Lançamentos da semana
27/11/2017
A humanização de Jesus
José Maria Castillo
Só é possível alcançar a plenitude “do divino” na medida em que nos empenhamos para atingir a plenitude “do humano”. Só podemos chegar a ser “mais divinos” fazendo-nos “mais humanos”. Esta proposta tem que invadir e impregnar toda a vida e a atividade da Igreja: sua teologia, seu sistema organizativo, sua moral, suas leis, sua presença na sociedade e sobretudo a vida e a espiritualidade dos cristãos. É uma proposta que brota do próprio centro da fé cristã: o Deus do cristianismo é o “Deus encarnado”. Ou seja, o “Deus humanizado”, que se deu a conhecer num ser humano, Jesus de Nazaré.
Entretanto, ocorre que, na história do cristianismo, a humanidade de Jesus, bem como suas consequências, foi mais difícil de ser aceita do que a divindade de Cristo. Esta dificuldade nos exige encarar a seguinte pergunta: Quem ocupa realmente o centro da vida da Igreja, Jesus e seu Evangelho ou São Paulo e sua teologia? Não se trata da velha questão sobre quem fundou a Igreja. A Igreja tem sua origem em Jesus. Ela, portanto, tem seu centro em Jesus, o Messias, o Senhor, o Filho de Deus. Porém, mesmo tendo isto por pressuposto, não se pode negligenciar esta pergunta imperativa.
A partir dela surgem outras perguntas: De onde ou de quem foram tomados os grandes temas que são propostos e explicados na teologia católica? Em que e como se justificam o culto, os ritos e, em geral, a liturgia que se celebra em nossos templos? A partir de quem e de quais argumentos se legitima o modo de governo que se exerce na Igreja? Que forma de presença na sociedade a Igreja deve ter? Por que o cristianismo aparece mais como uma religião e muito menos como a presença do Evangelho de Jesus em nosso mundo? Enquanto a Igreja não enfrentar seriamente estas questões, dando-lhes as devidas respostas, dificilmente ela recuperará sua identidade, e tampouco cumprirá sua missão no mundo.
Na presente obra, José Maria Castilho busca respostas para as várias perguntas que surgem quando se tratada da humanidade de Jesus.
José Maria Castillo nasceu em Granada (Espanha) em 1929; É Doutor em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma. Lecionou em Granada, Roma e Madri, e é professor convidado em San Salvador. Fundador e membro da direção da Associação de Teólogos e Teólogas João XXIII, e autor de dezenas de obras de teologia e espiritualidade. Tem publicada pela Vozes a obra Jesus: a humanização de Deus.
Número de páginas: 136
A revolução da atenção
Revelando o poder da mente focada
Alan Wallace
A meditação oferece, entre outras coisas, um método para obter níveis previamente inimagináveis de concentração. O autor B. Alan Wallace tem quase trinta anos de prática e experiência em meditação de atenção plena, incluindo participação em um extensivo retiro espiritual sob a orientação do Dalai Lama. Como participante ativo nos famosos diálogos entre os budistas e os cientistas, Wallace está totalmente qualificado para se dirigir a ambos. A revolução da atenção é a apresentação definitiva e condensada do seu conhecimento.
Depois de apresentar os efeitos doentios resultantes da incapacidade de focar a mente, o autor segue explorando um caminho sistemático de meditação que intensifica a capacidade de manter a concentração. A atenção é a chave que torna possível o acesso à nossa mudança pessoal, e a boa-nova é que a atenção pode ser treinada. Este livro mostra como fazê-lo.
Escrito em forma de manual prático, o livro fornece instruções claras, como histórico teórico e experiências pessoais. Ao mesmo tempo, a obra permite desenvolver maior consciência de si mesmo, aprimorando a autoestima e a autoconfiança para a realização das diversas atividades e exigências da vida moderna, pois faz uma análise compreensiva e brilhante dos estágios do desenvolvimento do equilíbrio da atenção.
Alan Wallace, Ph.D., tem pesquisado e praticado o budismo há mais de 40 anos e tem realizado workshops e retiros de “yoga dos sonhos” há mais de 20 anos. Além de ter sido monge budista tibetano e ter formação em Física, é um respeitado estudioso da religião. É o fundador do Santa Barbara Institute for Consciousness Studies e autor de vários livros, incluindo Embracing Mind: The common Ground of Science and Spirituality; Despertar no sonho (Vozes, 2014) e Budismo tibetano (Vozes, 2016).
Número de páginas: 248
Inovação e traição
Um ensaio sobre fidelidade e tecnologia
Clóvis de Barros Filho e Adriano da Rocha Lima
Mudar ou não? A pergunta contém infinitas ambiguidades estratégicas. Inovar pode ser bom, e manter pode ser viável. O que nunca muda? A necessidade de pensar sempre.
Clóvis de Barros Filho e Adriano da Rocha Lima juntaram duas inteligências ágeis para pensar o desafio da inovação e o resultado é este livro elaborado a quatro mãos.
Com prefácio de Leandro Karnal, o leitor encontrará aqui uma fascinante análise do que existe de bom e de perigoso no desafio de renovar ou inventar. Inovar sem trair será uma alavanca poderosa para suas decisões!
Clóvis,
por Adriano da Rocha Lima
Conheci o Professor Clóvis assistindo a um programa de entrevistas na TV. Uma das raras vezes em que vi o entrevistado roubar o protagonismo do apresentador, ao mesmo tempo em que cativava a platéia, falando sobre questões filosóficas super abstratas, que eram traduzidas em exemplos simples e acessíveis a todos. Não conheci o Clóvis quando foi aluno, mas imagino que era um daqueles nerds, mais novo que o restante da turma, com inteligência muito acima da média e que recebia nota 10 em todas as matérias. Além da inteligência, ele reúne um conhecimento amplo e estruturado, uma memória invejável e uma capacidade de se comunicar que o coloca entre os melhores oradores que já conheci. Após assistir a várias de suas aulas e constatar a amplitude do seu conhecimento, tive a curiosidade de buscar seu currículo na internet, onde pude perceber que se tratava daqueles currículos que quando você termina de ler, já esqueceu do início, tão extensas são as suas qualificações e a sua trajetória acadêmica. Mas o que mais me admira nele é a sua perseverança e determinação, em tudo que se propõe a fazer, e a generosidade com seus alunos, que pode ser vista e ouvida nas centenas ou milhares de horas de áudio e vídeo que gravou para compartilhar seu conhecimento. Como seu admirador e agora seu parceiro neste livro a honra que sinto é imensurável.
Adriano,
por Clóvis de Barros Filho
Adriano cursou fundamental e médio no Colégio Santo Inácio, no Rio de Janeiro. Sei bem como é. Afinal, bem antes, foram 12 anos com os Jesuítas em São Paulo. Em nosso primeiro encontro, convidou-me para falar aos seus colaboradores sobre os afetos em Espinosa. Todos nerds de TI. Percebi rápido que não se tratava apenas de mais um empreendedor de sucesso. Adriano é também mente brilhante. Vindo lá de Goiás, jeito simples, fala mansa e extraordinária lucidez. Humilde o suficiente para identificar o que não sabe e não parar de crescer. Um privilégio para mim esta parceria. Sinto-me numa corrida de revezamento. Entregando o bastão a um jovem que, como poucos, é contestador sem ser arrogante. Corajoso e visionário. Destemido ante novos desafios. Que, por tudo isso, irá muito mais longe do que jamais conseguiria.
Número de páginas: 208
Memória inteligente
Como sempre lembrar do que você preciso – e só do que precisa
Nitza Eyal e Yael Riechental
Neste guia as autoras irão abordar os diferentes tipos e fases da memória e também as diferentes formas de esquecimento. O leitor irá aprender sobre o estilo de vida benéfico à memória, e sobre como uma boa alimentação e exercícios físicos a favorecem. Eyal e Riechental apresentam novas tecnologias que dão suporte à memória, sugestões simples e fáceis que vão lhe ajudar a lembrar coisas que não queremos esquecer: lembrar rostos e nomes; como melhorar a concentração; como aprender novas informações; como não esquecer compromissos; como lembrar onde estacionamos o carro, e outras muitas sugestões e praticas para aprimorar a memória no dia a dia.
Com a ajuda deste guia e implementando o método de treino pessoal você conseguirá elaborar um mapa pessoal da sua memória, e consequentemente estabelecer um programa de treino de memória adequado a suas necessidades particulares.
Dra. Nitza Eyal M.A. é psicóloga e gerontóloga. Pesquisadora, conferencista e editora acadêmica de seminários sobre questões de desenvolvimento na segunda metade da vida. É autora de dezenas de artigos acadêmicos e de seis livros. Trabalha no Herczeg Institute on Aging, em Israel.
Yael Riechental é gerontóloga-psicóloga. Dirige um centro de saúde e educação no Clalit Health Services, em Israel. Terapeuta e facilitadora de grupo, é especializada em envelhecimento e memória e autora de diversas publicações científicas.
Número de páginas: 160
A arte de ter razão
38 estratagemas
Arthur Schopenhauer
A forma como nos comportamos socialmente não mudou muito desde Aristóteles. Partindo dos escritos do pensador grego, Schopenhauer desenvolve em sua Dialética Erística, 38 estratégias sobre a arte de vencer um oponente num debate não importando os meios. E, para isso, mostra os ardis da maior ferramenta que todos possuímos, a palavra. Usar argumentos e estratégias certas numa conversa é uma arma poderosa em qualquer momento. E tanto vale para quem quer reforçar um talento, evitar ciladas dialéticas, ou simplesmente estar bem preparado para negociações ou qualquer outra ocasião que exija argumentação.
Essas estratégias não foram inventadas por Schopenhauer. Seu trabalho foi identifica-las, reuni-las de modo coerente, mostrando como são utilizadas, em quais momentos elas surgem em meio a uma discussão, de modo que você possa utilizar-se deste livro até mesmo para desmascarar o uso das estratégias. Em discussões, o objetivo de todos é persuadir. No entanto, o melhor resultado é obtido pela pessoa mais hábil em manter a sua posição. Pode ser que você esteja com a razão, mas, uma vez que você entre em um debate, estar certo não é o suficiente. Você precisa conhecer os movimentos dessa arte para ter força no jogo. Este livro ensinará tudo o que você precisa saber.
Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão do século XIX da corrente irracionalista. Nasceu em Danzig, na Polônia, no dia 22 de fevereiro 1788 e morreu em Frankfurt am Main no dia 21 de setembro 1860.
Número de páginas: 64
Psicologia Social do Trabalho
Maria Chalfin Coutinho, Marcia Hespanhol Bernardo e Leny Sato (orgs.)
Nesta obra o trabalho é compreendido em sua materialidade e em sua historicidade, o que exige a consideração das relações de poder, da divisão social do trabalho e de valores e ideologias. Assim, só é possível estudar a dimensão psicológica dos trabalhadores, a intersubjetividade e as relações interpessoais levando em conta o contexto concreto em que ocorrem nos âmbitos micro e macrossocial. Tais aspectos norteiam tanto a pesquisa como a intervenção no cotidiano de trabalho, permeado por inúmeras facetas.
Psicologia Social do Trabalho apresenta uma perspectiva de estudo sobre trabalho e processos organizativos que tem sido construída em diversos centros de pesquisa no Brasil. Trata-se de uma contribuição contemporânea que busca suprir a lacuna de uma produção sistematizada sobre o campo do trabalho a partir da Psicologia Social em uma vertente crítica, que conta com elementos que a singularizam, os quais estão enraizados em alguns aspectos: sua história, seus princípios, seus objetivos, sua ética não liberal e em áreas e disciplinas com as quais dialoga.
Número de páginas: 184
Exercícios para a alma
Assim como nosso corpo, nossa alma precisa de alimento e cuidados regulares. Elaborado pelo grupo de autores que faz os Cadernos de exercícios, este livro é um companheiro perfeito para fazer todos os dias, e com pouco esforço, algo de bom.
Ele oferece pequenos exercícios, testes e meditações que nos inspiram positivamente e nos deixam atentos também para lidar com as outras pessoas. São impulsos que nos ensinam a desapegar de coisas negativas, reconhecer momentos de felicidade, tornar-nos autoconfiantes ou nos libertar da pressão do tempo. Um pequeno programa de treinamento para o bem-estar do qual você não vai mais querer abrir mão!
Número de páginas: 376