Carisma - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

OFS

Elementos práticos para a construção do casal

A Ordem Franciscana Secular anda refletindo sobre o tema da família. Os  responsáveis pela animação da Fraternidade Nacional acharam por bem que os temas da família, do casal, da educação dos filhos e de sua formação cristã fossem objeto de estudo entre 2012 e 2014. Em nosso tema de estudos precedente começamos a tecer considerações a respeito da  construção do casal. Continuamos o tema. Hoje queremos nos debruçar sobre alguns elementos bem  concretos da construção ( ou desconstrução) do casal.


Pensamento de abertura

  O amor não se realiza no dia em que nasce…

O amor é uma árvore que cresce devagar, bem devagar..

Mas é vivo, uma realidade viva.

A vida, sabemos, não conhece imobilismo.

Deixemos que o amor cresça suavemente,

árvore com sólidas raízes…

Na medida em que cada dia aprendemos a amar um pouco mais…

Han Suyin


Casamento e Família

O laço conjugal é forte e frágil. O amor é frágil como uma delicada plantinha e forte como a morte. A vida conjugal se situa entre  dois extremos: o frescor dos primeiros tempos da  união e a estação em que o casal comemora bodas de ouro. Entre uma e outra dessas estações está a vida do casal. Conhecemos muitas trajetórias de casamentos. Casamento é vida e a vida se desenvolve lentamente. Na medida em que o tempo passa, surgem crises, há transformações e o casal precisa prestar atenção a tudo o que torna a vida conjugal esplendorosa  e aquilo que pode, eventualmente,  fazer com que se viva apenas uma aparência de união. O casamento tem que ser casamento. É sempre o tema da aventura do casal:  “De um ponto de vista externo, centenas e centenas arriscaram mais do que um esposo: arriscaram reinos e províncias, milhões e milhões, perderam tronos e ducados, fortuna e prosperidade. E, no entanto, um esposo arrisca muito mais. Aquele que ama arrisca todas as coisa e aquele que ama em todas as circunstâncias da vida, arrisca mais” (S. Kierkegaard).

  1. 1.   Elementos da construção 

O que vamos agora escrever parece banal. E, no entanto, são peças importantes para a construção de uma vida conjugal e também familiar que valha a pena.

>>  Convivência e confabulação – Cada um é cada um. Cada casal é cada casal. Não basta apenas morar sob o mesmo teto, comer à mesma mesa, dormir no mesmo quarto.  Será preciso  conviver, viver com… Trata-se de se  consagrar tempo um para o outro  (claro também  para os filhos, para os parentes, para os amigos). Não se fala aqui de uma absolutização do casal, como casal. Casal equilibrado é aquele que sabe e aprecia conviver com outras pessoas, outros casais e não encastela no pequeno mundo. Fundamental, no entanto, que o casal conviva. Pode-se falar da chuva e do bom tempo, das alegrias e aborrecimentos, aqui e ali, mas sobretudo “se contar”, dizer aquilo que marcou sua vida, como foi sua infância, quais as traumatizantes  experiências, o que significou o encontro com o cônjuge. Confabular  é falar por falar. “Todo casal que dura  resulta de uma organização afetiva complexa  tal que ela permite o equilíbrio de cada um. Essa organização, na verdade, é a rocha, ponto de apoio para o casal ser casal”  (Uma conselheira conjugal).

>>  Respeito – Respeito pela pessoa do outro, respeito feito de cuidados para nunca expor o outro a situações constrangedoras, respeito que significa fidelidade, linguajar digno, respeito pelas dores do outro, por sua limitações, respeito pelas luzes e sombras da família de origem dele ou dela, respeito pela sua fé, respeito  pelo seu mistério pessoal.

>>  Dar tempo ao tempo – Em nossos tempos se quer tudo para hoje, quase,  se possível fosse, para ontem. Já dissemos e repetimos: o amor demanda tempo para ser amor de verdade.  Não se pode destruir o que mal começou. Ele ou ela ainda não mostraram o que são.  Suas riquezas ainda não vieram à tona. Num primeiro momento será fundamental aceitar as limitações: caráter, saúde,  herança familiar, costumes, manias, medos, feridas do passado. No casamento, corre-se o risco da rotina, da repetição.  Chega-se a momento de enfado.  Sonha-se com outra vida.  Há um tempo para  que o melhor do outro venha à tona.

>>  Auscultação dos anseios mais profundos.  Não se trata apenas de se ter  uma conversa ou outra, com  televisão ligada, na gritaria. Não é questão de fazer o relato da administração da casa, das entradas e saídas dos filhos. Trata-se de adquirir o hábito de escutar e de ver, ter a capacidade de  “ler” a vida do outro. Esse outro é uma pessoa, um mistério, um dom que não pode ser colocado dentro de uma vida sem mais. A pessoa cresce, precisa crescer, precisa ser tratada precisamente como pessoa.  Não pode ser usada. Será fundamental ver os mais profundos anseios do outro. Neste contexto vale refletir nesta página de Xavier Lacroix,  teólogo leigo, casado. “Antes de ser comunhão, termo assaz ambicioso, o amor é, simplesmente comunidade. Ora, criar comunidade exige toda uma arte, uma sabedoria.  Acentua-se quase sempre o lado subjetivo do amor, sua vertente de desejo, afeição, emoção.  Bom lembrar-se também de seu lado objetivo, prático, não somente no âmbito da sexualidade. Arte difícil é a de encontrar a boa distância (entre fusão e paralelismo), renovar a conversa, saber dizer suas aspirações e aquilo que faz sofrer, saber conviver sabiamente com a família de um e de outro, dar lugar para os amigos, praticar a hospitalidade,  habitar a casa, criar um modo de vida original segundo o feitio de cada um dos cônjuges, integrar dimensão espiritual, procurar abrir-se a uma comunidade maior. Depois de vinte anos de vida em comum, acontece que os casais têm a impressão de serem noviços na arte da comunhão, de estarem apenas diante de um esboço de uma vida conjugal” (Les mirages de l”amour,  p. 207).

>>  Decentralização – Casamento é êxodo de si, saída, caminhada  para… Estamos, aqui, diante do tema do amor que vale para os casais e para todos. Todas as vezes em que o individualismo, a busca incessante dos próprios interesses prevalece a construção do casamento e da família fica prejudicada. Ora, a comunhão conjugal é espaço de busca do outro: esse homem com sua biografia própria, essa mulher que se escolhe por companheira, interesse verdadeiro pelos filhos, pelo seu presente e por seu amanhã.  Saber que mais cedo ou mais tarde será preciso cuidar dos pais idosos e doentes.  A descentralização é de parte a parte. Estamos convencidos de que o  exercício de descentralização tem tudo a ver com o mistério pascal. Dar a vida. O casamento  marca uma ruptura.  É um ato de fé no futuro.  Ninguém se casa para ser feliz, mas viver a aventura do amor  com todos os seus imprevistos

>>  Viver em estado de  diálogo e de escuta –  A palavra  diálogo anda meia gasta. Diálogo não é disputa, agressão, cobrança descabida. Trata-se de uma disposição constante de deixar aberta ou entreaberta a porta de nosso interior para que esse outro possa entrar. Diálogo natural, sem hora marcada, vontade de conversar. Mas também revisões mais demoradas da vida a dois,  previstas e marcadas. De quando em vez,  o casal que deseja ser casal examina os caminhos percorridos, na delicadeza no diálogo, na vontade de acertar. Na vida será preciso fazer reajustes.  Não se pode viver da ilusão de um começo de vida a dois marcado por um sentimento amoroso  que o tempo leva.  Por isso, o casal deve correr o risco de falar. A experiência nos diz que raros são os momentos de verdadeira comunicação entre os esposos. Ele, ela  e todos estamos jogados na corrida da vida. Não temos silêncio, não refletimos, não visitamos nosso interior. Quando os casais se encontram falam de coisas não tão profundas ou se agridem adolescentemente.  Parece importante que os casais aceitemos que nem tudo  é completamente transparente em nossas vidas. É ilusão pensar que há comunicação  perfeita. Se de um lado não se pode jogar para debaixo do tapete as dificuldades comuns, não é oportuno  tentar escarafunchando acontecimentos do passado. Será preciso respeitar a irredutível solidão de cada um.

>>  Harmonia  conjugal e sexual – Todos os pontos que elencamos podem levar o casal a viver uma bela harmonia conjugal: unidade na diversidade, respeito às diferenças, ajuda mútua, carregar os fardos um do outro, respeito pelas necessidades e anseios mais profundos do outro. Tudo isso deve levar a uma harmonia sexual.  Nós, católicos, temos certo pudor em abordar o tema da sexualidade. No passado  transparecia como primeira finalidade do casamento a procriação e todas essas manifestações do amor mútuo, da ternura que se exprime pelo envolvimentos dos corpos eram vistas como  tema e preocupação menos nobre.  Hoje estamos convencidos de que a relação sexual precisa ser revista e corrigida.  Muitos casais chegam ao termo da caminhada sem terem cuidado, de verdade, da qualidade da relação sexual, o que não deixa de ser lamentável.  Em nossos tempos,  conhecemos uma libertação  total da sexualidade: vale tudo e de todos os jeitos.  Compreendemos que os cristãos precisam reagir diante dessa desorganização das realidades da sexualidade criada por Deus.  De outro lado, os casais precisam viver bela e profundamente o encontro dos corpos.  Xavier Lacroix tem uma página muito  franca e verdadeira sobre esta tema.  Afirma que o lugar do sacramento do matrimônio  não é apenas  junto do altar, mas a cama, a mesa, a casa.  Ali é que se concretiza o sacramento. “É toda a vida de ternura  entre os esposos, sob formas variadas  ao longo do tempo, que vai encarnar o sacramento do matrimônio, dar-lhe carne, alimentá-lo como se alimenta uma lareira. A linguagem dos gestos, que é a linguagem do  desejo, confirma a vocação dos corpos a exprimir a aliança. O carinho, o abraço, o beijo, o próprio ato sexual são sinais da  acolhida e da entrega recíproca”.  Por isso, é de fundamental importância que os casais revejam a qualidade humana de seu envolvimento sexual.

 2.  O que dificulta a construção do casamento?

 >>  Transcrevemos  um texto  escrito por casais que preparam noivos para o casamento, texto que aborda aquilo que torna difícil a construção do casal. Há  dificuldades externas. “Há circunstâncias externas, mas as dificuldades maiores estão dentro de cada um: a rotina, o ficar instalado naquilo que se pensar ter conseguido, a falta de tempo sempre alegada para conversas, o invisível egoísmo, as pequenas mentiras, a covardia e fuga diante de dificuldades da vida,  evitar conversar, fugir diante de deságios, incapacidade de reconhecer seus erros, fragilidade psicológica  diante dos desafios da vida,  o estar sempre contrariado (a),  manifestado por palavras que ferem, injustas, por vezes, palavras que manifestam desprezo.  Tudo isso fica mais grave em algumas circunstâncias:  desemprego, superinvestimento profissional,  uma patente infidelidade conjugal, viver em função do sexo, descuido no cultivo do amor, insuficiente educação afetiva e sexual” (Da revista Alliance, n. 116, p.17).  A leitura deste texto pode ajudar a que seja feito um  elenco daquilo que “mata” um casamento.  Vejamos algumas situações bem concretas:

 

Vidas paralelas – Cada um é cada um. Ele trabalha fora e ela também. Ele é homem, ela é mulher. Ele gosta de esporte, ela tem suas atividades caritativas. Cada um pode e deve fazer aquilo que lhe enche o coração desde que não prejudique unidade do casal, unidade na diversidade. Pode acontecer que, em determinadas circunstâncias, os casais cheguem ao ponto de serem hóspedes de hotel em sua própria casa e não pessoas que vivem comunhão de vida.

Querer tudo… casa, carro, sucesso... – Há casais que lutam para construir uma casa, terem certo conforto. Passam longo tempo construindo sua casa. A construção nunca termina. Há superinvestimento profissional porque o que se ganha é pouco e os sonhos são muito elevados. Tudo é feito por fazer: os filhos são colocados no mundo, estudam, crescem… mas é só. Constrói-se a casa, demora a ser construída. Quando está pronta, o casamento acabou porque o casal esqueceu do essencial: alimentar o amor, dar tempo de olhar nos olhos do outro. Esse frenesi de querer tudo… esse trabalho demais… põe tudo a perder.

Superinvestimento nos filhos – A experiência nos diz que certos casais têm dificuldade em serem de fato casal. Mulher ou marido, devido às dificuldades de caracteres e decepções se refugiam nos filhos, cuidam dos filhos. Não cultivam o amor conjugal. Quando o ninho fica vazio, marido e mulher nada têm a se falar. Virtus in medio: cuidar do casamento e cuidar dos filhos.

Mecanismos de fuga – Diante das dificuldades conjugais e familiares, ou simplesmente dos problemas do cotidiano, há esses mecanismos de fuga: bebida com amigos, os dois ou um só, futilidades da vida, jogo etc. E há muitas outras fugas.

Imaturidade – Aqui se coloca uma grave questão: a falta de maturidade. O tema é vasto e não é aqui o lugar de refletir sobre os percalços da imaturidade. Não se pode dizer que ontem as pessoas fossem mais maduras do que as de hoje. Fato é que um casamento não conhece êxito quando os dois ou um deles é profundamente imaturo: incapacidade de colocar-se diante da vida, dificuldade de superar contrariedades, incapacidade de assumir compromissos (ajudar o crescimento do cônjuge e acolher os filhos). No tempo da juventude, por diferentes circunstâncias, as pessoas vivem fora de si, derramadas nas coisas, incapazes de viver no silêncio. Seres superficiais e imaturos deveriam ser proibidos de se casar e colocar filhos no mundo.

 

  1. 3.   Como alimentar o casamento?  

Apenas algumas umas poucas regras:

  • Abandonar ilusões de um romantismo do tempo da adolescência.  Construir o casamento sobre o terreno do real:  amor de verdade, atração, palavra dada,  vida de doação.
  • Ter a coragem de exprimir seus medos, receios e temores.  Não deixar que o medo sufoque o interior.
  • O casal não deve ficar fechado em si mesmo.  Deverá abrir-se aos outros e conviver  com outros casais.  Parece importante o frequentar grupos de casais de algum movimento de Igreja ou criar um grupo de famílias e casais.
  • Sempre de novo alimentar a confiança mútua.  Qualquer tipo de infidelidade, mesmo de pensamentos precisará ser rechaçada.
  • Não hesitar em pedir e conceder  perdão. 
  1. 4.    Os cristãos constroem a santidade familiar ao longo do tempo da vida 

Precisamos ainda abrir um capítulo destas reflexões sobre a espiritualidade conjugal e familiar  sobre o lar como Igreja doméstica.  Neste tema da construção do casamento, limitamo-nos a assinalar uns poucos tópicos ligados à fé cristã.

Dois mistérios, duas pessoas, dois cristãos, dois discípulos de Cristo. Desse casal nasce a família. Casa  do homem, da mulher e dos filhos e casa de cristãos. O lar é Igreja doméstica  e, por isso, há uma construção cristã do casal.  Hoje, fala-se de espiritualidade conjugal.  Apenas uns lembretes:

  • Antes do casamento,  homem e mulher têm  caminhadas de busca de Deus cada um de seu lado. No casamento, os dois buscam juntos a Deus: na oração, na meditação da Palavra de Deus, na vivência do amor  conjugal à luz do amor de Cristo  pela Igreja.
  • Associam-se, de modo particular,  ao mistério pascal de Cristo.  No seio da família há muitas mortes que precisam se transformar em ressurreição: ofensas que precisam de perdão, doença de um filho,  incompreensões.
  • Cuidar que seus filhos possam ter ambiente propício para dar uma resposta de fé a Deus. Tarefa dos dois, não só do pai, não só da mãe.
  • Importância capital é a participação do casal como casal da Eucaristia.

Voltaremos a aprofundar todos esses temas.


Texto para a reflexão 

O CASAL “PERFEITO” 

 Um dia me pediram para escrever sobre o  “casal perfeito”:  bom para quem gosta destes desafios.  Minha primeira providência foi cercar com aspas  o vocábulo  “perfeito”.

O que justificaria o  rótulo  sobre o qual eu devia escrever?

Imediatamente ocorreu-me que parceiros de um casal “perfeito” precisam se querer bem  com se querem bem  os bons amigos, e temperar este afeto com a sensualidade que distingue  amizade de amor. Duas pessoas que se compreendem, sem ressentimento nem cobranças,  a inevitável  dose de peculiaridade  do ser humano e sua dificuldade de comunicação. Em última análise, toda a sua complicação.

A melhor parceria  deve ser aquela em que um aceita o outro sem ter de se submeter a qualquer coisa pelo outro; em que um aprecia e admira o outro, mas tem por ele ternura e cuidados. Sobretudo aquela em que o parceiro não investe no outro  todos os seus projetos, à primeira decepção passando de amor a rancor.

Se o outro servir de  cabide para os nossos sonhos mais extravagantes de perfeição, o primeiro vento contrário derruba o pobre ídolo que não tem culpa de nada.

No casamento saudável  há um propósito geral: quero passar com você o melhor de meus dias, construir com você uma relação gostosa, importante  e  definitiva.

É importante não se correr para os braços do outro  fugindo da chatice da família, da mesmice da solidão, do tédio.  É essencial não se lançar no pescoço do outro  caindo na armadilha do “enfim nunca mais só!”, porque numa união com expectativas exageradas  decreta-se o começo do exílio.

Amor bom, além do mais, tem de suportar e superar a convivência diária.

A conta a pagar, a empregada que não veio, o filho doente, a filha complicada, a mãe com Alzheimer, o pai deprimido, o emprego sem graça e o patrão grosseiro. Quando cai aquela última gota  –  pode se ruma trivialíssima gota  -,  a gente explode.  Quer matar e morrer, e nos damos conta: nada mais em nossa relação era como no começo. Não é nem de longe como planejávamos(…).

Na verdade, na parceria amorosa, como em tudo o mais recomeçamos  tudo  todos os dias. Então, podemos tentar  começar diferentes também aqui e agora. O cotidiano conforta, os seus pequenos rituais são os marcos  de nossa vida  mais segura, mas também traz desencanto e monotonia (…).

Passada a primeira fase da paixão  (desculpem mas ela passa),  a gente  começa a amar de outro jeito.  Ou a amar melhor;  ou, aí é que a gente começa a amar; a querer bem;  a apreciar;  a respeitar; a valorizar; a mimar; a sentir falta; a conceder  espaço; a querer que o outro  cresça e não fique grudado na gente”  (Lya Luft, in  Perdas & Ganhos, Ed. Record, Rio, p.78-79).


Questionamentos:

  1. Como fazer para que o casal não viva vidas paralelas?
  2. Em que sentido é importante exprimir medos e receios?
  3. O que seria um casal maduro?
  4. O que dizer a respeito da harmonia conjugal e sexual?
  5. Refletir sobre o texto   O casal  “perfeito”  , de Lya Luft.VEJA TAMBÉM SOBRE O TEMA EM ARTIGOS (Clique aqui)
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