Lançamentos da semana
03/04/2018
Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem
Edição de bolso
Luís Maria Grignion de Monfort
Uma das obras mais tocantes e inspiradoras que existe agora em versão de bolso e com preço extremamente acessível.
Este pequeno livro é um devocionário mariano. Nele, São Luís Maria Grignion de Montfort apresenta seu método de consagração a Jesus Cristo pelas mãos da Virgem Maria. Aqui se encontram pensamentos, orações e meditações sobre Nossa Senhora.
Seu objetivo é anunciar às pessoas, em particular às famílias, e todas as nações que o caminho para encontrar Jesus Cristo passa por depositar a confiança no regaço acolhedor da Virgem Maria.
Luís Maria Grignion de Monfort nasceu na França no ano de 1673. Após os estudos de Filosofia e Teologia, foi ordenado sacerdote em 1700. Dedicou grande parte de sua atividade sacerdotal a difundir a devoção à Virgem Maria. Logo após seu falecimento em 1716, sai fama de santidade começa a se espalhar na França. Foi canonizado pelo Papa Pio XII de 1947. Escreveu diversos textos mariológicos, sendo o mais conhecido o Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem.
Nº DE PÁGINAS: 200
Eu não sou meu cérebro
Filosofia do Espírito para o século XXI
Markus Gabriel
Este livro visa, de maneira universalmente compreensível – e a partir de intelecções (Einsicht) antigas –, abrir novas perspectivas para a filosofia do espírito. O autoconhecimento já se encontra, afinal, há muito tempo no centro da filosofia, e a sua história prévia ajuda a compreender melhor de onde vêm tanto os verdadeiros quanto os aparentes problemas com os quais nos ocupamos até hoje. Em que medida deveríamos adequar nossa imagem do ser humano ao progresso tecnológico? Para que seja possível lidar de algum modo com questões como essa, de maneira sensata, devemos examinar, de modo mais preciso do que estamos habituados a fazer no nosso dia a dia, conceitos de nosso autorretrato, tais como consciência, espírito, Eu, pensamento ou liberdade.
O assunto aqui é, então, nós mesmos. Primeiramente, Markus Gabriel irá apresentar algumas das principais reflexões da filosofia do espírito em relação a conceitos centrais, dentre os quais estão os conceitos de consciência, consciência de si e Eu. Fala-se muito sobre estes conceitos, embora, na maior parte das vezes, sem o conhecimento dos panos de fundo filosóficos, o que leva a uma série de equívocos. Por isso, o autor esclarecerá esses panos de fundo da maneira mais isenta de pressupostos possível. Afinal, eles fornecem os fundamentos para a segunda principal intenção deste livro: a defesa de nossa liberdade (de nossa vontade livre) contra a representação corrente de que alguém ou algo nos faria, por nossas costas, não livres – seja Deus, o universo, a natureza, o cérebro ou a sociedade.
Nós somos livres de ponta a ponta, pois somos seres vivos espirituais. Isso não significa, porém, que não pertençamos ao reino dos animais. Não somos nem puramente máquinas de copiar genes em que se implantou um cérebro, nem anjos que se perderam em um corpo, mas sim verdadeiramente os seres vivos livres espirituais que nos consideramos ser há milhares de anos e que também defendem politicamente as suas liberdades.
Markus Gabriel nasceu em 1980 e estudou em Bonn, Heilderberg, Lisboa e Nova York. Desde 2009 é professor de Epsitemologia e Filosofia Moderna na Universidade de Bonn, onde é diretor do Centro Internacional de Filosofia. Foi professor visitante na Universidade de Lisboa, em Portugal, na Universidade Aarhus, na Dinamarca e de Berkeley nos EUA, entre outras. Dele também pela Vozes Porque o mundo não existe.
Nº DE PÁGINAS: 320
Modernidade, pluralismo e crise de sentido
A orientação do homem moderno
Peter L. Berger e Thomas Luckmann
Esta importante obra produzida por dois renomados sociólogos, Peter L. Berger e Thomas Luckmann, volta agora ao mercado com projeto gráfico e capa reformulados.
Segundo os autores, a característica de nosso tempo é a convulsão das certezas e o questionamento das identidades. A crescente velocidade com que se desenvolvem as sociedades modernas agrava esta tendência por uma transformação cada vez mais intensa das estruturas familiares e das certezas baseadas na experiência. O saber tradicional, como o transmitem a Igreja, a escola, a família ou o Estado, envelhece com maior rapidez. As instituições tradicionais de orientação vão sendo suplementadas, quando não substituídas, por novas. Os conflitos entre as diferentes ofertas de orientação são resolvidos no “mercado”; os fins e os conteúdos da vida fazem concorrência uns com os outros, de modo que neste contexto as orientações que se pretendem eficazes devem responder ao desafio de tornar compatíveis certos conceitos da vida que sejam válidos para o indivíduo com outras indicações que apoiem a condição comunitária da sociedade.
Se a crise de sentido no mundo atual surge dos processos de modernização, pluralização e secularização da sociedade, talvez a solução esteja nas instituições intermediárias, que fazem a ponte entre o indivíduo e o macrossistema social. “Somente quando as instituições intermediárias contribuírem para que os padrões subjetivos de experiência e de ação dos indivíduos participem da discussão e estabelecimento de sentido será possível evitar que as pessoas se sintam totalmente estranhas no mundo moderno; e somente então será possível evitar que a identidade das pessoas individuais e a coesão intersubjetiva das sociedades sejam ameaçadas ou, até mesmo, destruídas pela afecção de crises da Modernidade.”
Peter L. Berger e Thomas Luckmann são sem dúvida dois dos sociólogos mais importantes da atualidade. Nasceram na Europa. Berger em Viena e Luckmann na Eslovênia. Emigraram ambos para os Estados Unidos, tornando-se cidadãos americanos. Encontraram-se no curso de pós-graduação na New School for Social Research, onde seriam professores em 1963. Começa nesse ano estreita colaboração, que culmina na publicação em coautoria do famoso livro The Social Constructionof Reality. Nova York, Doubleday, 1966 (em português A construção social da realidade, Vozes) e de três artigos sobre sociologia da religião, identidade pessoal, secularização e pluralismo. Depois disso, Berger ficou nos Estados Unidos e Luckmann foi para a Alemanha. A distância – o Oceano Atlântico entre os dois – impedia a realização de estudos empíricos em comum. Apesar da relativa diferença de interesses e de estudos, produziram em colaboração este fecundo estudo, Modernidade, pluralismo e crise de sentido.
Nº DE PÁGINAS: 96
Não ser Deus
Uma autobiografia a quatro mãos
Gianni Vattimo com Piergiorgio Paterlini
Gianni Vattimo é o filósofo que combateu durante toda a vida a jaula da objetividade e dos absolutos que nos aprisionam. Assim, este livro – que procura apresentar sua vida e seu pensamento de maneira compreensível – não poderá alegar pretensões de objetividade, de verdade absoluta. Além do mais, é um livro estranho. Nós dois, Vattimo e eu, sabemos disso. Quisemos assim. Não é uma autobiografia em sentido clássico, porque fui eu que a escrevi; não é uma biografia, porque Vattimo a “endossa” e fala em primeira pessoa.
Por que, então, essa mescla indissociável de duas vozes, de duas pessoas? Resumindo, porque eu queria – viva a subjetividade – e porque Gianni Vattimo concordou. Mas, acima de tudo, porque ele – embora, ao contrário de tantos colegas seus, também tenha um bom domínio da linguagem de divulgação – nunca escreveria essa necessária (auto) biografia. Nunca lhe ocorreria e, de todo modo, não a escreveria. Assim, essa nota já faz parte da (auto) biografia. Ela conta uma primeira coisa a respeito de Gianni Vattimo: ele jamais escreveria, por si só, sua autobiografia. (Piergiorgio Paterlini)
Gianni Vattimo nasceu em 1936, em Turim, Itália. Filósofo e político, é um dos expoentes do pós-modernismo europeu. Especializou-se em Heilderberg, Alemanha, é professor na Itália e em diversas universidades dos Estados Unidos. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa das Universidades de La Plata, Palermo e Madri. É autor de dezenas de obras e uma das figuras mais expressivas e atuantes no pensamento político atual. Dele também, Vozes publicou “Adeus à verdade”; O sujeito e a Máscara e Crer que se crê.
Piergiorgio Paterlini é escritor e jornalista nascido na cidade de CastelnovodiSotto, Itália, em 17 de junho de 1954.
Nº DE PÁGINAS: 200
Roteiro de leitura da Bíblia
Frei Fernando Ventura
Este livro não é mais um trabalho bíblico científico, mas sim uma proposta de percorrer o Antigo e Novo Testamento à luz de textos-chave contextualizados nas épocas históricas em que os autores dos 73 livros que compõem a Bíblia os escreveram.
A Bíblia, mais do que um livro, mais do que um “código” ou um conjunto de normas, é uma “vida”. Uma vida feita de tudo isso de que a vida é feita: sonhos e ilusões, alegrias e esperanças, lágrimas e sorrisos, encontros e desencontros, luzes e sombras, mais todo o resto que a nossa imaginação e experiência pessoal forem capazes de encontrar.
Tratada durante muitos séculos quase como o “livro proibido”, vivemos ainda hoje o tempo de “pagar a fatura” desse divórcio que nos afastou das nossas origens, pelo menos durante os últimos quatro séculos e que abriu a porta para todo o tipo de comportamentos desencarnados e desenraizados de uma vivência adulta e esclarecida da fé, porque, também durante muitíssimos anos, nos habituamos a beber aos “riachos”, com medo de nos afogarmos na fonte. Não vai muito longe o tempo em que a Bíblia parecia ser o “livro proibido aos católicos”.
A Bíblia, que é a história de um povo e da sua relação com Deus, contém elementos que universalizam, fazendo de cada homem um potencial destinatário, como o percurso de leitura aqui apresentado o demonstra, “apenas” exigindo de quem lê um grande espírito de liberdade e abertura para poder sentir em toda a sua amplitude o convite que lhe é feito para descobrir a sua própria relação com Deus no aqui e agora da vida. O Roteiro de leitura da Bíblia destina-se a crentes e não crentes e tem uma força própria que de algum modo desafia o leitor a questionar-se em muitos sentidos.
Frei Fernando Ventura nasceu em Matosinhos, Portugal. É licenciado em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa e licenciado em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, tendo sido professor da Sagrada Escritura no Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro. No âmbito do movimento de difusão bíblica promoveu encontros de formação nos cinco continentes e colabora como tradutor e intérprete para vários organismos internacionais, entre os quais a Ordem dos Capuchinhos, a Comissão Teológica Internacional no Vaticano, o Conselho Internacional da Ordem Franciscana Secular, a Federação Bíblica Mundial e ainda algumas ONG. Tem publicado vários artigos de temática bíblica em Portugal e no estrangeiro, e é autor do primeiro estudo sobre Maria no islamismo bem como de um estudo exegético sobreo o capítulo 21 do Apocalipse.
Nº DE PÁGINAS: 168
Desenvolvimento cognitivo e processo de ensino-aprendizagem
Abordagem psicopedagógica à luz de Vygotsky
Vítor da Fonseca
A visão tradicional da escola parte do pressuposto equivocado de que a inteligência e a cognição podem ser melhoradas pela instrução, mas, na realidade, não podem ser estruturalmente modificadas e enriquecidas apenas por meio dela. A Educação Cognitiva surge, assim, como metodologia mediatizadora e promotora do potencial de aprendizagem do indivíduo para ensiná-lo a pensar crítica e criativamente, para fazer melhor uso da sua metacognição, para melhorar a qualidade executiva e conativa do seu processamento de informação e para permitir que ele recorra a estratégias mais eficazes e flexíveis de resolução de problemas e de aprender a aprender.
A educabilidade cognitiva, à luz dos conhecimentos apresentados no livro, impõe-se, desta forma, como resposta inovadora e eficaz aos flagelos do insucesso e do abandono escolar, aos problemas do baixo rendimento e das dificuldades de aprendizagem específicas (dislexias, disortografias, disgrafias e dismatemáticas), aos problemas da educação especial e inclusiva, aos tópicos da formação e qualificação de recursos humanos, etc., na medida em que surge como alternativa ao ensino e aos currículos tradicionais, onde o estudante, ou formando, é frequentemente encarado como receptor passivo, e não como gerador de informação e construtor ativo de conhecimento.
Os objetivos da educabilidade cognitiva visam essencialmente: modificar e compensar as funções cognitivas (receptivas, integrativas e expressivas) que sustentam e suportam os processos básicos da aprendizagem escolar; reforçar e consolidar os seus pré-requisitos não simbólicos e simbólicos; expandir e enriquecer os processos de transferência e generalização do conhecimento; desenvolver a motivação intrínseca e modificar estruturalmente as competências cognitivas, executivas e conativas dos indivíduos aprendentes. A cognição do ser humano não é estática nem fixa, assim como nenhuma das suas avaliações pode ser considerada exata ou infalível. Cabe à educação porém, emancipá-la, empoderá-la e modificá-la. É esta, no fundo, a mensagem deste livro.
Vítor da Fonseca é professor catedrático aposentado da Universidade de Lisboa, doutorado em Educação Especial e Reabilitação e agregado em Perturbações do Desenvolvimento Humano, tendo obtido igualmente o Mestrado em Dificuldades de Aprendizagem pela Universidade de Northwestern (Evanston – Chicago – USA). Psicopedagogo e psicomotricista, tem sido responsável clínico ao longo de trinta anos por mais de 3.500 casos, em vários centros de observação e reeducação psicoeducacional privados, abrangendo crianças e jovens com diversas dificuldades desenvolvimentais e de aprendizagem, desde as do foro intelectual e cognitivo, do foro emocional e comportamental, às várias “dis” (dispraxias, disnomias, disartrias, dislálias, dislexias, disortografias, disgrafias e dismatemáticas). Desenvolve ações de formação há dezenas de anos com educadoras infantis, professores, psicólogos, médicos, psicomotricistas e terapeutas em Portugal, na Espanha, na França, na Itália, no Brasil, no Peru, no México e no Chile. É autor de dezenas de livros e de centenas de artigos no domínio da psicomotricidade, da antropologia, das perturbações do desenvolvimento humano, das dificuldades de aprendizagem, da intervenção precoce, da educação infantil, da educação especial, da neuropsicopedagogia e da educação cognitiva, publicados em Portugal e no estrangeiro. É formador internacional em psicomotricidade pela OIPR (Organização Internacional de Psicomotricidade e Relaxação), em dificuldades de aprendizagem pela IARLD (International Academy for Research in Learning Disabilities e International Dislexia Association ), e, em programas de intervenção cognitiva, dirigidos para os Ensinos Pré-Escolar, Primário e Secundário, onde desenvolve e coordena trabalhos de pesquisa e de formação inicial e continuada.
Nº DE PÁGINAS: 272
Psicologia Ambiental
Conceitos para a leitura da relação pessoa-ambiente
Sylvia Cavalcante e Gleice A. Elali (organizadoras)
A questão ambiental não pode ser ignorada. Somos diariamente provocados a nos posicionarmos com relação a temas como mudanças climáticas globais, efeitos da superpopulação e do adensamento urbano, produção e destinação do lixo, poluição (do ar, água, solo, visual), mobilidade, habitabilidade do ambiente construído e outras questões ligadas tanto à nossa vida cotidiana quanto – e sobretudo – às condições de vida no planeta.
A evidente responsabilidade do ser humano por grande parte dos problemas advindos dessas questões tem aproximado a Psicologia desse debate. Tal preocupação revela-se especialmente no campo da Psicologia Ambiental, que dirige sua atenção para as relações bidirecionais pessoa-ambiente, presumindo que ambos estão intrinsecamente ligados e se influenciam continuamente, ou seja, o que modifica um também repercute no outro.
Contribuindo para este debate, o presente livro elucida 23 conceitos a partir do ponto de vista da Psicologia Ambiental: Ambiência, Conscientização, Crenças e atitudes ambientais, Docilidade ambiental, Emoções e afetividade ambiental, Enraizamento, Escala e experiência ambiental, Escolha ambiental, Espaço defensável, Espaço pessoal, Justiça ambiental, Mobilidade, Open spaces, Paisagem, Perambular, Percepção de risco, Permacultura, Privacidade, Responsabilidade socioambiental, Sustentabilidade, Territorialidade(s), Validade ecológica, Wayfinding.
É isto que o presente livro se propõe a fazer: explicitar conceitos que permitam evidenciar significados e especificidades de nossa relação com os ambientes nos quais vivemos e que, na maior parte das vezes, permanecem ocultos. Ele propicia um primeiro contato com alguns conceitos trabalhados pela Psicologia Ambiental, área de conhecimento que se debruça sobre os aspectos psicológicos inerentes às relações entre as pessoas e os ambientes.
Esta obra destina-se a profissionais, professores e estudantes nos campos da Psicologia, Ciências Sociais, Arquitetura-Urbanismo, Geografia e Educação, bem como a qualquer pessoa que se pergunte sobre o papel dos seres humanos face à questão da sustentabilidade socioambiental e da qualidade do lugar em que vivemos.
Nº DE PÁGINAS: 272