Há palavras que nos causam certo desconforto. Penso aqui, de modo particular, em mediocridade e superficialidade. Quem é chamado de superficial ou de medíocre deve refletir. Infelizmente pode haver cristãos que vivam um relacionamento com o Senhor epidérmico, superficial. O discípulo é aquele que se empenha de tal forma no conhecimento do Mestre que, aos poucos, se deixa abrasar. Para isso é preciso aprender a visitar o coração, a intimidade. Nossa casa interior não pode ficar vazia de nós mesmos. E, tudo leva a crer, que o Senhor gosta de se fazer nosso hóspede. Lembramo-nos sempre daquilo que foi dito de Maria. Na medida em que contemplava o crescimento de seu Filho ia levando tudo” ao fundo do coração”. Assim, podemos pensar numa renovação da Igreja. Não é à força de atabaques, de gritos e de manifestações ruidosas que crescemos interiormente. Na medida em que visitamos o interior, cultivamos o silêncio encontramos os tesouros do Coração de Jesus e deixamos uma religião superficial e medíocre!