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Orquestra Sinfônica do Espírito Santo faz concerto de gala na Festa da Penha

25/04/2019

Notícias

Moacir Beggo

 Vila Velha (ES) – O quinto dia do Oitavário da Festa da Penha não terminou com a Celebração Eucarística no final da tarde no Campinho do Morro da Penha. Ele continuou no Santuário do Divino Espírito Santo, que nesta noite abriu suas portas para receber a Padroeira do Espírito Santo e a Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (Oses), que, sob a regência será do maestro Helder Trefzger, fez uma apresentação de gala em homenagem a Nossa Senhora da Penha. A noite contou também com a participação da cantora lírica Priscila Aquino.

Frei Clarêncio Neotti, frade do Santuário, fez a acolhida do regente, dos músicos e dos públicos e comentou as obras religiosas de compositores renomados que foram levados ao bom público no Santuário do Divino Espírito Santo.

A Orquestra abriu a apresentação com a “Abertura em Ré”, de José Maurício Nunes Garcia, considerado o mais importante compositor brasileiro do fim do século XVIII e início do XIX, nomeado Mestre da Real Capela na corte de D. João VI.

Na sequência, o público foi presenteado com um dos momentos mais belos do concerto com a apresentação de “Stabat Mater”, de Antonio Vivaldi, que é um dos seus hinos religiosos mais expressivos. A composição se enquadra no contexto da Paixão, ao exprimir as dores de Maria, junto à cruz, contemplando a agonia do seu Filho. Frei Clarêncio explicou que se trata de um hino do século XIII, em honra a Maria, e atribuído ao franciscano Jacopone da Todi ou ao Papa Inocêncio 3º.

Vivaldi compôs o seu “Stabat Mater” utilizando apenas dez das suas 20 estrofes, exprimindo o seu caráter devocional. A solista mezzosoprano Priscila Aquino, natural de Vitória, bacharel em Canto pela Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames) e qualificada em Artes Cênicas pela Escola Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música (Fafi), fez uma apresentação emocionante.

Por fim, do compositor norte americano Chadwick, foi apresentada a obra “Symphonic Sketches” (Esboços Sinfônicos), em quatro movimentos, terminando com a apresentação do “Magnificat”, do compositor francês Jacque-Louis Battmann, que segundo o maestro, foi um pedido de Frei Clarêncio. A apresentação contou com a com a participação especial do Coro Sinfônico da Fames, preparado pelo Maestro Sanny Souza.


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