Jovens franciscanos celebram o Perdão de Assis em São Paulo
03/08/2015
“Todo dia preciso lembrar por que sou frade menor”, destacou Frei Alvaci Mendes da Luz, animador vocacional do Convento e assistente espiritual da Jufra, no encontro com os jovens neste domingo, dia em que a Família Franciscana no mundo todo celebrou a 799ª Festa do Perdão de Assis. Fizeram-se presentes os jovens vocacionados do Largo São Francisco e da Jufra das Chagas, ramo jovem da Ordem Franciscana Secular.
18º Domingo do Tempo Comum: ‘Eu farei chover para vós o Pão do Céu’ (Ex 16, 4)
A Celebração Eucarística dominical ocorreu como de costume: os vocacionados celebraram com a comunidade na igreja do Convento São Francisco e quem presidiu a celebração foi Frei Alvaci. Já os jovens da Jufra celebraram na Igreja da Venerável Ordem Terceira juntamente com a fraternidade da OFS (Ordem Franciscana Secular), que contou com a presença do Frei Miguel da Cruz para presidir a celebração.
Em sua homilia, Frei Miguel lembrou que o perdão – celebrado com alegria pelos franciscanos e franciscanos neste dia – é um pão que sacia a fome que temos de Deus: uma fome de justiça e paz. Para o Frei, Francisco de Assis foi alguém que soube perceber a fome do seu povo e assim interceder por ele, quando pede ao Papa a indulgência da Porciúncula.
O testamento da primeira fraternidade franciscana
“Eu quero levar todos para o céu”, desejou ardentemente nosso pai São Francisco e por isso pediu ao Papa uma indulgência plenária a ser conferida naquela pequena ermida onde morava com os frades e onde, anos mais tarde, recebeu a visita da Irmã Morte. Para viver este momento em fraternidade, após o café, os jovens da Jufra se dirigiram ao Convento onde já se encontravam os vocacionados com Frei Alvaci para a reflexão sobre a importância de celebrar a festa do Perdão de Assis.
Em sua reflexão, o Frei destacou que aquele momento era a oportunidade de revisitar o lugar especial de nossa vocação, o lugar do coração. E esta atitude deve ser repetida todos os dias, se necessário. Devemos sempre retornar àquele lugar interior onde fomos visitados pela graça que é manifestada no perdão e capaz de limpar a mancha do pecado.
Celebrar a festa da Porciúncula é permitir-se mergulhar no mistério de uma pequena igrejinha, modelo de fraternidade, e ter a certeza que Deus pode fazer grandes coisas com os humildes de coração, como fez há 800 anos com Francisco e Clara de Assis.
Por Vinícius Fabreau (Jufra), especial para este site