Fim de uma história? Ou começo do além da história? O mais belo de todos os filhos dos homens está para consumar tudo. “Em que foi que te faltei? Dei-te o leite, o mel, meu corpo, a vida e minhas entranhas. Que mais podia dar?” Os passantes podiam ouvir sua voz: “Será que existe dor igual à minha?” Dor de sofrimento, mas também, dor de amor. Ele tem sede, procura o Pai que parece distante e depois, inclinando a cabeça, entrega seu espírito. Um coração do tamanho do mundo. “Sim, tenho o coração esmagado no peito, e meus ossos todos estremecem”. Antes de inclinar a cabeça: “Procurei quem de mim tivesse pena e não achei, alguém que pudesse me consolar e não havia”. “Meu jugo não é pesado, vinde todos porque sou manso de coração”. O Prefácio da Solenidade diz: “E de seu lado aberto pela lança fez jorrar com a água e o sangue, os sacramentos da Igreja, para que todos atraídos ao seu Coração, pudessem beber com perene alegria da fonte salvadora”. Um coração do tamanho do mundo.