Vacinar as crianças é um ato de cuidar e defender a vida!
25/01/2022
Dados científicos apontam que a vacina contra Covid-19 para crianças evita mortes, sequelas e hospitalizações
Como bem maior, a vida exige acolhimento, cuidado e defesa. Nesse sentido, as crianças são prioridade absoluta e a vacinação contra o novo coronavírus é um ato de proteção que previne mortes e sequelas em decorrência da Covid-19.
Disponibilizada ao público infantil, a vacina contra o novo coronavírus foi desenvolvida, testada e aprovada especificamente para essa faixa etária e previne hospitalizações, sequelas, uso de antibióticos e visitas médicas.
A ANVISA e as instituições científicas brasileiras e internacionais apontam a eficácia da vacina contra a Covid-19 junto às crianças de cinco a 11 anos de idade e recomendam que mães, pais e/ou responsáveis levem as crianças aos postos de vacinação ou Unidades Básicas de Saúde (UBS) para que possam ser imunizadas e estarem protegidas contra o novo coronavírus. Além disso, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que a vacinação é obrigatória nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.
É importante lembrar que, desde que a pandemia teve início, segundo dados apurados pelo Instituto Butantan a partir de informações do Ministério da Saúde, o Brasil contabilizou 1449 mortes de crianças de até 11 anos como consequência do novo coronavírus e mais de 2.400 casos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) associada à Covid-19, uma doença rara e muito grave. Crianças com SIM-P em decorrência da Covid-19 desenvolvem uma inflamação que afeta diferentes órgãos do corpo, precisam de cuidados bastante específicos e, muitas vezes, precisam ser internadas em UTIs.
Apesar do apagão dos dados do Ministério da Saúde, os óbitos de crianças por Covid-19 e SIM-P ultrapassam a média anual de mortes por outras doenças como câncer no cérebro, paralisia cerebral e enfermidades circulatórias. Ou seja, nesse momento, a Covid-19 tem matado as crianças mais que qualquer outra doença e, agora, isso pode ser evitado por meio da vacinação.
Desse modo, é inaceitável que crianças faleçam, sejam hospitalizadas ou tenham graves sequelas por doenças que podem ser evitadas com vacinas.
Para vacinar a criança é necessário:
– Estar acompanhada de mãe, pai ou um responsável maior de 18 anos;
– Apresentar o documento de identidade, preferencialmente o número de CPF e, se possível, a caderneta de vacinação;
– Comprovante de endereço no nome dos pais ou responsáveis (exceção para população aldeada).
Procure o posto de saúde mais próximo de sua casa e fique atenta (o) ao calendário de imunização de sua cidade. Toda vida exige atenção e proteção: vacinar as crianças é um ato de cuidado e defesa!
Fonte: Serviço Franciscano de Solidariedade (www.sefras.org.br)