Lançamentos da semana
04/06/2018
O segredo de Maria
Sobre a escravidão da Santa Virgem
Luís Maria Grignion de Montfort
[Neste opúsculo, Montfort traz algumas reflexões sobre como a consagração a Maria descrita na obra O Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem se concretiza na vida do cristão.
Para Luís Maria Grignion de Montfort, o segredo para aqueles que procuram a santidade está na postura de submissão que Maria assume diante de Deus, tornando-se escrava dele.
Assim como Maria tornou-se escrava – e permanece nossa grande protetora junto a seu Filho –, também o cristão é convidado a consagrar-se como escravo incondicional de Maria para dela obter toda a graça.
Louis-Marie Grignion nasceu na França no ano de 1673. Após os estudos de Filosofia e Teologia, foi ordenado sacerdote em 1700. Dedicou grande parte de sua atividade sacerdotal a difundir a devoção à Virgem Maria. Logo após seu falecimento em 1716, sai fama de santidade começa a se espalhar na França. Foi canonizado pelo Papa Pio XII em 1947. Escreveu diversos textos mariológicos, incluindo, além do Tratado, também este Segredo, bem como O Segredo admirável do Santíssimo Rosário.
Nº DE PÁGINAS: 56
Bispos Guerreiros
Violência e fé antes das cruzadas
Leandro Duarte Rust
Clérigos e laicos se confundem no ardor da batalha. Mitras e elmos se fundem. Não se sabe ao certo o tom das orações, porém a motivação é uma só: que caiam apenas os inimigos. Mas como discerni-los quando a cor de cada flâmula é o vermelho-sangue derramado pela força de lanças e espadas?
Em Bispos Guerreiros – Violência e fé antes das cruzadas, a documentação medieval e a narrativa que a torna acessível vão além do bem e do mal, elas nos levam às guerras travadas por um episcopado que maneja tão bem a palavra quanto a experiência militar, a ponto de sacralizar a força letal como o mais puro ato de fé, golpeando campos e cidades, transformando a violência e a paz, a riqueza e a crença, a política e a imagem de Deus.
Por meio dos documentos é possível observar os encontros e desencontros que desencadearam trajetórias de vida inesperadas. Vidas sobre as quais o passado insiste em nos iludir ao apresentá-las como resultados de um enredo natural, calculado. O tempo e o passado. Adversários implacáveis de todos nós e também dos bispos guerreiros. Esses homens marginalizados pela história e pela nossa relutância em decifrá-los ressurgem graças a um novo prisma: “o sacerdócio se fazia também pela espada…”.
Para entendermos melhor a complexidade do entrelaçado de fios que formava a trama de suas existências, o bispo guerreiro Cádalo nos toma pela mão e nos guia página a página neste livro, ora com voz cerimoniosa e pastoral, ora nos convocando para dividir consigo os dramas bélicos.
Nascido em 1981, Leandro Duarte Rust é historiador, tendo conduzido pesquisas no Brasil e nos Estados Unidos. Professor da Universidade Federal de Mato Grosso, é o autor dos livros Colunas de São Pedro: a política papal na Idade Média Central (Annablume, 2011) e A Reforma Papal (1050-1150) (EdUFMT, 2013) e Mitos Papais: política e imaginação na história (Vozes, 2015).
Nº DE PÁGINAS: 320
Eu era Bergoglio, agora sou Francisco
Cristian Martini Grimaldi
Bergoglio é um homem que fala mais com os gestos do que com as palavras. Foge das teorizações, e, quando fala, utiliza geralmente uma linguagem metafórica típica das parábolas, historietas, experiências pessoais, histórias contadas, até citações de filmes. Bergoglio é um homem pragmático, que dá muita importância ao trabalho manual porque para os pobres, pelos quais ele tanto se empenhou, muitas vezes o trabalho manual é a única forma de sobreviver numa vida de miséria e privações. Também é um homem de grande força espiritual, um guia, alguém que inspira conforto e apoio espiritual a todos os que o conhecem e com ele conviveram.
Como era sua vida em Buenos Aires? Quais eram suas prioridades pastorais e eclesiais? Por que alguns grupos e setores da sociedade lançaram sobre ele acusações difamatórias?
Este livro foi escrito por um jornalista que percorreu as ruas de Buenos Aires e conversou praticamente com todos os conhecidos diretos do papa Francisco, seus colaboradores, amigos e também pessoas que, mesmo sem pertencerem ao universo católico, conheciam seu trabalho , sua vida, suas preocupações, iniciativas, valores, princípios de trabalho.
Encontram-se aqui inúmeros testemunhos e relatos que traçam um nítido retrato falado deste homem único e admirável, com suas características pessoais, seu modo de viver, seu estilo de liderança. Revela-se aqui a figura de um pastor no mais elevado sentido do termo, teologicamente falando.
Nestes relatos, entende-se rapidamente a visão missionária e evangelizadora da Igreja de Francisco, chamada a reencontrar seu lugar em um mundo ofuscado por décadas de fechamento e enrijecimento. Vê-se, aqui, claramente, quem é o papa Francisco, em suas ações e em sua vida como cardeal antes de assumir o governo de toda a Igreja Católica.
Nº DE PÁGINAS: 112
Jorge Mario Bergoglio
Uma biografia intelectual
Massimo Borghesi
Neste livro, o autor manifesta uma aproximação original a respeito de toda a literatura sobre Francisco. Mediante uma extraordinária capacidade de busca de fontes e de pesquisa, o texto oferece um sistemático aprofundamento do antecedente cultural e das influências intelectuais que contribuíram para formar a personalidade e o “pensamento” de Jorge Mario Bergoglio.
O livro de Massimo Borghesi não se mistura no mar editorial dedicado ao pontificado de Francisco. Com efeito, trata-se de um estudo muito importante que examina um aspecto essencial, decididamente negligenciado, para a compreensão do atual pontífice: qual seja, a gênese e o desenvolvimento de seu “pensamento”.
É uma contribuição indispensável para melhor conhecer a personalidade complexa do Papa Francisco, na qual se unem a experiência pastoral, a experiência mística e a intelectual.
Massimo Borghesi é professor ordinário de Filosofia Moral na Faculdade de Letras e Filosofia da Universidade de Perugia. De 1992 a 1996 foi professor de História da Filosofia Moral na Faculdade de Magistério da Universidade de Lecce. Lecionou Estética, Ética e Teologia Filosófica na Pontifícia Universidade São Boaventura em Roma, onde foi Diretor da “Cattedra Bonaventuriana” de 2000 a 2002. Foi ainda docente de Filosofia e Religião na Pontifícia Universidade Urbaniana e membro do conselho pontifício e do comitê editorial de editoras e revistas.
Nº DE PÁGINAS: 304
A invenção do cotidiano
1. Artes de fazer
Michel de Certeau
Com capa nova, neste livro Certeau trabalha o fundamento básico do conceito cotidiano. Aborda a questão da linguagem comum, chegando à linguagem científica.
Na prática do cotidiano trabalham autores como Freud, Wittgenstein, Foucault, Bordieux e Kant.
Nº DE PÁGINAS: 320
A invenção do cotidiano
2. Morar, cozinhar
Michel de Certeau, Luce Giard e Pierre Mayol (orgs.)
Com capa nova, este livro apresenta uma tentativa de elaborar uma “ciência prática do singular”, onde se mostre a criatividade e inventividade do homem comum. Seria uma ciência que sabe maravilhar-se com a inventividade das pessoas comuns, cujas maneiras fazem dos espaços público e privado um mundo em que dá gosto viver.
Neste segundo tomo, apresenta-se o morar e o cozinhar na casa de uma família proletária da cidade de Lyon. Além da parte analítica e expositiva, a obra comporta diálogos e entrevistas com as personagens desse microuniverso.
Nº DE PÁGINAS: 376