Psicologia domina os lançamentos da Vozes
08/02/2021
Esta obra propõe uma conversa, sobre a vida. Sobre a melhor maneira de viver. Antes de ser livro, a vida que vale a pena foi curso. Em dez aulas, correspondentes aos capítulos. Foi também palestra. Assistida por mais de 150 mil pessoas nos últimos 3 anos. Empresas, instituições públicas, faculdades, comitês de ética, ONGs, e tantos outros espaços. A apresentação das ideias centrais de cada capítulo foi se acomodando às necessidades dos anfitriões. Nestas páginas, alguns textos clássicos foram selecionados e dispostos em boxes, para que o leitor possa identificá-los mais rapidamente.
Seu conteúdo parte de uma inquietação. A denúncia das soluções facilitadoras da vida. Sua lógica social de enunciação. Seus porta-vozes. Seus interesses. Seus espaços de disputa. Povoados por contendores de formação muito heterogênea. Charlatães de distintas fardas. Uma verdadeira sociologia da felicidade. Que apresenta os movimentos de uma batalha sem fim. Pela definição das condições legítimas da vida boa.
Mas esta sociologia das reflexões sobre a vida é só a origem deste trabalho. Para isto, os autores recorreram a alguns pensadores consagrados. E que também deixaram traços sobre o senso comum, até hoje. Essa investigação foi merecendo um interesse crescente entre os alunos. Porque nem sempre é fácil escolher a melhor das vidas. Para optar por uma, temos que preterir muitas outras. Todas que passarem pela nossa cabeça. Segundo critérios de cuja eficácia não temos nenhuma certeza. Nem poderíamos ter. Daí a angústia. Uma tristeza muito particular. Por não identificar – dentre as vidas cogitadas – a melhor para viver. Angústia que é marca registrada do homem.
Antes de ser livro, a vida que vale a pena foi curso. Seu conteúdo parte de uma inquietação. A denúncia das soluções facilitadoras da vida. Uma verdadeira sociologia da felicidade que apresenta os movimentos de uma batalha sem fim pela definição das condições legítimas da vida boa. Mas esta sociologia das reflexões sobre a vida é só a origem deste trabalho. Alguns textos clássicos foram selecionados e dispostos em boxes, para que o leitor possa identificá-los mais rapidamente. O livro foi escrito para todos aqueles que já descobriram que a soberania para deliberar sobre a própria vida – com todos os riscos – é nosso único verdadeiro patrimônio. Inalienável. Com a intenção de fortalecê-los para que possam resistir, cada vez melhor, contra todo tirano que pretenda empurrar-lhe goela abaixo a vida que vale apena. Diante do mundo que encontramos, duas são as posturas mais recorrentes. De um lado, a reconciliação com o mundo. Um ajuste ao real. Que é o que é. De outro lado, a saída é mudar o mundo. Transformá-lo. Revolucionar. Para quando o mundo não agrada. E a vida que vale a pena? Só pode ser uma. A sua. Esta mesma que você está vivendo desde que nasceu. Mas com tudo. Seus encontros, certamente. Mas também seus sonhos, suas ilusões, seus medos e esperanças e, porque não, suas filosofias também
PSICOLOGIA POLÍTICA MARGINAL
De acordo com Aline Hernandez e Pedrinho Guareschi “o livro Psicologia política marginal é uma obra atual e necessária. Desde sua concepção o livro buscou atingir dois objetivos: o primeiro é reunir numa mesma publicação autores e autoras das diferentes gerações da psicologia política brasileira; e o segundo, trazer ao debate a discussão sobre a margem ou as margens, não somente sob a ótica das minorias sociais, mas para tocar em temas que, muitas vezes, se situam no contorno externo, na fronteira dos modismos epistemológicos ou no limite periférico do campo da psicologia política. Temas pouco recorrentes em psicologia política e temas que, não raro, encontram-se à deriva dos debates psicossociológicos são tratados neste livro, a fim de promover o desassossego teórico/prático.”
10 LIÇÕES SOBRE SCHELER
Segundo o autor Roberto S. Kahlmeyer-Mertens “Mesmo sob uma inspeção preliminar, a filosofia scheleriana se nos mostra empenhada em compreender rigorosamente e com evidência as essências e as conexões fundamentais dos fenômenos que se nos dão. Assim procedendo, o filósofo não se exime do diálogo com a tradição, do qual extrai elementos para pensar as vivências humanas, mas também o absoluto. É neste sentido que indicamos a dupla vocação dessa filosofia: ela é, por um lado, pensamento do finito e da vida prática; por outro, um olhar perscrutador ao fundamento e ao modo como o humano participa do absoluto. É ainda nesse sentido que se afirma que a filosofia de Scheler segue do personalismo axiológico rumo à antropologia metafísica.
Em face disso, indagamos: Que perfil teria um autor cujo pensamento se deslinda nessa direção? Que vínculos Max Scheler verdadeiramente teria com a fenomenologia? Como o método fenomenológico contribuiria para o projeto filosófico de uma ética material dos valores? De que modo, a partir da crítica a certo formalismo identificado em Kant, Scheler chegaria a uma filosofia de caráter ontoaxiológico? Como a filosofia scheleriana reabilitaria o sentimento como modalidade de captação do essencial, quando em questão está o valor, a ponto de podermos falar de fenomenologia da vida “sentimental”? De que maneira a axiologia de Scheler teria conexão com o conceito de pessoa, e como essa axiologia estaria ligada à doutrina chamada personalismo ético? Como o estudo de fenômenos como o do ressentimento atuaria na edificação da moral, especificamente a cristã-burguesa? Como a tematização da simpatia, operada pelo filósofo com interesse ético, seria capaz de fundamentar uma doutrina ética? Que inovações são trazidas pela antropologia credenciada como disciplina filosófica, na obra tardia de Scheler? Por fim, em que medida essa antropologia filosófica seria capaz de indicar a essência do homem e, por sua vez, o contato da essência humana com um presumido fundamento divino da realidade?”
LIVROS NEGROS
“Em 1935, Jung disse: “Existe um momento por volta do trigésimo quinto ano em que as coisas começam a mudar, é o primeiro momento do lado sombrio da vida, do cair para a morte. É evidente que Dante encontrou esse ponto, e aqueles que leram o Zaratustra sabem que Nietzsche também o descobriu. Quando esse ponto de virada chega, as pessoas reagem de várias maneiras: algumas o rejeitam; outras se lançam nele; e algo importante acontece ainda a outros. Se não virmos uma determinada coisa, o Destino fará com que a vejamos”. Em 1913, ele já tinha se estabelecido como um dos baluartes da psiquiatria europeia e era presidente da florescente Associação Psicanalítica Internacional. Como lembrou em Liber Novus: “[Eu] havia alcançado tudo o que eu desejara. Havia conseguido fama, poder, riqueza, saber e toda a felicidade humana. Cessou minha ambição de aumentar esses bens, a ambição retrocedeu em mim, e o pavor se apoderou de mim”. Ele tinha alcançado um ponto de virada que transformaria sua vida e seu trabalho: por meio disso, Jung se tornou Jung, e a psicologia analítica emergiu como uma psicologia geral e uma escola de psicoterapia.
Essa transformação ocorreu através da exploração da imaginação visionária, mapeada nos Livros Negros entre 1913 e 1932. Estes não são diários pessoais, mas os registros de uma autoexperimentação singular, que Jung chamou seu “confronto com sua alma” e seu “confronto com o inconsciente”. Ele não registrou neles eventos cotidianos ou eventos externos, mas sim suas imaginações ativas, representações de seus estados mentais e reflexões sobre eles. “
(Extrato do texto “Os cadernos de transformação de Jung” de Sonu Shamdasani contido no primeiro volume dos “Os livros Negros”)
Temas especiais em Psicologia Positiva
O livro é recomendado para profissionais envolvidos na área da Psicologia Positiva, tanto em termos da docência, da pesquisa e da intervenção. Como os saberes da Psicologia Positiva não são exclusivos da atuação em Psicologia, espera-se que a obra possa ser do interesse de profissionais de saúde (como enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e médicos), além de profissionais que atuam em cenários educacionais e jurídicos (como professores, assistentes sociais e juristas).
Pretende-se com este livro proporcionar ao leitor não apenas um retrato da Psicologia Positiva na contemporaneidade, como dialogar com esses diferentes interlocutores no sentido de promover praticas adequadas e que atendam as necessidades experienciadas por pesquisadores e professores brasileiros engajados na consolidação da Psicologia Positiva, anunciando seus próximos movimentos.
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