Condenado à prisão e falecido em 1949 em consequência das torturas sofridas por recusar o pedido do ditador albanês Enver Hoxha de criar uma Igreja nacional, o frade franciscano e Arcebispo de Durazzo, Dom Vinçenc Prennushi, junto a outros 37 companheiros, foram beatificados no dia 5 de novembro na Catedral de Santo Estêvão, em Scutari.

A partir de 1944 e, por quase 50 anos, a Igreja Católica albanesa sofreu uma cruel perseguição por parte de uma das mais sanguinárias ditaduras comunistas da era contemporânea. Neste contexto, foram condenados à morte, ou morreram sob torturas nos presídios. Eles aceitaram por amor a Cristo a injusta condenação: aceitaram os sofrimentos com espírito de paciência e fé heroica. No momento da morte tiveram palavras de perdão a seus perseguidores e de confiança em Deus.

Os beatos franciscanos
Além de Dom Vinçenc, mais sete beatos (todos sacerdotes) são da Ordem dos Frades Menores.
O Beato Gjon Shllaku, sacerdote OFM (1907-1946), foi considerado um dos grandes intelectuais albaneses de sua época; Frei Bernardin Palaj, sacerdote OFM (1894-1946); Frei Serafín Koda, sacerdote OFM (1893-1947); Frei Ciprian Nika sacerdote professo OFM (1900-1948); Frei Mati Prendushi, sacerdote OFM (1881-1948); Frei Gaspër Suma, sacerdote professo OFM (1897-1950); Frei Karl Serreqi, sacerdote OFM (1911-1954); e Marije Tuci (1928-1950), a única mulher do grupo, unida espiritualmente à Família Franciscana. Exerceu por um breve tempo a profissão de professora. Em 11 de agosto de 1949, foi presa quando era aspirante à vida religiosa das Irmãs Franciscanas Estigmatinas.