa eloquente e profunda, Merton fala a favor do direito inalienável do homem ao silêncio e à liberdade interior. A sociedade, declara o autor, depende da solidão inviolável de seus membros. Não é constituída de números ou de unidades mecânicas, mas de pessoas. Ser pessoa implica uma responsabilidade e liberdade, e estas sugerem uma certa solidão interior, uma noção da própria realidade pessoal, um senso de integridade e da capacidade que se tem para se dar à sociedade. Estas são convicções úteis para todos os que têm coragem de olhar para o infinito.
A edição brasileira de 1961 trazia neste espaço um texto de Alceu Amoroso Lima que transcrevemos ipsis litteris. “Quando lemos as páginas incomparáveis de Thoughts in Solitude, esse extraordinário tratado sobre a meditação, com que o grande mestre do Silêncio e da Contemplação, Thomas Merton – a maior figura humana viva dos Estados Unidos –, nos presenteou no ano passado, ou de todas essas obras, hoje em boa hora bem traduzidas pelas monjas da Companhia da Virgem, e publicadas pela Editora Vozes, que com isso está prestando o mais relevante serviço à cultura brasileira em seus autênticos fundamentos espirituais, compreendemos os caminhos de Deus, trazendo esse jovem ateu do coleginho perdido nos Pireneus às mais altas montanhas da meditação e da sabedoria, de onde hoje ilumina o século XX, como Santo Agostinho iluminou o século IV!”
ESG – O PRESENTE E O FUTURO DAS EMPRESAS
O termo ESG apareceu em 2004 em uma publicação pioneira do Banco Mundial com a ONU. Apesar disso, o conceito de ESG ficou “adormecido” durante muitos anos. A pandemia do novo coronavírus (covid-19), doença infecciosa causada pelo vírus Sars-CoV-2, e que ocorreu mais intensamente em 2020 e 2021, representou um “divisor de águas” na sociedade. Em que pese os incalculáveis e tristes episódios causados pelas mortes e sequelas de milhares de pessoas em todo o planeta, a pandemia levou as empresas a refletirem a respeito de seu papel na sociedade.
“Ganhar dinheiro às custas da deterioração acelerada do planeta e da desmedida exploração das pessoas não é o caminho certo”, passaram a pensar dessa maneira muitas das organizações. Assim como fênix, pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em autocombustão e, passado algum tempo, ressurgia das próprias cinzas, esses pensamentos fizeram eclodir o conceito ESG, latente tantos anos desde sua publicação inicial em 2004.
Dessa forma, o termo ESG tem sido usado para se referir a práticas empresariais e de investimento que se preocupam com critérios de sustentabilidade, e não apenas com o lucro no mercado financeiro.
A GUERRA, A ENERGIA E O NOVO MAPA DO PODER MUNDIAL
A nova ordem mundial está cada vez mais parecida com seu modelo original criado pela Paz de Westfália de 1648. A grande diferença é que agora esse sistema incorporou definitivamente a China, a Rússia, a Índia e mais outros 180 países, e não terá mais uma potência ou região do mundo que seja hegemônica e defina unilateralmente suas regras. Em poucos anos, o sistema interestatal se universalizou, a hegemonia dos valores europeus está acabando, o Império Americano encolheu, e o mundo está passando de um unilateralismo quase absoluto para um multilateralismo oligárquico e agressivo, em trânsito na direção de um mundo que viverá muito tempo sem ter uma potência hegemônica.
“A guerra, a energia e o novo mapa do poder mundial” reúne trinta e três artigos de José Luís Fiori, José Sérgio Gabrielli, Rodrigo Leão e William Nozaki – todos pesquisadores do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), associado à Federação Única dos Petroleiros (FUP) –, além de quatro entrevistas de José Luís Fiori.
São artigos e entrevistas que foram publicados entre os anos 2018 e 2022, analisando as conjunturas nacional e internacional, mas que fazem parte, ao mesmo tempo, de uma pesquisa de largo fôlego que vem sendo realizada no Ineep sobre “as grandes transformações internacionais e sobre a reconfiguração da geopolítica energética do sistema mundial”.
A VERGONHA E AS ORIGENS DA AUTOESTIMA
A vergonha é um dos nossos sentimentos mais importantes e uma característica humana universal. Por que a sentimos? Para que serve? Como podemos lidar com sentimentos excessivos de vergonha?
Nesta elegante exposição, configurada por muitos anos a ajudar as pessoas a compreenderem os sentimentos de vergonha, o mais importante analista junguiano Mario Jacoby disponibilizou uma abrangente pesquisa dos vários aspectos da vergonha e mostrou como ela ocupa um lugar central em nossa experiência emocional.
Jacoby demonstrou que a falta de autoestima frequentemente encontra-se na raiz da vergonha excessiva, colocando também à disposição exemplos práticos de como a terapia pode ajudar; recorreu a toda uma riqueza de erudição histórica e cultural para mostrar como a vergonha é importante para nós, seja no aspecto individual, seja no social. Esta Edição Clássica inclui um novo prefácio de Marco Della Chiesa.
EMILIO OU SOBRE A EDUCACAO
A riqueza incomparável deste livro- mestre deve-se também às tensões que o atravessam. Rousseau recusa o pecado original, mas deve dar razão ao mal e ao sofrimento que esse dogma proibia desconhecer; ele critica os filósofos de seu tempo, mas leva seu método empirista ao limite; proclama: “Detesto os livros”, mas oferece o panorama mais preciso e instruído da cultura do século XVIII, oposto à Enciclopédia e, em parte, contra ela. A força do tratado sobre educação não escapou aos censores, mesmo que Rousseau alegasse entregar apenas “os devaneios de um visionário”. Pois a própria forma de ficção arranca a obra das circunstâncias: não mais do que seus leitores do Iluminismo, não estamos protegidos de suas lições.
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