“O homem que foi três vezes papa” entre os lançamentos da Editora Vozes
04/04/2023
O homem que foi três vezes papa: corrupção e poder na Idade Media
O homem que foi três vezes papa é um excelente livro sobre a corrupção. Apesar de detalhar a trajetória daquele que ocupou o trono de São Pedro, com o nome de Bento IX, na distante Idade Média, a maneira como Leandro Rust constrói o problema nos leva a oscilar permanentemente entre o passado e o presente. A escrita é envolvente – marca registrada do autor – e nos arrasta pelos enredos que desvelam os bastidores em que se foi forjando a fama de corrupto desse pontífice. Os palcos em que se encenaram
as acusações, bem como o teor dos argumentos, nos soam familiares: uma instituição sequestrada por interesses particulares, imoralidades, desvios de conduta. Situação agravada pelo fato de se tratar da Igreja e de um papa. Os discursos dos agentes históricos que acusam a corrupção são inequívocos quanto à necessidade de extirpar o mal e proteger a virtude. Essa é a face que o problema da corrupção assume, até os dias atuais. Mas há muito mais por trás da aparência que, enganosamente, aponta todas as
setas para os crimes e fraquezas de um indivíduo. E é esse jogo de cena que este livro nos ajuda a compreender, ao desvelar o fundo político das acusações que, em diferentes épocas, traduziu os desafios enfrentados pelos poderosos em suas relações sociais, fazendo de Bento IX o papa mais corrupto da história.
A elegância do self: pequeno tratado sobre a nobreza
No começo de toda metafísica há esta distinção entre o Self e o eu que “eu sou”, o Ser universal e o ser particular que “eu sou”, o Ser essencial e o ser existencial que “eu sou”.
Tais afirmações fundam-se em uma experiência simples: quando eu olho para o interior de mim mesmo, descubro o imenso, o sem-forma; quando olho para o exterior, descubro a variedade das formas e seus limites visíveis e evidentes.
A questão é não separar o visível e o invisível, o eu e o Self. Talvez seja preciso, depois de ter-se voltado os olhos para o interior, quer dizer, para o universal, o imenso e o invisível, aprender a ver, a partir desse imenso e invisível, todas as coisas finitas ou particulares.
Olhar para o interior do “outro” (coisa ou pessoa) é reconhecer nele o mesmo imenso e invisível “Self”; olhar o exterior do outro é reconhecer sua forma particular, seu único e insubstituível “eu”.
Solilóquios – Da imortalidade da alma
Agostinho pretendia que os Solilóquios e Da imortalidade da alma formassem um único livro. Para aqueles que não estão familiarizados com Agostinho, é um bom livro para começar. Trata-se, como ele diz, dos assuntos sobre os quais ele mais queria saber na ocasião; ou seja, entre sua conversão no verão de 386 e seu batismo na Páscoa de 387.
Corpo e discurso: uma história de práticas de linguagem
Este livro consiste numa versão modificada do memorial da Thèse d’État de Jean-Jacques Courtine. Seus capítulos integraram o dossiê submetido à avaliação de renomados linguistas na Universidade de Nanterre, em 1989. Essa era uma exigência para quem pretendia avançar na carreira universitária, orientando dissertações de mestrado e teses de doutorado. Ao refletir sobre seu trajeto neste Corpo e discurso, Courtine se diz um “andarilho”, que interrompe a marcha por um instante, volta seu olhar sobre o percurso, observa as marcas deixadas em seu caminho e se pergunta “Como eu cheguei até aqui?” Com essa autorreflexão, ele nos guia generosamente por uma via repleta de pensamentos originais, excelência acadêmica e responsabilidade social. Suas análises do discurso comunista, das expressões do corpo e do rosto, das produções da glossolalia, das transformações da fala pública e da onipresença moderna das emoções são fundamentais para a compreensão da história de nossas práticas de linguagem e dos consensos e conflitos de nossas sociedades.
O jornal como fonte histórica
Os historiadores utilizam muitos tipos diferentes de fontes históricas, cada qual com suas especificidades e, por isso mesmo, requerendo metodologias próprias para análise. Neste livro abordaremos o jornal – e os periódicos de maneira mais geral – como fontes históricas. Trata-se de fontes que, ao lado de serem muito ricas em informações e discursos a serem analisados, precisam ser tratadas pelos historiadores com muitos cuidados tecnológicos.
Os jornais – se por um lado transmitem informações úteis para os historiadores que examinam as épocas em que foram produzidos – também revelam silêncios e escolhas daqueles que os veiculam, são capazes de manipular ou desinformar, transmitem opiniões relacionadas a pontos de vista políticos, estão presos a interesses econômicos diversos. Da mesma forma, são fontes textuais produzidas por muitos autores e entrelaçam diferentes linguagens escritas e imagéticas. Para analisá-los adequadamente é preciso crítica e método.
Este livro mostra como trabalhar o jornal como fonte histórica, e por isso interessa aos historiadores e estudantes de História. Entrementes, também poderá favorecer a compreensão e a crítica dos textos jornalísticos contemporâneos, e por isso interessará aos profissionais e estudiosos da Comunicação, e mesmo ao público interessado em compreender criticamente os próprios discursos de nossa época.
História das religiões mundiais
Qual critério se torna válido para inserir uma determinada religião em um manual de história das religiões? Toda escolha se torna complicada, visto que nenhum manual seria capaz de contemplar todas as religiões do mundo. A história das religiões escrita por David S. Noss e Blake R. Grangaard não tem a pretensão de trazer a história de todas as religiões presentes no mundo, mas daquelas que de alguma forma se mundializaram, tornando-se relativamente presentes em várias regiões do mundo, assumindo características intercontinentais. As religiões mundiais são as mais numerosas em adeptos como o islamismo e o cristianismo, mas também aquelas como o budismo e o hinduísmo, que se tornaram presentes para além de sua área de origem.
Há nesta obra o explícito objetivo de preencher o intervalo entre a fundação das religiões até suas condições atuais. Entre as descrições e análises, a obra estabelece um cenário de interação entre as religiões, de modo que o leitor poderá perceber, sobretudo nas cronologias, as relações das religiões em determinado contexto histórico e cultural e a influência que elas exercem umas sobre as outras, mas também na relação que estabelecem com a sociedade na qual estão inseridas. A presente obra é fruto da experiência de ensino dos autores, o que traz maturidade pedagógica, contando com várias ferramentas didáticas. Também a linguagem é acessível, podendo ser útil ao leitor que busca conhecimentos básicos para a experiência educacional, mas também àquele que se dedica à pesquisa ou ao que não está no ambiente educacional, mas que se interessa pelo universo das religiões, suas crenças, histórias e cosmologias.
Depois de Deus…
Na intenção de seu autor, este não pretende ser um livro de leitura. Aspira a ser um texto de reflexão ou meditação; para alguns, talvez, inclusive de súplica. O conselho é, portanto, não lê-lo de uma só vez; limite-se a um capítulo por dia, ou a cada dois dias, e que o resto do tempo seja para digerir e tornar carne própria as experiências que cada capítulo tenta sugerir.
Além disso, existe neste livro uma série de apêndices ou parênteses que se referem à nossa vida cotidiana, sobretudo políticos, e, obviamente, discutíveis. Quiçá convenha a algum leitor saltá-los, ao menos numa primeira leitura. Para mim, porém, são necessários, pois penso que, se Deus existe, há nisto um significado que afeta todas as dimensões de nosso existir. Por mais distante, transcendente e “inteiramente outro” que Deus possa ser, se Ele existe, isso nos diz respeito.
Infâncias negras: vivências e lutas por uma vida justa
O livro Infâncias negras – Vivências e lutas por uma vida justa surge a partir de uma necessidade e urgência: produzir conhecimento que dialogue com as diversas experiências de crianças negras brasileiras; em especial, aquelas que residem no Estado de Minas Gerais.
Os capítulos foram elaborados a partir das pesquisas realizadas pelos autores e autoras no Programa de Pós-graduação em Educação, Conhecimento e Inclusão Social, da FAE/UFMG, no Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários da UFMG e na vivência da prática pedagógica de docentes da Educação Básica da Rede Estadual de Minas Gerais e da Rede Municipal de Belo Horizonte.
O conjunto de textos tem dois pontos em comum: o respeito às crianças negras e suas infâncias e a indignação diante do racismo que assola a vida de todas as pessoas negras em nosso país e incide sobre a sua vida desde a infância até a velhice.
Orações para cuidadores
Todas as orações deste livro compõem-se de uma citação curta – destinada a prover alimento para meditação –, uma breve reflexão e uma prece.
Talvez você queira começar com uma prece sucinta, ou então sinta-se impelido a debruçar-se, com mais vagar, sobre cada um dos segmentos. Caso tenha tempo e inclinação, medite passo a passo.
Talvez você prefira iniciar rezando a citação curta. Neste caso, pondere a respeito. Volte a rezá-la várias vezes, lenta e pensativamente, permitindo o seu significado tocar-lhe a alma.
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