“O Combate Espiritual” entre os lançamentos da Editora Vozes
10/08/2021
O combate espiritual
“Nesta obra, Suzanne Giuseppi Testut estimula nossa mente a penetrar numa dimensão essencial do crescimento espiritual e humano: não existe vida sem combate. Ao longo destas páginas, Francisco de Assis, que fez de sua vida um indescritível testemunho, ternamente sussurra aos ouvidos de nossa alma conselhos preciosos, pertinentes, atuais, que nos confrontam com nossas certezas e deslizes.
À luz da humilde experiência deste homem e de seus irmãos, somos convidados a trilhar as sendas de nosso Senhor Jesus Cristo. Convidados a superar as cegueiras e ambições que nos impedem de amar e deixar-nos amar, somos desafiados a entender melhor a grandeza da missão que nos é confinada: a de construir, passo a passo, um mundo mais autêntico, mais transparente, mais fraterno, enraizado no projeto de Jesus.
Discípula entusiasta e seguidora de São Francisco de Assis, Suzanne Giuseppi Testut percorre os diferentes aspectos da vida cristã, particularmente entendida por ela como um combate espiritual: o campo da batalha, porém, reside dentro de nós.
A tonalidade é justa; a pluma, leve e exata; o ensinamento, certo e testado. Cada página fascina, cativa, interpela e nos põe a caminho.
Concretamente, com delicadeza, graça e fineza, Suzanne nos leva ao coração de uma profunda meditação e amadurecimento de nosso próprio combate de vida. Será que ousaríamos enfrentar este desafio?
Estas páginas falam de paixão, de combate, de sentido, de amor, de esperança, de fraternidade, de missão, de alegria, de paz…
Ousemos redescobrir o que faz a beleza, o frescor, o vigor e a vitalidade da boa-nova recebida dos apóstolos. Assim nos tornamos verdadeiros artífices da paz neste mundo.” (Do prefácio de † Christian Rodembourg, MAS Bispo de Saint-Hhe)yacint
Não há vida sem combate. A autora descreve aqui um de seus aspectos essenciais: o combate espiritual. Para tanto, ela decidiu inspirar-se na vida do santo, mas, sobretudo, na vida do homem Francisco de Assis, que através de seu próprio combate nos revela uma extraordinária mensagem de esperança. Francisco é o combatente e extraordinário visionário de Deus que continua abrindo novos horizontes para os nossos dias. Ele nos lembra aquilo para o qual todos fomos e somos chamados: receber e dar vida em abundância; ou seja, tornar-nos artesões da vida e da paz
neste mundo. Na vida, no entanto, nada acontece sem combate. Para levar a bom termo sua luta, Francisco teve que enfrentar as próprias fraquezas e potencialidades, e desta forma se transfigurou diante de Deus e diante dos homens. Poderíamos dizer que ele “saltou da terra do exílio ao vale da bênção”, embora tendo sempre presente o mundo como lugar de combate e de manifestação da fé. Sua maneira de agir continua questionando nossas responsabilidades e desafiando nossos reais desejos e práticas de construir um mundo melhor.
O Espírito e a filiação cristã
Segundo João, foi por meio de Jesus que recebemos o poder de nos tornar filhos de Deus (Jo 1,12); contudo, apesar de já sermos seus filhos, nem sequer se manifestou o que seremos (1Jo 3,2).
Mas é com o Apóstolo Paulo que a teologia da filiação divina será elevada aos cumes da reflexão cristã. Essa relação de paternidade é evocada nas cartas paulinas cerca de 32 vezes. O que possibilita essa nova condição da humanidade é a mediação de Jesus Cristo. Ele é o Filho de Deus (Rm 1,3-4; Gl 2,20), mas também é Filho do homem, nascido de mulher, nascido sujeito à Lei (Gl 4,4). A vinda histórica de Jesus assinala essa iniciativa única e definitiva de Deus de elevar a humanidade à dignidade de filhos.
Se pela morte redentora de Jesus os homens e mulheres foram salvos do pecado, sua ressurreição e glorificação com o consequente envio do Espírito é que fazem com que o fiel prorrompa no grito “Abbá! Ó Pai!” (Rm 8,15; Gl 4,6). A filiação de Jesus é única, pois só Ele participa da natureza divina. Aquela dos homens é na ordem da graça, pois apesar de sermos criaturas, fomos assumidos filhos no Filho. É por isso que o Ressuscitado diz: “Subo para meu Pai e vosso Pai; para meu Deus e vosso Deus” (Jo 20,17). Deus é Pai dele e nosso, mas não da mesma forma.
A essência da vida cristã consiste em viver como filhos desse Pai que está nos céus. A filiação divina não implica apenas num dado estático e frio. Ser filho significa sobretudo assemelhar-se a esse Pai em sua capacidade de amar e dar a vida pelos homens, de esquecer de si e de buscar o bem dos outros. O livro que o leitor tem nas mãos seguramente lhe ajudará imensamente a fazer essa descoberta. (Do prefácio de Prof.-Dr. Heitor Carlos Santos Ultrini)
A Carta de Paulo aos Romanos é uma carta autenticamente paulina e tida como a mais importante e considerada “o tratado de teologia” do “Apóstolo dos Gentios” (Rm 11,13). Aqui lidamos com uma obra-prima do início do cristianismo, muito usada em todos dos tempos, desde o período patrístico até os dias atuais. Ela sobreviveu, inclusive, às críticas de Marcião, de Lutero e de Bauer. Nesse sentido, esta obra quer trabalhar a temática da filiação cristã a partir da atuação do Espírito Santo, tendo como base a perícope paulina de Rm 8,14-17. O objetivo geral deste trabalho é demonstrar que o ser humano (homem e mulher) passa a ser filho de Deus por meio do seu único Filho Jesus Cristo no Espírito Santo, na adesão pela fé, que é celada no batismo e vivida cotidianamente, ao longo de toda a vida, com seus momentos altos e baixos, suas derrotas e conquistas diárias. A obra usufruirá da metodologia Retórica Literária, que é um particular instrumento do mundo apostólico de Paulo, do Método Histórico Crítico, do estudo exegético dos termos que compõem a perícope estudada e trabalhada, como também da vasta publicação de comentadores da obra paulina.
Uma história concisa do Oriente Médio
Neste livro, introduzimos o Oriente Médio aos estudantes e a outros leitores que não viveram na área ou estudaram sua história antes. Eventos históricos ocorrem em contextos complexos, que todos devem compreender a fim de agir sabiamente no futuro.
Oriente Médio é um termo muito impreciso, que descreve uma área geográfica que se estende do Egito ao Afeganistão ou a região cultural na qual o islã surgiu e se desenvolveu. Planejamos tornar o termo mais claro nesta obra. Primeiro, deixe-nos lhe dizer por que pensamos que a História é a disciplina mais adequada para sua introdução à área. Afinal, você pode olhar para o Oriente Médio através de seus sistemas para alocação de poder e valores usando a disciplina da Ciência Política. Economistas focariam a forma que seus habitantes se organizam para satisfazer suas necessidades materiais. Sociólogos e antropólogos culturais analisam as instituições e grupos de comportamento dos vários povos que constituem o Oriente Médio. Você poderia também ver suas várias culturas através de suas línguas, religiões, literatura, geografia, arquitetura, arte, música, dança e comida.
Uma história concisa do Oriente Médio fornece uma introdução abrangente à história dessa turbulenta região. Estendendo-se desde o pré-islã até os dias atuais, explora a evolução das instituições e cultura islâmicas, a influência do Ocidente, os esforços de modernização no Oriente Médio, a luta de vários povos por independência política, o conflito árabe-israelense, a reafirmação dos valores e poder islâmicos, os temas em torno da Questão Palestina e o Oriente Médio pós 11/9 e as rebeliões pós-árabes.
Esta edição foi completamente revisada para refletir os eventos mais recentes e preocupações da região, incluindo a presença do Eiis e de outros atores não estatais, as guerras civis na Síria e no Iêmen e a crise de refugiados. Novas partes e cronologias parciais ajudarão estudantes a compreenderem e contextualizarem a longa e complicada história da região.
Com registros biográficos e glossário atualizados, e com um novo capítulo de conclusão, este livro permanece o texto quintessencial para estudantes da história do Oriente Médio.
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