Notícias - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

“Jesus militante: Evangelho e projeto político do Reino de Deus” entre os lançamentos da Editora Vozes

05/09/2022

Notícias

Jesus militante: Evangelho e projeto político do Reino de Deus

Escrevi Jesus militante a partir de minhas convicções sobre a missão do Filho do Homem. Os evangelhos sempre me intrigaram. Não são relatos históricos. Foram escritos para animar a fé das primeiras comunidades cristãs. Mas se baseiam em fatos reais, embora contenham “adaptações” de episódios do Primeiro Testamento.

A vida de Jesus foi marcada pelo conflito. Seus pais – Maria e José – sofreram perseguição do Rei Herodes e se viram obrigados a se exilar no Egito. Seu primo e precursor, João Batista, morreu assassinado por ordem do governador da Galileia, Herodes Antipas. Jesus rompeu com o poder religioso do Templo de Jerusalém. Foi um dissidente. Criticou o Império Romano por ocupar a Palestina. Considerado subversivo, o prenderam, torturaram, submeteram ao julgamento de dois poderes políticos e o condenaram à morte na cruz. Ousou, dentro do reino de César, anunciar um novo projeto civilizatório: o Reino de Deus.

Escolhi o Evangelho de Marcos por ser o relato mais próximo do Jesus histórico. E o que melhor descreve o Jesus humano. Em anos de pesquisas, convenci-me de que Jesus não veio fundar uma religião (o cristianismo) nem uma Igreja (a cristã). Veio resgatar o projeto original de Deus para toda a humanidade, fundado no amor e na partilha. E o fez a partir do que, séculos depois, inspiraria a pedagogia libertadora de Paulo Freire: o protagonismo dos pobres e oprimidos.

A atuação militante de Jesus ecoou como uma boa-nova. Suscitou Comunidades Eclesiais de Base por toda a orla do Mediterrâneo. E, três séculos depois, pôs abaixo o Império Romano.

A institucionalização do movimento de Jesus em uma Igreja vinculada ao poder e apegada a seu vasto e rico patrimônio arrefeceu o impacto da militância de Jesus. Fora da massa, o fermento perdeu parte de sua força revitalizadora.

Ora, não é nos sacrários que Jesus quer ser preferencialmente encontrado. E sim naqueles que, como Ele, são marginalizados, excluídos, injuriados e injustamente condenados. São eles os artífices do projeto libertador condensado na expressão Reino de Deus.

Espero que este livro suscite nos leitores e nas leitoras a mesma esperança e o mesmo vigor do Jesus militante.


Alienação e aceleração: por uma teoria crítica da temporalidade tardo-moderna

Este trabalho não tem como propósito oferecer uma nova versão plenamente desenvolvida da teoria crítica, mas abrir caminho e estabelecer os fundamentos para isso, em dois sentidos: em primeiro lugar, espero convencer os leitores da necessidade de uma análise ampla e crítica das estruturas temporais da sociedade (tardo-)moderna. Em segundo lugar, quero demonstrar a possibilidade de reintroduzir o conceito de alienação na teoria crítica contemporânea. Essa reintrodução, acredito, pode ser realizada sem recair em conceitos essencialistas de essência ou natureza humana. Aquilo de que somos alienados por meio das imposições da velocidade, como argumentei, não é nosso ser interno imutável ou inalienável, mas nossa capacidade de nos apropriarmos do mundo.

Para os sujeitos tardo-modernos, o mundo (incluindo sua subjetividade) se tornou silencioso, frio, indiferente e até mesmo repulsivo. Isso, porém, indica uma forma mais exaustiva de alienação, se tomamos a “responsividade” na relação subjetividade-mundo como o próprio “oposto” da alienação. Precisamos, por certo, de uma descrição completa de como uma forma de vida não alienada poderia ser. Neste momento, não tenho nem mesmo um esboço dessa descrição. Contudo, estou convencido de que “o silenciamento” do mundo, a “surdez” na sua relação com a subjetividade, é a inquietação mais persistente e mais ameaçadora em todos os diagnósticos da “patologia” que encontramos em análises sociais críticas da Modernidade: a ideia de que só podemos fazer um chamado ao mundo e esperar por uma resposta que talvez nunca recebamos não só é a raiz das explicações existencialistas do absurdo, como disse Camus, mas também reside no núcleo do conceito de alienação do jovem Marx, da preocupação de Weber com o desencantamento, das análises da anomia feitas por Durkheim, das reflexões de Lukács (e Marcuse ou Honneth) sobre a reificação e do temor de Adorno e Horkheimer a respeito de uma dominação completa da razão instrumental.


A vida e o trabalho docente

O movimento para ampliar a nossa abordagem do estudo detalhado sobre o currículo e incluir um foco maior na vida docente começou em reação a mudanças nos padrões globais da governança escolar e controle estatal da educação.

À medida que a década de 1980 avançava, um controle cada vez mais centralizado era exercido sobre o currículo enquanto padrão global. Isso significava que padrões anteriores de construção e contestação ao currículo foram substituídos por um centralismo muito mais burocrático. A partir de então, a compreensão de disputas sobre o currículo e a distribuição deste seria uma empreitada muito mais sociológica e política. Em certo sentido, as disputas sobre a educação passaram de questões de construção e apresentação do currículo a questões de crença e pedagogia dos professores. Isso ocorreu porque a definição centralizada do currículo era um processo bastante oculto que não podia ser estudado ou desembaraçado da maneira anterior. Assim como o ponto de contestação passou da construção do currículo para a crença dos professores e a pedagogia em sala de aula, alguns pontos do estudo sobre o currículo também precisaram mudar, pois era nas disputas em sala de aula e nas disputas políticas escolares que poderíamos começar a entender como o currículo de fato estava sendo processado e transmitido. Logo, boa parte do meu trabalho passou da história do currículo convencional para um tipo de estudo muito mais concentrado na história de vida docente.


Caderno de exercícios de hipnose

Nosso inconsciente conhece a cura para a ansiedade. Isso porque na hipnose você não precisa fazer nada, mas sobretudo… deixar acontecer! A eficácia da sugestão hipnótica é agora comprovada não só por ciências modernas na dor, na anestesia, mas também nos tratamentos de ansiedade e vícios. Longe vão os dias em que a hipnose era considerada mágica.

Hoje, a hipnose está se tornando cada vez mais essencial em hospitais e consultórios de psicoterapia. Por meio de vários exercícios, você aprenderá o que realmente é a hipnose, como induzir um estado auto-hipnótico, como aprofundar este estado e sobretudo como permitir a mudança e resolver certas dificuldades físicas e morais (como reduzir uma sensação dolorosa ou atenuar uma emoção que é muito forte)!


Sugestões oportunas – Guia para a Sabedoria

‘As páginas aqui reunidas nada apresentam de novidade: são repetições de velhas e revelhas teorias e ensinamentos, baseados nos evangelhos e nos antigos e recentes escritores místicos, orientais e ocidentais.

Foram escritas nos mais diversos momentos, diríamos quase “ao acaso”, durante período longo de talvez dez anos, e deixadas tal como se materializaram diante da inspiração.’


O Evangelho marginalizado

Neste livro o autor deixa claro que Jesus de Nazaré foi um homem profundamente religioso. Mais ainda: foi tão originalmente religioso que não apenas se relacionava intensamente com Deus, o Pai, a quem constantemente invocou e mencionou em sua vida, mas identificou-se com Ele a tal ponto que podemos tranquilamente afirmar que Jesus foi (e é) a revelação de Deus. E, por isso mesmo, a presença de Deus neste mundo. Daí a resposta do próprio Jesus a Filipe: “Quem me viu, viu o Pai” (Jo 14,9). Isto significa dizer que conhecer a Jesus é conhecer o próprio Deus cristão. Na vida, na conduta e nas opções de Jesus aprendemos como é Deus, como Ele quer que o busquemos, onde e como é possível nos relacionarmos com Ele. E, assim, encontramos em Deus o sentido de nossa vida e de nossa esperança nesta e na outra vida.

Entretanto, Jesus nos ensinou, com o seu modo de viver e com os seus ensinamentos, que o meio para encontrarmos a Deus e o melhor modo de nos relacionarmos com Ele não é pela religião tradicional, mas pelo seu Evangelho. Ou seja, o meio para encontrar a Deus e manter com Ele a melhor relação possível não está nos rituais do sagrado, mas no projeto de vida do profano, tal como Jesus viveu e está demonstrado no Evangelho.

Sendo assim, o grande problema apresentado a nós cristãos é que a Igreja se organizou e foi governada de tal modo que, nela, o central e o determinante não é o Evangelho, mas a religião. Por isso, o que mais interessa e preocupa às autoridades eclesiásticas são a doutrina e os rituais religiosos a serem observados, e que os cristãos demonstrem respeito e submissão aos sacerdotes, aos lugares sagrados… Como consequência, e de modo desconcertante e inexplicável, nos ambientes eclesiásticos oficiais os pobres, os enfermos, as crianças, os que sofrem, a justiça, a verdade e a honestidade, tanto no Direito Eclesiástico quanto no sistema de governo da Igreja, não gozam das mesmas preocupações.


Às origens da Torá: novas descobertas arqueológicas, novas perspectivas

Esta obra demonstra como é possível chegar a hipóteses mais sólidas mediante a reunião de observações arqueológicas e exegéticas. A aproximação da arqueologia e as ciências bíblicas trazem esclarecimentos mútuos sobre mitos que, por vezes, baseiam-se em contextos históricos quase “vestígios de memórias”.

Este volume é uma contribuição valiosa para as disciplinas bíblicas e arqueológicas, e para o interesse dos biblistas pelo trabalho arqueológico, bem como dos arqueólogos pela exegese dita histórico- crítica. Vale recordar que tanto os biblistas quanto os arqueólogos se interessam pela diacronia, pelos estratos (de um sítio arqueológico ou de um texto), e por uma melhor compreensão de um passado, sem a qual é impossível compreender o presente.


Ética para tempos sombrios: valores universais para o século XXI

Os tempos sombrios em que – tudo indica – todos nós vivemos e dos quais se tratará nesta obra, são caracterizados pelo fato de que a luz do conhecimento moral é coberta, em parte sistematicamente, pela disseminação de fake news, manipulação política, propaganda, ideologias e outras visões de mundo.

Contra tempos obscuros, o Esclarecimento ajuda. Ele pressupõe a luz da razão e, assim, a intelecção moral. Uma base importante do Esclarecimento é o pensamento de que sabemos, na realidade, na maior parte das vezes, o que uma situação demanda de nós moralmente. Casos difíceis como dilemas éticos são raros. Um dilema ético consiste no fato de que há várias opções de ação à disposição, que, todavia, levam a não realizarmos o moralmente exigido. Se fazemos, em um dilema, algo bom, deixamos de fazer, em um tal caso, automaticamente alguma outra coisa boa, e fazemos, assim, algo moralmente errado.


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